No comecinho de 1970, a Deep Purple estava na sua segunda formação e tinha o histórico álbum In Rock praticamente pronto quando a gravadora Tetragrammaton quebrou. Os caras ficaram no mato sem cachorro pois ainda tinham contrato com ela, tinham ações dela e não veriam um tostão. O jeito seria ela ser comprada por outra, e foi o que começaram a negociar. Por causa disso, o lançamento do álbum foi comprometido e a turnê, que já estava agendada, foi adiada. Então, Derek Lawrence, o antigo produtor da banda, teve a ideia de reunir músicos com os quais já tinha trabalhado numa super sessão e aproveitou a ociosidade de Blackmore e Paice. Um disco foi acertado com a gravadora Decca e todos os músicos usaram apelidos, tanto para evitar algum eventual problema de contrato, quanto para aumentar o mistério e fazer uma autopromoção. Dessa forma, Big Jim Sullivan, que foi tutor de Blackmore, ficou como "Boss"; Tony Ashton que era chegado numa birita é o Bevy (de beverage); e por aí vai. Tudo ficou envolto em mistério e rumores até 1976, quando Blackmore esclareceu tudo para a revista Guitar Player.
As músicas são versões infectadas pelo blues-rock de clássicos do rock, mais duas originais de Lawrence, e tudo foi gravado em dois dias no estúdio Kingsway em Londres.
Ritchie Blackmore (Boots) - guitarra
Tony Ashton (Bevy) (Chicken Shack, Family) - teclados
Ian Paice (Speedy) - bateria
Big Jim Sullivan (Boss) - guitarra
Earl Jordan (Jordan) (Jodo) - vocal
Albert Lee (Pinta) (Heads Hands & Feet) - guitarra
Chas Hodges (Sleepy) (Heads Hands & Feet) - baixo
Matthew Fisher (Sorry) (Procol Harum) - teclados
Rod Alexander (Vicar) (Blackwater Junction, Jodo) - teclados
1 Ain't Nobody Home
2 Bullfrog
3 Walk A Mile In My Shoes
4 My Baby Left Me
5 Makin' Time
6 Lawdy Miss Clawdy
7 I'm A Free Man
8 Lovin' You Is Good For Me Baby
9 I Want You
10 Louisiana Man
11 Who Yo You Love