quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Eddie Boyd - Eddie Boyd And His Blues Band feat. Peter Green (1967)







Eddie Boyd gravou com a Fleetwood Mac de Peter Green o celebrado "7936 South Rhodes". Mas um ano antes ele já tinha gravado com Peter Green quando ele ainda era membro da Bluesbreakers de John Mayall. Melhor que isso, a banda de Boyd nesse disco é a própria Bluesbreakers com Mayall, McVie e o grande Dumbar na bateria. Melhor ainda, tem o Tony McPhee da Groundhogs! São os melhores do blues britânico na época. e o melhor do melhor são as frases mágicas que saem da guitarra do Peter Green, talvez as melhores que já gravou.




Eddie Boyd - vocal, piano
Peter Green - guitarra - backing vocal
Tony McPhee - guitarra (slide) (2, 3)
John Mayall - harmônica, backing vocal
John McVie - baixo
Aynsley Dunbar - bateria
Harry Klein - sax barítono
Bob Efford - sax tenor
Rex Morris - sax tenor
Albert Hall - trompete




1    Too Bad, Pt. 1  
2    Dust My Broom  [Elmore James]
3    Unfair Lovers 
4    Key to the Highway  [Big Bill Broonzy]
5    Vacation from the Blues  
6    Steakhouse Rock 
7    Letter Missin' Blues  
8    Ain't Doin' Too Bad 
9    Blue Coat Man  
10  The Train Is Coming  
11  Save Her Doctor  
12  Rack 'Em Back  
13  Too Bad, Pt. 2  
14  The Big Bell 
15  Pinetop's Boogie Woogie [Pinetop Smith]  
16  Night Time Is the Right Time [Jimmy Oden]   

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Peter Green - Man Of The World - The Anthology 1968-1988 (2004)







Hoje é aniversário do Peter Green! Tá fazendo 73 anos — um garoto.
Ao lado de Eric Clapton e Mick Taylor, Peter Green foi responsável por apresentar a incontáveis jovens guitarristas americanos a rica herança do blues do seu próprio país. Eles fizeram isso através das gravações com a Bluesbreakers de John Mayall. Igual em virtuosismo, Peter ainda tem em comum com Clapton o tom matador e o vibrato, num estilo mais jazzístico e controlado. Ele deixou a Bluesbreakers para fundar a Fleetwood Mac, uma banda totalmente diferente daquela que fez sucesso dos anos 70 até hoje, sem ele.
Em termos de equipamento, ele sempre foi espartano. De 1966 à 70 ele tocou numa Les Paul 59 que tinha um captador invertido, plugado em amps Fender e Orange. Essa guitarra ele deu ao saudosíssimo Gary Moore quando percebeu que não estava mais conseguindo tocar. Uma breve experiência com LSD jogou-o numa tormenta mental.
Essa coletânea é legal porque tem versões alternativas e mais ásperas de músicas dele com a Fleetwood Mac e quatro ao vivo. Mais legal ainda é incluir The Green Manalishi (With Two Prong Crown). Essa é uma música poderosa que eu adoro e que a Fleetwood acabou não lançando em disco; é um belo exemplo da mistura do rock psicodélico ao blues-rock, além de mostrar o talento de Peter para a composição.




CD 1

1   Man of the World [Fleetwood Mac]
2   Long Grey Mare [Fleetwood Mac]
3   Cryin' Won't Bring You Back
4   A Fool No More
5   Trying to Hit My Head Against the Wall
6   Last Train to San Antone
7   Walkin’ the Road
8   Uranus [Brunning Sunflower Blues Band]
9   Whatcha Gonna Do
10 Born on the Wild Side
11 Lost My Love
12 Fast Talking Woman Blues [Fleetwood Mac]
13 Long Way From Home
14 Touch My Spirit
15 Seven Stars
16 Loser Two Times
17 Oh Well (live) [Fleetwood Mac]
18 If You Let Me Love You (live) [Fleetwood Mac]


CD 2

1   Jumpin' at Shadows (live) [Fleetwood Mac]
2   Black Magic Woman (live) [Fleetwood Mac]
3   Big Boy Now
4   You Won't See Me Anymore
5   Got to See Her Tonight
6   Same Old Blues
7   Showbiz Blues [Fleetwood Mac]
8   Ride With Your Daddy Tonight [Brunning Sunflower Blues Band]
9   Tribal Dance
10 Give Me Back My Freedom
11 Bandit
12 Baby When the Sun Goes Down
13 What Am I Doing Here?
14 Shining Star
15 Apostle
16 Stranger Blues
17 Lazy Poker Blues [Fleetwood Mac]
18 The Green Manalishi [Fleetwood Mac]


quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Ian Hunter - You're Never Alone with A Schizophrenic (1979)







Ian Hunter foi o líder da banda Mott The Hoople. Ele foi um pioneiro que influenciou muitos músicos e é apontado como influenciador também do punk-rock e da new wave. Ele deixou a Mott queimado pela indústria da música e com um colapso nervoso.
Mas Hunter não se deixou abater e juntou forças com o amigo Mick Ronson. Só lembrando, Ronson foi parceiro de David Bowie nos seus melhores discos e foi o melhor guitarrista com quem ele já trabalhou. 
Hunter lançou, então, seu primeiro disco solo em 1975, com um som mais pesado que aquele da Mott The Hoople, mais hard rock. Seguiram-se mais dois discos não tão inspirados, mas ele se recuperou neste aqui, o quarto.
"You're Never Alone with A Schizophrenic" restaurou a vitalidade com a inclusão de metade da E Strret Band de Bruce Springsteen. Assim como muitos outros artistas, Hunter tentou se adaptar aos anos 80, no que se saiu melhor que muitos, principalmente pela qualidade das letras. Mais uma vez quem se destaca é o Mick Ronson.




Ian Hunter - vocal, piano, guitarra, Moog, ARP, órgão, percussão
Mick Ronson - guitarra, percussão vocal (5)
Roy Bittan (Bruce Springsteen) - sintetizadores Moog e ARP, órgão, piano
John Cale - teclados (8)
Lew Delgatto - sax barítono
George Young - sax tenor
Gary Tallent (Bruce Springsteen) - baixo
Max Weinberg (Bruce Springsteen) - bateria
Ellen Foley, Eric Bloome, Rory Dodd - backing vocal




1 Just Another Night
2 Wild East
3 Cleveland Rocks
4 Ships
5 When The Daylight Comes
6 Life After Death
7 Standin' In My Light
8 Bastard
9 The Outsider

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Blind Faith - Blind Faith (1969)







No final de 1968, tanto a Cream como a Traffic tinham virado história. Eric Clapton se apresentou no Rock & Roll Circus dos Rolling Stones e depois se reuniu com Steve Winwood em sua casa de campo para fazer umas jams e planejar algo juntos. Ginger Baker soube disso e apareceu. Clapton não ficou contente mas Winwood gostou das idéias rítmicas dele e o convidou a bordo.
Aí por fevereiro de 1969 as coisas foram tomando forma e eles entraram em estúdio. No início Winwood fazia as linhas de baixo nos pedais, mas logo perceberam q um trio assim não daria certo e Ric Grech foi convidado — Grech estava em turnê nos Estados Unidos com a Family.
O trabalho em estúdio foi intermitente e pouco produtivo, mas em junho eles acharam que já estavam em forma e tinham material suficiente para apresentarem-se em público, e isso aconteceu no Hyde Park diante de alegadas 100 mil pessoas. Como o concerto foi filmado, percebe-se q não tinha tanta gente assim. Em seguida eles embarcaram numa turnê pela Escandinávia que foi um grande sucesso. Depois voltaram ao estúdio com um novo produtor para terminar o disco.
Em julho eles já estavam nos Estados Unidos para uma turnê com ingressos esgotados. O "Verão do Amor" tinha acabado e dado lugar ao inverno dos problemas causados pelo Vietnam. A turnê foi marcada por protestos e confrontos entre a multidão e a polícia, coisa que contribuiu para o desencanto de Clapton e para o seu vício em heroína. Ele passou parte do tempo fazendo jams com a banda Delaney & Bonnie e chegou a sugerir que essa banda deveria liderar a turnê. Aí começaram os desentendimentos.
O LP foi lançado em agosto já com 500 mil cópias encomendadas e pagas. A capa foi considerada apelativa, recebeu muitas críticas e acabou por ser trocada por uma amarela sem graça. No fundo, a capa disfarçava a fraqueza da música da Blind Faith.
Terminada a turnê, todos foram descansar em casa. Baker então encontrou-se casualmente com Winwood em Londres e ele lhe comunicou que banda estava morta. Grech também foi surpreendido. Os três acabaram tocando juntos no projeto Airforce e Clapton foi se tratar.
Essa edição de luxo traz as jams dos primeiros dias no estúdio, bem como faixas que tinham sido descartadas, como a última.




Steve Winwood - teclados, vocal, guitarras, baixo (4), autoharp (5), pedais de baixo (Jams)
Eric Clapton - guitarras, vocal (6)
Ric Grech - baixo, violino (5), vocal (6)
Ginger Baker - bateria, percussão, vocal (6)




CD1
1 Had to Cry Today
2 Can't Find My Way Home 
3 Well All Right [Buddy Holly]   
4 Presence of the Lord 
5 Sea of Joy 
6 Do What You Like 
7 Sleeping in the Ground
8 Can't Find My Way Home (Electric Version)
9 Acoustic Jam 
10 Time Winds
11 Sleeping in the Ground (Slow Blues Version)


CD2 
12 Jam No. 1: Very Long & Good Jam 
13 Jam No. 2: Slow Jam #1 
14 Jam No. 3: Change of Address
15 Jam No. 4: Slow Jam #2 

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Ginger Baker Trio - Falling Off The Roof (1996)







Bill Frisell, agora o único remanescente desse incrível trio, conta que admirava Ginger Baker desde que viu a Cream tocar quando era um adolescente, mas que nunca imaginou que um dia iria tocar com ele. A ideia de reunir os três partiu de um amigo e produtor. Até então Frisell tinha apenas apertado a mão de Baker durante um festival. Charlie Haden o conhecia um pouco melhor, apenas de conversas. Apenas Frisell e Haden haviam tocado juntos, por isso entraram no estúdio acanhados. Mas a medida que a música foi rolando, os sorrisos tomaram conta dos três e a química aconteceu. Isso foi no primeiro disco do trio, Going Back Home, onde cada um trouxe suas composições.

Este disco é o segundo. Mais estruturado e colaborativo. O problema é que Ginger Baker não está tão bem quanto no anterior. É que um pouco antes das gravações ele caiu do telhado. É, ele estava fazendo um reparo em casa e caiu do telhado. Estava machucado e perdeu uns dentes, mas como já estava tudo acertado e as pessoas estavam vindo de longe para as gravações, ele tomou remédios e encarou a bateria. E convenhamos, um Ginger Baker machucado é melhor que muito baterista fortão.

Art Blakey, durante uma passagem pelo Brasil, disse que só haviam dois tipos de bateristas: aqueles que a tocam e aqueles que batem nela. Perguntado sobre os que a tocavam, ele citou alguns que admirava e entre eles estava Ginger Baker.




Ginger Baker - bateria
Bill Frisell - guitarra, violão
Charlie Haden - baixo
com:
Bela Fleck - banjo (2, 5, 11)
Jerry Hahn - guitarra (4)




1   Falling Off The Roof
2   Amarillo Barbados
3   Bemsha Swing [Thelonious Monk]
4   Sunday At The Hillcrest
5   Au Privave
6   Our Spanish Love Song
7   C.B.C. Mimps
8   Skeleton
9   Vino Vecchio
10 The Day The Sun Come Out
11 Taney County

domingo, 13 de outubro de 2019

Masters of Reality - Sunrise on the Sufferbus (1992)







Masters of Reality é uma banda do estado de Nova Iorque que realmente pegou seu nome do terceiro disco da Black Sabbath. Ela foi fundada pelo músico e produtor Chris Goss que tem o olhar lá atrás, nos anos 60 e 70. Quando a banda lançou seu primeiro disco em 1981, logo vieram as comparações com as grandes bandas do passado que modelaram o blues-rock, mas sobretudo com a Cream porque a voz do Goss se parece com a de Jack Bruce.

Ginger Baker estava em Los Angeles e encontrou-se com um agente que lhe contou sobre a banda e o tipo de música que faziam, e ele quis conhecer. Gostou, colaborou na composição de quatro faixas e gravou neste que é o segundo disco dela. É um disco poderoso e isso tem muio a ver com as baquetas de Ginger Baker. É também excelente e foi muito subestimado pelo mercado, mesmo tendo faixas amigáveis ao rádio.

Com o disco finalizado eles embarcaram numa turnê, em um ônibus. Segundo Baker, o título do álbum saiu desse ônibus.




Chris Goss - guitarra, vocal, teclados
Googe - baixo, backing vocal
Ginger Baker - bateria, percussão, fala, backing vocal
com:
Daniel Rey - guitarra
John Russo - harmônica
Ron Jeffries - piano
Sineon Pillich - cello




1   She Got Me (When She Got Her Dress On)
2   J.B. Witchdance
3   Jody Sings
4   Rolling Green
5   Ants In The Kitchen
6   V.H.V.
7   Bicycle
8   100 Years (Of Tears In The Wind)
9   T.U.S.A.
10 Tilt-A-Whirl
11 Rabbit One
12 Madonna
13 Gimme Water
14 The Moon In Your Pocket


sábado, 12 de outubro de 2019

Andy Summers - Synaesthesia (1996)







Ginger Baker é a pulsação desse álbum de Andy Summers, que apareceu diferente daquilo que vinha fazendo ultimamente. Ao invés da ambient, soft rock ou smooth jazz, Synaesthesia trouxe uma variedade de estilos em estruturas musicais inovadoras. Summers se associou ao produtor e músico David Hentchell, conhecido pelos trabalhos com a Genesis e com a Renaissance, e, mesmo mantendo-se no jazz, ele se aproximou do prog ao incluir mudanças de tempo e os efeitos de guitarra. 




Andy Summers - guitarra, baixo acústico (5), piano (8)
Mitchell Forman (McLaughlin, Wayne Shorter, Metro) - teclados
Jerry Watts (Wishful Thinking) - baixo
Ginger Baker - bateria
Greg Bisonette ( Keith Emerson, Satriani) - bateria, percussão (ovedubs) (1, 4)
The Trouserfly String Quartet (3, 5)




1 Cubano Rebop
2 Chocolate Of The Desperate
3 Meshes Of The Afternoon
4 Monk Hangs Ten
5 Umbrellas Over Java
6 Low Flying Doves
7 Invisible Cities
8 Synaesthesia
9 I Remember

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Hawkwind - Levitation (1980)







No final de 1979, Dave Brock, Harvey Bainbridge e Simon King queriam erguer novamente a velha bandeira da Hawkwind e encontraram em dois amigos desses velhos tempos os membros que faltavam: Huw Lloyd-Langton da Widowmaker, que tocara no disco de estréia da Hawkwind, e Tim Blake da Clearlight e Gong. 

Com essa formação a banda gravou um álbum duplo ao vivo. No final dessa turnê, a Hawkwind voltou ao estúdio mas desavenças fizeram Simon King sair. Então, a esposa de Lloyd-Langton sugeriu convidarem ninguém mais, ninguém menos que Ginger Baker. Ele ele topou.

Baker estava planejando participar de uma reencarnação da Atomic Rooster e se sentiu tão bem nas sessões de gravação que decidiu ficar. Baker acrescentou uma nova força e peso ao som, bem como certos elementos de jazz. Essa seria uma direção que a Hawkwind perseguiria pelos anos adiante.

Mas seguindo uma espécie de tradição na Hawkwind, surgiram novos desentendimentos que primeiro fizeram Tim Blake sair, acusado de ficar muito tempo ao telefone com a namorada, e em seguida foi a vez de Ginger Baker ser dispensado por se amotinar. Coube a Harvey Bainbridge comunicar-lhe e o comentário na época foi que "o pior baixista do mundo demitiu o maior baterista do mundo". Nesse ponto, a Hawkwind já tinha tido dez baixistas e doze bateristas.




Dave Brock - vocal, guitarra, sintetizador
Huw Lloyd-Langton - guitarra
Tim Blake - teclados, sintetizadores
Harvey Bainbridge - baixo, vocal
Ginger Baker - bateria




1 Levitation
2 Motorway City
3 Psychosis
4 World Of Tiers
5 Prelude
6 Who's Gonna Win The War
7 Space Chase
8 The Fifth Second Of Forever
9 Dust Of Time

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Baker Gurvitz Army - The Baker Gurvitz Army (1974)







Quando surgiram rumores de que Ginger Baker estava se associando aos irmãos Adrian e Paul Gurvitz houve um certo rebuliço. Afinal, eram três dos mais duros e comprometidos músicos da época e esperava-se uma banda afiada e explosiva. Os fãs não se decepcionariam. O resultado foi o primeiro trio realmente "power" desde o fim da Cream.

Baker tinha desmanchado sua banda Ginger Baker's Airforce e estava a procura de um caminho. Foi para a Africa explorar o Sahara num Land Rover, estudou os instrumentos de percussão e os ritmos de lá e fez umas coisas com o Fela Kuti.

Com os irmãos Gurvitz não foi muito diferente. Eles tinham feito sucesso com a banda Gun mas estavam à procura de um novo caminho. 
O guitarrista Adrian e o baixista Paul iniciaram a carreira com o nome de Curtis, mas logo mudaram para o nome de família. A primeira banda profissional foi a The Knack e quando o tecladista saiu, eles seguiram em trio como "Gun". Adrian estava com apenas 17 anos mas já tinha tocado com Screaming Lord Sutch. A Gun foi descoberta por Ronnie Scott, proprietário do famoso clube de Londres que leva seu nome. Eles gravaram vários singles mas acabaram mudando de direção e fundaram a banda Three Man Army. O passo mais ambicioso foi quando decidiram substituir o baterista por ninguém menos que Ginger Baker.

Esse disco de estréia é um clássico do puro hard-rock, acrescido de algumas experiências que Baker trouxe da África. A faixa Mad Jack, por exemplo, conta a historia de uma corrida de carros que fez por lá. Para ela Baker gravou sons de pneus queimando usando seu próprio Jensen FF de estimação. 



Ginger Baker - bateria, percussão,vibrafone, vocal
Adrian Gurvitz - guitarra, vocal
Paul Gurvitz - baixo, vocal
Madeline Bell - vocal
Rosetta Hightower - vocal
Barry St. John - vocal
Liza Strike - vocal




1  Help Me   
2  Love Is  
3  Memory Lane  
4  Inside of Me  
5  I Wanna Live Again   
6  Mad Jack   
7  4 Phil   
8  Since Beginning 
9 Memory Lane (Live Version)

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Ginger Baker - Do What You Like (1998)







Ontem, dia 06 de outubro, nós perdemos Ginger Baker. Baker redefiniu o papel da bateria no rock e abriu estradas por onde o rock pode se aventurar. Curiosamente, ele sempre afirmou nunca ter tocado rock, e sim jazz. 

Do What You Like é uma coletânea que reúne os primeiro trabalhos de Ginger Baker depois que a Cream de desfez. Primeiro com a Ginger Baker's Air Force, cujo primeiro disco foi gravado ao vivo, e terminando com Stratavarious, seu primeiro disco solo propriamente dito. A Air Force foi formada em 1969 com músicos extraordinários, uma big band do rock e mais além. Ela misturou o rock ao jazz, à música africana, ao prog, ao funk , ao soul e por aí foi até 1972.

Em 1971, durante um concerto em Londres, Baker dividiu o palco com o seu maior ídolo, o baterista de jazz americano Elvin Jones que acompanhou Charles Mingus e Miles Davis. Os dois tocaram "Do What You Like" num duelo de mais de 30 minutos. Foi um empate técnico.




CD 1 - Live at Royal Albert Hall

Ginger Baker's Air Force (1970)

Ginger Baker - bateria, tímpanos, percussçao, vocal
Denny Laine (Moody Blues, Wings) - guitarra, vocal
Ric Grech (Blind Faith, Traffic) - baixo, violino
Steve Winwood (Blind Faith, Traffic) - órgão Hammond, baixo, vocal
Chris Wood (Traffic) - sax tenor, flauta
Graham Bond - Hammond, sax alto, vocal
Harold McNair - sax tenor, sax alto, flauta alto
Jeanette Jacobs - vocal
Remi Kabaka - bateria, percussão
Phil Seamen - bateria, percusssão


1 Da Da Man
2 Early In The Morning
3 Don’t Care
4 Toad
5 Aiko Biaye
6 Man Of Constant Sorrow
7 Do What You Like
8 Doin’ It


CD 2 - In the Studio 

Ginger Baker's Air Force 2 (1970)

Ginger Baker - bateria, tímpanos, sinos tubulares, tambores africanos, vocal
Ken Craddock (Lindisfarne) - guitarra, Hammond, piano, vocal
Colin Gibson (Snafu) - baixo
Graham Bond - sax alto, Hammond, piano, vocal
Steve Gregory (Riff-Raff) - sax tenor, flautas
Bud Beadle (Riff-Raff) - sax barítono, sax alto
Diane Stewart - vocal
Catherine James - vocal
Neemoi "Speedy" Acquaye bateria , percussão africana
com:
Denny Laine - guitarras, piano, vocal
Rick Grech - baixo
Harold McNair - sax tenor, sax alto, flautas
Aliki Ashman - vocal
Rocky Dzidzornu - percussão


1 Man Of Constant Sorrow
2 Let Me Ride
3 Sweet Wine
4 Do U No Hu Yor Phrenz R ?
5 We Free Kings
6 I Don’t Want To Go On Without You
7 Toady
8 12 Gates Of The City
9 Sunshine Of Your Love


Stratavarious (1972)

Ginger Baker - bateria, percussão
Fela Ransome-Kuti - órgão, vocal, percussão
Bobby Tench (Humble Pie, Jeff Beck) - baixo, guitarra, vocal
Sandra - vocal, côro
Alhaji JK Brimar - percussão, côro
Dusty - percussão, côro
Remi - côro
Guy Warren - bateria


10 Ariwo
11 Tiwa (It’s Our Own)
12 Something Nice
13 Ju Ju
14 Blood Brothers 69
15 Coda

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Daryl Stuermer - Go (2007)







Daryl Stuermer é um excelente guitarrista que em 1977 entrou para a banda de Jean-Luc Ponty. Ele participou dos melhores discos de Ponty e também colaborou com George Duke. Quando Steve Hackett deixou a Genesis ele foi chamado para tocar nas turnês, revesando entre o baixo e a guitarra com Mike Rutherford. Nesse período todo ele tocou nos álbuns solo do Phil Collins e do Tony Banks também.
Ele tem uns dez álbuns solo e neles seu estilo é mais ao jazz que ao prog, com uma influência muito clara de Allan Holdsworth, pela perfeição ao ligar as notas e pelo tom fluido e limpo — Stuermer e Holdsworth trabalharam juntos no álbum Enigmatic Ocean do Ponty. 
Mas este disco aqui, que é o penúltimo, é diferente. "Go" é um álbum instrumental mais ao rock, com semelhanças ao que faz o Joe Satriani. Talvez por causa disso ele tenha sido lançado no Brasil pelo selo Dynamo que é especializado em metal.
Destaque para Leland Sklar, um dos melhores e mais requisitados baixistas da música.
Hoje Stuermer está na banda de Phil Collins e também ministra clínicas de guitarra pelo mundo, algumas em demonstração das guitarras Godin como essa da capa.




Daryl Stuermer - guitarras, programação
Kostia - teclados
Leland Sklar - baixo
Eric Hervey - baixo (6, 8-10)
John Calarco - bateria




1   Striker
2   Masala Mantra
3   Greenlight
4   Dream in Blue
5   Breaking Point
6   Urbanista
7   Heavy Heart
8   Meltdown
9   The Archer
10 Omnibus