quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Rare Bird - Rare Bird (1969)





O pessoal da Rare Bird também participou daquele disco do Colin Scot. A banda foi formada em 1969 com dois tecladistas. De certo modo, por não ter um guitarrista propriamente dito, parece a VDGG. Além disso, uma outra semelhança entre elas etá na complexidade do som, mas a Rare Bird lembra mais a Procol Harum — sem Robin Trower, claro. A afinidade com a VDGG também se nota por terem estado no mesmo selo Charisma e por algumas apresentações tendo o Peter Hammil como convidado. Além disso, depois de deixar a VDGG, o baixista Nic Potter integrou a Rare Bird em 1973. Seu trabalho sempre recebeu ótimas críticas, porém isso nunca se reverteu em sucesso comercial. Por isso, em 75 ela se desmanchou.


Graham Field - órgão
Dave Kaffinetti -piano elétrico
Steve Gould - vocal, baixo
Mark Ashton - bateria, percussão, vocal


1  Iceberg
2  Times
3  You Went Away
4  Melanie
5  Beautiful Scarlet
6  Sympathy
7  Natures Fruit
8  Bird On A Wing
9  God Of War
10 Devil's High Concern
11 Sympathy (Mono)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Peter Hammill - Fool's Mate (1971)





Poucas semanas depois de participar do disco de Colin Scot, meu grande amigo (ele ainda não sabe disso) Robert Fripp também participou do primeiro disco solo do Peter Hammill. Fool's Mate, na verdade, reúne músicas antigas compostas para a VDGG, mas que foram deixadas de lado. Isto é até explicado por ele no encarte. De qualquer forma, a VDGG tá aí.


Peter Hammill - violão, piano, teclados, vocal
Ray Jackson (Lindisfarne) - harmônica, bandolim, vocal
Nic Potter - baixo
Hugh Banton - órgão, piano, vocal
Rod Clements (Lindisfarne) - baixo, violino
Guy Evans - percussão, bateria, vocal
Robert Fripp - guitarra
David Jackson - sax alto e tenôr, flauta
Martin Pottinger - bateria
Paul Whithead - bateria
John Anthony - vocal, produção

1 Imperial Zeppelin 
2 Candle 
3 Happy
4 Solitude 
5 Vision 
6 Re-Awakening 
7 Sunshine 
8 Child 
9 Summer Song (In the Autumn) 
10 Viking
11 The Birds
12 I Once Wrote Some Poems 
demos:
13 Re-Awakening
14 Summer Song in the Autumn 
15 The Birds
16 Sunshine
17 Happy 


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Van Der Graaf Generator - H to He, Who am the Only One (1970)





Logo após o primeiro disco da King Crimson, Beto Fripp atuou como convidado neste terceiro álbum da VDGG. O título refere-se à fusão do hidrogênio para virar hélio e o tema central é a solidão, ou o isolamento, e reflete uma visão sombria do mundo (ou do futuro do Brasil) em histórias diferentes, contadas com a poesia metafórica do Hammill. VDGG é tudo, menos uma banda fácil. Ninguém parece tê-la influenciado e os caras dão bulhufas ao que pensam deles. Abdicou da guitarra elétrica mas tem um saxofonista incrível, este sim, obviamente inspirado em Roland Kirk.
O baixista Nic Potter deixou a banda no meio das gravações; participou brevemente da Magna Carta e colaborou no disco de Colin Scot.


Peter Hammill - vocal, violão, piano
Hugh Banton -órgão Hammond, órgão Farfisa, oscilador, piano, baixo, vocal
David Jackson - sax alto, tenôr e barítono, flauta, vocal
Guy Evans - bateria, percussão
Nic Potter - baixo (1, 3, 4)
Robert Fripp - guitarra (3)


1 Killer
2 House With No Door
3 The Emperor In His War-Room:
  a) The Emperor
  b) The Room
4 Lost:
  a) The Dance In Sand And Sea
  b) The Dance In The Frost
5 Pioneers Over C.
6 Squid 1 / Squid 2 / Octopus
7 The Emperor In His War-Room (first version)





sexta-feira, 24 de outubro de 2014



No próximo domingo você, caro brasileiro, tem uma decisão muito séria a tomar. Ela deve estar acima das suas simpatias e ser baseada numa reflexão profunda. 
A minha opinião é que tudo de bom que aconteceu ao nosso país nos últimos doze anos, é fruto do que foi plantado nos dez anos anteriores à eles. A partir daí, a nação brasileira fez por si. Se a economia cresceu, foi pelo trabalho de todos e só foi possível porque, depois de décadas de inflação perversa, conseguimos ter uma moeda estável e um ambiente em que foi possível para as empresas de quaisquer segmentos e porte planejarem para além do dia seguinte. Se você pesquisar um pouco, verá que o governo do PT não tomou medida nenhuma que favorecesse isso, a não ser aqueles pacotinhos de tira-e-põe imposto aqui e ali — isso não é planejar nem administrar. Nem mesmo o tão propagandeado Programa Bolsa Família foi criação deles. Se pesquisar novamente, verá que o decreto que o institui simplesmente junta quatro programas já existentes. A inflação nos ameaça, o déficit da balança comercial nos empurra ao terceiro mundo e a dívida pública nos aproxima do pior. O Estado tornou-se um mastodonte de chumbo — por mais que tenhamos vocação para o trabalho e o desenvolvimento, ele nos impede. Não houve nenhuma reforma administrativa; ao contrário, todos os órgãos federais foram aparelhados. Não houve reforma fiscal. O ensino piorou. A saúde está no caos. Este foi o governo do marketing sem vergonha e da apropriação indébita.
Por outro lado, tudo de ruim, toda notícia podre foi protagonizada pelos partidos da base aliada. O PT não inventou a corrupção, é bem verdade, infelizmente. Contudo ele inventou a corrupção como um sistema, um método para se perpetuar no poder, como fazem os ditadores que os petistas tanto admiram. Em adição, tentaram sucessivas vezes restringir a liberdade de expressão, censurar a imprensa e a internet. Retrocessos e mais retrocessos, como quando tentaram criar conselhos populares formados por pessoas "especiais", acima de nós, como na burocracia russa. Foram derrotados, graças à Deus.
Agora aí está: mais um episódio de mais um dos muitos escândalos. Fala sério, alguém duvidava? É mensalão, é petrolão, é copa, é ministro ladrão, é Rosemary Noronha, é Celso Daniel, é dólar em cueca, calcinha e sutiã... Não vai acabar.
Então, meu caro visitante brasileiro, faça-me um belo favor:

Dê um pé na bunda dessa gentalha, pelo amor de Deus!


















quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Colin Scot - Colin Scot (1971)





Antes de qualquer coisa, dê uma olhada na relação dos músicos que participam desse disco — é uma das mais impressionantes.
Colin Scot foi um cantor inglês que trabalhou sobre o folk, mas que empolgava em seus shows fazendo covers de Buddy Holly. De certo modo, esse é um mérito dele: transpor os limites entre o folk e o rock. Naquela época ele conseguiu fama e costumava abrir concertos para a Genesis, King Crimson e Van Der Graaf Generator. Além disso, seu produtor, John Anthony, era o mesmo de algumas dessas bandas.
Esse disco também tem seu valor histórico pois foi aqui que Jon Anderson e Rick Wakeman primeiro se encontraram — logo depois, Wakeman entraria para a Yes.
Robert Fripp, que havia desmontado a King Crimson depois do álbum Lizard, já foi emprestando sua guitarra logo na faixa de abertura.



Colin Scot - guitarra, vocal
David Jackson (Van Der Graaf Generator) - sax
Ian Thornton (Georgie Fame) - trompete
Robert Fripp - guitarra
Brinsley Schwarz - guitarra
Davey Johnstone (Magna Carta, Elton John) - guitarra
Rick Wakeman (Strawbs) - teclados
David Kaffinetti (Rare Bird) - teclados
Bob Andrews - teclados
Nic Potter (Van Der Graaf Generator) - baixo
Rod Clements (Lindisfarne) - baixo
Guy Evans (Van Der Graaf Generator) - bateria
Billy Rankin - bateria
Peter Hammill (Van Der Graaf Generator) - vocal
Steve Gould (Rare Bird) - vocal
Peter Gabriel - vocal
Phil Collins - vocal
Anne Stuart - vocal
Jane Relf (Renaissance) - vocal
Jon Anderson (Yes) - vocal
Linda Hoyle (Affinity) - vocal
Alan Hull (Lindisfarne) - vocal


1 Do the Dance Now, Davey
2 My Rain
3 Take Me Away
4 Confusion
5 Baby in My Lady
6 Lead Us
7 You're Bound to Leave Me Now
8 Boatman
9 Nite People
10 Hey Sandy
11 Here We Are in Progress
12. Long Time Gone
13. Do The Dance Now, Davey
14. My Rain
15. Nite People



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Brian Eno - Another Green World (1975)





Brian Eno é o pai da ambient music e um dos caras mais ocupados do meio musical. Muito cedo ele demonstrou interesse por compositores experimentais mas considerava-se um "não-músico" até entrar para a Roxy Music em 71, justamente por saber operar um modelo de sintetizador que ninguém mais sabia. Daí em diante espalhou o espectro de sua influência: Produziu Peter Gabriel, Talking Heads e U2; desenvolveu técnicas em estúdio; experimentou com equipamentos; participou da banda 801, e tem uma longa parceria com Robert Fripp — juntos desnvolveram os Frippertronics, fitas que passam de um gravador Revox para outro com delay.
Another Green World é sua obra-prima. Aqui ele deixa de lado o som mais melódico da Roxy e dos discos anteriores e o torna minimalista, exibindo maior intimidade com os instrumentos e usando o estúdio como um instrumento em si. Mesmo aqueles que não topam muito a ambient vão curtir.



Brian Eno - sintetizadores, guitarra, percussão, grand piano, piano Leslie, Hammond, Farfisa, pedais de
baixo Yamaha, tapes
John Cale - teclados, viola
Robert Fripp - guitarra
Percy Jones - baixo sem trastes
Roderick Melvin - teclados, Fender Rhodes
Paul Rudolph - baixo, bateria (snare)
Brian Turrington -baixo, piano
Phil Collins - bateria, percussão


1  Sky Saw
2  Over Fire Island
3  St. Elmo's Fire
4  In Dark Trees
5  The Big Ship
6  I'll Come Running
7  Another Green World
8  Sombre Reptiles
9  Little Fishes
10 Golden Hours
11 Becalmed
12 Zawinul/Lava
13 Everything Merges With the Night
14 Spirits Drifting

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Brand X - Livestock (1977)





Esse é o terceiro álbum da banda e foi gravado ao vivo em pelo menos três concertos: no Ronnie Scott's, no Hammersmith Odeon e no Marquee. Em virtude da turnê que a Genesis fazia com o álbum Wind and Wuthering, Phil Collins foi substituído pelo brilhante Kenwood Dennard. Conta-se que num desses shows, Collins não era esperado mas acabou aparecendo e entrou no palco disfarçado e varrendo o chão. Ainda segundo a lenda o público teria se assustado quando ele sentou-se na bateria, tipo "o que aquele doido tá fazendo lá?".
Sempre houve essa impressão de que a Brand X era um projeto paralelo do Phil Collins e isso até fez bem, comercialmente falando. Não que Phil não seja um grande baterista, ele é sim, mas a banda já existia antes dele. Ela foi formada por Percy Jones em 74 e tinha Robin Lumley, Pete Bonus e John Goodsall nas guitarras, Phil Spinelli nos vocais e John Dillon na bateria. Quando Dillon saiu, ninguém menos que Bill Bruford foi convidado. Ele chegou a ensaiar, mas não conseguiu conciliar com a carreira solo e a participação na Gong. Collins e Jones haviam trocado umas idéias durante as gravações do álbum Another Green World do Brian Eno, e deu no que deu.
Livestock não é um álbum ao vivo convencional, já que apenas duas faixas haviam entrado nos dois discos de estúdio anteriores: a 3, no Unorthodox Behavior e a 6, no Moroccan Roll — e esta última teve sua primeira gravação aqui. Como dizem os frequentadores do Bar do Zé Ladrão, lá em Perdizes: Enjoy!


John Goodsall  - guitarra
Percy Jones  - baixo
Robin Lumley  - teclados
Phil Collins - bateria, percussão
Kenwood Dennard (Pat Martino, Jaco Pastorius, Larry Coryell, Miles Davis) - bateria (1, 6)
Morris Pert  - percussão


1 Nightmare Patrol
2 -Ish
3 Euthanasia Waltz
4 Isis Mourning, Pt. 1
5 Isis Mourning, Pt. 2
6 Malaga Virgen

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Nine Days Wonder - Nine Days Wonder (1971)






A Nine Days Wonder foi fundada por Walter Seyffer em 1966 na cidade alemã de Mannheim, porém, até 1970 ela se chamava The Graves. Esse é o disco de estréia cuja capa, em LP, era totalmente verde e feitade borracha. Contudo, a capa mais difundida acabou sendo uma criada pelo estúdio Hipgnosis para distribuição pela Europa. O som é uma variação muito criativa sobre as bases do krautrock. Eles usam uma boa influência de Frank Kappa e a aproximação com o jazz, mas sem tender á cena Canterbury. O lado instrumental é poderoso e experimental. Durante uma excursão pela Inglaterra a banda acabou se separando e Seyffer, enquanto procurava por novos músicos, acabou por incorporar a banda Medusa que era liderada por Michael Bundt.


Walter Seyffer - vocal, bateria, percussão
John Earle - sax, faluta, vocal
Rolf Henning - guitarra
Karl Mutschlechner - baixo
Martin Roscoe - bateria


01. Fermillon,
   a)  Puppet Dance
   b)  Square
   c) Hope
   d) Morning Spirit
   e) Fermillon Himself
02. Moss Had Come
03. Apple Tree
04. Drag Dilemma,
   a) Monotony 1
   b) Stomachs Choice
   c) Monotony 2
   d) Interlude
   c) Dilemma



Capa da Hipgnosis

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

I Drive - I Drive (1972)





Era uma vez, num longínquo reino onde há mais bandas do que gente, uma que se chamava "Some Other Guys", cujo vocalista era Geff Harrison. Essa banda viajou para a Alemanha porque os Beatles provaram que as coisas aconteciam na Alemanha. Na volta, a van deles quebrou e eles tiveram que ficar mais um tempo na Alemanha. E foram ficando. Nessa, fizeram bastante sucesso, principalmente em cidades onde havia bases americanas, e gravaram alguns singles. Foi então que decidiram mudar o nome para "I Drive". Veja que tudo é em função daquela van. Aí, o Geff Harrison, que era o único com licença para dirigir, decidiu voltar para casa e integrar a Beggars Opera. Sem medo de blitz de trânsito, os caras continuaram como um quarteto e conheceram o produtor que tinha cuidado dos primeiros singles dos Beatles. Assim nasceu o primeiro LP, em 1972. Ele tem uma clara influência da Deep Purple e até a afinação do órgão se assemelha à de Jon Lord. O Harrison voltou e excursionou bastante com eles até sair para formar a Twenty Sixty Six. Aquela van ficou abandonada em Munique.


John Barry "Jabe" Smith - órgão, teclados, vocal
Richard Henry "Cheese" Hampson - guitarra, vocal
Leslie Graham - baixo
Dave Charles Bailey - betria, percussão
Geff Harrison - vocal (singles)



CD 1: álbum de 1972
1  Down Down Down
2  Oo, Bopajero
3  Looking Out My Window
4  Marry A Musican
5  Before The Devil
6  Christine
7  Only The Lonely
8  What A Pity
9  Just A Little Bit
10 Be The One
11 Brave New World


CD 2: singles e faixas extras

1 I Need A Friend
2 When Evening Comes
3 It Ain't So Bad
4 Looking Out My Window
5 Everything In Vain
6 Happy Days
7 Turmoil
8 Before The Devil
9 Classic Rigby Part 1 And 2

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Twenty Sixty Six And Then - Reflections! (1972)





A Twenty Sixty Six And Then foi uma super banda alemã que acabou por influenciar outras superbandas. Durante seu ano e pouco de existência ela produziu um dos álbuns mais elogiados do rock alemão. Tudo começou com o vocalista Geff Harrison que foi membro da primeira formação da escocesa Beggars Opera. Durante a primeira excursão da Beggars, ele decidiu permanecer na Alemanha e juntar-se à outra banda expatriada, a I Drive. A 2066 misturou rock psicodélico ao hard rock com riffs agressivos, e um toque de Zappa com alguma eletrônica, afinal o engenheiro foi Dieter Dierks da Ash Ra Tempel.
Daqui, Harrison e o guitarrista Mrozeck foram para a Kin Ping Meh; Bommarius foi para a Abacus e depois para a Karthago; Marvos foi para a Emergency; Bauer foi para a Aera e Robinson foi tocar com Michael Bundt da Nine Days Wonder.
"Reflections!" é uma versão do LP "Reflections on the Future" com as faixas estendidas. Existe um outro lançamento com o título Reflections On The Past, que contém outras sessões de estúdio e outras versões bem diferentes dessas mesmas músicas.


Gagey Mrozeck - guitarra, violão, vocal
Geff Harrison - vocal
Steve Robinson (Rainer Geyer) - órgão, piano, sintetizador, vibrafone, Mellotron, vocal
Veit Marvos - órgão, piano, Mellotron, percussão, vocal
Dieter Bauer - baixo
Konstantin Bommarius - bateria
com
Wolfgang Schönbrot - flauta
Curt Cress (Passport) - bateria


1 At My Home
2 Autumn
3 Butterking
4 Reflections of the Future
5 The Way That I Feel Today
6 Spring
7 I Wanna Stay
8 Time Can't Take It Away

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Alan Bown - Stretching Out (1971)




Antes de ser membro da Supertramp, John Helliwell esteve na banda do trompetista Alan Bown. Ela foi fundada em 1964 e seu primeiro disco saiu em 67 — este é o último. Também chamada por The Alan Bown! ou The Alan Bown Set, ela foi uma das primeiras a incorporar os metais nos arranjos, trazendo um pouco de jazz à estrutura progressiva, mas mantendo um certo peso. Assim, ela foi bastante influente para a cena Canterbury e para o krautrock. A The Alan Bown Set colecionou elogios e a fama de realizar concertos memoráveis, porém, o sucesso comercial nunca veio e eles acabaram se separando.


Alan Bown - trompete, flugelhorn
Jeff Bannister - órgão,piano, flauta
Tony Catchpole  - guitarra, violão
John Anthony Helliwell - sax alto e tenor, clarineta
Gordon Neville - vocal
Andy Brown - baixo, vocal
Vic Sweeney  - bateria, percussão

1 The Messenger
2 Find a Melody
3 Up Above My Hobby Horse's Head
4 Turning Point
5 Build Me a Stage
6 Stretching Out
7 Thru the Night

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Supertramp - Crime Of The Century (1974)





Os dois primeiros álbuns da Supertramp falharam comercialmente e o milionário holandês que os patrocinava foi carpir a roça. Então, Davies e Hodgson tiveram que reinventar a banda, mesmo porque o contrato com a A&M estava mantido. Melhor que isso, a gravadora deu total liberdade ao produtor e tempo livre no estúdio. O baixista e o saxofonista foram trazidos da banda The Alan Bown e o baterista veio da banda de blues-rock Bees Make Honey. O som voltou ao viés prog do primeiro disco e Crime of the Century foi, enfim, um grande sucesso de vendas e estabeleceu a formação clássica da banda.


Richard Davies - vocal, teclados, harmônica
Roger Hodgson - vocal, piano, guitarras
John Anthony Helliwell - sax, clarinete, vocal
Dougie Thomson - baixo
Bob C. Benberg - bateria, percussão


1 School
2 Bloody Well Right
3 Hide In Your Shell
4 Asylum
5 Dreamer
6 Rudy
7 If Everyone Was Listening
8 Crime Of The Century


Eu dedico o título e a ilustração da capa desse álbum à todos os candidatos pelo Partido dos Trabalhadores nas próximas eleições. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

First Aid - Nostradamus (1977)





Além da 'Igginbottom, Dave Freeman também foi membro da obscura First Aid, que, igual a primeira, só lançou esse disco. Ele é um álbum conceitual sobre o carinha que previa o futuro, tem boas jams de guitarra e teclados, e as melodias são um tanto ao prog, um tanto ao pop.
As gravações aconteceram em 1975, só que um pouco antes havia sido lançado um livro sobre Nostradamus, cujo autor processou a gravadora Decca. Ele acabou perdendo na justiça, mas a ação provocou o adiamento do lançamento do disco, o que foi fatal para a carreira da banda.


Keith Parkinson - teclados
Alan Wormald - guitarra
Norrie Tennet - baixo
Dave Freeman - bateria

1 Visions
2 Nostradamus
3 The Awful Truth
4 By Royal Appointment
5 Catherine
6 Two Brothers
7 Visions (reprise)
8 The Shape Of Things To Come