sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Jeff Beck - Wired (1976)







São várias as influências de jazz sobre Jeff Beck, notadamente as dos guitarristas Django Reinhardt e Les Paul. Acho que Charles Mingus também tem tem sua parcela de culpa e Beck faz uma excelente versão da sua clássica Goodbye Pork Pie Hat aqui. Wired é um álbum instrumental de jazz-rock-funky-fusion e junto com o disco anterior, Blow By Blow, promoveu uma revolução no papel da guitarra dentro do gênero e uma outra revolução na escala pentatônica. Nesse ponto, eventos desse tipo não eram novidade para Beck, uma vez que com o álbum Truth ele lançou o hard-rock um ano antes da Led Zeppelin. E se a gente olhar mais atrás ainda, foi Beck quem introduziu a distorção e o feedback quando ainda estava na Yardbirds — e atraiu a atenção de Hendrix.





Jeff Beck - guitarra
Jan Hammer - sintetizadores, bateria
Max Middleton - Clavichord, Fender Rhodes
Wilbur Bascomb - baixo
Narada Michael Walden - bateria, piano
Ed Green - bateria
Richard Bailey - bateria





1 Led Boots 
2 Come Dancing 
3 Goodbye Pork Pie Hat (Charles Mingus)
4 Head for Backstage Pass 
5 Blue Wind 
6 Sophie 
7 Play With Me 
8 Love Is Green 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Charles Mingus - Blues & Roots (1959)






Charles Mingus é uma das influências sobre Robert Fripp e esse álbum é um dos seus melhores. Como o título já vai dizendo, Mingus dedica-se às suas raízes no blues e no jazz. Blues & Roots é um tributo à música de Nova Orleans no qual ele desmonta os clichês e reconstrói os gêneros com a sua característica complexidade harmônica. 




Charles Mingus - baixo
Horace Parlan - piano
Mal Waldron - piano (6, 10)
Jackie McLean - sax alto
John Handy - sax alto
Pepper Adams - sax barítono
Booker Ervin - sax tenôr
Jimmy Knepper - trombone
Willie Dennis - trombone
Dannie Richmond - bateria




1   Wednesday Night Prayer Meeting
2   Cryin' Blues
3   Moanin'
4   Tensions
5   My Jelly Roll Soul
6   E's Flat Ah's Flat Too
7   Wednesday Night Prayer Meeting (Alternate Take)
8   Tensions (Alternate Take)
9   My Jelly Roll Soul (Alternate Take)
10 E's Flat Ah's Flat Too (Alternate Take)

terça-feira, 25 de outubro de 2016

21st Century Schizoid Band - Official Bootleg Volume One (2002)







Num primeiro momento, pode-se pensar que essa é uma "banda tributo" ao King Crimson. Mas veja que ela é a King Crimson do início dos anos 70, sem Robert Fripp. Também não se pode dizer eles tocam covers porque são co-autores das músicas. Ah, mas o Jakko Jakszyk não era membro da KC! Não era, mas agora é. Em alguns aspectos a TCSB é até mais interessante do que a KC ao vivo naqueles dias. Um é que como quarteto a KC não reproduzia exatamente o havia feito no estúdio e agora com dois tecladistas e saxofonistas, sim. Outro aspecto é que ela trouxe de volta o melhor baixista que a KC teve, pois Peter Giles havia abandonado a música em 1970. Jakko Jakszyk é enteado do Michael Giles e, claro, não é como Robert Fripp. Mas 99,9% dos guitarristas não o são e ele consegue chegar bem perto, o que é um mérito do caramba. Ele também não tem aquele vozeirão do Lake mas chega perto também. Outra coisa que não se pode dizer é que esse disco é um bootleg porque ele foi gravado em estúdio após a primeira apresentação da banda e serviu como ensaio de aperfeiçoamento. 





Ian McDonald - teclados, piano, sax alto, flauta, backing vocal
Mel Collins - sax alto, barítono & tenôr, flauta, teclados, backing vocal
Jakko Jakszyk - guitarra, vocal
Peter Giles - baixo, backing vocal
Michael Giles - bateria





1 A Man A City
2 Catfood
3 In The Court Of The Crimson King
4 Formentara Lady
5 Ladies Of The Road
6 I Talk To The Wind
7 21st Century Schizoid Man


sábado, 22 de outubro de 2016

King Crimson - In The Court Of The Crimson King (1969)







                      
Jimi Hendrix, depois de vê-la tocar no clube Marquee, proclamou a King Crimson como a melhor banda do mundo. Já Robert Christgau, que se autoproclama decano dos críticos americanos, diz que ela é a pior banda do mundo porque é pretensiosa. Eu é que não vou discutir com Hendrix.
A King Crimson começou a tomar forma quando o trio Giles, Giles & Fripp expandiu-se com a entrada do multi-instrumentista Ian McDonald em 1968. Ian trouxe seu parceiro, o letrista e poeta Peter Sinfield. Depois de muita insistência, Fripp conseguiu que Greg Lake se juntasse ao grupo, só que tocando baixo — Lake tinha estado brevemente na banda The Gods com Ken Hensley e Lee Kerslake, em substituição ao Mick Taylor. Então, a estréia da KC foi em 13 de janeiro de 1969 no porão do Fulham Palace Cafe em Londres. Sinfield era efetivamente o quinto membro; o homem das letras não subia ao palco mas acumulava como iluminador, técnico e gerente. 
As gravações desse primeiro disco foram abandonadas duas vezes e só deram certo quando eles mesmos assumiram a produção. In The Court Of The Crimson King é considerado o primeiro disco de rock progressivo da história porque ele olhou para onde as outras bandas estavam apontando e foi muito além. Foi um lançamento chocante, uma ousadia muito maior que as experiências feitas até então. Por isso, In The Court Of The Crimson King é também considerado o disco mais importante do gênero. É rock contaminado pelo jazz, com um toque de renascentismo e um bom tanto de romantismo. As letras foram escritas com a precisa intenção de introduzir o ouvinte a um mundo fantástico e imaginário. Crimson King é uma árvore japonesa que frequentemente aparece como símbolo do inconsciente. Ela está descrita na obra de Jung a partir da mitologia judeu-cristã dos Jardins do Eden, em escrituras hindús e na mitologia nórdica, em que aparece como a árvore Yggdrasil.
Oportunamente, a King Crimson abriu um concerto da Rolling Stones no Hyde Park em julho e o impacto colocou esse disco em quinto lugar no reino Unido. Mais do que lançar a carreira da King Crimson, In The Court Of The Crimson King lançou um movimento de enormes proporções que se espalhou pela Europa e produziu obras que primaram pela criatividade e pela qualidade musical. Contudo, mas, porém, todavia, ITCOTCK nem é o melhor da KC.






Robert Fripp - guitarra
Greg Lake - baixo e vocal
Ian McDonald - teclados, flauta, clarineta, vibrafone, Mellotron, sopros, percussão, vocal
Michael Giles - bateria, percussão
Peter Sinfield - letras e idéias





1  21st Century Schizoid Man (including Mirrors) 
2  I Talk To The Wind 
3  Epitaph (including March For No Reason and Tomorrow And Tomorrow) 
4  Moonchild (including The Dream and The Illusion) 
5  The Court Of The Crimson King (including The Return Of The Fire Witch and      The Dance Of The Puppets) 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Gentle Giant - Gentle Giant (1970)


             





A GG surgiu de uma banda pop em que os irmãos Shulman tocavam, o nome dela era Simon Dupree and the Big Sound. Ela era do tipo que tinha um monte de menininhas gritando em suas apresentações, mas não teve muito sucesso comercial. Então, no início da década de setenta, Derek, Ray e Phil decidiram mudar tudo e partir para um projeto mais sério que mostrasse seus consideráveis talentos musicais. Eles envolveram o Kerry Minnear que era formado pela Royall College of Music e fizeram audições para escolher Gary Green para a guitarra. Com Martin Smith contratado para bateria a banda estava pronta. O projeto foi apresentado ao selo Vertigo e em outubro de 1970 este disco foi lançado. Gentle Giant foi uma grande estréia; seus arranjos complexos, suas mudanças de tempo e o impressionante arsenal de instrumentos instantaneamente colocaram a GG entre as bandas mais cerebrais e celebradas do Rock Progressivo.






Derek Shulman - vocal, baixo
Phil Shulman - sax alto e tenôr, trompete, gravador, vocal
Ray Shulman - baixo, violino, guitarra, violão, vocal
Kerry Minnear - vocal, órgão Hammond, Mini Moog, Moog baixo, Mellotron, piano, piano elétrico, tímpano, xilofone, vibrafone, cello
Gary Green - guitarra, violão 12 cordas
Martin Smith - bateria, percussão
com:
Claire Deniz - cello
Paul Cosh - trompa tenôr






1 Giant
2 Funny Ways
3 Alucard (Dracula ao contrário)
4 Isn't It Quiet And Cold
5 Nothing At All
6 Why Not?
7 The Queen

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Yes - Yes (1969)








A história da Yes começa em 1966 numa banda chamada The Syn, na qual tocavam Chris Squire e Peter Banks. Ela durou uns dois anos, gravou dois singles para o selo Deram e seu som evoluiu de covers de R&B para o rock psicodélico. Apesar de conseguir ser residente no clube Marquee, o sucesso não veio. Squire e Banks então se juntaram à banda Mabel Gree's Toyshop de Clive Baylay. Jon Anderson entrou logo depois e quando Bill Bruford e Tony Kaye vieram e Bayley saiu, a banda mudou seu nome para Yes. Aí foi aquela coisa de estar no lugar e na hora certos: a Yes conseguiu ser a banda que abriu o Farewell Concert da Cream no Royall Albert Hall. O contrato com a Atlantic foi assinado e este álbum já estabeleceu a marca registrada da banda: o vocal distinto, as harmonias firmes e o baixo agudo do Squire acompanhando toda a melodia. O órgão está sempre no lugar certo e sem se sobressair, a guitarra do Banks é super fluida e a bateria é... jazz. Os covers estão aí como que para provar que o forte da Yes sempre foram os arranjos.





Jon Anderson - vocal, percussão
Tony Kaye - órgão, piano
Peter Banks - guitarra, vocal
Chris Squire - baixo, vocal
Bill Bruford - bateria, vibrafone





1   Beyond and Before
2   I See You (David Crosby)
3   Yesterday and Today
4   Looking Around
5   Harold Land
6   Every Little Thing (Lennon/McCartney)
7   Sweetness 
8   Survival
9   Everydays (Single Version) (Stephen Stills)
10 Dear Father (Early Version #2)
11 Something's Coming (Leonard Bernstein/Stephen Sondheim)
12 Everydays (Early Version)
13 Dear Father (Early Version #1)
14 Something's Coming (Early Version)

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Jethro Tull - This Was (1968)








A história da Jethro Tull começou no noroeste da Inglaterra com a banda de John Evan, da qual Ian Anderson era membro (Evan mais tarde viria a integrar a Tull) e que tocava covers de soul no início, e blues depois. Anderson mudou-se para Londres junto com o amigo e baixista Glenn Cornick, e lá conheceram Mick Abrahams e Clive Bunker. Os quatro apresentaram-se por vários meses e sob diferentes nomes até ganharem residência no clube Marquee e conseguirem gravar o primeiro single. Por causa de um erro da gráfica esse single saiu com o nome de Jethro "Toe". O trabalho da Tull nessa época era todo baseado em blues com influências do jazz, principalmente do saxofonista Roland Kirk, de quem Anderson era fã. "This Was" é o primeiro álbum dela, vai bem nessa linha e foi financiado por eles mesmos. Ele ficou entre os dez mais no Reino Unido e alcançou um respeitável 62º lugar nos Estados Unidos. Assim, acabaram sendo escolhidos para participar de um especial de TV dos Rolling Stones, em detrimento da Led Zeppelin. Desse programa também participaram The Who e Eric Clapton tocando com John Lennon. Um pouco antes disso, Mick Abrahams tinha saído da banda e para seu lugar veio o... Tony Iommy. Sim, há um vídeo dele dublando na guitarra a faixa A Song For Jeffrey. Iommy, contudo, nem esquentou a cadeira e logo voltou para a banda Earth e seus amigos Osbourne, Ward e Buttler — adoro finais felizes. Aí quem assumiu a guitarra na Tull foi o Martin Barre — adoro ainda mais finais duplamente felizes. Vô chorá...





Ian Anderson - flautas, vocal, piano, harmônica
Mick Abrahams - guitarra, violão 9 cordas
Glenn Cornick - baixo, harmônica
Clive Bunker - bateria





1   My Sunday Feeling
2   Some Day The Sun Won't Shine For You
3   Beggar's Farm
4   Move On Alone
5   Serenade To A Cuckoo (Roland Kirk)
6   Dharma For One
7   It's Breaking Me Up
8   Cat's Squirrel
9   A Song For Jeffrey
10 Round

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Genesis - And The Word Was... (1969)









Esse disco nada mais é que o álbum de estréia da Genesis, From Genesis to Revelation, acrescido dos dois primeiros singles que a banda lançou — as duas primeiras e as duas últimas faixas. 
A história da banda começou no colégio onde Banks, Gabriel, Phillips e Rutherford eram colegas e participavam de duas bandas distintas. Eles decidiram se unir e formar uma espécie de coletivo criativo, convidando Chris Stewart para a bateria. Isso foi em 1967. Eles foram apadrinhados pelo produtor Jonathan King, que inclusive lhes escolheu o nome para banda. King era fã doente dos Bee Gees, então não é de se surpreender que nesse comecinho a Genesis soasse meio parecido com ela. Eles gravaram aqueles dois singles, Chris Stewart deu lugar a John Silver na bateria, e aguardaram as férias escolares para trabalhar no LP. Quando o disco estava para sair, Jonathan King foi alertado de que já havia uma banda chamada Genesis nos Estados Unidos que estava fazendo sucesso com um álbum psicodélico intitulado "In The Beginning". Sugeriram que ele mudasse o nome, ao que ele se recusou terminantemente. Por isso as primeiras edições de From Genesis to Revelation só traziam esse título na capa, sem o nome da banda. Logo depois a banda americana se separou e não houve mais problemas. 
Esse é um disco pop e tem apenas alguns sinais da complexidade progressiva que Genesis viria a ter. É predominantemente acústico e já revela o grande talento melódico que esses caras tinham, mesmo ainda tão jovens. 
Como diria Phil Collins, "do pop ao pop". 






Peter Gabriel - vocal, flauta
Tony Banks - Farfisa, Hammond, piano, piano elétrico, vocal
Anthony Phillips - violão, guitarra, vocal
Mike Rutherford - baixo, violão, guitarra, vocal
John Silver - bateria
Chris Stewart - bateria (1)






1   The Silent Sun
2   That's Me
3   Where The Sour Turns To Sweet
4   In The Beginning
5   Fireside Song
6   The Serpent
7   Am I Very Wrong?
8   In The Wilderness
9   The Conqueror
10 In Hiding
11 One Day
12 Window
13 In Limbo
14 Silent Sun
15 A Place To Call My Own
16 A Winter's Tale
17 One-Eyed Hound

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Focus - In and Out of Focus (1970)







Esse é o disco de estréia da Focus, que na Holanda em 1970 foi batizado "Focus Plays Focus". A banda começou um ano antes como um trio, mas a maioria do material neste disco foi composta depois da entrada de Jan Akkerman, em novembro de 1969. A ideia básica deles foi misturar jazz, rock pesado e rock clássico de modo acessível. Sua música era principalmente instrumental e a Focus foi uma das pioneiras a colocar esse tipo de música no rádio. Logo alí, virando a esquina, eles trocaram de baixista e baterista e acrescentaram elementos da música clássica às suas composições, tornando-se uma das bandas progressivas mais influentes e longevas. 





Thijs Van Leer - órgão, piano, piano elétrico, Harpsichord, vibrafone, flautas, Mellotron, vocal
Jan Akkerman - guitarra
Martijn Dresden - baixo, vocal
Hans Cleuver - bateria, percussão, vocal




1 Focus (Vocal)
2 Black Beauty
3 Sugar Island
4 Anonymus
5 House Of The King
6 Happy Nightmare (Mescaline)
7 Why Dream
8 Focus (Instrumental)

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Chick Corea - Children's Songs (1984)







Nesse álbum Chick Corea flerta com a música clássica moderna em vinte faixas curtas, mas nem por isso menos complexas. A bem da verdade deve-se dizer que o flerte durou cerca de doze anos, uma vez que a primeira peça foi composta em 1971 e as demais no decorrer desse tempo. Decerto crianças não conseguiriam tocá-las e eu não saberia dizer se gostariam de ouvi-las. Então sugiro ouvi-las nós mesmos, pensando nas crianças — especialmente no dia que dedicamos à elas, não é mesmo? Acho que essa foi a ideia, afinal.




Chick Corea - piano
Fred Sherry - cello (20)
Ida Kavafian - violino (20)




1   No.1
2   No.2
3   No.3
4   No.4
5   No.5
6   No.6
7   No.7
8   No.8
9   No.9
10 No.10 
11 No.11
12 No.12
13 No.13
14 No.14
15 No.15
16 No.16 + No.17
17 No.18
18 No.19
19 No.20
20 Addendum - For Violin, Cello and Piano

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Livraria da Folha



Caros visitantes,

Eu não lhes recomendo comprar CDs na Livraria da Folha. A loja virtual não entrega o pedido e minha suspeita é que determinados itens vendidos sequer estavam em estoque. Receber, ela recebe e silencia. Deixou lá até que me encheu o saco e reclamei. Então, não responde os e-mails e quando me atende na central de atendimento, me deixa pendurado no telefone até que, sem mais poder esperar, desligo. Uma dezena de e-mails depois, diz que houve um "terrível e irreparável" acidente com os desafortunados CDs e só falta por a culpa nos pobres e inanimados disquinhos prateados. Aí começa a novela do reembolso: Cria toda sorte de burocracia e exige scans de documentos que, vejam só!, não foram necessários para se comprar. Por fim, TRINTA DIAS depois de cumpridas todas as exigências e sob ameaça de um B.O., ela responde que ainda agendará uma data para fazer o depósito. Pelo visto, a loja virtual tem a mesma credibilidade do jornal. Não deixa de ser coerente.

domingo, 9 de outubro de 2016

The Robbie Mcintosh Band - Emotional Bends (2000)







Robbie McIntosh é um guitarrista inglês muito admirado pelos demais guitarristas. Ele estreou em 1974 na banda de Aretha Franklin e desde então sua lista de créditos tornou-se imensa e inclui trabalhos com Brian Auger, Kevin Ayers e Gary Brooker. Suas estadas mais prolongadas foram com a Pretenders e com Paul McCartney. Esse é o seu disco de estréia como líder e é o reflexo dessa diversidade toda, mas a base é o blues e o folk.




Robbie McIntosh - guitarra, violão, slide, harmônica, bandolim, baixo, vocal
Mark Feltham - harmônica
Pino Palladino (David Gilmour, Pete Townshend)- baixo
Melvin Duffy - lap steel, pedal steel, piano
Paul Beavis - bateria

com:
Stephen Darrell Smith - órgão, teclados, piano elétrico, piano
John Phelps - percussão
Wix - acordeon, piano
Lucy Watkins, Rick Hammond, Linda Phelps - backing vocal




1   Scarecrow
2   Joe And Me
3   Hang Me On The Line
4   Emotional Bends
5   Roll Away
6   Cactus Juice
7   Homesteeders
8   Oh Judy
9   Good Punchline
10 Simple Thing
11 Cheque Book And Pen
12 Giant
13 Dadi

sábado, 8 de outubro de 2016

Scott McKeon - Can't Take No More (2007)






Scott McKeon é um jovem talento britânico que começou a tocar guitarra aos quatro anos de idade. Esse é o seu disco de estréia e ele tinha uns dezoito anos na ocasião. Suas influências são Steve Ray Vaughan, Doyle Bramhall Jr., Albert King, Hendrix e Robbie Mcintosh. E além de ser um ótimo guitarrista, ele compõe muito bem.




Scott McKeon - guitarra, vocal, baixo, bateria, percussão
Ben Jones - bateria, baixo
Geoff Lai - baixo
Holly McKeon - palmas
Wanbdi - backing vocal
Jesse Davey - vocal




1. Shot Down
2. Honey Baby
3. I Used to Have Something
4. Can't Take No More
5. All The Same
6. I Can See Through You
7. Last Thing I Do
8. Cool Lookin' Woman
9. Maybe
10. Fuzz Six Six Six


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Johnny Winter - Second Winter (1970)







Em 1968 a revista Rolling Stone publicou o seguinte: Se você consegue imaginar um albino vesgo com 58 kg tocando blues na guitarra mais raçuda e fluida que já se ouviu, este é Johnny Winter. Essa nota foi suficiente para Steve Paul, dono do clube Scene de Nova Iorque, voar para o Texas e trazer Winter consigo. Em pouco tempo ele tornou-se tão famoso que tocou no Fillmore East antes mesmo de ter um contrato com uma gravadora.
Second Winter é o seu terceiro álbum e aquele no qual pode fazer as coisas do seu jeito. No final dos anos 60 tinha uma porção de músicos apresentando o blues para um público sempre crescente e o que diferenciou Johnny Winter foi a sua devoção ao gênero e a intenção de fazer um link com o rock, mostrando que sem o blues este não existiria. Daí os covers de vários clássicos do rock, de Dylan a Little Richard. E ele fazia questão de percorrer vários estilos de blues também. Aqui os solos são fantásticos, os slides são eletrizantes, mas o baixo e a bateria são um show à parte. Voltando ao prestígio que Winter conquistou, Second Winter saiu em um LP duplo, só que no lado D não tem nada.





Johnny Winter - guitarra, bandolim, vocal
Edgar Winter - piano, órgão, Harpsichord, sax alto
Dennis Collins - baixo (3)
Tommy Shannon - baixo
"Uncle" John Turner - bateria, percussão




CD 1

1   Memory Pain (Percy Mayfield)
2   I'm No Sure
3   The Good Love
4   Slippin' And Slidin'  (Albert Collins)
5   Miss Ann (Little Richard)
6   Johnny B Goode (Chuck Berry)
7   Highway 61 Revisited (Bob Dylan)
8   I Love Everybody
9   Hustled Down In Texas
10 I Hate Everybody
11 Fast Life Rider
12 Early In The Morning (Louis Jordan)
13 Tell The Truth [Instrumental] (Lowman Pauling)


CD 2: Live At Royal Albert Hall 

1 Help Me (Sonny Boy Williamson, Willie Dixon)
2 Johnny B. Goode (C. Berry)
3 Mama Talk To Your Daughter (J.B. Lenoir)
4 It's My Own Fault (BB King)
5 Black Cat Bone
6 Mean Town Blues
7 Tobacco Road (John D. Loudermilk)
8 Frankenstein (Edgar Winter)
9 Tell The Truth (L. Pauling)


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Robert Jr. Lockwood - Steady Rollin' Man (1970)







Não há melhor introdução para Robert Lockwood Jr. que dizer que ele aprendeu a tocar com Robert Johnson. O pai dele também se chamava Robert e faleceu. Então sua mãe teve um relacionamento com Robert Johnson e a amizade entre os dois Roberts foi tão intensa que ele o considerava seu padrasto — daí a grafia Robert Júnior Lockwood que se encontra em muitos dos seus trabalhos. Lockwood acompanhou Robert Johnson e Johnny Shines por um bom tempo mas quando Johnson morreu ele estava por sua conta, ou fazendo dupla com Sonny Boy Williamson. É evidente que a influência de Johnson sobre seu estilo foi enorme mas não foi a única, pois ele também acrescentou elementos do jazz vindos, especialmente, de Charlie Christian. Nos anos 50 Lockwood estabeleceu-se em Chicago e tornou-se um requisitado músico de estúdio. Como artista solo ele lançou ótimos discos e em 1998 até foi indicado ao Grammy. Robert Lockwood Jr. faleceu em 2006 de um aneurisma cerebral.




Robert Lockwood Jr. - guitarra, violão, vocal
David Myers - baixo
Louis Myers - guitarra
Fred Below - bateria



1   Steady Rollin' Man
2   Western Horizon
3   Take A Walk With Me
4   Steady Groove (Instrumental)
5   Mean Red Spider
6   Lockwood's Boogie (Instrumental)
7   Ramblin' On My Mind
8   Blues And Trouble
9   Worst Old Feeling
10 Kind-Hearted Woman
11 Can't Stand The Pain
12 Tanya (Instrumental)
13 Worst Old Feeling (Alternate)
14 Lockwood's Boogie (Alternate)