sexta-feira, 30 de junho de 2017

Paranoise - Private Power (2000)








Paranoise se define como uma irmandade de músicos que frequentam mais ou menos os mesmos círculos, e aí eu me refiro aos trabalhos do ex-Brand X Percy Jones, do guitarrista David Torn e do trompetista Don Cherry. Aí a gente percebe que o prog e o jazz são elementos do som da banda mas não só, pois tem muito de hard-rock também. O grupo é liderado pelo guitarrista Jim Matus que estudou na Berklee e foi aluno de Pat Metheny e John Scofield. Mas talvez o elemento mais importante, e presente nos cinco discos lançados, é a temática política. Eles criticam duramente a ganancia das corporações e denunciam sua intenção de manter pobres na pobreza. Private Power é o terceiro disco e é muito legal.





Jim Matus - guitarra, violão, dulcimer, alaúde, harmonium, sampling
Thorne Palmer - vocal, violão
Rohan Gregory - violino
Bob Laramie - baixo
Geoffrey Brown - bateria, percussão 
com:
Jim Cole - harmonização vocal (7, 9, 12)
Judy Stanton Cohen - violino elétrico de 5 cordas (1)
Scott Spencer - digeridoo (3, 9, 12)





1   Evil Vs. Evil 
2   Instability, Containment, Rollback 
3   Tetrahedral Metaphor 
4   Mechanical World 
5   International Monetary Fun 
6   Constant Fear
7   Structural Adjustment 
8   Private Power 
9   Tarana 
10 Not There 
11 Centerless Grinding
12 Monuments

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Priam - 3 Distances (1998)








Priam foi uma excelente banda francesa que equilibrou seu som com jazz-rock, prog-rock sinfônico e space-rock — mas pode chamar de fusion. A guitarra é o instrumento dominante, assim como o guitarrista Casagrande é o compositor de quase tudo. Esse é o primeiro disco dela e no lançamento original o título era "... 3 Distances / Irregular Signs ...". A banda lançou mais um álbum e depois se separou. De todos os quatro, apenas o baterista é quem tem uma carreira longeva. 





Chris Casagrande - guitarra
Laurent Lacombe-Colomb - teclados
Bertrand Hulin-Bertaud - baixo
Emma.M (Emmanuel Mario) - bateria





1   Metamorphosis 
2   Labyrinth 
3   Signs Beyond the Euphrates 
4   Initiatic Quotient of the Monk - I. Hyper Eyes 
5   Initiatic Quotient of the Monk - II. Birth of Ucbald 
6   Initiatic Quotient of the Monk - III. Spiral Irregular End 
7   Dream in a Blue Forest 
8   Distances 
9   Eternal Spheres 
10 Irregular Signs 

terça-feira, 27 de junho de 2017

John Coltrane Quartet - Ballads (1962)








Os últimos anos de vida de John Coltrane não foram moleza. Seu trabalho vinha derrubando barreiras, todas aquelas notas, duas notas ao mesmo tempo... No álbum 'Live at Village Vanguard', notadamente na faixa 'Chasin the Trane', ele viaja por 15 minutos sem sequer um tema. Por essas coisas ele começou a ser duramente criticado, acusado de nonsense e de não mais estar tocando jazz. Deve ter sido duro. Com esse seu quarteto solidificado ele respondeu com o álbum 'Ballads' que consiste em releituras de oito clássicos dos seus tempos mais dançantes. Este é um álbum belíssimo, capaz de transformar um dia ruim, o trânsito caótico ou o noticiário político. Aí os tais críticos caíram de pau em cima dele, acusando-o de fazer um disco acessível. 





John Coltrane - sax tenor
McCoy Tyner - piano
Jimmy Garrison - baixo
Elvin Jones - bateria





1 Say It (Over And Over Again)
2 You Don't Know What Love Is
3 Too Young To Go Steady
4 All Or Nothing At All
5 I Wish I Knew
6 What's New
7 It's Easy To Remember
8 Nancy (With The Laughing Face)

domingo, 25 de junho de 2017

Bon Scott with Fraternity - Livestock (1971)








A história das bandas Fraternity e Blackfeather se cruza quando Bon Scott e John Bisset foram colaborar na gravação do álbum da segunda e quando ambas combinaram sobre quem lançaria a música Seasons of Change. Então, o que foi sucesso para a Fraternity, acabou sendo o fim para a Blackfeather. Não porque ela não a lançou, mas porque a gravadora desrespeitou o acordo e a lançou no álbum da Blackfeather sem autorização dos membros.
Já a história do Bon Scott é bem mais complicada mas a gente pode começar pela primeira gravação dele, que foi com a banda The Valentines. Quando essa banda se dissolveu, o líder da banda Fraternity, Bruce Howe, convidou Scott para ser seu vocalista. Eles viviam em Adelaide numa comunidade hippie e assinaram contrato com um selo independente local chamado Sweet Peach. O single com a música Seasons of Change fez muito sucesso e o LP veio logo depois. A banda excursionou muito e abriu shows para bandas famosas como a Deep Purple, Free e Manfred Mann. Tudo ia muito bem até que Bon Scott se arrebentou com uma motocicleta. Ele teve inúmeras fraturas, cortes, perdeu dentes e ficou em coma por um tempão. Quando acordou, a Fraternity não existia mais. Mas ele ficou sabendo que uns tais irmãos Young estavam montando uma banda e ...
O som aqui não tem nada a ver com o hard-rock baseado em blues da AC/DC; é mais psicodélico e tem até uma vontade de ser prog na faixa 5, Raglan's Folly. Isso se deve ao bom guitarrista Mick Jurd, que foi influenciado por músicos como Wes Montgomery e Barney Kessel.





Bon Scott - vocal
Mick Jurd - guitarra
Bruce Howe - baixo
John Bisset - teclados
John Freeman - bateria
"Uncle" John Eyers – harmônica (1, 11)





1   The Race Part I
2   Seasons of Change
3   Livestock
4   Summerville
5   Raglan's Folly
6   Cool Spot
7   Grand Canyon Suites
8   Jupiter's Landscape
9   You Have A God
10 It
11 The Race Part II

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Blackfeather - At The Mountains Of Madness (1971)








A Blackfeather foi uma das melhores bandas progressivas da Austrália e esse foi o primeiro disco que ela lançou. A origem dela está numa outra banda chamada The Dave Miller Set. Quando o Miller decidiu seguir em carreira solo, os remanescentes fundaram a Blackfeather e antes mesmo de lançarem esse álbum o line-up já tinha mudado. Ao todo, 50 músicos já passaram por ela. 
Para as gravações foram convidados dois músicos de uma outra banda chamada Fraternity, e um deles era o Bon Scott que mais tarde ficaria famoso como o vocalista da AC/DC. Scott adorou a música Seasons Of Change e fez um acordo com o pessoal da Blackfeather para que ele pudesse lançá-la com a Fraternity num single. Esse single foi um grande sucesso e a gravadora da Blackfeather não respeitou o acordo e incluiu a música no LP. Os caras brigaram com a gravadora, brigaram entre si, e se separaram. Neale Johns detinha os direitos sobre o nome e a reformulou; e reformulou...





John Robinson - guitarra, violão, efeitos
Neale Johns - vocal
Robert Fortescue - baixo
Alexander Kasn - bateria
com:
Ronald (Bon) Belford Scott - backing vocal, percussão, gravador (3)
John Bisset - piano elétrico





1 At The Mountains Of Madness
2 On This Day That I Die
3 Seasons Of Change Part 1
4 Mangos Theme Part 2
5 Long Legged Lovely
6 The Rat (Suite):
  a - Main Title (The Rat)
  b - The Trap
  c - Spanish Blues
  d - Blazwaorden (Land Of Dreams)
  e - Finale (The Rat)

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Legs Diamond - Legs Diamond (1977)








A Legs Diamond foi uma ótima banda de hard rock norte-americana que era encarada como uma alternativa à Deep Purple. Eu não sei se ela realmente parou — faz mais de dez anos que não lança um disco — mas contratos ruins e mau gerenciamento financeiro fizeram com que ela decaísse muito, se comparamos com seus primeiros dois discos. Esse é o primeiro, corajosamente lançado numa época em que a América do Norte só queria saber da disco music. É cheio de ótimos riffs em que cada nota tem efeito, numa mistura bacana da agressividade britânica com a melodia americana. A banda Kiss ofereceu mundos e fundos para gravar a música 'Satin Peacock' antes, mas eles recusaram solenemente.
A propósito, Legs Diamond foi um gangster dos anos 20, daí essa capa. 




Michael "Diamond" Gargano - baixo
Roger Romeo - guitarra, vocal
Rick Sanford - vocal, flauta, percussão
Michael Prince - teclados, guitarra, vocal
Jeff Poole - bateria, percussão





1 It's Not The Music
2 Stage Fright
3 Satin Peacock
4 Rock And Roll Man
5 Deadly Dancer
6 Rat Race
7 Can't Find Love
8 Come With Me

terça-feira, 20 de junho de 2017

Bakery - Momento (1972)








Bakery foi uma banda australiana com as cores do blues e da psicodelia na sua música. E ela também foi influenciada pelo jovem rock progressivo. No primeiro disco ela misturou tudo isso sem muita consistência, mas nesse aqui, o segundo ela mostra que encontrou sua identidade sonora. Momento tem ótimas passagens instrumentais com espaço para os solos de guitarra, órgão e flauta. A flauta, aliás, é tocada por um ex-membro. O som acaba por parecer com aquele que era feito anos antes, no surgimento do rock-progressivo, e pode ser comparado ao da Traffic, Family e Procol Harum. 





Peter Walker - guitarra, gaita, vocal
Rex Bullen - órgão, piano, vocal
Mark Verschuer - vocal
Eddie McDonald - baixo
Hank Davis - bateria, vocal





1 Holocaust
2 Pete For Jennie
3 Living With A Memory
4 S.S. Bounce
5 The Gift
6 When I'm Feeling
7 Faith To Sing A Song

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Pluto and The Planets - 360° of Wonder (2010)








Pluto and The Planets é uma banda prog norueguesa liderada por Petter Guthe. Ela foi formada no final dos anos 80 mas só lançou esse único disco em 2010. Seu estilo mistura o rock sinfônico, inspirado pela Genesis ou Vangelis, ao space-rock na linha floydiana. No entanto, o foco dela está nos arranjos vocais e nas melodias. 





Petter (Pluto) Espen Guthe - guitarra, vocal, teclados
Sandra Josefine - vocal
Martin Blystad - guitarra, vocal
Kobdzey - teclados, bateria, percussão
John Christian - baixo
Nikko Eriksen - bateria





1   Take Me Home (Part 1) 
2   This Is Magic 
3   Gloomy Sunday 
4   Wake Up 
5   Starship 
6   Ascension
7   The Humming Song 
8   Tears 
9   Encounter 
10 The Man on the Television 
11 So Magic 
12 Into a Totally Different Race 
13 Vacuum 
14 Take Me Home (Part 2) 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Il Berlione - In 453 Minutes Infernal Cooking (1994)








Pois é, a banda é japonesa e essa palavra nem existe em italiano. Esse quinteto faz música de vanguarda inspirada no jazz-rock da cena de Canterbury, no prog da King Crimson e no movimento Rock In Opposition. O resultado é muito original e as composições são complexas e estruturadas. O disco é todo instrumental e os cinco são músicos incríveis.





Naoya Idonuma - guitarra
Hirofumi Taniguchi - teclados
Hiroo Takano - sax tenor
Kazuo Ogura - baixo
Masahiro Kawamura - bateria





1   In 453minutes Infernal Cooking (Forward)
2   Human Head Soup
3   Wooden Oven
4   Giant Image Of Buddha
5   Diary Of Mr. Monkey
6   Tappy's Spices
7   Wow! Brilliant Beauty With No Scanties
8   Nao Chan's Rustling
9   Frenchdressing Taboo
10 At The Foot Of Polyethylene Tree
11 Tamagawa Shuffle
12 Agoo
13 Koenji Sake Bar
14 One Infernal Fact In Paradise
15 In 453minutes Infernal Cooking (Backward)

terça-feira, 13 de junho de 2017

Tesseract - Tesseract (1997)








Tesseract é uma banda prog da Califórnia que lançou apenas esse disco de forma absolutamente independente. O trabalho dela lembra muito o som da Gentle Giant e o uso do violino nos traz à mente a imagem do Jean-Luc Ponty no seu período com Frank Zappa. O disco é quase todo instrumental — tem vocal em apenas duas faixas — e é realmente muito legal. E todos são instrumentistas de primeira classe. 





Don Tillman - guitarras, sintetizadores, Mellotron, vocal, electrônicos, percussão
Julius Smith - sintetizador de modelagem física, teclados, violão
Karen Bentley - violino elétrico
Dave Berners - baixo
Josh schroeter - bateria





1 Entrance 
2 Heisenberg's Daughter
3 Cast of Thousands 
    a) Introduction 
    b) The Cast 
    c) The Vitamine Mine 
    d) The Spinach 
4 Allegro Assai (Bach violin concerto in A minor, 3rd movement) 
5 Rice 
6 Cymbal Dance 
7 Vantage Point Instrumental

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Finnegans Wake - Green (1996)








Este é o segundo disco da banda belga — que hoje em dia é meio brasileira, já que seu idealizador Henry Krutzen, até onde sei, mora em João Pessoa. A proposta deles é reverenciar as grandes bandas prog do passado, incluindo aí uma forte influência da cena Canterbury. Um exemplo é a faixa Squid One, um cover de Peter Hammill. É um belo disco.





Henry Krutzen - vocal, teclados, sax, percussão, gravador
Jean-Louis Aucremanne - teclados, piano
Alain Lemaitre - baixo, teclados, bateria, percussão, programação
Pierre Quinet - guitarra
Celine T'Hooft - vocal
Richard Redcrossed - letras
com:
Philippe Collignon - vocal (4)
Benoit Gillet - clarinete (2)
Anne Monjoie - flauta (6)
Wendy Ruymen - violino (3,6)





1 Boleral
2 Italics
3 Poly's Gone
4 Queen Wenceslas
5 Torquemada's Dream
6 The Dragon And The Fish Suite
7 Siquid One (Remix) 
8 Mountains And Clouds

sábado, 10 de junho de 2017

Osage Tribe - Arrow Head (1972)








A Osage Tribe foi formada em Gênova, em 1971, por Franco Battiato. Siciliano como meu avô, Battiato é um artista multifacetado e nessa época era um cantor pop. Com a Osage Tribe ele gravou dois singles e a deixou antes do lançamento desse álbum. Apesar do título em inglês, as letras são em italiano e seu som é um heavy-psych com um toque folk e tendências progressivas. A banda se separou em 1973 e voltou a se reunir 40 anos depois.





Marco Zoccheddu - guitarra, teclados, harmônica, vocal
Bob Callero - baixo, vocal
Ninzio "Cucciolo" Fava - bateria, vocal
Franco Battiato - vocal (6, 7)





1 Hajenhanhowa 
2 Arrow Head
3 Cerchio di Luce
4 Soffici Bianchi Veli 
5 Orizzonti Senza Fine 
   bonus:
6 Un Falco Nel Cielo (single)
7 Prehistoric Sound (single)

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Duello Madre - Duello Madre (1973)








A origem dessa banda genovesa está numa outra chamada Osage Tribe, da qual eram membros Marco Zoccheddu e Bob Callero. A Osage Tribe fazia um prog pesado enquanto que a Duello Madre partiu para o jazz-rock, influenciada pela cena Canterbury. São claras as influências da Soft Machine e Callero e Trentin parecem espelhar-se em Hugh Hopper e Elton Dean. Mas também há inspiração vinda de outras grandes bandas como a Nucleus, Isotope e até Frank Zappa. Esse é o único álbum dela e é um dos melhores no gênero que foram lançados na Itália. Mais tarde Bob Callero tocou com a Il Volo e com a Nova.





Marco Zoccheddu - guitarra, violão
Pippo Trentin - sax tenor, flauta
Bob Callero - baixo
Dede Lo Previte - bateria, percussão
com 
Gian Piero Reverberi - teclados (2, 4)
Mario Lamberti - percussão (3, 5)





1 Aquile Blu
2 Momento
3 Otto
4 Madre
5 Duello

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Changó - Changó (1975)








A Changó foi formada em Nova Iorque, em 1967, e só foi lançar esse primeiro álbum em 75, sem nem um single antes. Não tem como não comparar seu som com o da Santana nos seus primeiros três discos, antes dela aumentar as doses de jazz. Talvez os caras tenham sofrido com as comparações, talvez não. É provável também que 1975 já fosse meio tardio para esse tipo de rock, pois a Changó lançou só mais um disco no ano seguinte ao deste e sumiu. Mas o que interessa é que esse disco é bom pra caramba. 





George Tacktikos - guitarra, vocal
Thomas Alletto - órgão, piano, vocal
Burlin Speakes - baixo
Pepe "El Mono" Gomez - vocal, bateria, percussão
Michael Britton - percussão
Reinol Andino - percussão, vocal





1 Fire Over Water
2 Walk On Hell
3 Bollo
4 Caminando
5 Mira Pa'ca
6 Bembe
7 Solid Karma
8 Sacapa
9 Chango'

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pantheon - Orion (1972)








Pantheon foi uma banda holandesa de rock progressivo que tinha seu foco no órgão, flauta e sax, com certa proximidade ao jazz. As músicas são praticamente todas instrumentais, com destaque para longa faixa 3, levada por duas melodias elaboradas e cativantes. Esse forte senso melódico, a complexidade dos arranjos, a variação instrumental, são todas as coisas que fazem mais falta na música de hoje em dia.
Orion foi o único álbum que a Pantheon lançou, e o fez pelo selo Vertigo, um outro indicativo de prestígio. Apesar disso, ele permaneceu desconhecido pois só havia sido lançado na Holanda, até esse relançamento em CD. Além dele, saíram apenas dois singles e num deles a música Masturbation teve seu título censurado e mudado para "Master Basion". Nenhum dos membros da banda apareceu oficialmente noutro trabalho musical, senão este. Nem mesmo Ruud Woutersen que compôs todas as faixas.





Ruud Woutersen - órgão, piano, espineta, celesta, sintetizador, vocal 
Albert Veldkamp - guitarra, baixo, violão
Hans Boer - flauta, sax alto, sax tenor, vocal
Rob Verhoeven - bateria, percussão





1 Daybreak
2 Anaïs 
3 Apocalyps
4 The Madman
5 Orion 
6 I Want to Know 
7 Masturbation
8 Anaïs (single)

sábado, 3 de junho de 2017

Gwyn Ashton - Wanted Man (1997)








Gwyn Ashton é um guitarrista fantástico nascido no País de Gales que mudou para a Austrália em 1965, ainda criança. Começou a tocar guitarra com 12 anos e aos 16 já se apresentava em cada bar, festival ou encontro de motoqueiros que havia. Nessa época ele tocava coisas da ZZ Top, Bad Company, Led..., e seu primeiro contato com o blues foi com Chuck Berry e Buddy Holly. Com o tempo vieram  Son House, Lightnin’ Hopkins, Blind Lemon Jefferson, Robert Johnson, Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Skip James, Hound Dog Taylor, ..., mas ele ressalta sua admiração por Buddy Guy, Rory Gallagher e Roy Buchanan.
Esse CD é uma coletânea que reúne seus dois primeiros discos, "Beg, Borrow & Steel" e "Feel The Heat", que até então só tinham sido lançados na Austrália e eram difíceis de se conseguir. 





Gwyn Ashton - guitarras, bandolin, vocal, harmônica
Anthony Harkin - harmônica
Colin Mack - harmônica (1, 6)
Adam Quaife - órgão Hammond (14)
Mick O'Connor - ógão Hammond, piano
Geoff Brown  - baixo
Chris Farmer - baixo acústico
Ken Farmer - bateria
Rick Tredrea  - bateria, percussão, vocal





1   Trouble's Knockin' At Your Door
2   Double Crossin' Mama
3   Wastin' My Time
4   Ain't Got Time For That Stuff
5   Wanted Man
6   Just A Little Bit
7   The Sun Don't Shine
8   Leaving In The Morning
9   Can't Get My Way Around You
10 Bad Luck Blues
11 Stop Holding Out
12 I Can't Be Satisfied [Muddy Waters]
13 Wastin' My Time (Unplugged Version)
14 We'll Find A Way


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Dave Hole - Short Fuse Blues (1990)








Esse é o disco de estréia do guitarrista australiano Dave Hole que, na verdade, nasceu na Inglaterra. Ele é um monstro no slide e faz isso com a mão invertida, posta acima da escala. Suas influências vão de heróis da adolescência como Clapton e Peter Green, aos mestres como Robert Johnson e Elmore James. Depois de um período na Inglaterra, Hole voltou à Austrália decidido a ter uma carreira na música. Ele gravou esse disco com um orçamento muito baixo, sem um contrato e com distribuição restrita. Então ele o enviou para a revista Guitar Player e tudo mudou. Short Fuse Blues foi muito elogiado, atraiu a atenção da gravadora Alligator e foi relançado em 1992 com duas faixas a menos que na versão original. Se antes suas apresentações eram em pubs locais, ele logo estaria abrindo os concertos de Gary Moore pelo mundo.





Dave Hole - guitarra, vocal
Bob Patient - teclados 
John "Hambone" Wilson - baixo
Ronnie "Greystoke" Parker - bateria, percussão





1   Keep Your Motor Running
2   The Bottle
3   Short Fuse Blues
4   Every Girl I See (Willie Dixon)
5   Something Fine
6   Albatross (Peter Green)
7   Night Cat
8   Tore Down (Sonny Thompson)
9   The Sun Is Shinning
10 Business Man
11 Take A Swing
12 Dark Was The Night (Cold Was The Ground)
13 Truckload Of Lovin'
14 Purple Haze (Jimi Hendrix)