sábado, 29 de agosto de 2015

Biglietto Per L'Inferno - Biglietto Per L'Inferno (1974)







O cenário progressivo italiano teve uma particularidade: durante uns anos as bandas pareciam competir umas com as outras sobre a criatividade ou complexidade. Isso foi bom, mas também produziu exageros. A Biglietto Per L'Inferno veio depois, mais madura. Eles tiveram muito cuidado com cada detalhe musical, com a complexidade balanceando entre o clássico e o pesado em duelos entre os teclados e a guitarra. Esse som pode ser comparado ao da Jethro Tull, VDGG ou da conterrânea Banco. Eles se separaram antes de finalizar o segundo disco, que só foi lançado em 1992 pela Mellow Records. Baffo Banfi seguiu carreira solo. Cossa e Gnecchi ressuscitaram a banda em 2007 como "Biglietto per l'Inferno.Folk".



Marco Mainetti - guitarra
Giuseppe "Baffo" Banfi - teclados
Giuseppe Cossa - teclados
Claudio Canali - vocal, flauta
Fausto Branchini - baixo
Mauro Gnecchi - bateria



1 Ansia
2 Confessione
3 Una Strana Regina
4 Il Nevare
5 L'Amico Suicida
6 Confessione (Strumentale)


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

The Trip - Caronte (1971)






The Trip foi uma das primeiras bandas do cenário prog italiano. Na verdade, ela foi formada na Inglaterra como banda de apoio ao cantor de beat-pop Ricky Maiocchi. Nessa época o guitarrista era um tal Ritchie Blackmore. Como muitas bandas britânicas, a The Trip viajou para a Italia em busca de shows e foi ficando. Ritchie Blackmore é que voltou, pois sentiu saudades de casa. Quando Joe Vescovi foi recrutado em 1969, ele logo assumiu a lederança do grupo e começou a trabalhar com a influência de bandas como a Vanilla Fudge, a The Nice e a Quatermass, cultuadas na Itália. Assim, foi introduzindo ao rock conceitos da música dos séculos 17 e 19. Este é o segundo álbum da banda e o melhor, sem dúvida. Parece que os caras sonharam em como seria uma parceria entre Hendrix e Keith Emerson, porém com a guitarra soando como a do temperamental Blackmore.



Joe Vescovi - órgão Hammond, órgão de igreja, piano, Mellotron, vocal 
William Gray - guitarra, violão, vocal
Arvid "Wegg" Andersen - baixo, vocal
Pino Sinnone - bateria, percussão



1 Caronte I
2 Two Brothers
3 Little Janie
4 L'Ultima Ora E Ode A J.Hendrix
5 Caronte II


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Crystals - Crystals (1974)





Crystals foi formada em 1973 por músicos vindos de algumas das mais famosas bandas italianas: Todaro era da Banco Del Mutuo Soccorso, Piazza era da PFM e Santandrea era da Alphataurus. As composições e a produção ficaram por conta de Paolo Tofani, da Area. Apesar do retrospecto prog de todos, o som aqui é hard, também influenciado pela Led Zeppelin. As letras são cantadas em inglês e há abundância de riffs. Esse álbum deveria ter sido lançado pelo selo Cramps em 1974 mas isso acabou não acontecendo. Algumas composições foram depois rearranjadas e incluídas em um álbum da Electric Frankenstein, outra banda de Tofani.



Marcello Todaro - guitarra
Nanni Civitenga - guitarra
Carlo Degani - vocal, percussão
Giorgio Piazza - baixo
Giorgio Santandrea - bateria, percussão


1 Wrought Iron
2 Time Out
3 Feeling
4 If She's Still Mine
5 Sad Story
6 Persian Carpet
7 Policeman
8 Women Under Water

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Garybaldi - Nuda (1972)





Este é outro ótimo disco para que gosta de guitarras. Seu som é inspirado pelo de Jimi Hendrix, especialmente pelo seu lado funky. As primeiras faixas vão nessa linha até a faixa Moretto Da Brescia que, interligada às demais, é uma composição mais prog. E foi pegando a idéia dessa faixa que eles compuseram seu segundo e último disco "Astrolabio". A Garybaldi surgiu em Genova como Gleemen no meio dos anos 60, mudou de nome em 1971 e se separou em 73.



"Bambi" P.N. Fossati - guitarra, violão, viola, vocal
Lio Marchi - órgão, piano, Mellotron, oscilador
Angelo Traverso - baixo
Maurizio Cassinelli - bateria, percussão, harmônica, vocal



1 Maya Desnuda
2 Decomposizione, Preludio E Pace
3 26 Febbraio 1700
4 L'Ultima Graziosa
5 Moretto Da Brescia - Goffredo
6 Il Giardino Del Re
7 Dolce Come Sei Tu

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Etna - Etna (1975)






Em 1973 a banda Flea deu um tempo enquanto o baixista foi juntar-se à L'Uovo Di Colombo. Essa banda gravou um ótimo disco mas não obteve sucesso pela absoluta falta de apoio da gravadora. Então, o pessoal da Flea se reuniu, dessa vez com o nome de Etna. Agora o som é um jazz-rock instrumental liderado pela guitarra e pelo piano elétrico, algo a lembrar a Mahavishnu.



Antonio Marangolo - teclados, clarineta
Carlo Pennisi - guitarra, bandolin
Elio Volpini - baixo, baixo acústico
Agostino Marangolo - bateria, percussão



1 Beneath The Geyser  
2 South East Wind 
3 Across The Indian Ocean 
4 French Picadores 
5 Golden Idol 
6 Sentimental Lewdness 
7 Barbarian Serenade


Flea - Topi O Uomini (1972)






Os mesmo quatro da Flea On The Honey encurtaram o nome para Flea e adotaram uma orientação mais agressiva. Topi O Uomini é um ótimo álbum para que curte guitarra e apresenta uma grande musicalidade. O destaque é a faixa título que, nos seus vinte minutos, tem várias fases, começando meio jazz com um ótimo riff, acaba lembrando a Black Sabbath em outra melodia.



Antonio Marangolo - piano, harmonium, harmônica, vocal
Carlo Pennisi - guitarra, bandolin, vocal
Elio Volpini - baixo, sax soprano vocal
Agostino Marangolo - bateria, vibrafone, percussão



1 Topi O Uomini
2 Amazzone A Piedi
3 Sono Un Pesce
4 L'Angelo Timido

Flea On The Honey - Flea On The Honey (1971)





Esses quatro músicos sicilianos gravaram três discos juntos, cada qual com um nome de banda diferente e com estilos diferentes: Flea On The Honey, Flea e Etna. Esse primeiro tem um material bem variado que abrange o prog, o folk, blues-rock e o hard de guitarra & órgão, com influência da Spooky Tooth e Deep Purple, entre outras. 


Antonio Marangolo - piano, órgão, harmônica, flauta, vocal
Carlo Pennisi - guitarra, percussão, vocal
Elio Volpini - baixo, baixo acústico, vocal
Agostino Marangolo - bateria, percussão, guitarra



1   Mother Mary
2   A Woman Of Distinction
3   King's Thoughts
4   Let The Flags Fly High
5   Louise (My Little Ship)
6   Moon Park Woman
7   Face To The Sun
8   Happy Killer
9   Don't You Ever Feel Glad
10 The Next Election

domingo, 23 de agosto de 2015

Osanna - Palepoli (1972)





Outra banda napolitana, a Osanna foi formada em 1970. Diferente da maioria das bandas italianas da época que seguiam a linha sinfônica à la Genesis, a Osanna inspirou-se muito na King Crimson. Esse é o terceiro disco dela e é considerado um clássico do RPI. Ele começa com elementos da música árabe mas logo vai para seu som típico, forte, dissonante, jazzy com o sax à la "Schizoid Man" e Mellotrons como uma KC mediterrânea.


Lino Vairetti - teclados, guitarra, vocal
Danilo Rustici - guitarra, violão, violão de aço, órgão, vocal
Elio D'Anna - sax, flauta, vocal
Lello Brandi - baixo, vocal
Massimo Guarino - bateria, vocal


1 Oro Caldo
2 Stanza Città
3 Animale Senza Respiro

sábado, 22 de agosto de 2015

Moby Dick - Moby Dick (1973)






A Moby Dick foi formada em 1968, em Nápoles, por Vincenzo Petrone. Ele acabara de sair de uma banda chamada I Volti di Pietra cujo vocalista Lino Vairetti mais adiante formaria a banda Osanna. O nome da banda já da uma dica sobre o som que fizeram e os primeiros acordes entregam de vez. Embora fossem ótimos músicos, eles não conseguiram fazer algo que não fosse uma imitação apaixonada da Led Zeppelin. Inclusive, a insistência deles em cantar em inglês os fez perder um bom contrato com a EMI. De qualquer forma, eles viajaram bastante e acabaram gravando esse álbum nos estúdios Olympic em Londres; coisa que não é pra qualquer um. Mas como não chegaram a assinar um contrato, esse disco só foi lançado em 2001 e inclui duas demos cantadas em italiano. Enzo Petrone acabou juntando-se novamente a Lino Vairetti na Osanna, gravando o álbum Suddance com ela.



Sandro Coppola - guitarra, vocal
Toni di Mauro - guitarra, vocal
Vincenzo Petrone - baixo
Adriano Assanti - bateria 



1   Two Timing Girl
2   Free Wheeling Cat
3   My Friend
4   What Time Is It
5   Provisional Baby Hip
6   Groove Me
7   Sex 'N' Roll Express
8   Il Giorno Buono
9   Ad Ogni Costo
10 Parlo Nel Vento

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Procession - Frontiera (1972)






A Procession foi formada em Turim e foi uma das melhores bandas de heavy-prog da Italia. Ela tinha dois excelentes guitarristas que aqui podem ser ouvidos duelando, um em cada canal. Ela exibe influências da santíssima trindade britânica (Purple, Sabbath e Zepp) mas tem sua própria identidade musical e idéias igualmente originais, abrangendo duetos de violões de 6 e 12 cordas até as guitarras mais agressivas com fuzz e wah-wah. Depois desse disco a formação da banda mudou, só permanecendo os dois guitarristas. Contudo, o disco seguinte é mais relax, mais romântico e mais jazzy.



Marcello Capra - guitarra, violão
Roby Munciguerra - guitarra, violão 12 cordas
Gianfranco Gaza - vocal, harmônica
Angelo Girardi - baixo, bandolim elétrico
Giancarlo Capello - bateria, percussão



1 Ancora Una Notte
2 Uomini E Illusioni
3 Citta' Grande
4 Incontro
5 Anche Io Sono Un Uomo
6 Un Mondo Di Liberta
7 Solo
8 Un'Ombra Che Vaga
9 Solo 2



quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Goblin - Roller (1976)






O filme italiano Profondo Rosso do diretor Dario Argento fez muito sucesso no cineclube do Bixiga. E mesmo sendo de suspense e tendo muito sangue, o padre lá da paróquia Achiropita o recomendava em todos os sermões: A música é da Goblin! 
A banda Goblin é a mais famosa autora de trilhas sonoras da Italia e estreou justamente nesse filme Profondo Rosso. Como ele fez muito sucesso, o disco com a trilha sonora vendeu milhões. O álbum seguinte "Roller" talvez seja o único que não é uma trilha sonora, e talvez por isso seja o melhor de todos, o mais consistente e autêntico. Ele é todo instrumental com predominância dos teclados e boas linhas de baixo e guitarra. Os arranjos tem uma boa dose jazz, que faz lembrar algo entre a Genesis e a Brand X (sem PC).



Claudio Simonetti - órgão, piano, Clavinet, Mini Moog, Logan String Machine
Massimo Morante - guitarra, violão
Maurizio Guarini - piano, piano Fender Rhodes, Hohner Pianet, Moog, clarineta
Fabio Pignatelli - baixo
Agostino Marangolo - bateria, percussão



1 Roller
2 Aquaman
3 Snip-Snap
4 Il Risveglio Del Serpente
5 Goblin
6 Dr. Frankenstein

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Cherry Five - Cherry Five (1975)





Em muitos lugares ouve-se que a Cherry Five foi um precursora da Goblin, célebre autora de trilhas sonoras progressivas para o cinema italiano. Mas na Cantina da Conchetta a história é outra: A Cherry Five é formada pelo núcleo da Goblin mais o baterista Carlo Bordini e o vocalista Tartarini. Esse álbum dela foi gravado entre abril e junho de 1975, portanto, entre o primeiro e o segundo albuns da Goblin. Tendo isso como esclarecido, dizem lá que o álbum é excelente. Ele tem partes iguais de guitarra pesada e teclados e nenhuma faixa tem menos que sete minutos. Os vocais, sempre em inglês, lembram aos da Yes, especialmente na faixa 2. 


Massimo Morante - guitarra, violão
Claudio Simonetti - órgão, Mellotron, sintetizadores
Tony Tartarini - vocal
Fabio Pignatelli - baixo
Carlo Bordini - bateria, percussão


1 Country Grave-Yard
2 The Picture Of Dorian Gray
3 The Swan Is A Murderer (Part 1)
4 The Swan Is A Murderer (Part 2)
5 Oliver
6 My Little Cloud-Land

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Apoteosi - Apoteosi (1975)






A Apoteosi foi formada na Calábria um pouco antes de lançar esse único disco. Três dos seus membros eram irmãos cujo pai Salvatore Idà comandava o selo Said, dedicado a música folk. E a música dela tem uma influência desse folk que a aproxima da Renaissance, e outro tanto de prog sinfônico como o da Genesis ou da PFM. Por traz está uma influência maior da música clássica do século 18. O som alterna entre momentos tranquilos e acústicos e as partes elétricas mais pesadas. É um pouco adocicado mas muito bonito e sofisticado. É um dos melhores exemplares do sub-gênero "Rock Progressivo Italiano" e o LP original alcançou preços absurdos entre os colecionadores.



Massimo Idà - piano, teclados, sintetizadores ARP
Franco Vinci - guitarra, violão, vocal
Silvana Idà - vocal
Federico Idà - baixo, flautas
Marcello Surace - bateria



1 Embrion
2 Prima Realta
3 Frammentaria Rivolta
4 Il Grande Disumano
5 Oratorio (Chorale)
6 Attesa
7 Dimensione Da Sogno
8 Apoteosi

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

The Ford Blues Band - The Butterfield/Bloomfield Concert (2006)





A Ford Blues Band gravou dois ótimos tributos à Paul Butterfield e Michael Bloomfield em 2001 e 2002, respectivamente. E este é um concerto abordando esses dois álbuns. Três baita guitarristas, uma banda afiadíssima... dizer mais o quê?


Patrick Ford - bateria
Robben Ford - guitarra, vocal
Chris Cain - guitarra
Volker Strifler - guitarra
Andy Just - harmônica
Tony LuFrano - teclados
Dewayne Pate - baixo
Michael Pelequin - sax
Tom Poole - trompete


1 Killing Floor
2 East / West Redux
3 Groovin' Is Easy
4 I Got A Mind To Give Up Living
5 Lovin' Cup
6 Peter's Trip
7 Good Morning Little Schoolgirl
8 Blue For MB



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Charlie Musselwhite - Memphis Charlie (1989)





Nessa semana quem está de volta a São Paulo é o Robben Ford, ele se apresenta dia 13 no Bourbon Street para divulgar seu novo disco "Into the Sun". Os ingressos não são baratos mas não estão entre os mais caros. E com o dólar do jeito que está, vai ficar mais difícil termos bons músicos tocando por aqui. 
No início da carreira, Robben participou de dois discos do Charlie Musselwhite que não foram lançados em CD: Takin' My Time e Goin Back Down South (guitarra e sax em Crazy For My Baby) . Contudo, esse outro álbum aqui acabou por misturar as faixas desses dois LPs.



Charlie Musselwhite - harmônica, vocal
William "Skip" Rose - piano
Robben Ford - guitarra, vocal
Gerald Pedersen - baixo
Patrick Ford - bateria

1 It Ain't Right
2 Finger Lickin' Good
3 Up & Down The Avenue
4 Highways Blues
5 Wild, Wild Woman
6 Takin' My Time
7 Crazy For My Baby


Charlie Musselwhite - harmônica, vocal, guitarra
Lafayette Leake - piano
Tim Kaihatsu - guitarra
Karl Sevareid - baixo
Robert Cray - bateria


8   Blue Steel
9   Take Me Back
10 This Old Nightlife
11 Taylor's, Arkansas
12 Cut You Loose
13 If Trouble Was Money
14 On The Spot Boogie












sábado, 8 de agosto de 2015

Buon Vecchio Charlie - Buon Vecchio Charlie (1971)





Este álbum merece atenção pois foi um dos melhores lançados na Itália, ainda que postumamente em 1990.
Por exemplo, a adaptação que eles fizeram da peça "In The Hall Of Mountain King" de  Edvard Grieg, combinada com o próprio material melódico, é bem mais legal do que qualquer uma que a The Nice fez. A banda foi formada em Lazio, deixou o material gravado e separou-se. É um prog com P maiúsculo, feito de longas faixas que balançam o clássico, o jazz, o folk e o rock pesado. Altamente recomendado!



Luigi Calabro - guitarras, vocal
Richard Benson - vocal, violão 12 cordas
Sandro Centofanti - teclados
Sandro Cesaroni - sax, flauta
Paolo Damiani - baixo
Rino Sangiorgio - bateria


1 Venite Giù Al Fiume
2 Evviva La Contea Di Lane
3 All'Uomo Che Raccoglie I Cartoni:
  a. Prima Stanza
  b. All'Uomo Che Raccoglie I Cartoni
  c. Terza Stanza
  d. Beffa
  e. Ripresa
4 Rosa
5 Il Guardiano Della Valle

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Campo Di Marte - Campo Di Marte (1973)






Esse álbum contém uma única peça musical dividida em sete partes, que é influenciada por e se utiliza de técnicas de composição da música clássica do século 19. Eles usam a trompa francesa, as flautas e o órgão com lirismo, e o contraponto é dado pela guitarra pesada. A trompa tem um som muito legal e fez toda diferença no álbum No Earthly Connection do Wakeman, por exemplo. A banda foi formada na região da Toscana em 71 e só lançou esse elogiado disco, a despeito de ser contratada por uma major, a United Artists.



Enrico Rosa - violão, guitarra, Mellotron, vocal
Alfredo Barducci - trompa francêsa, flauta, piano, órgão, vocal
Paul Richard - baixo, vocal
Mauro Sarti - bateria, percussão, flauta, vocal
Carlo Felice Marcovecchio - bateria, percussão, vocal



1 V Tempo (Prologo Parte I)
2 VI Tempo (Prologo Parte II)
3 VII Tempo (Prologo Parte III)
4 I Tempo (Riflessione Parte I)
5 II Tempo (Riflessione Parte II)
6 III Tempo (Epilogo Parte I)
7 IV Tempo (Epilogo Parte II)

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Alphataurus - Alphataurus (1973)






Esse primeiro disco da Alphataurus é um dos melhores saídos da Itália no início dos anos 70. Como muitas outras bandas italianas, eles tiveram a ELP, a King Crimson e a VDGG como principais influências. Contudo, eles desenvolveram seu próprio estilo ao usar a lingua natal e ao abranger um espectro instrumental bem mais amplo, indo da música de câmara ao jazz (principalmente nos solos de órgão e Moog), até ao rock mais pesado. O vocal lembra um pouco o David Byron da Uriah Heep, mas tem o mérito de ser mais treinado. Outro mérito, é serem sofisticados sem caírem na armadilha do pedantismo. Ainda como muitas outras bandas italianas, a Alphataurus foi vítima da pouca exposição, já que a gravadora Magma tinha poucos recursos. Um segundo disco nunca foi completado mas foi lançado mesmo assim em CD, em 93.
Agora eu quero canolli e arancini na faixa.



Guido Wasserman - guitarra
Pietro Pellegrini - órgão, piano, Moog, spinetta, vibrafone
Michele Bavaro - vocal
Alfonso Oliva - baixo
Giorgio Santandrea - bateria



1 Peccato D'Orgoglio
2 Dopo L'Uragano
3 Croma
4 La Mente Vola
5 Ombra Muta

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Paolo Rustichelli & Carlo Bordini - Opera Prima (1973)






Começou a festa de Nossa Senhora Achiropita no Bixiga; é o melhor lugar do mundo com a melhor comida do mundo, feita pelas melhores pessoas do mundo, e as mais alegres. Menos a Dona Conchetta. Lá pelas tantas ela berra: "Porco Cane! Ma perchè que non me tem mais progressivo italiano nel tuo blog? Solo inglese e tedesco, porca miseria!" Eu é que não vou ficar sem os cannoli dela. Então...
Eu curto essa dupla porque eles usam muito pouco daquele berreiro operístico tradicional — apesar do título — e porque compuseram uma grande música usando um formato enxuto e improvável. Rustichelli é filho de um compositor de trilhas sonoras para o cinema, e ele próprio dedicou-se muito a isso também. Bordini é o baterista que adiante integraria a Oliver, que viraria Cherry Five e que viraria Goblin, também especializada em trilhas. Os dois começaram a tocar juntos anos antes, numa banda chamada Cammello Buck. Esse é o único disco que eles lançaram e é muito bom. E tem gente que acha Black Keys e White Stripes moderninhas. Stronzi!
Tá bom, Dona Conchetta?



Paolo Rustichelli - órgão Hammond C 3, Mellotron, piano, ARP 2600, ARP Solina, ARP VCS 3, EMS Synthi A, vocal
Carlo Bordini - bateria e percussão


1 Nativita´
2 Icaro
3 Dolce Sorella
4 Un Cane
5 E Svegliarsi In Un Giorno
6 Cammellandia

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Jukka Tolonen - The Hook (1974)





Jukka Tolonen é um grande guitarrista finlandês que ganhou fama como membro das bandas progressivas Tasavallan Presidentti, Piirpauke e Wigwan. Porém, os maiores elogios vão para sua carreira solo e o jazz-rock que desenvolveu. Esse é o seu terceiro disco e vai bem nessa linha fusion, com alguns elementos de prog. É um dos seus melhores discos, se não é o melhor, e ele tinha uns vinte e dois anos apenas.



Jukka Tolonen - guitarra, piano
Esa Kotilainen - Moog, Clavinet, acordeon
Pekka Pöyry - sax alto, soprano, flauta
Jan Kling - tenôr sax
Torgny Nilsson - trombone
Bertil Löfgren - trompete
Seppo Paakkunainen - sax barítono (2)
Heikki Virtanen - baixo
Esko Rosnell - bateria, percussão


1 Aurora Borealis
2 Starfish
3 The Sea
4 The Hook
5 Together

domingo, 2 de agosto de 2015

Mindflowers - Improgressive (2002)






Quem curte Spaced Out, Gordian Knot, Sean Malone, Liquid Tension Experiment ou A Triggering Mith, certamente vai gostar desse sexteto húngaro que faz uma boa mistura de prog, jazz e world music. Eu recomendo o disco mais pelo virtuosismo dos músicos do que pelas composições que, embora muito boas, não diferem muito daquilo que aquelas outras bandas já fizeram.


Zoltán Szentpál - guitarra de 7 cordas Ibanez, violão clássico Eko
Balázs Szendõfi - baixo de 7 cordas, Szendofi 12-string Grand Tapboard, Chapman stick,  violão clássico, carrilhão
Gergely Gáspár - bateria
Zsolt Nagy - teclados
Flóra Horváth - violino
Tamas Kovács - percussão


1 Red spider
2 Falling
3 Sick spirit
4 Why?
5 Why not?
6 Crying skies
7 Knowing the path
8 Flo's kisses
9 Talk with myself

sábado, 1 de agosto de 2015

Pekka Pohjola - Urban Tango (1982)





Esse é o quinto álbum do ex-baixista da banda prog Wigwan. Com ele Pekka Pohjola estabelece-se noutro gênero: o fusion. Ele sempre incorporou elementos de jazz no seu trabalho e, por isso mesmo, sempre foi admirado por caras como Frank Zappa, mas nesse disco fundiu-se de vêz. Por outro lado, é bem maior o uso de sintetizadores neste que nos anteriores.


Pekka Pohjola - baixo, teclados
Peter Lerche - guitarra
T. T. Oksala - sintetizador Roland, guitarra (1)
Jussi Liski - teclados
Peter Lerche - bandolim
Esa Kaartamo - vocal (5)
Kassu Halonen - vocal(4)
Leevi Leppänen - bateria


1 Imppu's Tango
2 New Impressionist
3 Heavy Jazz
4 Urban Caravan
5 Silent Decade