Imediatamente reconhecida pelos elementos orientais na arte das capas dos seu discos, a Jade Warrior foi uma das primeiras bandas a seguir uma inspiração "world" e foi uma das bandas mais originais da cena progressiva.
Tony Duhig e Jon Field formaram a banda a partir de outra, chamada July. Aquela originalidade estabelece-se já a partir desse primeiro disco. É apenas um trio que cobre um vasto território musical, do blues ao afro. A música não está ancorada por uma bateria e sim por vários instrumentos de percussão, o que permite essa expansão. Aí, tem-se um baixo que confere substância e a guitarra pode abusar da saturação. Mas a mágica da banda é a dinâmica com que tudo isso acontece.
O nome Jade Warrior teria vindo de uma peça teatral musical escrita por Jon Field anteriormente. Nela, o personagem principal seria um samurai que também era poeta. Aliás, na vela do barco que ilustra a capa há um poema cuja tradução para o inglês eu posto abaixo dos créditos.
Tony Duhig - guitarra
Glyn Havard - baixo, vocal
Jon Field - percussão, flauta
1 The Traveller
2 A Prenormal Day At Brighton
3 Masai Morning
4 Windweaver
5 Dragonfly Day
6 Petunia
7 Telephone Girl
8 Psychiatric Sergeant
9 Slow Ride
10 Sundial Song
The moon in the evening sky
flickers upon the heart of the small lak
casting broken shadows
of intertwined branches.
Through the opening between the rocks
the wind comes blowing
mixing up the leaves
of the apple trees.