domingo, 25 de novembro de 2012

King Crimson - The Great Deceiver (1992)



The Great Deceiver contém gravações ao vivo feitas entre 73 e 74 pela formação "Larks" da KC. Os discos 1 e 2, por exemplo, registram o concerto que aconteceu no Palace Theatre em Providence, no estado americano de Rhode Island, e que foi a penúltima apresentação dessa formação. Uma boa parte das faixas é de improvisações livres e outras são executadas como foram originalmente compostas, não numa versão enxuta como foram incluídas nos álbuns de estúdio. Esse é o caso de "We'll Let You Know" que está no Starless e "Providence" que está no Red. Por essas e outras, parece até que o Fripp mentalizou o que seus fãs mais queriam ouvir e reuniu as melhores performances com a melhor qualidade de som. Deceiver é o cálice sagrado dos chamados Crimheads.


Robert Fripp - guitarra,Mellotron,piano elétrico
John Wetton - baixo,vocal
David Cross - violino,Mellotron,piano elétrico
Bill Bruford - bateria,percussão




CD 1
01. Walk On ... No Pussyfooting
02. Larks' Tongues In Aspic, Part Two
03. Lament
04. Exiles
05. Improv - A Voyage To The Centre of the Cosmos
06. Easy Money
07. Improv - Providence
08. Fracture
09. Starless




















CD 2
01. 21st Century Schizoid Main
02. Walk Off from Providence/No Pussyfooting
03. Sharks' Lungs in Lemsip
04. Larks' Tongues In Aspic
05. Book Of Saturday
06. Easy Money
07. We'll Let You Know
08. The Night Watch
09. Improv - Tight Scrummy
10. Peace - A Theme
11. Cat Food
12. Easy Money (2)
13. ...It Is For You, But Not For Us




















CD 3
01. Walk On ... No Pussyfooting
02. The Great Deceiver
03. Improv - Bartley Butsford
04. Exiles
05. Improv - Daniel Dust
06. The Night Watch
07. Doctor Diamond
08. Starless12:25
09. Improv - Wilton Carpet
10. The Talking Drum
11. Larks' Tongues In Aspic: Part Two
12. Applause & Announcement
13. Improv - Is There Life Out There?





















CD 4
01. Improv - The Golden Walnut
02. The Night Watch
03. Fracture11:51
04. Improv - Clueless and Slightly Slack
05. Walk On ... No Pussyfooting
06. Improv - Some Pussyfooting
07. Larks' Tongues In Aspic: Part One
08. Improv - The Law of Maximum Distress: Part One
09. Improv - The Law of Maximum Distress: Part Two
10. Easy Money
11. Improv - Some More Pussyfooting
12. The Talking Drum

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Porcupine Tree - In Absentia (2002)




In Absentia é a evolução natural na transformação que a banda foi tendo a partir do álbum Stupid Dream. Mais do que isso, é o ápice. A cada um dos dois discos anteriores, eles foram acrescentando elementos do metal e tornando o som mais áspero. Esse processo continua e, de certo modo, pode ter sido pensado para obter melhores resultados comerciais, o que de fato aconteceu. Com este disco eles estrearam numa gravadora grande, a Lava é subsidiária da Atlantic. Certamente atraiu um público que não daria muita bola para aquele som floidiano espacial do The Sky Moves Sideways e tal. Só que isso não tem nada a ver com o "comercial", artisticamente falando. Eu acho esse disco brilhante do começo ao fim. Começo, aliás, que já é um soco no estômago. É genial a maneira como eles vão transitando entre trechos suaves com belas harmonizações vocais, outros bem pesados e outros ainda com linhas de baixo profundas e aquele climão deprê. Outro ponto muito legau é o bom gosto com que alternam entre o acústico e o elétrico, subitamente até, mas sem quebrar  a onda que leva seu ouvido até o fading do piano lá na faixa 12. Como se não bastasse, há ainda ótimas letras — eu gosto muito da de "Sound of Muzak", faixa que tem um raro e belo solo de guitarra e, de quebra, também tem uma levada jazzística de bateria do Gavin Harrison. Aliás, que baterista fenomenal é esse cara! Resumindo: discão altamente recomendado, imperdível pois obrigatório.

Steven Wilson -guitarra,vocal
Richard Barbieri -teclados
Colin Edwin -baixo
Gavin Harrison -bateria
John Wesley -vocal (1,4,7),guitarra (1)
Aviv Geffen -vocals (4,7)
Dave Gregory -arranjos para as cordas e condução

CD 1
1 Blackest Eyes
2 Trains 
3 Lips of Ashes 
4 The Sound of Muzak 
5 Gravity Eyelids  
6 Wedding Nails  
7 Prodigal
8 .3 
9 The Creator Has a Mastertape 
10 Heartattack in a Layby 
11 Strip the Soul  
12 Collapse the Light Into Earth

CD 2
1 Drown With Me
2 Chloroform
3 Strip The Soul (Video edit)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mike Bloomfield, John Paul Hammond, Dr. John - Triumvirate (1973)



A idéia por trás desse álbum era bastante ambiciosa: juntar um pianista do estilo de Nova Orleans; um cantor e gaitista dedicado ao estilo do Delta; e um mestre da guitarra escolado em Chicago. A intensão seria causar impacto e atrair mais público para o blues. Isso não rolou. O que não quer dizer que o disco não seja bom — com músicos assim não tem como não ser, e eu destaco ainda a participação do grande trompetista Blue Mitchell.


Michael Bloomfield -guitarra
Dr. John -piano,órgão,banjo,vocal
John Hammond, Jr. -guitarra,harmônica,vocal
Thomas Jefferson Kaye -guitarra,vocal
Blue Mitchell -trompete
James Beck Gordon -sax barítono
Jerry Jumonville -sax soprano,alto,tenôr
George Bohannon -trombone
Chris Ethridge -baixo
Fred Staehle -bateria
Benny Parks -percussão
John Boudreaux -percussão
Lorraine Rebennack -vocal
Robbie Montgomery -vocal
Jessie Smith -vocal

1 Cha-Dooky-Doo [Mae Vince]
2 Last Night [Little Walter]
3 I Yi Yi
4 Just to Be with You
5 Baby Let Me Kiss You [King Floyd]
6 Sho 'Bout to Drive Me Wild [King Floyd]
7 It Hurts Me Too [Mel London]
8 Rock Me Baby [B.B. King]
9 Ground Hog Blues [John Lee Hooker]
10 Pretty Thing [Willie Dixon]

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

John Hammond Jr. - So Many Roads (1965)




John Hammond, o pai de John Júnior, foi um lendário descobridor de talentos e um batalhador contra o racismo. Do seu garimpo saíram Bob Dylan, Aretha Franklin, Billie Holiday, Charlie Christian, Count Basie... e Michael Bloomfield. John Júnior não se serviu da influência do pai para entrar para o ramo, já que vivia com a mãe que se separou muito cedo. Ele se interessou pela guitarra ainda na escola e seu ídolo foi Jimmy Reed. Sua ascenção se deu pelos festivais e quando mudou-se para Nova York foi procurado por um tal Jimi Hendrix que pediu-lhe para reunir uma banda, o mesmo Jimi que depois pediu-lhe uma opinião sobre se deveria aceitar um convite para ir à Inglaterra. Evidentemente ele conheceu uma penca de músicos através de seu pai e Michael Bloomfield foi um deles. Da paixão comum pelo blues veio a amizade e várias parcerias. Nesse disco, contudo, Mike só ajuda no piano. De qualquer forma, estão aí jovens talentos quase famosos: Helm, Hudson e Robertson formariam a The Band; e Musselwhite seria Musselwhite. Como se vê, não foi só o nome que ele herdou do pai.


John Hammond Jr. -guitarra,harmônica,vocal
Michael Bloomfield -piano
Charlie Musselwhite -harmônica,vocal
Robbie Robertson -guitarra,vocal
Jimmy Lewis -baixo
Levon Helm -bateria
Eric "Garth" Hudson -órgão


1 Down in the Bottom (Willie Dixon)
2 Long Distance Call (Muddy Waters)
3 Who Do You Love? (Bo Diddley)
4 I Want You to Love Me (Waters)
5 Judgment Day (Robert Johnson)
6 So Many Roads, So Many Trains [Marshall Paul]
7 Rambling Blues (Johnson)
8 O Yea! [Diddley]
9 You Can't Judge a Book by the Cover [Dixon]
10 Gambling Blues
11 Baby Please Don't Go [Big Joe Williams]
12 Big Boss Man [Luther Dixon]

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mike Bloomfield - Live at the Old Waldorf (1976)



Michael Bloomfield veio de uma família judia de Chicago e foi uma criança tímida, calada e solitária. Ganhou seu primeiro violão quando completou 13 anos e já foi se interessando pelo blues. Na adolescência ele frequentava clubes de blues e, não raro, subia ao palco para jams com os veteranos — Robert Nighthawk lhe ensinou um ou dois truques de slide. Preocupados com isso, seus pais o mandaram para uma escola especial para "problemáticos". Contudo, o "problema" continuou mesmo depois da formatura e numa daquelas jams Mike foi descoberto pelo grande John Hammond que lhe arrumou um contrato com a CBS. Lá ele gravou várias sessões mas nada se concretizou pois a CBS não tinha certeza se venderia um bluseiro branco. Veio, enfim, a Butterfield Blues Band que o apresentou como a ponte entre o blues elétrico de Chicago e o rock. Isso era tudo o que queria um tal Bob Dylan. Nessa época ele tinha decidido se plugar, mesmo sob violentos protestos dos xiitas de plantão — a técnica magistral e os solos fluidos de Bloomfield são destaque no "Highway 61 Revisited".
Mike quis se aprofundar nas experiências feitas no segundo álbum da Butterfield BB, East-West, formando a Electric Flag que logo abandonou também. Sua carreira solo se seguiu e ao mesmo tempo foram crescendo a desilusão com o negócio musical e o cansaço com as turnês. Isso o levou ao alcoolismo e ao vício em heroína que acabaram por afastar-lhe dos palcos, dos parceiros e da própria esposa. Quando aparentava ter se recuperado, Mike foi encontrado morto em seu próprio carro depois de uma overdose. Tinha 37 anos apenas e isso foi em 1981.
Esse álbum contém sessões gravadas num clube de São Francisco, não o hotel de NY, feitas em 76 e 77, com Mike em plena forma e com uma banda escolhida a dedo.


Michael Bloomfield -guitarra
Barry Goldberg -Hammond
Nick Gravenites -guitarra,vocal
Mark Naftalin -piano
Bob Jones -guitarra,vocal
Mark Adams -harmônica
Roger Troy -baixo,vocal
George Rains -bateria


1 Blues Medley: Sweet Little Angel/Jelly Jelly
2 Feel So Bad [Lightnin' Hopkins]
3 Bad Luck Baby
4 The Sky Is Cryin' [Elmore James]
5 Dancin' Fool
6 Buried Alive in the Blues
7 Farther Up the Road
8 Your Friends
9 Bye, Bye



The Butterfield Blues Band - East-West (1966)



Muito embora nunca tenha tido um grande sucesso comercial, não dá pra imaginar a música de hoje sem a Butterfield BB. Eles foram os responsáveis por aproximar o blues do público jovem e branco e daí os eventos rolaram em progressão geométrica. Antes da banda, aqueles que queriam tocar blues apenas faziam covers, sem quase mudar uma nota; até mesmo por respeito ou pra levar um pau. Já Butterfield misturou estilos e gêneros, como nesse segundo álbum da banda que tem elementos orientais — influência de Ravi Shankar. Pra impor respeito, ele tinha a seu favor o fato de ser um tremendo gaitista e de ter montado uma banda multi-racial extremamente talentosa. O primeiro guitarrista a entrar no barco foi o Elvin Bishop e logo depois veio Mike Bloomfield, que ficaria até 1967, quando saiu para formar a Electric Flag com o ex-Hendrix Buddy Miles.


Paul Butterfield —harmônica,vocal
Mike Bloomfield —guitarra 
Elvin Bishop —guitarra,vocal
Mark Naftalin —piano,órgão
Jerome Arnold —baixo
Billy Davenport —bateria

1 Walkin' Blues [Robert Johnson]
2 Get Out of My Life Woman [Allen Toussaint]
3 I Got A Mind to Give Up Living
4 All These Blues
5 Work Song [Nat Adderley,Oscar Brown Jr.]
6 Mary, Mary [Michael Nesmith]
7 Two Trains Running [Muddy Waters]
8 Never Say No
9 East-West [M. Bloomfield,Nick Gravenites]



sábado, 10 de novembro de 2012

The Ford Blues Band - A Tribute to Paul Butterfield (2001)



Outra grande influência, outro ótimo tributo. E, nos nossos dias, essa talvez seja a melhor banda que se possa reunir para tanto. O espectro de Butterfield está por toda parte, especialmente sobre os músicos brancos de blues e blues-rock, mas particularmente sobre os irmãos Ford. Patrick Ford diz que a intensão sua e de seus irmãos é de agradecer ao homem que definiu qual tipo de músicos eles seriam, e que escolheram, dentre seus sete primeiros álbuns, uma seleção de músicas que mostrassem a grande diversidade de Paul. Mark Naftalin, que toca na faixa 4, foi membro original da Butterfield BB.


Patrick Ford -bateria
Robben Ford -guitarra,vocal
Mark Ford -gaita,vocal
Gabriel Ford -teclados
Mark Naftalin -teclados
Volker Strifler -guitarra,vocal
Andy Just -harmônica,vocal
Dewayne Pate -baixo
Mick Gillette -trompete,trombone
John Lee Sanders -flauta,sax
John Burr -teclados


1 Screamin'
2 One More Heartache [Smokey Robinson]
3 Last Hope's Gone
4 Good Morning Little Schoolgirl [Sonny Boy Williamson]
5 No Amount of Loving
6 Mary, Mary Robben Ford
7 Work Song [Nat Adderley]
8 In My Own Dream
9 Budd's Advice [Howard "Buzz" Feiten]
10 All These Blues
11 Tollin' Bells [Willie Dixon]
12 Everything's Gonna Be Alright [Little Walter]

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

The Ford Blues Band - In Memory of Michael Bloomfield (2002)



Michael Bloomfield foi um dos primeiros guitarristas brancos a receberem reverências da comunidade bluseira negra. Pelo público em geral e pela crítica ele foi aclamado e logo conduzido ao status de guitar hero, coisa que ele detestava. Sua enorme inventividade e seu tom encorpado influenciaram um sem número de músicos, e entre eles estão Robben Ford e seus irmãos que em 2002 lhe renderam essa excelente homenagem. Embora Bloomfield tenha tido sua carreira solo, seus melhores momentos estão com as bandas nas quais tocou, notadamente a de Paul Butterfield, a Electric Flag e a eletrificação de Bob Dylan. E é basicamente desses momentos que esse tributo é feito, aqui estão algumas de suas melhores passagens executadas por músicos que realmente botaram o coração na coisa, tanto quanto Bloomfield o fazia.


Patrick Ford -bateria
Robben Ford -guitarra,vocal
Chris Cain -guitarra,vocal
Volker Strifler -guitarra
Andy Just -harmônica,vocal
Dewayne Pate -baixo

John Burr -Harpsichord
Tony "Macaroni" Lufrano -órgão,piano
Renato Espinoza -vocals (Background)
Brad Catania -trompete
Mic Gillette -trombone,trompete
John Lee Sanders -sax


 1  Interview
 2  Killing My Love
 3  The 59th Street Bridge Song (Feelin' Groovy)
 4  Stop
 5  Next Time You See Me
 6  Interview
 7  I Got a Mind to Give up Living
 8  Interview
 9  Groovin' Is Easy
10 Peter's Trip
11 The Ones I Loved Are Gone
12 It's About Time
13 Jimi the Fox
14 Mary Ann
15 Interview
16 Blues With a Feeling
17 Interview
18 Blues for MB

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mark Ford - Mark Ford with The Robben Ford Band (1991)



Quem entende muito de gaita — entende e toca muito — como o mestre Marcio Maresia, diz que o Mark é tão criativo e magistral quanto seu irmão Robben Ford o é na guitarra. Dito isso, não resta o que acrescentar.

Mark Ford -gaita,vocal
Robben Ford -guitarra
Roscoe Beck -baixo 4 e 6 cordas
Tom Brechtlein -bateria

1  Mellow Down Easy
2  Ain't Got Dough
3  Heart-Breakin' Blues
4  My Baby Didn't Come
5  Up and Out
6  On the Road Again
7  Up from the Streets
8  Fool for Love
9  Live the Life I Love
10 Hot Cha Cha
11 Is It Makebelieve?


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Yellowjackets - Yellowjackets (1981)



Em 1979 Robben Ford reuniu um grupo de consagrados músicos de estúdio para gravar um disco chamado The Inside Story pela gravadora Elektra. Esses músicos eram Russell Ferrante, Jimmy Haslip e Ricky Lawson. Haslip tinha tocado com Crosby, Stills & Nash; Ferrante com Kitaro e Yusef Lateef; Lawson com os Jacksons, Tom Waits e George Duke. The Inside Story foi basicamente um trabalho instrumental e a gravadora queria, na sequência, lançar um álbum com mais vocal e mais popinho. Os quatro caras, que tinham se entendido muitíssimo bem, não concordaram e decidiram mudar a direção. Por razões contratuais eles não poderiam ser The Robben Ford Group, então criaram um sub-grupo: Yellowjackets. Eles já saíram fazendo bastante sucesso, recebendo ótimas críticas e sendo postos ombro a ombro com Spyro Gyra, Steps Ahead e Crusaders. A diferença é que eles estavam mais para o lado do Rhythm & Blues, às vezes exibindo influências de bandas mais sérias como a Weather Report, por exemplo.
 Sem ser apontado como um líder mas como um colaborador, Robben Ford compôs duas músicas e executou a maioria das partes de guitarra. Essa colaboração iria diminuir com o tempo — mais dois discos, creio eu — até que a principal voz da banda se tornasse o sax de Marc Russo.
Ao longo desses mais de 30 anos, a Yellowjackts mudou de formação muitas vezes e fez um bocado de contorcionismo estético para transpor o beco sem saída que é esse gênero.


Russell Ferrante -teclados
Jimmy Haslip -baixo
Ricky Lawson -bateria
Robben Ford -guitarra

Roland Bautista -guitarra 
Ernie Watts -sax tenôr
Larry Williams -flauta,sax tenôr
Bill Reichenbach Jr. -trombone
Gary Herbig -flauta,sax tenôr
Kim Hutchcroft -sax barítono e tenôr
Bobby Lyle -piano
Lenny Castro -percussão
Paulinho Da Costa -percussão


1 Matinee Idol
2 Imperial Strut
3 Sittin' in It
4 Rush Hour
5 The Hornet
6 Priscilla
7 It's Almost Gone



Haslip, Ferrante, Ford, Lawson

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Jimmy Witherspoon - Live at the 1972 Monterey Jazz Festival

 
 
Jimmy Witherspoon foi um dos maiores cantores de blues do pós-guerra e era bastante versátil para também transitar pelo jazz. Ele dividiu palco com todas as grandes estrelas de ambos os gêneros lançou um monte de sucessos. No final dos anos 50 ele começou a sentir o ostracismo que ia tomando conta do blues e chegou a abandonar a coisa, trabalhando como disc jockey em Los Angeles. Mas no início dos 70 voltou com tudo e com uma banda de jovens talentos, que é justamente essa com Robben Ford. Jimmy está na melhor forma, rola descontraído seus grandes hits e o tempo todo cita Robben, incentivando a platéia. A faixa 11 é um exemplo daquela versatilidade; ela não foi gravada nessa edição do festival mas na de 59, e com ele está o Olimpo do jazz.


Jimmy Witherspoon -vocal
Robben Ford -guitarra,sax alto
Paul Nagel -Fender Rhodes piano
Stanley Poplin -baixo
Jim Baum -bateria

faixa 11:
Ben Webster -sax tenôr
Earl "Fatha" Hines -piano
Coleman Hawkins -sax tenôr
Woody Herman -clarinete
Roy Eldridge -trompete
Vernon Alley -baixo
Mel Lewis -bateria

1   I'm Gonna Move to the Outskirts of Town
2  S.K. Blues
3   Kansas City
4   Goin' Down Slow
5  Walkin' by Myself
6   Ain't Nobody's Business What I Do
7  I Want a Little Girl
8   I Don't Know
9   Early One Morning
10 Reds and Whiskey
11 When I Been Drinkin'

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Charlie Musselwhite - Where Have All The Good Times Gone? (1984)



Pra falar desse disco a gente tem que entrar no túnel do tempo. Foi no longínquo ano de 1968 que os irmãos Patrick, Mark e Robben Ford chegaram em São Francisco e fundaram a Charles Ford Band em homenagem ao pai. Um pouco mais adiante, o Patrick caiu na estrada acompanhando o grande gaitista Charlie Musselwhite. E não foi só com ele que tocou, acompanhou Muddy Waters, Lightning Hopkins e Jimmy Witherspoon. No começo dos anos 80 Patrick Ford fundou seu próprio sêlo e produziu ótimos discos como os de Brownie McGhee, Chris Cain e do próprio Musselwhite. Este aqui é um deles. Patrick trouxe Robben que fazia já um tempo que estava afastado do blues, tocando com Tom Scott, Joni Mitchell e na banda própria que viraria a Yellowjackets. Acho que ele precisava mesmo desse refresco porque depois iria encarar Miles Davis. Enfim, Charlie Musselwhite compôs grandes músicas para esse álbum, seu pianista está em grande forma e tudo mais rola perfeito.


Charlie Musselwhite -harmônica,violão,vocal
Robben Ford -guitarra
Clay Cotton -piano
Steve Ehrmann -baixo
Patrick Ford -bateria


 1  Hello Stranger
 2  Seemed Like the Whole World Was Crying
 3  Baby-O
 4  Still a Stranger
 5  Kid Man Blues [Big Maceo Merriweather]
 6  I'll Get a Break Someday
 7  Stretching Out
 8  Where Have All the Good Times Gone?
 9  Goin' Away Baby [Jimmy Rogers]
10 Exodus