quarta-feira, 29 de abril de 2020

Tony Spinner - Earth Music For Aliens (2013)







Americano do Missouri, Tony Spinner é um grande guitarrista, um dos melhores da sua geração. Suas influências aparecem em todos os seus trabalhos e vão de Johnny Winter e Stevie Ray Vaughan a Rory Gallagher e Hendrix, claro.
Ele tocou e gravou com a Toto, com Pat Travers e com Paul Gilbert, então só isso já o colocaria como um músico de primeira classe. Mas seu trabalho é de primeiríssima classe e aí inclui-se sua banda.
Earth Music For Aliens foi o último álbum solo que lançou e é considerado seu melhor. É blues-rock com doses de funk que dão um groove muito legal, e é pra ser ouvido alto.




Tony Spinner - guitarras, vocal, percussão
Michel Mulder - baixo
Alex Steiner - bateria, percussão




1   Best Frieda
2   Dust And Ash
3   Let Her Go
4   The Answer
5   Hot Mess
6   Good For Me
7   Stop
8   It`s A Living
9   Low Down Dirty Shame
10 Got What I Wanted
11 Missy Talk
12 Free Now
13 No Good

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Virgil & The Accelerators - The Radium (2011)







Essa banda é formada pelos irmãos Virgil e Gabriel Mcmahon, nascidos na África do Sul, e por Jack Timmis. Na ocasião do lançamento deste primeiro álbum eles tinham 19, 18 e 21 anos respectivamente. The Radium é o nome de uma tradicional cervejaria de Joanesburgo onde o pai de Virgil e Gabriel tocava às quintas feiras e onde tomaram o primeiro contato com a música.
Em algum momento eles se mudaram para a Inglaterra onde Virgil, com apenas 12 anos, subiu ao palco para tocar com Otis Grand. A partir daí, os irmãos formaram a banda e excursionaram extensivamente pelo Reino Unido, abrindo shows de nomes de peso, sendo encorajados por caras como Joe Bonamassa e Kim Simmonds, e culminado na indicação de Virgil para o British Blues Awards em 2010.
Eles citam Hendrix, SRV, ZZ Top e o próprio Bonamassa como as principais influências.
The Radium é um álbum poderoso de blues-rock com ótimas composições, riffs criativos e alguns solos impressionantes.




Virgil McMahon - guitarras e vocal
Jack Timmis - baixo, Hammond B3, backing vocal 
Gabriel McMahon - bateria, backing vocal




1   Working Man
2   Refuse To Believe
3   Backstabber
4   88
5   Racing With Life
6   The Storm
7   Low Down And Dirty
8   Bad Girl
9   Fell To The Floor
10 Cold Hearted Woman
11 Silver Giver

domingo, 26 de abril de 2020

Vinegar Joe - Six Star Gypsies (1993)







Vinegar Joe foi uma banda inglesa de rock baseado no R&B que evoluiu de uma outra chamada Dada, que teve uma vida curta. A Dada tinha 12 músicos com uma sessão de metais que a remetia ao jazz e tinha uma pequena relação com a The Alan Bown porque Robert Palmer, seu vocalista, havia estado nela.
A banda diminuiu mas seu som se tornou musculoso e ela ficou famosa pelas apresentações ao vivo que nunca tiveram sua energia transportada para o estúdio.
Ela lançou três discos e este álbum é uma coletânea que reúne os dois últimos, Rock 'n' Roll Gypsies e Six Star General, considerados os seus melhores.
Ela se separou em 1973 e Robert Palmer e Elkie Brooks tiveram carreiras solo de sucesso.




Elkie Brooks - vocal
Robert Palmer - vocal, guitarra
Pete Gage - guitarra (1-13), piano (11)
Jim Mullen (Brian Auger) - guitarra (1-7)
Mike Deacon (Juicy Lucy) - teclados
Steve York - baixo, harmônica
Keef Hartley - bateria (1-7)
John Woods - bateria (1-8)
Pete Gavin (Jody Grind) - bateria (8-13)




1   Charley's Horse
2   Rock'n'Roll Gypsies
3   Falling
4   It's Getting To The Point
5   Angel [Jimi Hendrix]
6   No One Ever Do
7   Forgive Us
8   Proud To Be (A Honky Woman)
9   Dream My Own Dreams
10 Stay True To Yourself
11 Black Smoke From The Calumet
12 Talkin' 'Bout My Baby [Andy Fraser - Free]
13 Fine Thing

sexta-feira, 24 de abril de 2020

The Alan Bown - Outward Bown (1968)








The Alan Bown foi formada em 1965 e até 1967 seu nome era escrito com o sufixo "Set". Ela foi muito popular no circuito de clubes de Londres e seu som era influenciado pelo soul e pelo blues, embora fosse considerada uma banda pop. Na primeira fase ela lançou alguns singles de relativo sucesso, suficiente para ser convidada a se apresentar no programa Top of the Pops. Só que para azar dela na semana em que se apresentou no programa a gravadora entrou em greve e não havia singles nas lojas.
Este é o primeiro álbum e inclui alguns desses singles, entre eles sua versão de All Along The Watchtower do Bob Dylan. Essa versão impressionou Jimi Hendrix que passou a incluir a música nos seus shows.
Logo depois do lançamento o vocalista Jess Roden saiu e deu lugar a Robert Palmer, que faria muito sucesso na cena pop dos anos 80.
A banda seguiu até 1974 e buscou um som mais prog. Depois Bown foi trabalhar para a divisão A&R da gravadora CBS.




Alan Bown (Alan James Bown) - trompete
Jess Roden - vocal
John Anthony Helliwell - sax tenor, clarinete
Jeff Bannister - órgão, piano
Tony Catchpole - guitarra
Stan Haldane - baixo
Vic Sweeney - bateria




1   Toyland 
2   Magic Handkerchief 
3   Mutiny
4   All Along The Watchtower (Bob Dylan)
5   Sally Green
6   Penny For Your Thoughts
7   Story Book 
8   Technicolor Dream 
9   Love Is A Beautiful Thing (Lee Pearl, Lewis Bellin, Harvey Pearl)
10 Violin Shop 
11 You're Not In My Class 
12 My Girl The Month Of May (Dion DiMucci)
13 Little Lesley (single B-side,1968) 
14 We Can Help You (single A-side,1967) (Alex Spyropoulos, Patrick Campbell-Lyons)
15 Toyland (single A-side,1967,mono mix) 
16 Technicolor Dream (single B-side,1967,mono mix) 
17 Penny For Your Thoughts (BBC Session, September 1967)
18 Technicolor Dream (BBC Session, September 1967)
19 My Girl The Month Of May (BBC Session, September 1967) 
20 Pandora's Golden Heebie Jeebies (BBC Session, November 1967) 
21 Toyland (BBC Session, November 1967)
22 Love Is A Beautiful Thing (BBC Session, Novovember 1967)
23 Magic Handkerchief (BBC Session, July 1968)
24 All Along The Watchtower (BBC Session, July 1968)
25 Gypsy Girl (BBC Session, June 1969)
26 Movie Star Baby (BBC Session, June 1969)


terça-feira, 21 de abril de 2020

Rocky's Filj - Storie Di Uomini E Non (1973)







Essa foi uma banda de Parma, no norte da Itália, que lançou esse único e obscuro disco. Ele só mereceu uma edição em CD trinta anos após seu lançamento e a fonte é o próprio LP original. Há quem diga que discos obscuros o são por algum motivo, mas este está fora da regra.
Storie Di Uomini E Non é prog com fortes doses de jazz e a dramaticidade característica do RPI. Os vocais são histriônicos como quase todos no gênero, mas as partes instrumentais são maiores e é aí que a coisa fica boa.
Rocky Rossi morreu num acidente de carro em 1985.




Rocky Rossi - vocal, sax alto, sax barítono, clarinete
Roby Grablovitz - guitarra, flauta
Luigi Ventura - baixo, trombone
Rubino Colasante - bateria, contrabaixo




1 L'ultima Spiaggia
2 Il Soldato
3 E
4 Io Robot!
5 Martino

domingo, 19 de abril de 2020

M.O.T.U.S. - Machine Of The Universal Space (1972)







M.O.T.U.S. foi uma banda prog francesa bastante influenciada por bandas inglesas, mesmo porque seu vocalista e guitarrista era inglês e tinha estado na banda Circus com o Mel Collins. 
Esse é o único disco que lançou e ele é bem legal, trazendo órgão e guitarra poderosos em músicas bem escritas que misturam uma dose de jazz. É algo parecido com Traffic e Caravan.
Ian Jelfs depois foi tocar na banda Alice, também francesa.




Michel Cœuriot - órgão, teclados, vocal, percussão
Ian David Jelfs - vocal, guitarra
Gilles Papiri - baixo, percussão
Philippe Combelle - bateria, percussão




1 Let It Get Higher
2 Summer Song
3 Ba'albeck Stone
4 Out in the Open
5 Green Star
6 Taihnanaco Road
7 Aldebarente
8 Mesopotamie Natale
9 Proxima

sábado, 18 de abril de 2020

T2 - 1971-72 (2013)







A T2 foi formada em 1970 quando Peter Dunton deixou a Gun e se uniu a Keith Cross e Bernard Jinks que haviam estado na Bulldog Breed. Eles lançaram um álbum memorável chamado It'll All Work Out in Boomland, mas esse álbum foi muito mal distribuído pela gravadora Decca. Decepcionado, Keith Cross deixou a banda. Não foi fácil encontrar um substituto para ele que estava sendo comparado a Clapton e, com a demora, Bernard Jinks também saiu.
Em 1971 outra formação da T2 pegou a estrada e excursionou intensivamente por dois anos. Nesse período novas músicas foram gravadas e por problemas contratuais um novo álbum nunca foi lançado. Então, em 1972 a T2 separou-se.
Esse CD reúne exatamente esse material que ficou arquivado e uma música ainda traz Bernard Jinks e o primeiro substituto de Keith Cross. Sendo Peter Dunton o líder, compositor e baterista, a última faixa é um solo dele.




Peter Dunton - bateria, vocal, violão
Andrew Bown - guitarra 
John Weir - baixo
Andrew Keeling - flauta (7)
Bernie Jinks - baixo (6)
Will Killeen - guitarra (6)




1 And Time
2 Looking Back
3 Questions & Answers
4 Seventy-Two
5 The Clown
6 The Gambler
7 Closing Your Eyes
8 Into The Red
9 PDQ

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Doyle Bramhall - Bird Nest On The Ground (1994)







Doyle Bramhall é um baterista e compositor texano que formou sua primeira banda com Jimmie Vaughan e na qual ocasionalmente tocava o irmão mais novo de Jimmie, o Stevie, no baixo. Ainda garotos, eles abriram shows para Jimi Hendrix. 
A próxima banda já contava com Stevie Ray Vaughan na guitarra e mesmo seguindo caminhos diferentes depois, a parceria continuou. Bramhall compôs diversas músicas que foram sucesso com SRV.
Bramhall cita Otis Rush como uma influência primária nos vocais e no estilo de compor. Seu filho, Doyle Bramhall II, é famoso por acompanhar Eric Clapton.
Bird Nest On The Ground foi composto e gravado aos poucos a partir de 1980, durante folgas das turnês dos músicos que acompanhava. Aqui estão os irmãos Vaughan, a banda Double Truble de SRV e muita gente boa do ramo.




Doyle Bramhall - bateria, percussão, vocal
Stevie Ray Vaughan - guitarra
Jimmie Vaughan - guitarra
Smokin' Joe Kubek - guitarra
Doyle Bramhall II - guitarra rítmica
Sumter Bruton - guitarra rítmica
David Murray - guitarra
Charley Wirz - guitarra rítmica
Ron Mason - Hammond, piano
Lou Bovis - piano
The Memphis Horns: Andrew Love - sax ; Wayne Jackson - trombone, trompete
James Farnsworth - sax barítono
Paul Lamoureux - sax tenor
Frank Greene - trompete
David Von Blohn - trompete
Nate Lynch - trombone
Johnny Reno - sax
Tommy Shannon (SRV) - baixo
Robin Syler - baixo, guitarra, backing vocal
Mike Judge - baixo
Don Bennett - baixo
Terry Manning - baixo
Chris Layton (SRV) - bateria
David Watson - bateria



1   Bird Nest on the Ground
2   Change It
3   Other Side of Love
4   The Hunter [Steve Cropper, Booker T. Jones]
5   I'm in the Mood [John Lee Hooker]
6   She's Gone [Hound Dog Taylor]
7   I Can See Clearly Now [Johnny Nash]
8   (Marie's the Name) His Latest Flame [Doc Pomus]
9   Too Sorry
10 I Know
11 Take Your Time, Son


terça-feira, 14 de abril de 2020

Otis Grand - He Knows The Blues (1992)







Otis Grand nasceu no Líbano e viveu nos Estados Unidos a maior parte da vida. Ele foi profundamente influenciado por Otis Rush, por B.B. King e por Robert Johnson. Tornou-se um excelente guitarrista e um purista que sempre montou bandas grandes. Abriu concertos para Stevie Ray Vaughan, John Lee Hooker e muitos outros. Mudou-se para França e depois para a Inglaterra, onde tornou-se uma referência.
Esse é o disco de estréia dele, com vários convidados e que foi indicado ao prêmio W.C. Handy.




Otis Grand - guitarra, National Steel
Joe Louis Walker - guitarra (6), vocal
Earl Green - vocal
Jimmy "T-99" Nelson - vocal (3, 10)
Mick Weaver - Hammond B3 (1), piano (2)
Peter Bogart - Hammond B3, piano
Steve Clayton - piano
Pee Wee Ellis - sax tenor
Mike Hobart - sax barítono
Peter Acock - sax tenor, sax alto
Lorenzo Parry - trompete
Calvin Owens - trompete
Dan Quinton - baixo, fidle
Marc Wilson - bateria, percussão




1   Things Are Getting Harder To Do
2   You Hurt Me
3   Jumpin' For Jimmy
4   Grand Style
5   Real Gone Lover
6   SRV (My Mood Too)
7   Leave That Girl
8   Ham
9   Your Love Pulls No Punches
10 Swing Turn
11 Teach Me How To Love You
12 He Knows The Blues

domingo, 12 de abril de 2020

Otis Rush - Right Place, Wrong Time (1976)







Right Place, Wrong Time é o quinto álbum de Otis Rush e um dos seus melhores trabalhos. Rush estava na sua melhor forma e cada nota, cada bend, é do mais puro blues. 
Mas então porque ele demorou seis anos para ser lançado, já que foi gravado em 1971? A resposta é: avaliações frias e estúpidas de mercado. A Capitol havia tentado explorar o revival do blues no final dos anos 60 e início dos anos 70 mas nenhum dos seus lançamentos alcançou os números que esperava, então, nem se ocupou deste. E em 1976 um selo independente chamado Bullfrog foi criado especialmente para lançá-lo — o produtor conheceu o trabalho e sabia da qualidade. Acordo feito, o resultado foi a inclusão do álbum no Blues Hall of Fame.




Otis Rush - guitarra, vocal
Fred Burton - guitarra rítmica
Mark Naftalin (Mike Bloomfield, Paul Butterfield) -piano
Ira Kamin - órgão
Hart McNee - sax alto
Ron Stallings - sax tenor
John Wilmeth - trompete
Doug Killmer - baixo
John Kahn (Jerry Garcia) - baixo
Bob Jones (Mississippi Fred McDowell) - bateria




1   Tore Up [Ike Turner]
2   Right Place, Wrong Time
3   Easy Go
4   Three Times A Fool
5   Rainy Night In Georgia [Tony Joe White]
6   Natural Ball [Albert King]
7   I Wonder Why [Mel London]
8   Your Turn To Cry [Deadric Malone]
9   Lonely Man [Little Milton]
10 Take A Look Behind

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Mighty Baby - Mighty Baby (1969)







Essa excelente banda foi formada no final dos anos 60 pelos remanescentes de outra banda chamada The Action, que era popular nos clubes mod e chegou a gravar cinco singles. Mas a Mighty Baby tomou outro rumo e fez um rock psicodélico com algumas influências da costa oeste americana, bastante imaginativo e distinto.
Este é o primeiro dos dois discos que lançou e sua música tem um diálogo sofisticado entre as duas guitarras e os instrumentos de sopro, abrangendo do jazz (Egyptian Tomb) à musica country britânica. Ele frequenta com destaque todas as listas dos melhores álbuns do período.




Ian Whiteman - vocal, flauta, sax, órgão, piano
Martin Stone - guitarra, slide
Alan King - guitarra, vocal
Michael Evans - baixo
Roger Powell - bateria




1   Egyptian Tomb
2   A Friend You Know But Never See
3   I've Been Down So Long
4   Same Way From The Sun
5   House Without Windows
6   Trials Of A City
7   I'm From The Country
8   At A Point Between Fate And Destiny
The Action:
9   Only Dreaming
10 Dustbin Full Of Rubbish
11 Understanding Love
12 Favourite Days
13 A Saying For Today

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Wicked Lady - The Axeman Cometh (1969-72)







Essa banda foi um trio de psych-rock pesado formado em 1968 pelo guitarrista Martin Weaver. Ela ganhou notoriedade pelas performances ultrajantes, por se recusar a parar de tocar ou por simplesmente sair do palco no meio da apresentação, deixando os equipamentos no feedback até que alguém fosse lá desligar. Entre os seus seguidores haviam grupos de motoqueiros que, não raro, quebravam o lugar só por diversão.
Essa formação gravou músicas entre 69 e 72, supostamente num porão, mas a produção é muito boa. São essas as músicas apresentadas em The Axeman Cometh, que foi lançado postumamente em 1994.
Álcool e drogas os forçaram a parar por um tempo e colocar a cabeça no lugar, retornando com um novo baixista que deu um certo equilíbrio. Mais músicas foram gravadas e lançadas noutro álbum, também só lançado em 1994.
Martin Weaver seguiu compondo e tocando com outros músicos e recentemente participou de concertos da Oresund Space Collective.




Martin Weaver - guitarra, vocal
Bob Jeffries - baixo
"Mad" Dick Smith - bateria




1 Run The Night
2 War Cloud
3 The Axeman Cometh
4 Life And Death
5 Wicked Lady
6 Out Of The Dark
7 Rebel
8 Living On The Edge


domingo, 5 de abril de 2020

Virus - Revelation (1971)







Essa banda surgiu no norte da Alemanha em 1970 das cinzas de outra chamada Man's World. Seus fundadores foram Bernd Hohmann e Wolfgang Rieke. 
A vírus foi uma das bandas mais notáveis do krautrock, inspirada sobretudo pela Pink Floyd, e levando o space-rock desta mais adiante no cosmos. São faixas longas com ampla interação instrumental e a engenharia de estúdio coube ao lendário Conny Plank.
Um mês depois do lançamento desse disco, Hohmann, Monka e Spiegelfeld saíram para formar a banda Weed.




J. Dieter Krahe - órgão
Bernd Hohmann - vocal, flauta
Werner Monka - guitarra
Reinhold Spiegelfeld - baixo
Wolfgang (Dicken) Rieke - bateria




1 Revelation
2 Endless Game
3 Burning Candle
4 Hungry Loser
5 Nur Noch Zwei Lichtjahre
6 Confusion
7 Facts Of Death

sábado, 4 de abril de 2020

Bob Dylan - Highway 61 Revisited (1965)







Highway 61 é a principal rota do blues, ela acompanha o rio Mississippi e liga a cidade onde Dylan nasceu à Memphis, Nova Orleans e outras cidades importantes para a música. E ela deu nome ao sexto álbum do Bob Dylan, um marco para ele e para a música. 
Highway 61 Revisited foi criado depois da volta de uma extenuante turnê acústica pelo Reino Unido. Dylan estava física e mentalmente exaurido e pensava realmente em largar tudo. Mas ao invés de largar, ele resolveu mudar. Adeus ao trovador do violão e gaita.
Ele começou a escrever como forma de lidar com a situação e nesse processo, que ele chegou a comparar a uma possessão, redescobriu o gosto pela coisa. E, se era para se reinventar, ele eletrificou-se. Chocou a platéia do festival de Newport, sendo vaiado e chamado de Judas. Contudo, ele fez um convite a Jimi Hendrix, Rolling Stones, Led Zeppelin, Beatles nas sua músicas mais cerebrais e tantos outros. Chuck Berry pode ter inventado o rock, então Dylan o reinventou. Alguns escritores dizem que os anos 60 só começaram depois do lançamento de Highway 61 Revisited.
Ele foi gravado em seis dias e além de não conter uma única música fraca, conta com a combinação imortal de Mike Bloomfield, Al Kooper e Harvey Brooks.




Bob Dylan - vocal, guitarra, harmônica, piano
Mike Bloomfield - guitarra
Charlie McCoy - guitarra
Al Kooper - piano, órgão
Paul Griffin - piano, órgão
Frank Owens - piano
Harvey Brooks - baixo
Russ Savakus - baixo 
Joe Macho, Jr. - baixo
Bobby Gregg - bateria
Sam Lay - bateria




1 Like A Rolling Stone 
2 Tombstone Blues 
3 It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry 
4 From A Buick 6 
5 Ballad Of A Thin Man 
6 Queen Jane Approximately 
7 Highway 61 Revisited
8 Just Like Tom Thumb's Blues 
9 Desolation Row 








quinta-feira, 2 de abril de 2020

Deep Purple - In Rock (1970)






Ok, esse não é nenhuma novidade mas como eu não o tenho visto muito por aí, para alguém bem jovem pode até ser.
In Rock é um marco na história do rock. Quando foi lançado não havia nada parecido, nem mesmo um gênero no qual ele pudesse ser confortavelmente encaixado. E o seu sucesso não reside apenas na capacidade de detonar woofers. Nessa época, tanto a Led Zeppelin como a Free estavam levando o blues-rock aos limites e a Deep Purple decidiu descartar a primeira parte da equação. Os caras voltaram a 1968 quando abriam shows para a Crazy World, banda de Arthur Brown e se inspiraram naquele som com o Hammond pesado, a percussão poderosa, claustrofóbico. 
Contudo, o elemento central do som da Deep Purple era Jon Lord e ele sempre negou a intensão de se fazer uma extensão da Crazy World, atribuindo o disco à somatória de todos os movimentos que a banda vinha fazendo. Ele também sempre atribuiu a escolha do título "In Rock" para diferenciar do álbum anterior, "In Concert". Ritchie Blackmore sempre reclamou daquele álbum, dizendo que a banda deveria fazer música para festas e não para salas de concerto. 
No estúdio todos estavam bastante comprometidos, o que não impediu algumas rusgas entre egos. Gillan reclamava que sua voz quase não era ouvida, ao que Blackmore proferia a famosa frase "who do you think you are".
Ian Gillan foi o primeiro gritador do rock e logo a banda passou a ser reconhecida pelo seu vocal. Durante as gravações, um acetato com um take de Child In Time chegou ao produtor Andrew Lloyd Webber que imediatamente o convidou para estrelar o musical Jesus Cristo Superstar. Tendo compromisso com a Deep Purple, ele aceitou apenas gravar os vocais para o disco, sendo, portanto, o primeiro intérprete de Jesus na produção.
Ao término das gravações ninguém decidia quais músicas seriam lançadas num single. Concordaram que Speed King seria o lado A mas empacaram no lado B. Então, pegaram uma jam de Blackmore, Gillan e Glover escreveram uma letra e em três horas surgiu Black Night. Os produtores estabeleceram que essa seria a música do lado A, ponto final, e lamentaram não poder incluí-la no LP. Black Night chegou ao número dois nas paradas e só foi incluída em coletâneas até se encaixar perfeitamente nessa edição especial de aniversário.
Os membros da banda se dividem quanto a qual seria o melhor álbum: este ou Fireball. Eu adoro o Fireball, mas In Rock exerce um papel muito maior na música.




Jon Lord - órgão Hammond
Ritchie Blackmore - guitarra
Ian Gillan - vocal
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria




1   Speed King
2   Bloodsucker
3   Child In Time
4   Flight Of The Rat
5   Into The Fire
6   Living Wreck
7   Hard Lovin' Man
8   Black Night (Original Single Version)
9   Studio Chat
10 Speed King (Piano Version)
11 Studio Chat
12 Cry Free (Roger Glover Remix)
13 Studio Chat
14 Jam Stew (Unreleased Instrumental)
15 Studio Chat
16 Flight Of The Rat (Roger Glover Remix)
17 Studio Chat
18 Speed King (Roger Glover Remix)
19 Studio Chat
20 Black Night (Unedited Roger Glover Remix)