Friendship Time - Friendship Time (1975~2007)

Friendship Time foi uma ótima banda sueca que ficou perdida no tempo. Esse seu único disco foi gravado em 1975 e deveria ter sido lançado pela Virgin, que só prensou umas poucas unidades e acabou perdendo as masters. Quem encontrou essas fitas foi o guitarrista de outra banda sueca, bem mais recente, o Dag Lundqvist da Trettioåriga Kriget, e finalmente o álbum saiu em 2007.
O som é um prog com o jeito britânico de ser, que se parece um pouco com a Flash. Quando o disco foi originalmente gravado, os caras tinham em torno de 17 ou 18 anos de idade e é surpreendente o quão bons músicos eram. Recomendo.

Dag Mattsson -guitarra
Kent Kroon -guitarra
Leif Fröling -vocal
Martin Cehra -baixo,Mellotron
Thomas Löwgren -bateria
Susanne Sandström -vocal

1 Anonymiteten
2 Engine
3 Clouds
4 Martins Lilla
5 Ombadidilio
6 Watersong
7 Crawling Up

Robin Trower - Take What You Need (1988)

Bem, esse disco está cheio daquela batida pobre e monótona dos anos 80. Só que Trower é Trower e ouvir seus acordes é sempre uma boa experiência.

Trower-guitarra
Dave Bronze-baixo
Davey Pattison-vocal
Pete Thompson-bateria

1 Tear It Up
2 Take What You Need (From Me)
3 Love Attack
4 I Want You Home
5 Shattered
6 Over You
7 Careless
8 Second Time
9 Love Won't Wait Forever

Jean-Luc Ponty - Fables (1985)

Aquele trabalho com os midis e sequenciadores iniciado no álbum Individual Choice é mais aprofundado neste aqui, só que, na minha opinião, com mais bom gosto. Apesar de estar acompanhado por feras, quem se sobressai é o baterista. Scott Henderson, em que pese seja um virtuoso, tem discreta participação.
Dessa fase eletrônica, este é o meu disco favorito.

JLP -tudo e mais um pouco
Scott Henderson -guitarra
Baron Browne -baixo
Rayford Griffin -bateria

1 Infinite Pursuit
2 Elephants in Love
3 Radioactive Legacy
4 Cats Tales
5 Perpetual Radio
6 In the Kingdom of Peace
7 Plastic Idols

Jazz Is Dead - Great Sky River - Live (2001)

Se a gente entende que toda jam band que se preze é muito melhor ao vivo, o que esperar da melhor entre todas as jam bands? Jeff Sipe já tinha saído mas Rod Morgenstein não deixou por menos e veio relembrar os bons tempos de Dixie Dregs ao lado de T. Lavitz, com a vantagem de um Jimmy Herring à frente.

Jimmy Herring -guitarra
Alphonso Johnson -baixo
T. Lavitz -teclados
Rod Morgenstein -bateria

1 China Cat Sunflower
2 Estimated Prophet
3 St. Stephen/The Eleven
4 Drums & Jam
5 Blues for Allah
6 Terrapin Station/Dark Star
7 Morning Dew

Kin Ping Meh - Kin Ping Meh (1971)

Kin Ping Meh foi uma banda alemã fundada em 1970 na Alemanha e seu nome soa mais ou menos como o título de um livro chinês. O som deles difere daquele krautrock tradicional e está mais para art-rock, embora faça uso do órgão à la Deep Purple, porém com vocais armonizados como Crosby, Stills, Nash & Young. Eles tiveram uma primeira fase até 77 e depois retornaram em 2005.

Werner Stephan -vocal,violão,percussão
Willie Wagner -guitarra,harmônica,vocal
Frieder Schmitt -órgão,piano,Mellotron 400,vocal
Torsten Herzog -baixo,vocal
Kalle Weber -bateria,percussão

1 Fairy-Tales
2 Sometime
3 Don't You Know
4 Too Many People
5 Drugson's Trip
6 My Dove
7 Everything
8 My Future

Stomu Yamash'ta - Raindog (1975)

O Yamash'ta tem um currículo impressionante: Estudou na Universidade de Kyoto, na Juilliard e na Berklee. Além de liderar o supergrupo "Go", seu trabalho sempre esteve muito próximo das artes cênicas. Ele trouxe para o ocidente o grupo teatral Buda Vermelho, compôs para o Royal Ballet e para o filme O Homem Que Caiu Na Terra com o Bowie, além de várias outras trilhas. E o seu trabalho solo vai a reboque disso tudo. Esse álbum aqui é o resultado de um evento multimídia realizado em Londres em 1975 e o destaque vai para o guitarrista da Isotope, Gary Boyle.

Stomu Yamash'ta -percussão
Daito Fujita -baixo
Brian Gascoigne -piano,clavinet,sints
Hozumi Tanaka -bateria
Tsuneo Matsumoto -guitarra
Gary Boyle -guitarra
Hisako Yamashta -violino
Murray Head -vocal
Maxine Nightingale -vocal

1 Dunes
2 33 1/3
3 Rainsong
4 The Monks Song
5 Shadows
6 Ishi

Freak Kitchen - Freak Kitchen (1998)

Freak Kitchen pode parecer uma cria do Mattias Eklundh, mas ao menos nos seus três primeiros discos foi um trio que colaborava em tudo, juntos. Tanto que, em 2000, quando o baixista e o baterista decidiram sair, Mattias julgou que não fazia sentido seguir adiante. Mudou de idéia, contudo.
Outra coisa do tipo "parece que", é que a banda seja de metal. Na verdade ela vai muito além e pode-se ouvir Zappa por toda parte. O Mattias é o tipo do cara que está sempre buscando uma coisa nova para a guitarra, assim como o faz Adrian Belew e alguns poucos, cada qual na sua praia.
Esse aqui é o terceiro disco e o menos metal. Em contrapartida é o mais irreverente e bem humorado, com uns refrões bacanas e boas harmonizações vocais à la King's X. Ou, como eles mesmo definem: heavy-pop-rock-latin-world-jazz-avant-garde-metal-blues.

Mattias IA Eklundh -guitarras,banjo,teclados,vocal
Christian Grönlund -baixo,vocal
Joakim Sjöberg -bateria
com
Anders Häggebrant -piano(1)
Kevin Garth Fickling Esquire -voz(8)
Anders Häggebrant -órgão(9)
Paul Lachenardiere -sax(9)
Janne Lucas Persson -piano(11)

1 We've Heard It All Before
2 Vaseline Bizniz
3 Michael and the Syndrome
4 Entertain Me
5 My New Haircut
6 Broken Food
7 Bull
8 Mr. Kashchei and the 13 Prostitutes
9 Scattered
10 Six Dildo Bob and the Bluegrass Samba from Hell
11 Tiny Little Second
12 Pathetic Aestetic
13 A Regular Guy
14 Also Sprach Cetacea

Joakim Sjöberg tem lá suas frieiras mas tem bom gosto para camisas.

Da Capo - Da Capo (1972)

Essa foi uma banda alemã que lançou apenas esse álbum em prensagem limitada a cem cópias. Ela se desfez um ano depois e o disco virou item cobiçado pelos colecionadores, tanto pela música interessante como pela alta fidelidade do som gravado. Nos anos 90 o sêlo Little Wing o relançou novamente em vinil e recentemente o Garden of Delights o fêz em cd, com a qualidade que lhe é peculiar. O som é psicodélico - há quem diga prog - bastante influenciado por bandas da costa oeste americana.

Peter Stanek -guitarra,vocal
Peter Treiber -guitarra.vocal
Peter Weisner -baixo,vocal
Alfred Urban -bateria

1 Free
2 Future
3 Find My Way Home
4 Young Man
5 Can Smile
6 She's Leaving
7 A Day in the Rest of My Life
8 Marihuana

Kiss my ash!

John Mayall - Blues Breakers with Eric Clapton (1966)

Esse é considerado um dos melhores discos blues britânico e certamente o melhor do Mayall. Também foi o primeiro disco inteiramente dedicado ao blues em que o Clapton trabalhou, misturando clássicos dos mestres, composições do Mayall e suas em parceria com ele.


John Mayall -órgão,piano,vocal,harmônica
Eric Clapton -guitarra,vocal
John McVie -guitarra
Hughie Flint -bateria
John Almond -sax barítono
Alan Skidmore -sax tenôr
Dennis Healey -trompete


CD 1
mono
1 All Your Love [Otis Rush]
2 Hideaway [Freddie King]
3 Little Girl
4 Another Man
5 Double Crossing Time
6 What'd I Say [Ray Charles]
7 Key to Love
8 Parchman Farm [Mose Allison]
9 Have You Heard
10 Ramblin' on My Mind [Robert Johnson]
11 Steppin' Out (Instrumental)[James C. Bracken]
12 It Ain't Right [Little Walter]
stereo
13 All Your Love
14 Hideaway
15 Little Girl
16 Another Man
17 Double Crossing Time
18 What'd I Say
19 Key to Love
20 Parchman Farm
21 Have You Heard
22 Ramblin' on My Mind
23 Steppin' Out
24 It Ain't Right


CD 2
1 Crawling Up a Hill
2 Crocodile Walk
3 Bye Bye Bird (BBC Saturday Club Session)[Willie Dixon,Sonny Boy Williamson]
4 I'm Your Witchdoctor
5 Telephone Blues
6 Bernard Jenkins
7 Lonely Years
8 Cheatin' Woman
9 Nowhere to Turn
10 I'm Your Witchdoctor (BBC Saturday Club Session)
11 On Top of the World [Stereo Mix]
12 Key to Love (BBC Saturday Club Session)
13 On Top of the World (BBC Saturday Club Session)
14 They Call It Stormy Monday [T-Bone Walker]
15 Intro into Maudie
16 It Hurts to Be in Love [Julius Dixon,Rudolph Toombs]
17 Have You Ever Loved a Woman [Billy Myles]
18 Bye Bye Bird (Live)[Willie Dixon,Sonny Boy Williamson]
19 Hoochie Coochie Man [Willie Dixon]

Kollektiv - Kollektiv (1973)

Kollektiv foi um quarteto que surgiu na alemanha no final dos anos 60 pelas mãos dos irmãos gêmeos Karpenkiel e que lançou esse único disco de estúdio e mais dois ao vivo. Os irmãos tinham tocado na banda Bluesology com o Ralf Hutter que mais adiante a transformaria na Kraftwerk. Depois disso eles se juntaram ao guitarrista Havix e fundaram essa banda, muito influenciados por Frank Zappa e pelo King Crimson, bem como pelo jazz. Então o som é isso aí: jazz-rock instrumental com uns toques de space. Muito boa banda.

Jürgen Havix -guitarra, sítara
Klaus Dapper -flauta,sax
Jürgen "Jogi" Karpenkiel -baixo
Waldmar "Waldo" Karpenkiel -bateria,percussão
Volkmar Hahn -violino (5)
Axel Zinowski -guitarra (6,8)
Georg Funke -baixo (6,8)
Christoph -piano elétrico (6,8)

1 Rambo Zambo
2 Baldrian
3 Försterlied
4 Gageg: a. Andante; b. Allergo; c. Pressluft
5 Intro
6 Pull Moll
7 Pap-Jack
8 Rozz-Pop

Pat Metheny - The Way Up (2005)

Este é o primeiro disco do Pat para o sêlo Nonesuch e ele experimenta umas novidades: primeiro, há uma única composição em quatro partes e também há a adição de um gaitista.

Pat Metheny -violão,guitarras,guitarra sint
Lyle Mays -piano,teclados
Steve Rodby -baixo acústico e elétrico,cello
Cuong Vu -trompete,vocal
Gregorie Maret -harmônica
Antonio Sanchez -bateria


1 The Way Up Opening
2 The Way UpPart One
3 The Way Up Part Two
4 The Way UpPart Three

Shuggie Otis - Here Comes & Freedom Flight (2003)

Shuggie Otis é um multi-instrumentista de rhythm & blues, melhor reconhecido como um guitarrista muito habilidoso, autor de solos complexos no instrumento. Ele é filho de Johnnie Otis, um bandleader, produtor, apresentador de TV e rádio. Quando saiu seu primeiro disco em 1971, ele tinha apenas 14 anos e na carreira solo lançou apenas 3 álbuns, o último em 74. Depois disso ele se dedicou a acompanhar os projetos do pai, sendo considerado um recluso e avesso ao estrelato, que bem mereceria.
Esse disco contém seus dois primeiros álbuns e o tão esperado nº 4 deve ser lançado este ano ainda pelo seu próprio sêlo.

Shuggie Otis -guitarra,baixo,celeste,vocal,Harpsichord,órgão,piano
Johnny Otis -celeste,Harpsichord,piano,percussão
George Duke -celeste,órgão,piano elétrico
Aynsley Dunbar -bateria
Al Kooper -órgão,piano
Wilton Felder (Crusaders) -baixo,Harpsichord
Leon Haywood -órgão
Jim "Supe" Bradshaw -harmônica,vocal
Ray Johnson -piano
Stu Woods -baixo
Al McKibbon -baixo
Abe Mills -bateria
Wells Kelly -bateria
Stix Hooper -bateria
Mike Kowalski -bateria
Paul Lagos -bateria
Venetta Fields -vocal
Harris Singers Robinson -vocal
Clydie King -vocal
Sherlie Matthews -vocal
Willie Ruff -trompa francêsa
Gene "Mighty Flea" Conners -trombone
Bob Mitchell -trompete
Melvin Moore -trompete
Preston Love -flauta,sax
Richard MacKay -trompa francêsa
Hank Jernigan -flauta,sax
Plas Johnson -sax
Jackie Kelso -flauta,sax
Richard Aplanalp -flauta,oboé,sax
Ginger Smock -violino
Joe Lichter -violino
Irving Lipshultz -cello
Eunice Wennermark -violino
Hyman Gold -cello
Marilyn Baker -viola
Rollice Dale -viola
Isadore Roman -violino

1 Oxford Gray
2 Jennie Lee
3 Bootie Cooler
4 Knowing (That You Want Him)
5 Funky Thithee
6 Shuggie's Boogie
7 Hurricane
8 Gospel Groove
9 Baby, I Needed You
10 The Hawks
11 Ice Cold Daydream
12 Strawberry Letter 23
13 Sweet Thang
14 Me and My Woman
15 Someone's Always Singing
16 Purple
17 Freedom Flight
18 One Room Country Shack

Mariani - Perpetuum Mobile (1970)

A banda leva o nome do baterista, contudo quem se destaca mesmo é o jovem Eric Johnson, então com 16 anos. É um álbum de hard psicodélico cheio de wah-wah, reverb e eco, bastante influenciado pela Blue Cheer e pela Mountain.

Vince Mariani -bateria,vocal
Eric Johnson -guitarra,vocal
Jay Podolnick -baixo,vocal

1 Searching for a New Dimension
2 Interlude
3 Re-Birth Day
4 Interlude II
5 Things Are Changing
6 Interlude III
7 Lord, I Just Can't Help Myself
8 Unknown Path
9 Euphoria
10 Message
11 Windy Planet
12 Re-Birth Day
13 Memories

John McLaughlin - Electric Guitarist (1978)

Não há muito o que dizer sobre Electric Guitarist além de que não há uma única faixa fraca nele. O álbum marcou o retorno de McLaughlin ao fusion elétrico depois de três discos com o grupo indiano Shakti e, pela lista de colaboradores pode-se dizer que foi em grande estilo. Além disso ele usa uma de suas guitarras favoritas, a Gibson ES 345, e pela primeira vêz utiliza a técnica de luteria chamada "scalloped" que consiste em aprofundar os espaços entre os trastes, fazendo sulcos em forma de "U". Isso diminui o atrito entre dedos e escala, favorecendo a velocidade e os bends.

John McLaughlin –guitarra
Carlos Santana –guitarra (2)
Stu Goldberg – Minimoog (1),piano elétrico(1),órgão (1)
Chick Corea –Minimoog (4),piano (4)
Patrice Rushen –piano (3)
Tom Coster –órgão (2)
Billy Cobham –bateria (1,6)
Narada Michael Walden –bateria (2)
Tony Smith –bateria (3)
Jack DeJohnette –bateria (4)
Tony Williams –bateria (5)
Alyrio Lima –percussão (2)
Armando Peraza –congas (2)
Fernando Saunders –baixo (1)
Neil Jason – baixo (2)
Alphonso Johnson –baixo (3),Moog Taurus (3)
Stanley Clarke –baixo (4)
Jack Bruce –baixo (5)
David Sanborn –sax alto (3)

1 New York on My Mind
2 Friendship
3 Every Tear from Every Eye
4 Do You Hear the Voices You Left Behind?
5 Are You the One? Are You the One?
6 Phenomenon: Compulsion
7 My Foolish Heart

ES 345

Esse vibrato Bigsby foi instalado só em 97 junto com captadores Johnny Smith.

Electromagnets - Electromagnets II (2005)

Esse segundo disco da Electromagnets ficou na gaveta desde 75, quando foi gravado, e é tão bom quanto o primeiro.

Eric Johnson -guitarra
Stephen Barber -teclados
Kyle Brock -baixo
Bill Maddox -bateria

1 Pea Szong
2 Neon
3 Cannonball
4 Wake Up
5 Melvin & The Apes
6 Hunting Season
7 Simon's Dance
8 Where I Wander
9 Chicken Pickin'

Far East Family Band - Nipponjin (1975)

E então a Far Out tornou-se Far East Family Band e seu primeiro disco chamado "Cave Down to the Earth" foi quase um remake daquele da Far Out, assim como este, o segundo. A diferença está na adição do Mellotron e dos sintetizadores nos arranjos.

Fumio Miyashita -guitarra,teclados,vocal
Akira Ito -teclados
Masanori Takahashi (Kitaro) -teclados,percussão
Hirohito Fukushima -guitarra.vocal
Akira Fukakusa -baixo
Shizuo Takasaki -bateria

1 Nipponjin
2 The Cave
3 Undiscovered Northern Land
4 Timeless
5 The God of Water
6 River of Soul
7 The God of Wind
8 Movin’ Lookin’
9 Yamato
10 Mystery of Northern Space

Jeremy Spencer - Jeremy Spencer and The Children (1972)

Jeremy Spencer foi membro da Fleetwood Mac na era Peter Green e um dos principais autores. Quando a deixou em 71 foi ser membro de uma seita cristã chamada Children of God. As coisas por lá eram meio controversas, eles pregavam a liberdade sexual e outras coisinhas mais que volta e meia os colocavam na mira da polícia.
Esse é o segundo disco solo dele e a banda que o acompanha é formada por membros da tal seita. É, eu sei, normalmente esse seria um disco do qual eu fugiria também mas ele é bem bacana e está em pé de igualdade com outros discos solo dessa turma, como o In The Skies do Peter, o Hello There do Danny Kirwan e aquele da Christine Perfect de 70.

Jeremy Spencer -guitarra,vocal
Boaz -baixo,vocal
Moriah Ham -vocal
Phil Ham -flauta,violão
Michael Knust -guitarra
Michael -harmônica,vocal
Ginnethon -bateria,percussão

1 Can You Hear the Song
2 The World in Her Heart
3 Joan of Arc
4 The Prophet
5 When I Looked to See the Sunshine
6 Let's Get on the Ball
7 Someone Told Me
8 Beauty for Ashes
9 War Horse
10 I Believe in Jesus

Far Out - Far Out (1973)

Enfim, aí está uma banda japonêsa que nada tem a ver com aquela turma toda de antes. De fato, a Far Out foi o embrião de outra banda mais conhecida, a Far East Family Band, que também foi liderada pelo Fumio Miyashita e que teve o Kitaro na sua formação.
Esse disco foi lançado inicialmente com duas longas faixas apenas e essa versão tem 7 bônus bem legais. O som é space e prog fortemente enraizados na psicodelia.

Fumio Miyashita -Moog,violão,harmônica,vocal
Eiichi Sayu -guitarra,órgão
Kei Ishikawa -baixo,sítara,vocal
Manami Arai -bateria

1 Too Many People
2 Nihonjin
3 Birds Flying to the Cave
4 Saying to the Land
5 Moving, Looking, Trying, Jumping
6 Wa Wa
7 The Cave Down to the Earth
8 Four Minds
9 Transmigration

Nils Petter Molvær - Khmer (1997)

Molvær é uma das cabeças mais inovadoras do jazz atualmente. Norueguês, ele começou como músico de estúdio da ECM e por ela gravou esse aclamado e surpreendente disco de estréia. Surpreendeu por ser um dos primeiros a fundir jazz com música eletrônica e pelo endosso da própria ECM que angariou seu prestígio com, digamos, uma vanguarda comedida e mais próxima do acústico.
Aqui as melodias são um tanto melancólicas e o trompete fala baixo, meio triste, em contraponto à guitarra atonal. Num momento é "ambient", noutro drum & bass.

Nils Petter Molvaer -trompete,guitarra,baixo,percussão
Eivind Aarset -guitarra,talk box
Roger Ludvilgsen -guitarra,dulcimer,percussão
Morten Molster -guitarra
Rune Arnesen -bateria
Ulf W.O. Holand -samplers
Reider Skar -efeitos

1 Khmer
2 Tlon
3 Access / Song of Sand I
4 On Stream
5 Platonic Years
6 Phum
7 Song of Sand Ii
8 Exit

Kimio Mizutani - A Path Through Haze (1971)

Kimio Mizutani é outro grande músico japonês relacionado àquele pessoal da Food Brain; ele e Hiro Yanagida foram companheiros em várias bandas. Essencialmente um guitarrista por contrato, esse é seu único disco solo e é bem mais prog que os outros que postei. Suas influências vão de Zappa a McLaughlin num balaio de estilos, alguns que até seriam conflitantes como a levada psicodélica da guitarra sobre algo Canterbury, mas com talento e bom gosto fica tudo bem bacana.


Kimio Mizutani -guitarra,violão
Masaoki Terakawa -baixo
Takeshi Inomata - bateria
Masahiko Satoh -Hammond,piano,Moog
Hiromasa Suzuki -piano elétrico
Hideaki Takebe -baixo
Kaycko Isshu -vocal
Toyama String Quartet
Etoh Wood Quartet

1 A Path Through Haze
2 Sail in the Sky
3 Turning Point
4 Tell Me What You Saw
5 One For Janis
6 Sabbath Day's Sable
7 A Bottle of Codeine
8 Way Out

Popa Chubby - Peace, Love & Respect (2004)

Como todo novaiorquino, Popa foi profundamente afetado pelo 11 de setembro e suas aflições começaram a ser expostas no álbum The Good, the Bad and the Chubby. Nesse álbum aqui, de dois anos depois, ele vai mais longe e expressa toda sua frustração com seu próprio país na era Bush.

Popa Chubby -guitarra,sítara,vocal
Mike Lattrell -piano,Hammond b-3
Nicholas D'Amato -baixos 4 e 5 cordas, baixo sem trastes
Steve Logan -baixo
Steve Holley -bateria

1 Un-American Blues
2 The Man On The News
3 Top Ten Reasons Why I Can't Sleep At Night
4 I'm Not Afraid
5 Keep On The Sunny Side Of Life
6 Young Men
7 Midnight Ride / Peace
8 Like The Buddha Do
9 The Devil Gonna Drag You Down
10 Sweet Release
11 Life Is A Beat Down
12 See You In Sete