Influências vão, influências vem. O rock progressivo tomou as suas do jazz e o jazz se renovou através do prog. Muitos músicos progressivos tinham formação no jazz ou eram amantes do gênero; cito só dois: Bill Bruford e Rick Wright. Não progressivos também, como Ginger Baker e Jack Bruce, por exemplo. Deu-se então que jazzistas impressionaram-se com o que essa moçada prog estava fazendo e inverteram o processo. Claro, Miles Davis foi o grande expoente e acredita-se que tenha pego o vírus de Jimi Hendrix. Na esteira vieram Herbie Hancock, Chic Corea, ... e Larry Coryell.
Esse blá-blá-blá todo foi só para introduzir esse álbum aqui, que não é dos mais conhecidos de Coryell, mas é uma pequena jóia. Ele foi lançado depois de um álbum aclamado que foi o Barefoot Boy e ele demonstra uma admiração pelo som desenvolvido, entre outros, pela Mahavishnu Orchestra. Então ele é sentido mais ao rock que ao jazz, no jeito prog da coisa e com capa meio psicodélica.
Larry Coryell - guitarra
Steve Marcus - sax soprano
Mike Mandel - piano elétrico
Mervin Bronson - baixo
Harry Wilkinson - bateria
1 Foreplay
2 Ruminations
3 Scotland I
4 Offering
5 The Meditation Of November 8th
6 Begar's Chant