quinta-feira, 25 de abril de 2013

Forty Seven Times It's Own Weight - Cumulo Nimbus (1975)






Dessa banda sabe-se muito pouco além de que foi formada por alunos de música da Universidade do Texas. Ela lançou apenas esse disco e não há informação se, individualmente, seus membros seguiram carreira. De qualquer forma, o som é um fusion da melhor qualidade. Até o relançamento em cd, o LP figurava como um item relativamente caro nas listas de colecionáveis.

Mel Winters -trompete
Paul Ostermayer -sax 
Robert "Dude" Skiles -teclados
Spencer Starnes -baixo
John Treanor -bateria

1 Weedhopper  
2 March of the Goober Woobers
3 47 Tears
4 Jig
5 Halyards  
6 Cumulo Nimbus



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Hubert Sumlin, Willie Dixon & Sunnyland Slim - Blues Anytime! (1994)



Esse foi um encontro histórico de quatro lendas do blues, gravado em Berlin Oriental em 1964. Sumlin toca tanto violão como guitarra e canta pela primeira vêz na carreira.

Hubert Sumlin -violão,guitarra,vocal
Sunnyland Slim -piano,vocal
Willie Dixon -baixo acústico,vocal
Clifton James -bateria

1 It's You Baby
2 Love You, Woman
3 Everytime I Get to Drinking
4 When I Feel Better
5 Blues Anytime
6 I Love
7 Levee Camp Moan
8 My Babe
9 Hubert's Blues
10 We Gonna Jump
11 Big Legged Woman
12 Too Late for Me to Pray

Sunnyland Slim & Johnny Shines - The Complete Blue Horizon Sessions (2008)


Diga-me se não é bacana poder ouvir alguns dos maiores bluseiros de todos os tempos juntos! Esse álbum contém sessões que Sunnyland e Shines gravaram em separado nos mesmos dias de 1968, no mesmo estúdio, mas em que ambos atuaram acompanhando um ao outro. Também, se não fosse bacana eu não ponhava e, ademais, não tô nem aí.
Sunnyland Slim foi o grande patriarca do piano. Ele viveu 88 anos e viu tudo acontecer. Foi ele, inclusive, quem apresentou Muddy Waters à gravadora Chess.
Johnny Shines foi acompanhante de Robert Johnson e a gente poderia parar por aí sem dizer mais nada, que já estaria de bom tamanho. Só que ele foi bem mais do que um mero acompanhante e desenvolveu seu próprio estilo de slide, que foi do acústico ao elétrico sem percalços. Contudo, o mito Johnson sempre o sombreou e durante a maior parte da carreira ele foi muito subestimado, fazendo-o abandonar o negócio algumas vêzes. Mas quando o blues foi resgatado no fim dos anos 60, Shines enfim foi valorizado e mesmo tendo parte de sua coordenação motora afetada por um AVC, ele continuou a se apresentar até sua morte em 92.

Sunnyland Slim -piano,vocal
Johnny Shines -violão
Willie Dixon -baixo acústico
Big Walter Horton -harmônica
Otis Spann -piano
Clifton James -bateria


1 Layin' in My Cell, Sleepin'
2 I Am the Blues
3 Sunnyland Special
4 Heartache
5 Lowland Blues
6 Stepmother
7 Get to My Baby
8 Get to My Baby
9 Stella Mae
10 Midnight Jump
11 Midnight Jump
12 Depression Blues
13 Heartache
14 Solid Gold
15 From Dark 'Til Dawn
16 I Will Be Kind to You
17 Last Night's Dream
18 Baby Don't You Think I Know
19 Pipeline Blues
20 I Don't Know
21 Black Panther
22 I Had a Good Home
23 Mean Fisherman

John Baldry - Everything Stops For Tea (1972)





Esse álbum foi uma sequência do It Ain't Easy, um pouco mais eclético em gênero, mas ainda produzido por Elton John e Rod Stewart. Ele foi gravado quase ao mesmo tempo que o disco Every Picture Tell's a Story do Stewart e tem músicos em comum. A arte da capa é de Ron Wood, que tocou no álbum anterior. Perceba que o guitarrista Johnstone e o baterista Olsson acompanham Elton John até hoje, e recentemente estiveram no Brasil.


John Baldry -vocal,guitarra
Elton John -piano,vocal
Rod Stewart -banjo,vocal
Madeline Bell -vocal
Jimmy Horowitz -teclados
Davey Johnstone (Elton John) -guitarra
James Litherland (Colosseum) -guitarra
Bob Weston (Fleetwood Mac) -guitarra
Sam Mitchell -violão de aço
Ian Armit -teclados
Stefan Delft -viola
Doris Troy -vocal
Barry St. John -vocal
Liza Strike -vocal
Richard Brown -baixo
Bill Smith -baixo
John Porter -baixo
Terry Stannard -bateria
Nigel Olsson (Elton John,Uriah Heep,Spencer Davis Group) -bateria
John Dentith -bateria
Ray Cooper -percusssão
Micky Waller (Jeff Beck) -percussão



1 Intro: Come Back Again" (Ross Wilson)
2 Seventh Son" (Willie Dixon)
3 Wild Mountain Thyme
4 Iko Iko
5 Jubilee Cloud
6 Everything Stops for Tea (from the musical Come Into the Kitchen)
7 You Can't Judge a Book (Willie Dixon)
8 Mother Ain't Dead
9 Hambone (Sam Mitchell)
10 Lord Remember Me
11 Armit's Trousers
12 Radio Spot #1
13 Bring My Baby Back to Me (Live)
14 Only Love Can Break Your Heart (Neil Young)
15 I'm Just a Rake and Ramblin' Boy
16 Radio Spot #2


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Trader Horne - Morning Way ...Plus (1970)





Um pouco antes de lançar aquele seu disco solo, Jackie McAuley associou-se à Judy Dyble nessa banda de um disco só. Judy foi a primeira vocalista da Fairport Convention, participou da Giles, Giles & Fripp e por pouco não foi membro da King Crimson. Como seria de esperar, o som é um folk pastoral que trata principalmente das angústias da juventude — se bem que tem uma versão muito legau do clássico blues Down and Out, e na voz da Dyble fica mais legau ainda. Os dois tão bem na foto ali na capa, mas a Judy era namorada do Ian McDonald, aquele da King Crimson, antes de abrir a lanchonete.


Jackie McAuley -órgão,guitarra,flauta,piano,celeste,harpsichord,vocal
Judy Dyble -piano,harpa,teclados,vocal
Ray Elliot (Them) -clarinete,flauta 
John Godfrey -baixo
Andy White -bateria


1 Jenny May
2 Children Of Oare
3 Three Rings For The Eleven Kings 
4 Growing Man
5 Down And Out Blues
6 The Mixed Up Kind 
7 Better Than Today
8 In My Loneliness
9 Sheena 
10 The Mutant 
11 Morning Way 
12 Velvet To Atone 
13 Like That Never Was 
14 Goodbye Mercy Kelly
15 Here Comes The Rain 


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jackie McAuley - Jackie McAuley (1971)





Jackie McAuley foi um prodígio no piano quando garoto e acabou desenvolvendo habilidades em vários outros instrumentos também. Junto com seu irmão Pat, ele fêz parte da banda Them. Pat ficou, ele saiu logo e tocou com um monte de gente. Quando a Them se separou, Pat reteve o nome e chamou o irmão de volta, só que mudando o nome para Belfast Gypsies. Não rolou. Jackie então acompanhou mais um monte de gente, entre eles Rick Wakeman, Jim Capaldi, Pentangle e Fairport Convention. Das figurinhas com a Fairport, aliás, saiu uma outra banda chamada Trader Horne. No meio tempo saiu esse seu belo disco solo que mistura folk, rock e prog e eu recomendo muito.


Jackie McAuley -guitarras,banjo,piano,vocal
Mike McNaught -piano,vibrafone,Harpsichord
Roy Babbington -baixo
Mike Travis -bateria,percussão
Henry Lowther -violino,flugelhorn
Tony Roberts -flauta
Pete Hossel -garrafão (o cara sopra no gargalo, saca?)


1 Turning Green
2 Boy on the Bayou
3 Country Joe
4 Cameramen, Wilson and Holmes
5 Spanish Room
6 It's Alright
7 Poor Howard [Leadbelly]
8 Away
9 Bangerine
10 Ruby Farm
11 Rocking Shoes
12 One Fine Day


terça-feira, 16 de abril de 2013

Stefan Grossman - Those Pleasant Days, The Transatlantic Anthology (2004)





Depois de gravar seu disco solo de estréia, Peter Bardens tocou piano num disco de Stefan Grossman chamado The Ragtime Cowboy Jew, que está contido nesta excelente coletânea aqui, e que foi lançado pela mesma gravadora Transatlantic à qual pertenciam Bardens, a Marsupilami e a CMU.
Grossman é um violonista virtuoso que estudou durante oito anos com o mestre do blues Reverendo Gary Davis, e que também é um pesquisador de blues e folk e educador, com vídeos instrucionais e livros publicados. Aqueles que se interessam pelo dedilhado no blues vão curtir bastante esse álbum.
E eu acho que ao fazermos esse giro pela carreira do Bardens acabamos reafirmando aquela frase do Willie Dixon que está alí no cabeçalho do blog, né não?


CD 1:
1. So They Say  
2. Birthday Song  
3. Odyssey  
4. Alibi  
5. Prairie Song  
6. Waterfalls  
7. Bye and Bye  
8. Fat Man  
9. Orphan Sunday  
10. Little Sally Walker  
11. Roseberry Hill  
12. Pretty Little Tune  
13. Rise Up Lazarus  
14. Blues Jumped the Rabbit  
15. Man's Confidence  
16. Song for a Brother  
17. River of Jordan  
18. Those Pleasant Days  
19. My Travelling Song  


CD 2:
1. I'm So Glad  
2. Texas Lemon Flavour  
3. Avalon Blues  
4. Roll and Tumble Blues  
5. Shake Sugaree  
6. Martin's Joy  
7. Promised Land  
8. Morning Comes  
9. Do It All Over You Boogie  
10. Blues for Mr. Sam  
11. Medley: Vestapol/That's No Way to Get Along  
12. Those Lazy Blues  
13. (Flying in on A) Tightrope  
14. Lullaby for Anna  
15. First Time Ever I Saw Your Face  
16. Tomorrow, Pt. 1, 2, & 3  
17. Concrete Parachute  
18. Down South Blues  
19. Heliotrope Bouquet  
20. John Henry  
21. Danish Drone  
22. Matesa  
23. Lena Anne  
24. Whistlin' Blues  
25. New Stoned Pony Blues




segunda-feira, 15 de abril de 2013

Them - The "Angry" Young Them! (1965)





A primeira gravação do Peter Bardens foi durante sua breve participação na banda Them, justamente nesse disco de estréia deles. A Them foi formada na Irlanda do Norte por Van Morrison e antes desse disco já havia lançado alguns singles que fizeram muito sucesso e rivalizaram com os dos Rolling Stones. Num deles eles empregaram o Jimmy Page na guitarra: era uma versão do blues Baby Please Don't Go do Big Joe Williams. Na verdade, a guitarra de Page pode estar por todo este álbum sem ser creditada, principalmente na faixa de abertura. A formação da banda estava em constante mudança e sabe-se que vários músicos de estúdio — que é o que Page era na época — foram usados. O próprio Bardens veio substituir o irmão de Pat McAuley, Jackie. De qualquer forma, os desentendimentos entre os caras acabaram por dividir a banda em duas e Morrison preferiu a carreira solo. Esse disco contém músicas originais de Van Morrison e alguns clássicos do Rhythm & Blues e pode ser encontrado com nomes diferentes, como apenas Them ou como Here Comes the Night. A diversão é "onde está Page?".


Van Morrison -harmônica,vocal
Peter Bardens -teclados
Billy Harrison -guitarra
Alan Henderson -baixo
Pat (Patrick John) McAuley -bateria

1 Mystic Eyes
2 If You and I Could Be as Two
3 Little Girl
4 Just a Little Bit
5 I Gave My Love a Diamond
6 Gloria
7 You Just Can't Win
8 Go on Home Baby
9 Don't Look Back
10 I Like It Like That
11 I'm Gonna Dress in Black
12 Bright Lights, Big City
13 My Little Baby
14 (Get Your Kicks On) Route 66


sábado, 13 de abril de 2013

Wishbone Ash - Pilgrimage (1971)






Seria legal ter estado na Escola Técnica Waltham Forest, em Londres, no dia 4 de dezembro de 1971, quando a Camel estreou abrindo para a Wishbone Ash. A Wishbone já estava nesse seu segundo disco, lançado três mêses antes, mas ainda não tinha atingido o auge, que viria no próximo disco, o Argus. Pilgrimage estava no processo — a banda, que começara com um boogie-blues rock, estava refinando o som com elementos de jazz, folk e prog. O viés prog não é tanto musical, e sim temático, já que Martin Turner afirmou ter sido muito influenciado pelo livro "Senhor dos Anéis". Eles abaixaram um pouco o tom para combinar melhor com os vocais, porém o trabalho com as guitarras gêmeas impressiona.


Martin Turner -baixo,vocal
Steve Upton -bateria
Andy Powell -guitarra,vocal
Ted Turner -guitarra,vocal

1 Vas Dis
2 The Pilgrim
3 Jail Bait
4 Alone
5 Lullaby
6 Valediction
7 Where Were You Tomorrow
8 Jail Bait (live)






quinta-feira, 11 de abril de 2013

Camel - Camel (1973)





O primeiro disco da Camel é mais rock do que prog, embora o som seja dominado pelo talento ao órgão de Peter Bardens. A gente pode considerar que a banda ainda buscava sua assinatura e é possível reconhecer que, apesar disso, este é o trabalho que melhor enfrentou o tempo. Numa comparação meio tosca, é como a Focus com um órgão mais eloquente e uma guitarra mais acanhada. As origens da banda remontam a 1964, quando Andy Latimer e seu irmão formaram a banda Phantom Four. Essa banda evoluiu para outra chamada The Brew e que já tinha três quartos da Camel: LatimerFerguson e Ward. Em 71 os caras quiseram adicionar um tecladista, publicaram um anúncio na Melody Maker e logo depois já estavam tocando na Irlanda numa turnê chamada de "Peter Bardens On". Mais adiante o nome foi mudado para Camel e a estréia foi abrindo um concerto da Wishbone Ash que estava divulgando seu segundo disco, Pilgrimage.

Peter Bardens -teclados,vocal 
Andy Latimer -guitarras,vocal
Doug Ferguson -baixo,vocal
Andy Ward -bateria,percussão

1 Slow Yourself Down 
2 Mystic Queen  
3 Six Ate 
4 Separation 
5 Never Let Go 
6 Curiosity 
7 Arubaluba 
8 Never Let Go (single version) 
9 Homage To The God Of Light (live at Marquee, 1974)






terça-feira, 9 de abril de 2013

CMU - Open Spaces (1971)





A CMU está relacionada à Marsupilami tanto por ter recebido Leary Hasson nos teclados do segundo disco, como por pertencer à mesma gravadora Transatlantic. Embora essa gravadora fosse especializada em folk, a CMU tinha muito pouco disso, ao menos nesse primeiro disco aqui. Ela foi formada por Ed Lee e pelo casal Odell e fez uma ótima combinação de blues, jazz e psych com um teco de prog. Ela também foi uma das poucas bandas com vocal feminino e masculino. Depois do Open Spaces a banda mudou a formação e o som, que, aí sim, moveu-se mais ao folk.

Ed Lee -baixo
Roger Odell -bateria
Larraine Odell -vocal
Ian Hamlett -guitarra
Terry Mortimer -guitarra,teclados,viola
James Gordon -vocal,percussão


1 Henry 
2 Voodoo Man 
3 Slow & Lonesome Blues 
4 Chanticleer 
5 Japan 
6 Clown 
7 Mystical Sounds 
8 Open Spaces






sábado, 6 de abril de 2013

Marsupilami - Arena (1971)





O segundo e último álbum da Marsupilami é um trabalho conceitual sobre a cultura da Roma antiga, desenvolvendo o tema a partir das histórias sobre os gladiadores. Como o disco anterior, ele foi uma inovação, nunca antes se ouvira algo igual. Aqui a parte intrumental é bem mais ampla com a adição dos metais mas o cuidado com o todo os levaram a convidar um letrista. O produtor do disco foi Peter Bardens que já devia estar matutando sobre a Camel. Depois do Arena a banda se separou e Leary Hasson foi tocar no segundo disco da banda CMU.


Fred Hasson -vocals,percussão,harmônica
Leary Hasson -piano,Mellotron,sinos tubulares
Dave Laverock -violão,guitarra,vocal
Jessica Stanley-Clarke -flauta,vocal
Richard Hicks -baixo
Mike Fouracre -bateria,percussão
com:
Mandy Reidelbanch -sax tenôr e alto,flauta,percussão
Bob West -vocal e letras
Peter Bardens -percussão

1 Prelude To the Arena 
2 Peace Of Rome 
3 The Arena
4 Time Shadows
5 Spring


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Marsupilami - Marsupilami (1970)






Apesar de ter lançado apenas dois discos e de não ter tido muito sucesso comercial, a Marsupilami teve grande importância para o rock progressivo. Esse seu disco de estréia foi dos primeiros verdadeiramente prog, fundindo jazz, folk, blues e psych sem, contudo, ser nenhum destes. Sua música é bastante complexa e a interpretação instrumental é virtuosa, dominada pelo órgão. Algumas vêzes agressivo, outras insano ou ainda introspectivo, seu som influenciou muitos músicos que os viram abrir o primeiro festival da Ilha Wight e o primeiro Glastonbury Festival — Keith Emerson é um deles e o pessoal da cena Canterbury também, mas a Marsupilami está diretamente ligada a formação da Camel, uma vêz que Peter Bardens os produziu e tocou com eles. Quem fundou a banda em 1968 foram os irmãos Hasson, na Inglaterra. Eventualmente eles se mudaram de mala e cuia para a Holanda, mas eu não sei exatamente quando.


Fred Hasson -vocals,harmônica,bongôs
Leary Hasson -órgão
Dave Laverock -violão,guitarra,vocal
Jessica Stanley-Clarke -flauta,vocal
Richard Hicks -baixo
Mike Fouracre -percussão


1 Dorian Deep
2 Born To Be Free
3 And The Eagle Chased The Dove To Its Ruin 
4 Ab Initio Ad Finem (The Opera) 
5 Facilis Descencus Averni






quarta-feira, 3 de abril de 2013

Eric Clapton - 461 Ocean Boulevard (1974)





Quando o assunto é Eric Clapton lá no Bar do Pedro, duas coisas sempre acontecem: Primeiro, todo mundo forma fila pra atirar dardo na foto do Phil Collins; segundo, todo mundo concorda que a discografia de estúdio não espelha seu talento — talvêz o From the Cradle seja a exceção. 
Depois de ser chamado de Deus e depois de descer ao inferno com a heroína, Clapton estava decidido a afastar a imagem de guitar hero. Foi assim como acompanhante de Delaney & Bonnie e no seu álbum de estréia. Esse segundo disco solo foi lançado depois do rehab e contou com a produção de Tom Dowd, ex-Cream e Derek & the Dominos, portanto, que conhecia Eric muito bem. Eles foram pra Miami carregando o ex-baixista da Derek & the Dominos, Carl Radle, que por sua vêz chamou dois amigos. O line-up foi completado com músicos locais. O som seguiu aquela premissa low-profile, com músicas curtas e nenhum arroubo divino. Aí é que essa versão especial é bacana, pois faz o contraponto com a performance ao vivo feita logo depois no Hammersmith em Londres — o solo em I Shot..., por exemplo, é o que há.


Eric Clapton -guitarra,Dobro,vocal
Yvonne Elliman -guitarra,vocal
Jamie Oldaker -bateria,vocal
Carl Radle -baixo
Dick Sims -órgão,teclado 
George Terry -guitarra,vocal
Albhy Galuten -piano,Clavichord,piano el.,gaita
Ali Muhammed Jackson -bateria
Marcy Levy -harmônica,vocal
Tom Bernfield -vocal


CD1 
1  Motherless Children  
2  Give Me Strength   
3  Willie and the Hand Jive   
4  Get Ready    
5  I Shot the Sheriff  
6  I Can't Hold Out  
7  Please Be With Me  
8  Let It Grow  
9  Steady Rollin' Man  
10 Mainline Florida  
11 Walkin' Down the Road (Sesion Outtake)  
12 Ain't That Lovin' You (Session Outtake)  
13 Meet Me (Down at the Bottom)(Session Outtake)
14 Eric Afters Hours Blues (Session Outtake)  
15 B Minor Jam (Session Outtake) 


CD2 (ao vivo no Hammersmith Odeon,Londres-4,5/12/1974)
1  Smile 
2  Let It Grow 
3  Can't Find My Way Home 
4  I Shot the Sheriff 
5  Tell the Truth 
6  The Sky Is Crying/Have You Ever Loved a Woman/Ramblin' on My Mind 
7  Little Wing 
8  Singin' the Blues 
9  Badge 
10 Layla 
11 Let It Rain