segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

George Harrison - All Things Must Pass (1970)






É uma ironia que quem até hoje é chamado de "Quiet One" seja justamente aquele que mais tinha a dizer. Ele tinha uma visão muito mais ampla que a de seus companheiros e soube pintar quadros bem melhores — luz e sombras, assim é a vida. 
George Harrison falou das suas crenças sem ser um chato de galochas, manteve suas raízes no rockabilly e exerceu seu louvor pelos grandes guitarristas. Foi sensível, místico, infantil e cínico. Cultivou a integridade e as amizades, acima de tudo.
Esse disco é um pacote com isso tudo; e é também notável por ser o ponto de partida para a banda Derek and The Dominos.





George Harrison - guitarra, vocal
Eric Clapton - guitarra
Dave Mason (Traffic) - guitarra
Badfinger: Pete Ham - guitarra
                Joey Molland - guitarra
                Tom Evans - baixo
                Mike Gibbins - bateria
Sam (Samantha) Brown - vocal
Dhani Harrison - piano Fender Rhodes, violão 
Billy Preston - teclados
Bobby Whitlock (Derek & The Dominos) - teclados, 
Gary Brooker (Procol Harum) - teclados
Gary Wright (Spooky Tooth) - teclados
Carl Radle (Derek & The Dominos) - baixo
Klaus Voormann (Manfred Mann) - baixo
Alan White (Yes) - bateria, percussão
Jim Gordon (Derek & The Dominos) - bateria, percussão
Ringo Starr - bateria, percussão
Pete Drake - pedal steel
Ray Cooper - percussão
Mal Evans - percussão
Bobby Keys (Delaney & Bonnie) - sax tenor
Jim Price (Delaney & Bonnie) - trompete
The George O'Hara-Smith Singers - vocais





CD 1
1   I'd Have You Anytime
2   My Sweet Lord
3   Wah-Wah
4   Isn't It A Pity
5   What Is Life
6   If Not For You
7   Behind That Locked Door
8   Let It Down
9   Run Of The Mill
10 I Live For You
11 Beware Of Darkness
12 Let It Down
13 What Is Life
14 My Sweet Lord (2000)


CD 2
1   Beware Of Darkness
2   Apple Scruffs
3   Ballad Of Sir Frankie Crisp (Let It Roll)
4   Awaiting On You All
5   All Things Must Pass
6   I Dig Love
7   Art Of Dying
8   Isn't It A Pity (Version Two)
9   Hear Me Lord
10 It's Johnny's Birthday
11 Plug Me In
12 I Remember Jeep
13 Thanks For The Pepperoni
14 Out Of The Blue




"All things must pass
All things must pass away

Sunset doesn't last all evening
A mind can blow those clouds away"


segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Robert Fripp - Pie Jesu (1997)







Pie Jesu (Jesus piedoso) é um trecho de um hino executado na missa dos mortos (Réquiem). Também é o título desse EP do Robert Fripp que antecipou três faixas do álbum The Gates of Paradise e incluiu uma faixa do álbum anterior, A Blessing of Tears. Todos eles pertencem à longa série de "Soundscapes" iniciada em 1994. Nela, Fripp cria paisagens musicais que podem ser rotuladas como "Ambient" mas são muito mais do que isso. 
Ele usa os seus "Frippertronics" que deixaram de ser apenas loops com o uso de fitas e gravadores Revox para serem mais "tronics". 
Essas paisagens representam uma filosofia do Fripp, trabalhada desde a Guitar Craft, segundo a qual a música deve ser criada como uma expressão da alma e o auto-conhecimento é fundamental para isso. 
Só os títulos das músicas já são um convite à reflexão, então, achei oportuno.





Robert Fripp - guitarra e Frippertronics





1 Pie Jesu  
2 Midnight Blue  
3 Abandonment to Divine Providence  
4 Sometimes God Hides 

domingo, 23 de dezembro de 2018

Coleman Hawkins - Body And Soul (1986)







Existem muitas coletâneas do Coleman Hawkins chamadas "Body and Soul" porque essa música foi um enorme sucesso que o transformou no rei do sax tenor. Esta do selo Bluebird é das mais completas e ela própria deu origem à outras. Ele compreende seis diferentes sessões, cada qual com um grupo de acompanhantes.





- October 11, 1939:

Tommy Lindsey - trompete
Joe Guy - trompete
Earl Hardy - trombone
Jackie Fields - sax alto
Eustis Moore - sax alto
Gene Rodgers -  piano
Oscar Smith - baixo
Art Herbert - bateria
Thelma Carpenter, vocal (3)

1   Meet Doctor Foo
2   Fine Dinner
3   She's Funny That Way
4   Body And Soul


- January 3, 1940:

Benny Carter - trompete
J.C. Higginbotham - trombone
Danny Polo - clarinete
Gene Rodgers - piano
Lawrence Lucie - guitarra
Johnny Williams - baixo
Walter Johnson - bateria

5   When Day Is Done
6   The Sheik Of Araby
7   My Blue Heaven
8   Bouncing With Bean


 - December 11, 1947:

Fats Navarro - trompete
J.J. Johnson - trombone
Budd Johnson - sax alto
Marion DeVeta - sax barítono
Hank Jones - piano
Chuck Wayne - guitarra
Jack Lesberg - baixo
Max Roach - bateria
9   April In Paris
10 How Strange
11 Half Step Down Please
12 Angel Face
13 Jumping For Jane
14 I Love You


- January 17, 1956:

Hank Jones - piano
Barry Galbraith - guitarra
Osie Johnson - bateria
Orquestra
15 There Will Never Be Another You
16 Little Girl Blue
17 Dinner For One, Please James


- January 18, 1956:

Hank Jones - piano
Barry Galbraith - guitarra
Osie Johnson - bateria
Big Band
18 His Very Own Blues
19 39"-25"-39"
20 The Bean Stalks Again


- January 20, 1956:

Hank Jones - piano
Jack Lesburg - baixo
Osie Johnson - bateria
Orquestra
21 Have You Met Miss Jones?
22 Body And Soul
23 The Essence Of You







Coleman Hawkins - Soul (1958)







Coleman Hawkins, apelidado de Hawk e Bean, surgiu na época do Swing como um grande improvisador do sax. Antes dele o sax não era um instrumento de destaque, mas seu amplo vibrato e a criatividade ao improvisar em torno de uma melodia colocaram o instrumento sob uma outra perspectiva. 
Quando gravou "Soul", Hawkins estava com 52 anos e cercou-se jovens talentos. Kenny Burrell colaborou com duas composições e com uma performance perfeita.





Coleman Hawkins - sax tenor
Ray Bryant - piano
Kenny Burrell - guitarra
Wendell Marshall - baixo
Osie Johnson - bateria





1 Soul Blues
2 I Hadn't Anyone Till You
3 Groovin'
4 Greensleeves
5 Sunday Mornin'
6 Until the Real Thing Comes Along
7 Sweetnin'

sábado, 22 de dezembro de 2018

Bill Evans Trio - How My Heart Sings! (1962)







Existe uma certa confusão sobre a data de lançamento desse álbum porque o mesmo selo Riverside o lançou duas vezes — na primeira, em 1962, seu título era Moonbeans. 
Depois da morte do baixista Scott LaFaro num acidente em 1961, Evans não trabalhou em trio por mais de um ano, até encontrar um substituto em Chuck Israels. 
How My Heart Sings! é um título que diz muito sobre esse trabalho. Em comparação com os anteriores, ele não é existencialista, contemplativo, nem pinta as desventuras de toda sorte. Pelo contrário, é leve, alegre e livre. É um grande disco que foi desdenhado pelos pedantes de plantão.





Bill Evans - piano
Chuck Israels - baixo
Paul Motian - bateria





1 How My Heart Sings
2 I Should Care
3 In Your Own Sweet Way (Take 1)
4 In Your Own Sweet Way (Take 2)
5 Walking Up
6 Summertime
7 34 Skidoo
8 Ev'rything I Love
9 Show-Type Tune


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

The Band - The Band (1969)







Music From The Big Pink, o primeiro álbum da The Band, foi composto com a forte influência do seu trabalho com Bob Dylan, que culminou no The Basement Tapes. Nesse segundo e autointitulado álbum essa conexão não é tão forte. 
"The Band" é um álbum conceitual sobre o sul dos Estados Unidos — o que é curioso porque a maioria dos membros da banda é canadense. Ele começa com a promessa da primavera e termina no outono, quando os agricultores temem a ruína, o confisco das terras pelos bancos e tal. E o disco foi lançado numa época em que os Estados Unidos tornavam-se desajustados social e culturalmente. 
Robbie Robertson foi o principal compositor e estava descobrindo seus talentos literários, portanto há um pano de fundo que é a história da própria banda, da amizade e da colaboração entre os membros. Mas essa amizade iria se degradar e a banda viria a se separar. 
Esse é o grande momento desses cinco multi-instrumentistas que não conseguiram bolar um nome original para a banda que foi a grande banda do final dos anos sessenta.





Jaime "Robbie" Robertson - guitarra, violão
Garth Hudson - órgão, Clavinet, piano, acordeon, sax (soprano, barítono e tenor), trompete
Richard Manuel - vocal, piano, bateria, sax barítono, harmônica
Rick Danko - vocal, baixo, violino, trombone
Levon Helm - vocal, bateria, bandolim, guitarra rítmica
com
John Simon - tuba, piano elétrico, metais





1   Across The Great Divide
2   Rag Mama Rag
3   The Night They Drove Old Dixie Down
4   When You Awake
5   Up On Cripple Creek
6   Whispering Pines
7   Jemima Surrender
8   Rockin' Chair
9   Look Out Cleveland
10 Jawbone
11 The Unfaithful Servant
12 King Harvest (Has Surely Come)
13 Get Up Jake (Outtake - Stereo Mix)
14 Rag Mama Rag (Alternate Vocal Take - Rough Mix)
15 The Night They Drove Old Dixie Down (Alternate Mix)
16 Up On Cripple Creek (Alternate Take)
17 Whispering Pines (Alternate Take)
18 Jemima Surrender (Alternate Take)
19 King Harvest (Has Surely Come) (Alternate Performance)


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Robbie Robertson - Robbie Robertson (1987)







Esse é o primeiro disco solo do ex-The Band Robbie Robertson. Ele foi produzido por Daniel Lanois que na época também produzia Peter Gabriel e U2, daí a presença de ambos aqui. É um trabalho autobiográfico que começou a ser criado em 1984 e levou dois anos para começar a ser gravado. As sessões com a U2 aconteceram em Dublin enquanto o álbum The Joshua Tree era gravado, as com Gabriel foram na cidade dele (Bath), e o restante em Los Angeles e Woodstock. 
O site AllMusic comenta que perguntaram ao Robertson o porquê de ter demorado onze anos após o fim da The Band para lançar um álbum solo, e ele respondeu que até então não tinha nada a dizer. Então, valeu. São ótimas canções e arranjos e ótimas letras também — um retorno e tanto. 





Robbie Robertson - vocal, guitarra, teclados
Peter Gabriel - vocal, teclados
Bill Dillon - guitarra
Abraham Laboriel - baixo
Tony Levin - baixo
Daniel Lanois - baixo, percussão, vocal
Hans Christian - baixo
Eluriel "Tinker" Barfield - baixo
Paul "Bono" Hewson - vocal
The Edge - guitarra
Adam Clayton - baixo
Larry Mullen Jr. - bateria
Manu Katche - percussão, bateria
Gil Evans - metais
Rick Danko (The Band) - vocal
Garth Hudson (The Band) - teclados
Larry Klein - bateria
Terry Bozzio - bateria
Maria McKee - vocal
Sammy Bo Deans - vocal
Ivan Neville (The Neville Brothers) - vocal





1 Fallen Angel
2 Showdown at Big Sky
3 Broken Arrow
4 Sweet Fire of Love
5 American Roulette
6 Somewhere Down the Crazy River
7 Hell's Half Acre
8 Sonny Got Caught in the Moonlight
9 Testimony

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Peter Gabriel - Peter Gabriel (1977)







Peter Gabriel ficou uns dois anos afastado do mundo da música depois de sair da Genesis, mas não ficou afastado da música. Ele revisou algumas idéias que havia abandonado e tentou compor um musical inspirado por Moisés. Em 1976 ele voltou ao estúdio para trabalhar em algumas demos e Phil Collins, Mike Rutherford e Anthony Phillips o ajudaram nisso — mas só nas demos. Quando ele achou que o trabalho estava pronto, saiu em busca de um produtor. O escolhido foi Bob Ezrin que na época estava em evidência por seu trabalho para Alice Cooper. Daí alguns músicos que participam desse disco de estréia terem trabalhado com Cooper.
O "1" de Peter Gabriel foi uma guinada e tanto no Prog cada vez mais ambicioso que vinha desenvolvendo na Genesis. O álbum é bastante eclético e mostra um músico antenado às mudanças do cenário na época. Ele conseguiu manter-se íntegro e amigável ao rádio. Em Solsbury Hill ele fala em "arriscar tudo ou perder tudo", uma alusão à sua saída da Genesis. Sua base de fãs, contudo, era bastante sólida para permitir vôos ainda mais altos.





Peter Gabriel - vocal, teclados, flauta
Robert Fripp - guitarra, banjo, violão clássico
Steve Hunter (Lou Reed e Alice Cooper) - guitarra, violão, guitarra rítmica, Pedal Steel
Dick Wagner (Lou Reed e Alice Cooper) - backing vocal, guitarra solo (6, 9)
Jozef Chirowski (Alice Cooper) - teclados
Larry Fast (Tony Levin Band) - sintetizadores
Tony Levin - baixo, tuba
Allan Schwartzberg (Mountain, James Brown) - bateria 
Jim Maelen (Roxy Music, James Taylor, Alice Cooper) - percussão
The London Symphony Orchestra





1 Moribund The Burgermeister
2 Solsbury Hill
3 Modern Love
4 Excuse Me
5 Humdrum
6 Slowburn
7 Waiting For The Big One
8 Down The Dolce Vita
9 Here Comes The Flood

sábado, 15 de dezembro de 2018

Genesis - The Lamb Lies Down On Broadway (1974)







Quando são feitas aquelas listas dos álbuns que melhor representam o Rock Progressivo, nelas sempre está The Lamb Lies Down On Broadway. Depois de cinco álbuns num estilo bucólico este saiu diferente, com letras fortes como que atiradas na cara do ouvinte. Saiu um álbum temático, quase uma ópera-rock com arranjos mais agressivos mas, por outro lado, com alguns dos solos mais elegantes de Steve Hackett.
O tema de TLLDOB é sobre a vida nas ruas de Nova Iorque de um garoto porto-riquenho de nome Rael mas nosso entendimento para por aí — nem os maiores fãs da banda fazem ideia do que tudo se trata afinal, mesmo os nativos na língua inglesa. É um álbum conceitual com um conceito indecifrável. Isso vai contra o álbum? Pior que não, de jeito nenhum. 
Peter Gabriel uniu-se a um cineasta com a intenção de transformar TLLDOB num filme mas... Como fazer um roteiro? 
No meio da turnê que se seguiu ao lançamento do álbum Gabriel anunciou que ao final dela deixaria a Genesis. Disse estar desapontado com o mundo da música e que queria dedicar-se à família. Ele tinha se tornado grande demais para estar numa banda de qualquer forma. 





Peter Gabriel - vocal, flauta
Steve Hackett - guitarras
Tony Banks -  órgão Hammond T-102, piano, piano RMI 368x Electraand, Harpsichord, Mellotron M-400, ARP Pro Soloist, sintetizador de cordas Elka Rhapsody
Michael Rutherford - baixos, violão 12 cordas
Phil Collins - bateria, percussão, vibrafone, backing vocal
com
Brian Eno - efeitos vocais (Enossification)





CD 1
1   The Lamb Lies Down On Broadway
2   Fly On A Windshield
3   Broadway Melody Of 1974
4   Cuckoo Cocoon
5   In The Cage
6   The Grand Parade Of Lifeless Packaging
7   Back In N.Y.C.
8   Hairless Heart
9   Counting Out Time
10 Carpet Crawl
11 The Chamber Of 32 Doors


CD 2
1   Lilywhite Lilith
2   The Waiting Room
3   Anyway
4   Here Comes The Supernatural Anaesthetist
5   The Lamia
6   Silent Sorrow In Empty Boats
7   The Colony Of Slippermen (Arrival - A Visit To The Doktor - Raven)
8   Ravine
9   The Light Dies Down On Broadway
10 Riding The Scree
11 In The Rapids
12 It


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

François Thollot - Contact (2002)







François Thollot é um multi-instrumentista francês dedicado ao estilo Zeuhl. Por isso ele recebeu todo apoio do dono do selo Soleil Zeuhl. Mas a verdade é que o estilo dele é bem light e acessível. Não há os vocais retumbantes e a esquisitice das outras bandas do gênero. É música de primeira interpretada por músicos de primeira. Thollot convidou o excelente baixista da Magma, Philippe Bussonnet, e o baterista da One Shot, Daniel Jeand'heur. 
Contact é o segundo disco do Thollot e depois desse ele fundou a banda Scherzoo. É um disco recomendado para qualquer fã de Rock Progressivo e não apenas para aqueles marginais sem amigos nem namoradas.





François Thollot - guitarra, piano
Philippe Bussonnet - baixo
Daniel Jeand'heur - bateria, sintetizadores, piano





1 Ascension
2 Histoire Triste
3 Promenade Urgente
4 13e Parallèle
5 Etude Plombée
6 Blues Du Crabe
7 Cyclopède
8 Léon Le Hérisson
9 Cabanon Oriental
10 Indéfiniment


domingo, 9 de dezembro de 2018

Pulsar - Pollen (1975)







A principal banda de rock espacial sinfônico da França apareceu pela primeira vez com a faixa "Pulsar" na coletânea Groovy Pop Session de 1972, junto com a banda Ange e a Abracadabra, entre outras. Naquela época seu som era parecido com o da própria Ange e com o da Pink Floyd também. Três anos depois ela já havia desenvolvido um estilo próprio caracterizado por notas muito baixas em ritmos lentos. A guitarra é estranhamente distorcida, há múltiplas texturas de sintetizadores (quase orquestrais), flautas suavemente lentas (perto de Mel Collins) e vocais esparsos (às vezes falados). Uma semelhança com a Pink Floyd que se manteve foi a percussão econômica, porém criativa.

Pollen é o álbum de estréia e tem atmosferas românticas, futurísticas, majestosas e relaxantes. A Pulsar encontrou sua própria versão do rock espacial, adicionando elementos sinfônicos, eletrônicos e psicodélicos. 





Gilbert Gandil - guitarra, violão, vocal
Roland Richard - flautas, sintetizador de cordas
Jacques Roman - piano, órgão, sintetizadores
Philippe Roman - baixo, vocal
Victor Bosch - bateria, percussão
Carmel Williams - voz (3)  





1 Pulsar 
2 Apaisement
3 Puzzle / Omen 
4 Le cheval de Syllogie 
5 Pollen 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Kebnekaise - Kebnekaise II (1973)







A banda Baby Grandmothers transformou-se em Meck Mark Men e quando esta se dissolveu Kenny Håkansson e Pelle Ekman formaram a Kebnekaise. O primeiro disco foi de Rock rural em volume alto e este segundo representa uma virada no som. Ele voltou-se ao folclore sueco, incorporando o jazz e percussão africana. Vários convidados do álbum anterior tornaram-se membros efetivos e a Kebnekaise seguiu sem tomar conhecimento das fronteiras musicais — nada mais progressivo, aliás.
Kebnekaise II é o melhor disco banda e um dos melhores do Folk-Prog escandinavo.





Kenny Håkansson - guitarra, vocal
Ingemar Böcker - guitarra
Mats Glenngård - violino, guitarra, vocal
Gunnar Andersson - vocal
Pelle Lindström - vocal 
Göran Lageberg - baixo, vocal
Thomas Netzler - baixo, vocal
Pelle Ekman - bateria, vocal
Bah Hassan - percussão, vocal





1 Rättvikarnas Gånglåt  
2 Horgalåten  
3 Skänklåt Från Rättvik  
4 Barkbrödlåten 
5 Comanche Spring 
6 Horgalåten 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Baby Grandmothers - Baby Grandmothers (1967)







Essa banda foi formada na Suécia em 1967 e durou pouco mais de um ano. Seu som era uma mistura de Rock Psicodélico com Space Rock altamente hipnótico e viajante. Aqui e ali ela lembra os primórdios da Pink Floyd mas a guitarra é bem mais áspera e seu timbre é muito mais encorpado. Ela só conseguiu gravar um single na Finlândia porque o dono da gravadora estava em Estocolmo e gostou demais do que ouviu. O trio conquistou considerável respeito na terra natal, a ponto de abrir shows para Jimi Hendrix na sua turnê pelo país. 
Eventualmente, ela se fundiu à outra banda formando a Mecki Mark Men, também psicodélica. Mais adiante, em 1971, o mesmo trio deu início à Kebnekajse, esta prog e folk.
As duas primeiras faixas pertencem a aquele single e, portanto, são as únicas saídas de fitas master. As demais são gravações ao vivo numa rádio e num clube famoso de Estocolmo, o Filips. Nele foram gravadas as faixas 3 e 4, longas e lisérgicas jams.





Kenny Håkansson - guitarra, vocal
Bengt 'Bella' Lannarsson - baixo
Pelle Ekman - bateria





1 Somebody Keeps Calling My Name 
2 Being Is More Than Life I 
3 Bergakungen 
4 Being Is More Than Life II 
5 St. George's Dragon I 
6 St. George's Dragon II 
7 Raw Diamond