quarta-feira, 30 de novembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Lightnin' Hopkins - The Texas Bluesman (1990)
Lightnin' Hopkins foi um seguidor de Blind Lemon Jefferson. Pela época de sua morte, em 1982, ele talvez tenha sido o bluesman mais gravado da história. Suas músicas falavam sobre qualquer coisa que lhe viesse a mente, até seu reumatismo. Seu estilo manteve as raízes do campo e somou as tendencias urbanas e elétricas. Portanto, ele mandava muito bem tanto ao violão quanto na guitarra; um virtuoso. Ele tinha um enorme vocabulário musical pois sabia tocar cada riff de várias formas diferentes: de trás para ferente, do meio para o fim ou de volta ao início... Isso resultou numa assinatura musical que o guitarrista Billy Gibbons da ZZ Top chama de "turnaround", não tão difícil de aprender mas muito difícil de replicar.
Sobre esse disco em particular, ele é uma ótima coletânea de gravações feitas entre 1961 e 1965. Existe um LP original de 1968 com o mesmo título e quase todas as faixas dele estão aqui em um belo remaster. Falta "Love Is Like A Hydrant".
Lightnin' Hopkins - vocal, guitarra, violão
Don Crawford - gaita
Jimmy Bond - baixo
Earl Palmer - bateria
1 Mojo Hand
2 Cotton
3 Little Wail
4 Hurricane Betsy
5 Take Me Back Baby
6 Really Nothin' But The Blues
7 Guitar Lightnin'
8 Woke Up This Morning
9 Shake Yourself
Lightnin' Hopkins - vocal, guitarra, violão
10 California Showers
Lightnin' Hopkins - vocal, guitarra, violão
Gino Landry - baixo
Victor Leonard - bateria
11 Goin' Out
Lightnin' Hopkins - vocal, guitarra, violão
12 Tom Moore Blues
13 I Would If I Could
14 At Home Blues
15 Watch My Fingers
16 Bud Russell Blues
17 Cut Me Out Baby
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Blind Lemon Jefferson - Blind Lemon Jefferson (1992)
Não há muita informação sobre a vida de Blind Lemon Jefferson. Estima-se que ele tenha nascido entre 1893 e 1897 numa cidadezinha próxima à Dallas. Sabe-se, contudo, que ele era cego de nascença e a música era um caminho natural para pessoas com tal limitação, impedidas de executar outros trabalhos. Sabe-se também que já na adolescência ele percorria as cidades do Texas tocando nas ruas por gorjetas apenas. Nessa lida ele foi ajudado por músicos ainda mais jovens como T. Bone Walker e Leadbelly — nos anos 40 Leadbelly compôs uma música sobre as andanças dos dois, a Blind Lemon Blues. Blind Lemon começou a gravar em 1926 e a grande maioria das músicas eram tradicionais. Só que as próprias gravadoras começaram a incentivar os caras a compor, porque ao público não interessaria comprar n discos com as mesmas músicas. Então, em 1929 Lemon já trabalhava com músicas todas de sua autoria. Consideremos aí que a maioria dos músicos naquela época eram autodidatas e analfabetos, que tocavam músicas tradicionais simplesmente porque não podiam escrever as suas. Como se vê, essa dificuldade — mais uma — foi plenamente superada por Lemon Jefferson. Mais que isso, ele estilizou o blues característico do Texas, o Folk Blues, um meio-termo entre o blues do Delta e o da Georgia e das Carolinas. As canções versavam sobre temas variados, cotidiano e eventos correntes, mas o tema penitenciário foi recorrente. Seu estilo de tocar era muito focado numa corda e ele acelerava e diminuía de acordo com seu espírito na hora, coisa que dificultava para quem quisesse dançar. Infelizmente não houve tempo para que sua carreira progredisse e seu talento fosse registrado em gravações com maior fidelidade do estas. Ele morreu em 1929, aos 36 anos, e até as circunstâncias dessa morte são confusas.
Blind Lemon Jefferson - vocal, violão
Leadbelly - Violão (13)
George Perkins - piano (11, 12)
1 Jack O' Diamond Blues
2 Chock House Blues
3 Stocking Feet Blues
4 That Black Snake Moan
5 Shuckin' Sugar Blues
6 Rabbit Foot Blues
7 Bad Luck Blues
8 Broke And Hungry
9 Easy Rider Blues
10 Match Box Blues
11 Rising High Water Blues
12 Teddy Bear Blues
13 Lonesome House Blues
14 Sunshine Special
15 Change My Luck Blues
16 Prison Cell Blues
17 Blind Lemon's Penitentiary Blues
18 Lock Step Blues
19 Hangman's Blues
20 Mosquito Moan
21 Southern Woman Blues
22 Baker Shop Blues
23 Pneumonia Blues
24 Long Distance Moan
25 That Growling Baby Blues
sábado, 26 de novembro de 2016
Ragnarok - Ragnarok & Ragnarok Live (1975-1976)
Essa banda também se se chama Ragnarok, que é um termo relacionado à mitologia nórdiga, mas ela é neo-zelandêsa, foi formada em 1974 e teve uma existência breve. Seu som é prog sinfônico influenciado pelo Yes e Rick Wakeman e atenuado por outras influências como as de Bowie e Beatles. Como não existiram muitas bandas prog na Nova Zelândia, a comparação mais frequente é entre a Sebastian Hardie. Não é preciso dizer que tudo é baseado nos Moogs, no órgão e no Mellotron, então, não digo. Mas as passagens de guitarra são pesadas e legais também.
Ramon York - guitarra, vocal
Andre Jayet - teclados
Lea Maalfrid - vocal
Ross Muir - baixo
Mark Jayet - bateria
Ragnarok:
1 Fenris
2 Butterfly Sky
3 Fire In The Sky
4 Rainbow Bridge
5 Raga
6 Caviar Queen
7 Dream
8 Dawning Horn
Ragnarok Live:
9 Raga
10 Butterfly Sky
11 I Fall Apart
12 Pink Floyd Medley: Us And Them
13 Whole Lotta Love
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Ragnarök - Ragnarök (1976)
Ragnarök pertence à rica tradição sueca de grandes compositores de prog instrumental com temas melancólicos, tradição iniciada pelo Bo Hansson. Esse é o disco de estréia da banda e nos remete ao início da década de 70. Seu som é jazzy, baseado na dupla de guitarras, no órgão e, ocasionalmente, nas flautas.
Henrik Strindberg - guitarra, flauta, flauta soprano, sax soprano
Peter Bryngelsson - guitarra
Peder Nabo - flauta, guitarra
Staffan Strindberg - baixo
Lars Peter Sörensson - bateria
Stefan Ohlsson - bateria, guitarra
1 Farväl Köpenhamn (Goodbye Copenhagen)
2 Promenader (Walks)
3 Nybakat Bröd (Freshbaked Bread)
4 Dagarnas Skum (Foam Of The Days)
5 Polska Från Kalmar (Reel From Kalmar)
6 Fabriksfunky (Factoryfunk)
7 Tatanga Mani
8 Fjottot
9 Stiltje-Uppbrott (Calm-Breaking Up)
10 Vattenpussar (Pools Of Water)
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Iconoclasta - Iconoclasta & Reminiscencias (1983-1985)
Iconoclasta é uma das poucas bandas progressivas do México e delas é a mais conhecida, não sem motivo. Ela foi formada em 1980 pelos guitarristas Moreno e Ortegon, que parecem ser fãs de carteirinha do Steve Hackett, De fato, o som dela é um prog sinfônico que lembra a Genesis dos álbuns Trick of Tail e Wind & Wuthering. Esse CD reúne os dois primeiros discos dela e, talvez, os melhores.
Ricardo Moreno - guitarra, violões, sintetizador
Ricardo Ortegon - guitarra
Rosa Moreno - piano, órgão, sintetizadores, cordas
Nohemi D'Rubin - baixo, violão, cordas
Victor Baldovinos - bateria, percussão
Iconoclasta, 1983
1 Cuentos De Arquicia
2 Dorian
3 Manantial
4 Memorias De Un Hechicero
5 Estudio VI
6 Origen Cúspide y Muerte
7 Fuera De Casa
Reminiscencias, 1985
8 La Gestación De Nuestro Mundo
9 El Hombre Sobre La Tierra
10 La Era De Los Metabolismos Tecnológicos
11 Reminiscencias De Un Mundo Sin Futuro:
1 - Presagio De Extinción
2 - Primeras Conflagraciones
3 - Secuelas Holocausticas
4 - La Conciemcia En El Ocaso
5 - Un Grito En El Vacío
6 - El Abbadon
7 - Los Insectos
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Quaterna Réquiem - Velha Gravura (1990)
Quaterna Réquiem foi uma excelente banda de prog sinfônico brasileira que participou de uma onda prog-revival no início dos anos 90. Ela era liderada pela pianista e compositora Elisa Wiermann e pelo baterista Cláudio Dantas, e tinha como destaque o violino de Kleber Vogel. Vogel, contudo, só participou deste primeiro disco. Velha Gravura exibe claras influências da Camel, principalmente nos riffs. Outras influências sobre a banda são das italianas PFM e Quella Vecchia Locanda, e da mexicana Iconoclasta.
Elisa Wiermann - piano, sintetizador
Kleber Vogel - violino
Jones Júnior - guitarra, violão
Marco Lauria - baixo
Cláudio Dantas - bateria, percussão
com
Roberto Meyer - flauta transversal, flauta piccolo
Adauto Vilarinho - oboé
1 Ramoniana
2 Aquartha
3 Velha Gravura
4 Tempestade
5 Madrugada
6 Toccata
7 Carceres
8 Elegia
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Dialeto - Will Exist Forever (1991)
Dialeto é uma banda brasileira de rock progressivo pesado que, até onde eu sei, tem dois discos gravados. Esse aqui é o primeiro deles e eu acho que ele foi inicialmente gravado e lançado em vinil em 1991 com o título "Dialect" pelo selo Faunus, o mesmo que lançou Quaterna Réquiem. Aí parece que ele foi retrabalhado e relançado pelo heroico Rock Symphony em 2008. É um disco muito legal que mistura de uma forma bastante original o rock espacial floydiano a elementos musicais do oriente médio. Ele é instrumental na maior parte e as poucas letras são superficiais, representando apenas um gancho ou um detalhe na ideia musical— o sotaque é de lascar mas tá valendo. "Will Exist Forever" ainda pode ser comprado no Submarino e na Americanas por um bom preço e frete baixo.
Nelson Coelho - guitarra, vocal, violino
Andrei Ivanovic - baixo sem trastes
Miguel Angel - bateria, backing vocal
com
Fabio Golfetti (Violeta De Outono) - guitarra (glissando (1, 8))
1 Vermelha
2 Mme. Blavatsky
3 Existence
4 Enigma
5 Animal
6 Anger
7 Seven Drunks
8 Misty Queen
9 Gunga Din
10 Just for Free
11 Animal (português)
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Bob Dylan - Live 1975 (The Rolling Thunder Revue) 2002
Bob Dylan - guitarra, violão, harmônica, vocal
Mick Ronson (David Bowie) - guitarra
T-Bone Burnett - guitarra
Steven Soles - guitarra, vocal
David Mansfield - Dobro, bandolim, steel, violino
Scarlet Rivera - violino
Joan Baez - vocal, violão (9, 10, 1, 2-4),
Roger McGuinn (Byrds) - guitarra, vocal (2-11)
Howie Wyeth - piano, bateria
Ronee Blakely - vocal
Bobby Neuwirth - vocal, violão
Rob Stoner - baixo
Luther Rix - bateria, percussão
CD 1:
1 Tonight I'll Be Staying Here With You
2 It Ain't Me, Babe
3 A Hard Rain's A-Gonna Fall
4 The Lonesome Death Of Hattie Carroll
5 Romance In Durango
6 Isis
7 Mr. Tambourine Man
8 Simple Twist Of Fate
9 Blowin' In The Wind
10 Mama, You Been On My Mind
11 I Shall Be Released
CD 2:
1 It's All Over Now, Baby Blue
2 Love Minus Zero/No Limit
3 Tangled Up In Blue
4 The Water Is Wide
5 It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry
6 Oh, Sister
7 Hurricane
8 One More Cup Of Coffee (Valley Below)
9 Sara
10 Just Like A Woman
11 Knockin' On Heaven's Door
sábado, 12 de novembro de 2016
Buffalo Springfield - Buffalo Springfield (1966)
Stephen Stills - guitarra, vocal
Neil Young - guitarra, vocal, piano
Richie Furay - guitarra rítmica, vocal
Bruce Palmer - baixo
Dewey Martin - bateria
1 For What It's Worth
2 Go and Say Goodbye
3 Sit Down I Think I Love You
4 Nowadays Clancy Can't Even Sing
5 Hot Dusty Roads
6 Everybody's Wrong
7 Flying on the Ground Is Wrong
8 Burned
9 Do I Have To Come Right Out and Say It
10 Leave
11 Out of My Mind
12 Pay the Price
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Pat Metheny Group - The Falcon And The Snowman (1985)
Pat Metheny - violão, guitarra, Roland GR 300
Lyle Mays - sintetizadores, piano
Steve Rodby - baixo, baixo acústico
Paul Wertico - bateria, percussão
Pedro Aznar - vocal (2,4)
com
David Bowie- vocal (5)
Ambrosian Choir; John McCarthy (regente) (1,9)
National Philharmonic Orchestra (1,6,7,8)
1 Psalm 121 - Flight Of The Falcon
2 Daulton Lee
3 Chris
4 The Falcon
5 This Is Not America [David Bowie]
6 Extent Of The Lie
7 The Level Of Deception
8 Capture
9 Epilogue (Psalm 121)
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Anthony Phillips - 1984 (1981)
O álbum Smallcreep's Day do Mike Rutherford meio que antecipou os planos do Anthony Phillips. Em seu "1984" ele praticamente abandonou violões e guitarras em favor dos teclados e da eletrônica. Obviamente, também deixou no passado as composições acústicas e pastorais. Sua abordagem sobre a obra de George Orwell é conduzida pelo "tchh-tchh" da Roland CompuRhythm, uma precursora das baterias eletrônicas, que, pouco antes, foi ouvida no disco solo do Phil Collins — sempre ele. Morris Pert da Brand X adiciona alguma percussão verdadeira. Mas não se assuste, esse trabalho do Ant tem tanto lirismo quanto os anteriores.
Anthony Phillips - teclados, Polymoog, ARP 2600, Roland CompuRhythm CR-78, guitarra ocasional, percussão básica, Vocoder
Morris Pert - percussão
Richard Scott - percussão básica, efeitos
CD 1
1 Prelude '84
2 1984 Part One
3 1984 Part Two
4 Anthem 1984
CD 2
1 Prelude '84 (early stage mix)
2 Ascension
3 1984 Part One (early stage mix)
Rule Britannia Suite:
4 Sally Theme
5 Science & Technology
6 Respect
7 Church
8 Military
9 Power In The Land
10 1984 Part Two (early stage mix)
11 Anthem 1984 (early stage mix)
12 Poly Piece (demo)
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Mike Rutherford - Smallcreep's Day (1980)
Em 1979 a Genesis deu um tempo para Phil Collins ir cuidar da sua vida pessoal — o rio de lágrimas corre até hoje. Tony Banks não perdeu tempo e logo lançou seu álbum solo "A Curious Feeling". Em seguida foi a vez de Mike Rutherford com esse álbum surpreendentemente bom. Digo isso olhando o tempo ao contrário, baseado nas bobagens comerciais que ele lançaria na Mike & The Mechanics e na própria Genesis, pós fossa de Phil Collins. Mas, como ele foi co-autor de uma boa parte dos melhores momentos da Genesis, não é surpresa afinal. O som é bem parecido mesmo. O título Smallcreep's Day veio de um romance épico e sombrio de Peter Currell Brown e o disco foi produzido pelo mesmo David Hentschel da Genesis. A banda é impecável. Anthony Phillips fez questão de retribuir a participação de Rutherford no seu primeiro disco, mas deixou o violão e a guitarra. Morris Pert foi da Brand X e Simon Phillips... o que mais posso dizer dele? ...é melhor que Phil Collins.
Mike Rutherford - guitarras, baixos
Noel McCalla - vocal
Anthony Phillips - teclados
Simon Phillips - bateria
Morris Pert - percussão
1 Between The Tick & The Tock
2 Working In Line
3 After Hours
4 Cats And Rats (In The Neighbourhood)
5 Smallcreep Alone
6 Out Into The Daylight
7 At The End Of The Day
8 Moonshine
9 Time And Time Again
10 Romani
11 Every Road
12 Overnight Job
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Procol Harum - Procol Harum (1967)
A semente da Procol Harum está numa banda formada no início dos anos 60, chamada The Paramounts, que não fez muito sucesso e se separou em 1966. No ano seguinte ela ressurgiu como Procol Harum e em maio lançou o single "A Whiter Shade Of Pale", música que é uma adaptação da "Ária na corda Sol" de Bach. Aí está, então, a primeira aproximação do rock psicodélico com a música erudita. O single ficou em primeiro lugar nas paradas e hoje é peça obrigatória em toda casa da luz vermelha que se preze, infelizmente (ou felizmente). Em setembro a banda lançou seu primeiro álbum, auto-intitulado. Nenhuma das músicas alcançou o impacto que o single teve, mas todas são muito boas e trouxeram uma sofisticação inédita ao rock. A base sempre foi o R&B e a PH poderia ser comparada à Traffic nesse sentido, mas seu som sempre foi muto original. Numa escala evolutiva imaginária do rock progressivo, Procol Harum vem em segundo, separada do "The Piper..." da Pink Floyd por apenas um mês.
Gary Brooker - piano, vocal
Matthew Fisher - órgão Hammond
Robin Trower - guitarra
David Knights - baixo
B.J. Wilson - bateria, percussão
CD 1
1 Conquistador
2 She Wandered Through The Garden Fence
3 Something Following Me
4 Mabel
5 Cerdes (Outside The Gates Of)
6 A Christmas Camel
7 Kaleidoscope
8 Salad Days (Are Here Again)
9 Good Captain Clack
10 Repent Walpurgis
11 A Whiter Shade Of Pale
12 Lime Street Blues
13 Homburg
14 Good Captain Clack (Single Version)
15 Alpha
16 Salad Days (Are Here Again) â Previously Unreleased
17 Understandably Blue
18 Pandora' Box (Instrumental)
19 Cerdes (Outside The Gates Of) (Alternate Mono Mix)
20 Something Following Me (Alternate Mono Mix)
CD 2
1 A Whiter Shade Of Pale (Extended Early Version)
2 Homburg (Extended Stereo Version)
3 Repent Walpurgis (Extended Stereo Version)
4 Conquistador (1971 Stereo Mix)
5 She Wandered Through The Garden Fence (1971 Stereo Mix)
6 Something Following Me (Stereo Mix)
7 Mabel (Undubbed Stereo Mix)
8 Kaleidoscope (Stereo Mix)
9 Cerdes (Outside The Gates Of) (Stereo Mix)
10 Homburg (1971 Stereo Mix)
BBC "Easybeat" session, June 1967
11 Morning Dew
12 A Whiter Shade of Pale
13 Mabel
BBC "Top Gear" session, September 1967
14 Homburg
15 Good Captain Clack
16 She Wandered Through the Garden Fence
17 Kaleidoscope
domingo, 6 de novembro de 2016
Blossom Toes - We Are Ever So Clean (1967)
A Blossom Toes está na linha linha evolutiva do rock progressivo mesmo sem ter sido progressiva. Ela é uma das bandas psicodélicas que apontaram para um outro horizonte, como o fez a Procol Harum, por exemplo. Ela começou com Brian Godding e Brian Belshaw numa banda chamada The Ingoes, numa alusão à uma música de Chuck Berry. Esses caras eram fãs da Yardbirds e conseguiram que o produtor dela os adotasse. Giorgio Gomelsky os mandou para Paris anunciando-os como uma mistura de Beatles com BeeGees. De volta para Inglaterra, ele incluiu o guitarrista Jim Cregan e rebatizou a banda como Blossom Toes. We Are Ever So Clean é o primeiro disco dela e é um clássico do rock psicodélico, contendo algumas das melhores músicas do período. Contudo, a gravadora Polydor resolveu tomar conta de tudo e interferir no trabalho, causando insatisfação e atritos entre todos e a saída do baterista Westlake — Poli Palmer o substituiu.
Brian Godding - vocal, guitarra, teclados
Jim Cregan - guitarra, vocal
Brian Belshaw - baixo, vocal
Kevin Westlake - bateria
Poli Palmer - percussão, vibrafone (22, 23, 24, 25)
1 Look At Me I'm You
2 I'll Be Late For Tea
3 The Remarkable Saga Of The Frozen Dog
4 Telegram Tuesday
5 Love Is
6 What's It For?
7 People Of The Royal Parks
8 What On Earth
9 Mrs. Murphy's Budgerigar
10 I Will Bring You This And That
11 Mister Watchmaker
12 When The Alarm Clock Rings
13 The Intrepid Balloonist's Handbook, Vol. 1
14 You
15 Track For Speedy Freaks (Or Instant LP Digest)
16 Everybody's Talking (LP Out-Take)
17 Look At Me I'm You (Instrumental Track)
18 I'll Be Late For Tea (Instrumental Track)
19 Mister Watchmaker (Live)
20 I'll Be Your Baby Tonight (45 A-Side)
21 Jim Cregan Interview
22 Love Is (Live)
23 Collects Little Girls (Demo)
24 Hometime (Demo)
25 Looking Up I'm Looking Back (Demo)
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Bill Frisell - All We Are Saying (2011)
Bill Frisell começou com várias parcerias, a maioria gravada pelo selo alemão ECM, mas o impulso maior na sua carreira foi quando mudou-se para Nova Iorque e entrou para a banda de Paul Motian. A indicação foi de Pat Metheny que não pode assumir esse lugar — um pouco antes Frisell tinha tocado num álbum do trompetista Mike Metheny, irmão mais velho de Pat. O som de Frisell até tem certa semelhança com o de Metheny no início da carreira, pela abordagem que faz da vida rural e suas paisagens. Só que Frisell vai bem mais fundo e tem um enorme vocabulário técnico para pintar quaisquer quadros. Além disso, ele está sempre inovando ao criar diferentes combos com sonoridades inusitadas, e muitas vezes sem bateria. É quase o caso desse álbum aqui, em que ele homenageia John Lennon. Ele desconstrói as músicas mas, respeitosamente, mantém suas estruturas. O resultado é muito legal.
Frisell é o guitarrista mais inovador dos últimos trinta anos e por isso mesmo não há um rótulo onde encaixá-lo. Ainda bem, porque ele detesta rótulos.
Bill Frisell - guitarra
Greg Leisz - steel guitar, violão
Jenny Scheinman - violino
Tony Scherr - baixo
Kenny Wollesen - bateria
1 Accross The Universe
2 Revolution
3 Nowhere Man
4 Imagine
5 Please, Please Me
6 You've Got To Hide Your Love Away
7 Hold On
8 In My Life
9 Come Together
10 Julia
11 Woman
12 Number 9 Dream
13 Love
14 Beautiful Boy
15 Mother
16 Give Peace A Chance
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