Bem, e foi aqui que tudo começou. Se a Wilde Flowers não tivesse existido, talvez o próprio estilo Canterbury não existisse. Talvez a fusão do rock pscodélico com o jazz fosse feita de outra forma, ou noutra época. Talvez outros estilos que beberam dessa fonte, como o krautrock, por exemplo, teriam um outro jeito. Quem sabe?
A Wilde Flowers nunca lançou um disco, nem um single sequer. Tudo que deixaram foram algumas gravações feitas em datas e locais diferentes que, a julgar pela pouca qualidade do som, mais parecem demos que não entusiasmaram a ponto de merecerem uma produção melhor. São boas canções, contudo. Tem um pouco de blues, um pouco de folk, beatpop e psicodélico, que já iam levando o tempero jazístico. Esse cd é um documento de tudo que foi encontrado da Wilde e de uma banda paralela, a Zobe, que compartilharam membros da formação que variou bastante entre 1964 e 1969.
Robert Wyatt -bateria,percussão,vocal
Richard Sinclair -guitarra,vocal
Hugh Hopper -baixo,sax alto
Brian Hopper -guitarra,sax alto e tenôr
Kevin Ayers -vocal
Graham Flight -vocal,harmônica
Pye Hastings -guitarra,vocal
Dave Sinclair -baixo,teclados
Dave Lawrence -baixo,vocal
Richard Coughlan -bateria
1 Impotence
2 Those Words They Say
3 Memories
4 Don't Try to Change Me
5 Parchman Farm
6 Almost Grown
7 She's Gone
8 Slow Walkin' Talk
9 He's Bad for You
10 It's What I Feel (A Certain Kind)
11 Memories (Instrumental)
12 Never Leave Me
13 Time After Time
14 Just Where I Want
15 No Game When You Lose
16 Impotence
17 Why Do You Care (Zobe)
18 The Pieman Cometh (Zobe)
19 Summer Spirit (Zobe)
20 She Loves to Hurt
21 The Big Show
22 Memories