sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Family - Family Entertainment (1969)





Family Entertainment é o segundo álbum da banda. Menos psicodélico e mais progressivo que o anterior, esse álbum exibe a grande variedade de influências que a banda teve, bem como suas raízes no blues. Ele é também mais acústico e como todos eram multi-instrumentistas, dá pra fazer um paralelo com a Traffic.
A dupla Chapman/Whitney compôs a maioria das faixas, cabendo ao Ric Grech a 5, a 6 e a 10. Aliás, as letras de Grech tem referências explicitas ao uso de drogas e isso acabou por matá-lo aos 43 anos de idade. Grech deixou a Family logo depois desse lançamento para juntar-se à Blind Faith e isso prejudicou a turnê. Jim King também saiu logo em seguida.


Roger Chapman - vocal, percussão
John “Charlie” Whitney - guitarra, órgão
Jim King -sax, piano, vocal
Ric Grech - baixo, violino, vocal
Rob Townsend - bateria, percussão


1 The Weaver’s Answer
2 Observations from a Hill
3 Hung Up Down
4 Summer ’67
5 How-Hi-the-Li
6 Second Generation Woman
7 From Past Archives
8 Dim
9 Processions
10 Face in the Cloud
11 Emotions

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Streetwalkers - Red Card (1976)





A Streetwalkers foi formada pela dupla Chapman/Whitney, que eram os principais compositores da Family, depois que esta se separou em 1973. Enquanto o som da Family era um art-rock com viés progressivo, o da Streetwalkers foi um passo atrás, balançando entre o blues-rock e o hard-rock. Primeiramente eles lançaram um álbum como dupla mesmo, chamado Streetwalkers; depois formalizaram a banda. Esse é o segundo disco como tal, e é o mais consistente dos quatro que gravaram.


Roger Chapman - vocal, percussão, harmônica
Charlie Whitney - guitarra, slide, teclados
Bob Tench - guitarras, vocal, percussão, teclados
Jon Plotel - baixo, vocal
Nicko McBrain -bateria, percussão


1 Run For Cover
2 Me An’ Me Horse An’ Me Rum
3 Crazy Charade
4 Daddy Rolling Stone
5 Roll Up, Roll Up
6 Between Us
7 Shotgun Messiah
8 Decadence Code
9 Hole In Your Pocket

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Grail - Grail (1970)




Originalmente, a Grail era uma banda mod liderada pelo guitarrista e compositor Terry Spencer — nessa época ela chamava-se The Game. O som foi ficando mais complexo e Spencer acabou deixando a banda, quando, então, ela adotou esse nome. A Grail costumava se apresentar em bons lugares como o clube Marquee e recebia elogios da crítica, mas não fazia muito sucesso na Inglaterra. De qualquer forma, Rod Stewart era fã deles e decidiu dar uma força produzindo o disco. Só que a gravadora nem se interessou em lançá-lo. Ao contrário do que acontecia na Inglaterra, na Alemanha eles faziam sucesso e venderam as fitas para o selo Metronome. Porém, eles se desentenderam durante uma turnê por lá, se separaram, e o disco acabou sendo lançado depois disso. Chris Williams voltou para a Alemanha e juntou-se à banda Abacus.


Chris Williams - vocals, auto-harpa
Paul Barrett - guitarra, clarineta, vocal
Dave Blake - cello, sitar, flauta, vocal
Stan Decker - baixo, guitarra, teclados
Chris Perry - bateria

1 Power
2 Bleek Wind High
3 Day After Day
4 Grail
5 Camel Dung
6 Sunday Morning
7 Czechers
8 The Square




                                                A capa do LP era legal.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Abacus - Abacus (1971)





A Abacus surgiu nos anos 60, na Alemanha, como uma banda pop chamada Fashion. Como ela abria os concertos de muitas bandas britânicas de rock progressivo em excursão por lá, acabou absorvendo o gênero. Uma dessas bandas foi a Grail, que se dissolveu durante uma excursão. Seu vovalista, Chris Williams, decidiu permanecer na Alemanha e se juntou à Fashion, que a partir desse momento adotou o nome Abacus. O som deles foi um tanto enigmático, com muitos elementos clássicos, podendo ser comparado ao da Frumpy ou da Epitaph. Contudo, a Abacus parece mais uma banda inglêsa que alemã. Depois desse disco eles lançaram outros três, porém foram voltando ao pop misturado ao rock psicodélico e ao mod.


Chris Williams -vocal, guitarra, percussão
Chris Barutzky -teclados
Charly Schade -guitarra, cítara
Klaus Kohlhase -baixo
Felix Hans -bateria, percussão


1. Pipedream Revisited Part 1 & II
2. Cappucino
3. Don't Beat So On The Horses
4. Song For Brunhilde
5. Song For John And Yoko
6. Radbod Blues
7. Chestholder

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mississippi Fred McDowell - This Ain't No Rock N' Roll (1969)





Aqui estão algumas das últimas gravações de McDowell. Até a faixa oito está o LP original de 1969, o primeiro gravado com um plano de trabalho num estúdio e com ele tocando a guitarra elétrica como instrumento principal. Ele já estava plugado, mas até então só a usava na igreja aos domingos. As demais faixas foram gravadas no mesmo ano; são antigas músicas que ele recuperou da memória e não foram lançadas antes.


Fred McDowell -guitarra, violão, vocal
Mike Russo -violão, guitarra
John Kahn -baixo
Bob Jones -bateria

1. My Baby
2. Levee Camp Blues
3. When The Saints Go Marching In
4. Diamond Ring
5. Dankin's Farm
6. You Ain't Treatin' Me Right
7. Ethel Mae Blues
8. Meet Me Down In Froggy Bottom

Fred McDowell -guitarra, violão, vocal
Steve Talbot -harmônica
John Francis -bateria

9. Mama Said I'm Crazy
10. I Heard Somebody Calling Me
11. Keep Your Lamp Trimmed And Burning
12. I Wonder What Have I Done Wrong
13. I Worked Old Lu And I Worked Old Bess
14. Jim, Steam Killed Lula
15. Worried Now, Won't Be Worried Long
16. Going Away, Won't Be Gone Long
17. Going Down That Gravel Bottom
18. Bye, Bye Little Girl

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Mississippi Fred McDowell - Downhome Blues 1959 (2011)




Essa coletânea reúne as primeiras gravações de McDowell feitas pelo pesquisador Alan Lomax. McDowell tinha cinquenta anos então, e gravava após colher algodão na sua pequena fazenda. O remaster foi caprichado.


CD 1:
Miles Pratcher -guitarra
Fannie Davis -percussão
Annie Mae McDowell -vocal
James Shorty -vocal
Sidney Carter -vocal
Rose Hemphill -vocal


1. When You Get Home, Write Me a Few Little Lines
2. Drop Down Mama
3. Shake 'Em on Down
4. Fred McDowell's Blues
5. Goin' Down to the River
6. You Gonna Be Sorry
7. You Done Tol' Everybody
8. Woke Up This Morning with My Mind on Jesus
9. Soon One Mornin'
10. Keep Your Lamps Trimmed and Burning
11. Wished I Was in Heaven Sitting Down
12. Germany Blues
13. Good Morning Little Schoolgirl
14. Freight Train Blues
15. Keep Your Lamps Trimmed and Burning
16. Been Drinkin' Water Out of a Hollow Log
17. I Want Jesus to Walk with Me
18. 61 Highway Blues
19. Lord Have Mercy
20. Worried Mind
21. What's the Matter Now
22. Keep Your Lamps Trimmed and Burning [Instrumental]


CD 2:
1. Shake 'Em on Down [Alternate Take]

com John Dudley
2. Cool Water Blues
3. Po' Boy Blues
4. Clarksdale Mill Blues

com Ed Young; G.D. Young; Lonnie Young
5. Jim and John
6. Hen Duck
7. Chevrolet
8. Oree
9. Sittin' on Top of the World

com Bob Pratcher; Miles Pratcher
10. All Night Long
11. I'm Gonna Live Anyhow 'til I Die
12. Buttermilk

com Forrest City Joe
13. Levee Camp Reminiscence
14. Train Time
15. Red Cross Store
16. You Gotta Cut That Out
17. Stop Breaking Down
18. Drink on Little Girl
19. She Lived Her Life Too Fast
20. She Don't Love Me That Way
21. Forrest City Jump

com Boy Blue
22. Boogie Children
23. Joe Lee's Rock
24. You Got Dimples in Your Jaw





sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Black Widow - The Ultimate Sacrifice (1970)






The Ultimate Sacrifice é uma edição recente do LP de estréia da Black Widow, chamado Sacrifice.
A Black Widow foi outra banda a dedicar-se ao ocultismo e satanismo no início dos anos setenta, porém de forma teatral, baseada não na prática mas em livros. Atualmente, com várias bandas novas de heavy metal e doom metal abordando o mesmo tema, a Black Widow voltou a receber atenção e é tratada como cult. Só que o gênero dela foi outro, um heavy prog levado pelos teclados que mais se assemelha  a um cruzamento entre a Jethro Tull e a King Crimson na época do disco Lizard, sem solos nem riffs de guitarra.


Jim Gannon -guitarra, violão flamenco
Zoot Taylor -órgão, piano
Kip Trevor -vocal
Clive Jones -flauta, sax, clarinete
Bob Bond -baixo
Clive Box -bateria, percussão


1  In Ancient Days
2  Way to Power
3  Come to the Sabbat
4  Conjuration
5  Seduction
6  Attack of the Demon
7  Sacrifice
8  In Ancient Days [demo track]
9  Come to the Sabbat [demo track]
10 Conjuration [demo track]
11 Seduction [demo track]
12 Sacrifice [demo track]

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Monument - The First Monument (1971)




A Monument nada mais foi que a Zior sob pseudônimo. A Zior tinha contrato com o selo Nepentha mas quis fazer um disco para o selo Beacon, então, por razões legais, ninguém usou o próprio nome. O disco foi gravado na Alemanha numa tacada só e por pura diversão, embalada por substâncias que vovó punha no bolo de fubá. As práticas do ocultismo também não os favoreceram, já que o agente os trapaceou e a banda acabou logo depois.


Steven Lowe -vocal, teclados
Wes Truvor -guitarra
Marve Fletchley -baixo
Jake Brewster -bateria


1  Dog Man
2  Stale Flesh
3  Don't Run Me Down
4  Give Me Life
5  The Metamorphis Tango
6  Boneyard Bumne
7  First Taste Of Love
8  And She Goes
9  Overture For Limp Piano In C
10 I'm Coming Back

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Zior - Zior (1971)





Aí está outra banda do condado de Essex que se dedicou ao tema do ocultismo e da magia negra, e, além da região, teve em comum com a Iron Maiden o baixista Barry Skeels. Aliás, dedicou-se ao ocultismo também na prática. Digamos que no camarim da Black Sabbath tinha Danoninho enquanto no da Zior tinha galinha preta. O som é um R&B pesado e direto, ou hard rock, como queiram. Aparentemente as artes das trevas não os ajudaram na carreira pois ficaram nesse disco apenas. E essa edição da Mason Records contém as 12 faixas originais, mais aquelas que deveriam ir no segundo disco. De qualquer forma, as músicas são muito legais e lembram o som da Black Widow.


Keith Bonsor -vocal, órgão, baixo, flauta
John Truba -guitarra, vocal
Barry Skeels -baixo, vocal
Peter Brewer -bateria, piano, gaita


1  I Really Do
2  Za Za Za Zilda
3  Loves Desire
4  New Land
5  Now I'm Sad
6  Give Me Love
7  Quabala
8  Oh Mariya
9  Your Life Will Burn
10 I Was Fooling
11 Before My Eyes Go Blind
12 Rolling Thunder
13 Dudi Judy
14 Evolution
15 Cat's Eyes
16 Strange Kind Of Magic
17 Ride Me Baby
18 Entrance Of The Devil (The Chicago Spine)
19 Every Inch A Man
20 Angel Of The Highway

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Iron Maiden - Maiden Voyage (1969)




Essa é a Iron Maiden original, formada em Basildon, Essex, nos anos 60. Antes ela chamou-se Growth, depois Stevenson's Blues Department e depois Bum, gravando dois singles apenas. E posso afirmar que nenhum membro desta Iron Maiden tocava com o maldito pé no retorno. Esse álbum é póstumo e reúne seus singles (faixas 1,2 e 7,8) mais o material deixado sem polimento. O som é um rock psicodélico em transição para algo mais pesado, como o hard e o heavy metal, abordando o ocultismo e magia negra. 


Steve Drewett -vocal
Trevor Thomas -guitarra
Barry Skeels -baixo, vocal
Paul Reynolds (3 à 8) 
Steve Chapman -bateria (1, 2) 

1 Falling
2 Ned Kelly
3 Liar
4 Ritual
5 CC Ryder
6 Plague
7 Ballad Of Martha Kent (Bum)
8 God Of Darkness  (Bum)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Muddy Waters, Johnny Winter & James Cotton - Breakin' It Up, Breakin' It Down (1977 - 2007)





O álbum Hard Again renovou o blues e foi premiado com um Grammy. A turnê que se seguiu acabou rendendo o Muddy "Mississippi" Waters Live com gravações feitas no Harry Hope's em Cary e no Masonic Auditorium em Detroit, estado de Illinois. Esse álbum registra outros momentos da mesma turnê, com o mesmo line-up estelar.


Muddy Waters - guitarra e vocal
Johnny Winter - guitarra e vocal
James Cotton - harmonica e vocal
Pinetop Perkins - piano e vocal
Charles Calmese - baixo
Bob Margolin - guitarra e vocal
Willie "Big Eyes" Smith - bateria

1  Black Cat Bone/Dust My Broom 
2  Can't Be Satisfied 
3  Caledonia 
4  Dealin' with the Devil 
5  Rocket 88 
6  I Done Got Over It 
7  How Long Can a Fool Go Wrong 
8  Mama Talk to Your Daughter 
9  Love Her with a Feeling 
10  Trouble No More 
11  Got My Mojo Workin' 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Robben Ford - Blues Connotation (1996)





Charlie Haden colaborou neste álbum do Robben Ford, tocando e compondo a faixa 2. 
Quando se fala em Robben Ford, o que logo vem à mente é o blues, mas ele também é um jazzista, tocou com Miles Davis e sua banda acabou virando a Yellow Jackets, né? Então o título do disco é só por causa da música do Ornette Coleman ou é uma pegadinha também? Bem, ele foi relançado dez anos depois pelo selo West Wind com outro título: City Life.
Blues Connotation foi uma parceria de Ford com o baterista Jerry Granelli e teve uma parte gravada em 1988 e outra em 92. É um fusion-jazz instrumental executado por uma banda fantástica.


Robben Ford -guitarra, vocal
Bill Frisell -guitarra
Ralph Towner -sintetizador
Kenny Garrett -sax alto
Julian Priester -trombone
Charlie Haden -baixo
Anthony Cox -baixo
Jerry Granelli -bateria

1 City Life
2 One Day At A Time
3 I Could See Forever
4 Wanderlust
5 Billie's Bounce (Charlie Parker)
6 I Put A Spell On You (Screamin' Jay Hawkins)
7 Blues Connotation (Ornette Coleman)
8 Blues Connotation Reprise


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Muddy Waters - Hard Again (1977)





A grandeza de Johnny Winter não é medida apenas pelo seu talento como músico mas também por seus atos de amor ao blues e gratidão àqueles que lhe ensinaram. Hard Again é um deles. 
Muddy Waters sempre foi fiel à gravadora Chess mas no início dos anos 70 ele e Willie Dixon já a haviam processado diversas vêzes pelo não repasse de seus direitos. Talvêz por desencanto, os últimos discos de Muddy na Chess foram pouco inspirados. Em 72 Leonard Chess faleceu e a gravadora foi vendida. Então, Muddy estava liberto do contrato mas ainda assim caiu no ostracismo até Johnny Winter trazê-lo de volta e em grande estilo, ao produzir esse álbum. O empresário de Johnny criou um sêlo, o Blue Sky. Os velhos parceiros de estrada de Muddy foram convocados e todos acertaram que seria um disco gravado "ao vivo" no estúdio. O improviso corre solto, a ponto de dois deles começarem um solo ao mesmo tempo e até Muddy falando com eles foi registrado, sem edições. Perkins e Cotton dispensam adjetivos e Smith talvêz tenha sido o melhor baterista de blues de todos os tempos. Hard Again é um álbum essencial.


Muddy Waters - vocal, guitarra
Johnny Winter - guitarra
Bob Margolin - guitarra
Pinetop Perkins - piano
James Cotton - harmônica
Charles Calmese - baixo
Willie "Big Eyes" Smith - bateria


1 Mannish Boy
2 Bus Driver
3 I Want to Be Loved (Willie Dixon)
4 Jealous Hearted Man
5 I Can't Be Satisfied
6 The Blues Had a Baby and They Named It Rock And Roll, Pt. 2
7 Deep Down in Florida
8 Crosseyed Cat
9 Little Girl
10 Walking Through the Park






segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Don Cherry, Dewey Redman, Charlie Haden, Ed Blackwell - Old And New Dreams (1977)




Todos nesse quarteto foram acompanhantes de Ornette Coleman, portanto, o som é free-jazz ou free-bop. O quarteto acabou virando um grupo relativamente estável batizado com o nome deste primeiro disco e lançou outros três álbuns, dois deles ao vivo.


Don Cherry - trompete reduzido
Dewey Redman - sax tenôr, oboé piccolo (musette)
Charlie Haden - baixo
Ed Blackwell - bateria

1 Handwoven
2 Dewey's Tune
3 Chairman Mao
4 Next to the Quiet Stream
5 Augmented
6 Old and New Dreams



sábado, 2 de agosto de 2014

Johnny Winter - The Woodstock Experience (1969/2009)





Outro que nos deixou em julho foi Johhny Winter. A causa da morte não foi determinada mas sabe-se que ele não andava muito bem de saúde. Contudo, estava se apresentando normalmente e em outubro estaria tocando em São Paulo. Além disso, Johnny acabara de finalizar um novo disco.
Johnny Winter tinha tanto talento como guitarrista, tanta criatividade e autenticidade que impressionou até mesmo aqueles que criaram o blues elétrico, seus próprios ídolos. Nesse álbum da série The Woodstock Experience estão reunidos seu segundo e auto-intitulado álbum de 1969 e sua apresentação no festival que ficou guardada por quarenta anos. Winter era relativamente desconhecido ainda, mas essa performance lhe lançou ao estrelato.


CD 1: Johnny Winter

Johnny Winter - guitarra, vocal
Willie Dixon - baixo acústico
Edgar Winter - teclados
Walter "Shakey" Horton - hamônica
Tommy Shannon (Double Trouble) - baixo
Uncle John Turner - bateria, percussão
Stephen Ralph Sefsik - sax alto
Norman Ray - sax barítono
A. Wynn Butler - sax tenôr
Karl Garin - trompete
Peggy Bowers - backing vocal
Elsie Senter - backing vocal
Carrie Hossel - backing vocal

1 I'm Yours And I'm Hers
2 Be Careful With A Fool
3 Dallas
4 Mean Mistreater
5 Leland Mississippi Blues
6 Good Morning Little School Girl
7 When You Got A Good Friend
8 I'll Drown In My Own Tears
9 Back Door Friend



CD 2: Live At The Woodstock Music & Art Fair, Sunday, August 17, 1969

Johnny Winter - guitarra, vocal
Edgar Winter - teclados, vocal (5, 6, 7)
Tommy Shannon - baixo
Uncle John Turner - bateria

1 Mama, Talk To Your Daughter
2 Leland Mississippi Blues
3 Mean Town Blues
4 You Done Lost Your Good Thing Now
5 I Can't Stand It
6 Tobacco Road
7 Tell The Truth
8 Johnny B. Goode

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Charlie Haden, Jan Garbarek, Egberto Gismonti - Magico (1980)





O último mês de julho esteve bem mais para agosto: só desgraça e perdas irreparáveis. Foram-se escritores e músicos geniais que ainda nos dariam muito. Nas letras, perdemos Ruben Alves, Suassuna e Ubaldo. Charlie Haden também faleceu. O baixista era considerado um dos pais do free jazz e foi ganhando fama ao tocar com caras como Ornette Coleman e Keith Jarrett. Dissonante ou consonante, ele sempre experimentou e foi parceiro no jazz/folk de Pat Metheny, por exemplo. 
Haden faleceu de uma doença degenerativa que foi consequência da pólio que contraiu quando adolescente e foi o que o fêz dedicar-se ao baixo — na época, a única sequela da pólio foi sobre os músculos da face e da garganta, afetando sua voz; e ele era cantor num grupo de country formado pela família.
Nesse trio cada músico vem de um continente e todos tem na bagagem o folclore natal. O resultado justifica plenamente o título do álbum.


Charlie Haden - baixo
Jan Garbarek - sax soprano e tenôr
Egberto Gismonti - violões, piano

1 Bailarina
2 Magico
3 Silence
4 Spor
5 Palhaço