sábado, 31 de março de 2018

Thieves' Kitchen - Argot (2001)







O neo-prog acabou por tornar-se um grande clichê com as bandas soando umas como as outras e aqueles vocais que mais parecem discursos. A Thieves' Kitchen conseguiu ser diferente. Esse é segundo disco dela e mantém a influência do prog dos anos setenta, especialmente da Gentle Giant. É uma influência sutil, que pede repetidas audições. Um pouco mais óbvias são as influências de Steve Howe e Steve Hackett sobre Phil Mercy. Por serem apenas quatro faixas a gente já vai adivinhando que vem épicos por aí, e é isso aí. É um ótimo trabalho; é uma ótima banda.
Paul Beecham era o baixista original e por problemas familiares ele afastou-se, mas colaborou neste álbum com os instrumentos sopro.





Simon Boys - vocal
Wolfgang Kindl - sintetizadores (E-mu Proteus 2000, Korg M1, Korg X3, Yamaha DX7, Roland JX), backing vocal
Phil Mercy -guitarras (Ibanez, Fender, Yamaha e JayDee), E-bow, backing vocal
Andy Bonham - baixos (Fender Precision, Yamaha TRB fretless)
Mark Robotham - bateria (Pintech electric, Alesis DM-5)
Paul Beecham - sopros





1 John Doe Number One
2 Escape 
3 Proximity 
4 Call to Whoever

quarta-feira, 28 de março de 2018

Eskaton - Ardeur (1980)









A Eskaton foi uma das melhores bandas da França e de todas as que foram influenciadas pela Magma ela foi a mais impressionante. Essa influência foi mais forte bem no início da carreira quando ela tinha oito membros e seu nome era Eskaton Kommandkestra. Cuidadosamente ela forjou seu próprio estilo e encolheu, embora sempre tenha usado músicos convidados nos seus três discos. Ardeur é o primeiro deles e é fantástico, um clássico celestial. O baixo e a estrutura dos vocais ainda lembram a Magma, mas trabalhar a língua francesa dentro da dinâmica Zeuhl foi mais legal. E o destaque vai para o Patrick Lemercier, mais um grande violinista francês.





Gilles Rozenberg - guitarra, órgão, sintetizador
Marc Rozenberg - piano, piano Fender Rhodes
Paule Kleynnaert - vocal
Amara Tahir - vocal
André Bernardi - baixo
Gérard Konig - bateria

com
Patrick Lemercier (Malicorne) - violino (2,5)
Alain Blésing - guitarra (8,9)
Eric Guillaume - piano Fender Rhodes (8,9)





1 Ardeur 
2 Couvert De Gloire 
3 Attente 
4 Eskaton
5 Un Certain Passage
6 Pierre Et L'ange 
7 Dagon 
8 Le chant de la terre (1979 Single)
9 If (1979 Single)

terça-feira, 27 de março de 2018

M-Opus - 1975 Triptych (2015)







M-Opus é um projeto irlandês cuja proposta é revisitar o rock progressivo em diferentes intervalos de tempo. Esse primeiro disco é uma viajem ao redor de 1975 e não tem como não nos lembrarmos da Genesis e da Yes logo de cara. 

A banda na verdade é um duo formado por Casey e Sullivan, e nesse primeiro álbum eles capturaram tudo aquilo que fez do prog uma grande música: estrutura intrincada, técnica instrumental, emoção... tudinho. 

No lançamento desse disco eles anunciaram que o próximo se situaria em 1978, mas como Casey tem excursionado com o ex-King Crimson David Cross, talvez ainda não tenham podido trabalhar nisso. 





Jonathan Casey - teclados, vocal, baixo, guitarra
Colin Sullivan - guitarras, vocal
Oisin O'Malley - baixo
Mark Grist - bateria
Aran O'Malley - bateria
Greenwich Village Orchestra - cordas





1 Travelling Man 
2 Different Skies:
   a. Snowflake
   b. Throne of Polaris
   c. The Tempest
   d. Super Sonic Shock
   e. Ancient Light
   f.  S.A.D.
   g. Every Day the Orbit
   h. Magnetic North
   i.  Every Day the Orbit (Reprise)
   j.  Flood
   k. Endless Echo
3 Wasps 

segunda-feira, 26 de março de 2018

Øresund Space Collective - Inside Your Head (2008)







Eu sou um grande fã da ØSC, primeiro porque os caras são bons mesmo, depois porque adoro space rock e também porque admiro a improvisação. Ao contrário da maioria das atividades, a improvisação denuncia o talento. E esse quarto disco de estúdio da ØSC é um grande exemplo disso. Essas faixas foram gravadas dois anos antes, durante as sessões para o álbum anterior, chamado The Black Tomato, que também é o nome do estúdio em Copenhague. Eles finalizaram 150 minutos de gravações que obviamente não puderam ser todas incluídas. Então, 70 minutos dessas sessões, em cinco faixas que variam entre dez e vinte minutos, resultaram em Inside Your Head. A qualidade da improvisação desses caras é tanta que essas faixas tem continuidade entre si e esse álbum é tão bom quanto o anterior.

lembrando que a Øresund Space Collective é um projeto escandinavo, baseado em Copenhague e em Malmö, mas com a liderança de um norte-americano.





Dr. Space (Scott Heller) - sintetizadores Octave Cat SRMII e Nord Lead 2
Sebastian Wellander - guitarra, efeitos, 
Tobias Wulff - guitarra, efeitos
Magnus Hannibal - guitarra, efeitos, sintetizador
Ola Eriksson - piano Fender Rhodes, sintetizador Nord Modular
Mogens Pedersen - sintetizadores
Jocke Jönsson - baixo
Michael Kroglund - baixo (5)
Søren Holm Hvilsby - bateria, percussão





1 Substantia Nigra
2 Optic Chiasm
3 Fornix
4 Aqueduct Of Sylvius
5 Vermis


sexta-feira, 23 de março de 2018

13Th Floor Elevators - The Psychedelic Sounds Of The 13Th Floor Elevators (1966)







A 13Th Floor Elevators estreou no dia "13" de dezembro de 1965 em Austin, Texas, e foi a primeira banda a descrever a si própria como psicodélica. Ela derivou de uma outra banda chamada The Lingsmen. Quando o vocalista dessa banda saiu, os remanescentes chamaram Roky Erickson que era da banda The Spades.
O nome da banda decorre do fato de a maioria dos edifícios nos EUA não ter o 13º andar; então, se quisesse alcançá-lo, o que seria um novo nível de consciência, deveria seguir a banda. Naturalmente, o motor do elevador era o ácido. É claro que eles tiveram muitos problemas com a polícia, afinal o Texas era um estado bastante conservador. Num dado momento todos foram presos e todos ficaram em liberdade condicional. Consta que apenas Leatherman e Walton não consumiam drogas, mas foram em cana mesmo assim. De saco cheio, eles deixaram a banda antes do segundo disco. Este é o primeiro e já abre com o maior sucesso deles, que havia sido composto por Erickson quando ainda estava na The Spades.





Roky Erickson - vocal, guitarra
Stacy Sutherland - guitarra
Benny Thurman - baixo
Ronnie Leatherman - baixo
John Walton - bateria
Tommy Hall - garrafão amplificado





1   You're Gonna Miss Me
2   Roller Coaster
3   Splash 1
4   Reverberation (Doubt)
5   Don't Fall Down
6   Fire Engine
7   Thru The Rhythm
8   You Don't Know
9   Kingdom Of Heaven
10 Monkey Island
11 Tried To Hide

Bonus Tracks
12 Everybody Needs Someone To Love
13 Before You Accuse Me
14 I'm Gonna Love You Too
15 You Really Got Me
16 Roll Over Beethoven
17 The Word
18 Gloria
19 She Lives (In A Time Of Her Own)
20 We Sell Soul (The Spades)
21 You're Gonna Miss Me (The Spades version)


terça-feira, 20 de março de 2018

Roky Erickson and The Aliens - The Evil One (plus one) 1987







Dizem por aí que no mundo do rock existem apenas uns poucos que sabem limpar o próprio traseiro e que muito poucos dentre esses poucos merecem tornarem-se lendas. Dentre esses está Roky Erickson. Ele foi o fundador da 13th Floor Elevators e, por que não?, um dos fundadores do rock psicodélico. Com sua voz febril e sua guitarra exitante ele elevou os Elevators à condição de influentes, porém infames. A banda acabou porque Erickson não aparecia para tocar, dado seu apreço pela tabela periódica. Ele foi preso por uso de drogas e para evitar a cadeia simulou ter visões terríveis. Funcionou em parte. Botaram ele numa instituição para doentes mentais. Quando ele saiu, montou a The Aliens. O som dela está mais para o hard rock do que para o rock psicodélico, mas é tão selvagem quanto a 13th Floor Elevators.
Essa edição reúne no primeiro CD os dois primeiros LPs da banda, de 1980 e 1981, que na verdade são praticamente iguais.





Roky Erickson - vocal, guitarra
Duane Aslaksen - guitarra, vocal
André Lewis - teclados
Bill Miller - auto-harpa elétrica
Steven Morgan Burgess - baixo
Stu Cook - baixo
Chris Johnson - baixo
John Maxwell - baixo
Fuzzy Furioso - bateria
Jeff Sutton - bateria
Brian Marnell - backing vocal
Randy Thornton - backing vocal





CD 1: The Evil One

1  Two Headed Dog (Red Temple Prayer)
2  I Think Of Demons
3  Creature With The Atom Brain
4  The Wind And More
5  Don't Shake Me Lucifer
6   Bloody Hammer
7   Stand For The Fire Demon
8   Click Your Fingers Applauding The Play
9   If You Have Ghosts
10 I Walked With A Zombie
11 Night Of The Vampire
12 It's A Cold Night For Alligators
13 Mine Mine Mind
14 Sputnik
15 White Faces





CD 2: KSJO Radio, August 20, 1979, The Modern Humans Show

1   Click Your Fingers Applauding The Play
2   Modern Humans Show
3   It's A Cold Night For Alligators
4   Modern Humans Show
5   Creature With The Atom Brain
6   Modern Humans Show
7   Night Of The Vampire
8   Modern Humans Show
9   White Faces
10 Bloody Hammer
11 Modern Humans Show
12 Sputnik
13 Two Headed Dog (Red Temple Prayer)
14 Modern Humans Show
15 Modern Humans Show
16 Modern Humans Show
17 Modern Humans Show
18 Mine Mine Mind
19 Modern Humans Show
20 I Walked With A Zombie

sábado, 17 de março de 2018

Heavy Cruiser - Heavy Cruiser (1972)







A Heavy Cruiser foi formada pelo baixista canadense Neil Merryweather e reúne músicos realmente talentosos. Ela faz aquele bom e velho hard-rock, baseado no órgão e na guitarra, crú e direto, que tanta falta nos faz. Depois desse primeiro disco, ele montou outra banda chamada Mama Lion, ao mesmo tempo em que tinha também um trabalho solo. Como a mulher dele (e vocalista da Mama Lion) era uma gata, eu não sei como ele arranjava tempo pra esses projetos todos.





Neil Merryweather - baixo, vocal, violão
James Newton Howard - órgão, piano
Rick Gaxoila - guitarra
Coffi Hall - bateria, percussão





1 C'mon Everybody
2 My Little Firefly 
3 Don't Stop Now 
4 Wonder Wheel 
5 Outlaw 
6 Let Your Rider Run 
7 Louie Louie 
8 As Long As We Believe 
9 'Lectric Lady 
10 Miracles Of Pure Device 


sexta-feira, 16 de março de 2018

King Biscuit Boy - Gooduns (1971)







O verdadeiro nome de King Biscuit Boy era Richard Alfred Newell e o apelido lhe foi dado pelo músico Ronnie Hawkins quando ele fazia parte de sua banda, em alusão ao famoso programa de rádio. Newell foi um notável gaitista canadense que depois de integrar vários grupos de blues, seguiu em carreira solo. Essa carreira foi bastante irregular, prejudicada pelo álcool. Mesmo assim, ele lançou sete álbuns. Este é o segundo e em apenas nove músicas ele cobre muitos estilos do blues, com uma banda afiada e grandes arranjos. 





King Biscuit Boy - harmônica, vocal, guitarra, slide
Richard Bell - piano
Kelly Jay Keyboards - piano
Rheal Lanthier - guitarra
The Ghetto - guitarra
Dianne Brooks - vocal
Brian Russell - vocal
Rhonda Silver - vocal
Slide Tallman - metais
Steve Kennedy - metais
Daffodil String Ensemble - cordas
Roland Greenway - baixo
Larry Atamanuik - bateria
Sonnie Bernardi - bateria





1 You Done Tore Your Playhouse Down Again
2 Boom, Boom (Out Go The Lights)
3 Georgia Rag [Blind Willie McTell]
4 Barefoot Rock
5 Boogie Walk Part 1
6 Ranky Tanky
7 Twenty Nine Ways [Willie Dixon]
8 Bald Head Rhumba Boogie
9 Lord Pity Us All [Dr. John]

quarta-feira, 14 de março de 2018

Ralf Nowy - Lucifer’s Dream (1973)







Ralf Nowy começou sua vida musical numa banda de rock da sua escola, em 1958, em Munique. Depois de graduar-se em música ele tocou em diversos grupos de free-jazz, tornou-se diretor musical de uma rádio, arranjador e produtor de diversos espetáculos de música e dança. 
Contudo, inspirado pela cena krautrock que só fazia crescer, ele reuniu alguns dos melhores músicos de Munique para formar seu próprio grupo. Lucifer’s Dream é o primeiro disco e é um caldeirão de bruxa que mistura um pouco de tudo, com muito talento e complexidade. Tem rock psicodélico, jazz, funk, prog e música étnica também.
Depois desse álbum ele deu um tempo na banda e foi tocar na Filarmônica de Berlim.





Ralf Nowy - flautas, sax alto, oboé
Sylvester Levay - piano
Don Anderson - piano, vocal
Paul Vincent Gunia - guitarra
Andy Marx (Passport) - violão
Al Gromer - sitar
Liz van Neyenhoff - sitar
Sankar Chatterjel - tablas
Joy Fleming - vocal
Rainer Pietsch - vocal
Vilko Zanki - vocal
Gary Unwin - baixo
Lothar Meid (Amon Düül II) - baixo
Keith Forsey (Amon Düül II,Hallelujah) - bateria
Bernie Prock - percussão





1 Breadhead 
2 Lucifer's Dream 
3 Something's Happened On The Chicken Farm 
4 Hear Me Calling 
5 Soul Tango 
6 Ashes To Ashes
7 Shiwa's Dance
8 Tschad 

domingo, 11 de março de 2018

Nucleus - Elastic Rock & We'll Talk About It Later (1970 - 1971)







Depois de tocar em diversos grupos de jazz durante os anos 60, Ian Carr contraiu o vírus fusion e montou a Nucleus em 1969. Para tanto ele convidou a nata do jazz britânico, mas que eram músicos que tinham certa proximidade com o rock progressivo. A banda assinou com o selo Vertigo e gravou dois álbuns em 1970 — esses dois aqui. 
Elastic Rock foi inovador e recebeu o grande prêmio do Festival de Montreux de 1970. We'll Talk About It Later foi lançado no ano seguinte e é um pouco mais rock que o anterior, e isso se dá pelos riffs de Chris Spedding.
Depois, Karl Jenkins e John Marshall entraram para a Soft Machine.





Ian Carr - trompete, flugelhorn
Brian Smith (Blues Incorporated) - sax tenor, sax soprano, flauta
Karl Jenkins (Soft Machine) - piano Hohner Electra, piano, oboé, sax barítono
Chris Spedding (Battered Ornaments) - guitarras, bouzouki, vocal
Jeff Clyne (Gilgamesh, Isotope) - baixo elétrico e acústico
John Marshall (Soft Machine) - bateria, percussão





CD 1 - Elastic Rock
1 1916 
2 Elastic Rock 
3 Striation
4 Taranaki
5 Twisted Track
6 Crude Blues, Pt. 1
7 Crude Blues, Pt. 2 
8 1916- The Battle Of Boogaloo 
9 Torrid Zone 
10 Stonescape
11 Earth Mother 
12 Speaking For Myself, Personally, In My Own
13 Persephones Jive 



CD 2 - We'll Talk About It Later
1 Song For The Bearded Lady 
2 Sun Child 
3 Lullaby For A Lonely Child 
4 We'll Talk About It Later 
5 Oasis 
6 Ballad Of Joe Pimp 
7 Easter 1916


quarta-feira, 7 de março de 2018

Sagrado Coração da Terra - Sagrado Coração da Terra (1984)








Três anos depois da Saecula Saeculorum Marcus Viana criou a Sagrado Coração da Terra, que acabou por ser uma das bandas prog brasileiras mais conhecidas no exterior, depois da Bacamarte. Este é o primeiro dos cinco discos que ela lançou e é um início um pouco... assim, meio que... não sei a palavra. É que eram os anos 80, entende? 





Marcus Viana - violino, teclados, vocal
Andersen Viana - flauta
Sebastião Viana - flauta
Miriam Rugani Viana - harpa
Inês Brando - piano
Giacomo Lombardi - sintetizador
Fernando Campos - guitarra, sintetizador ARP Avatar
Alexandre Lopes - violino, guitarra
Vanessa Falabella - vocal
Gilberto Diniz - baixo sem trastes
Marquinhos Gaughin - baixo
Nenen (Esdras Ferreira) - bateria, percussão
Paulinho Santos - percussão
Lincoln Cheib - pratos
Flávio Venturini, Lery Faria, Gil Amâncio, Titi Walter, Rosina Minari, Lydston Nascimento - coro 





1   Asas
2   Lições Da História
3   Arte Do Sol
4   A Glória Das Manhãs
5   Feliz
6   Deus Dançarino
7   Memória Das Selvas
8   Corpo Veleiro
9   Sagrado
10 A Vida É Terna

terça-feira, 6 de março de 2018

Saecula Saeculorum - Saecula Saeculorum (1976)







Saecula Saeculorum foi uma ótima banda brasileira de prog sinfônico formada em 1974, em Belo Horizonte. Seus músicos eram todos experientes e criaram músicas complexas que soam como as das bandas italianas, como a PFM, e a Renaissance. Uma pena que o disco seja tão curto. E curta também foi a vida banda, que se separou pouco depois do lançamento desse único disco. O destaque fica para o violinista Marcus Viana que mais adiante seria membro da Sagrado Coração da Terra. 





José Audísio (Pardal) - guitarra
Giacomo Lombardi - piano
Marcus Viana - violino
Edson Plá Viegas - baixo
Juninho - baixo
Bob Walter - bateria





1 Saecula Saecularum
2 Acqua Vitae
3 Eu Quero Ver O Sol
4 Constelação De Acquarius
5 Rádio No Peito

segunda-feira, 5 de março de 2018

Kraan - Kraan (1972)







Nascida da amizade entre três músicos de jazz, a Kraan primeiro foi uma banda de hard-rock chamada Inzest. Juntou-se a eles o saxofonista Pappert e ela mudou-se de Ulm para Berlim. Mudou também o nome e o seu som ficou baseado no jazz e no rock, misturados a elementos étnicos, principalmente árabes.
Esse é o primeiro álbum e é bastante original, sem ser experimental nem esquisito. É um jazz-rock progressivo e muito imaginativo.





Peter Wolbrandt - guitarra, vocal, percussão 
Johannes A. Pappert - sax, percussão
Hellmut Hattler - baixo
Jan Fride - bateria, percussão
com
Romi Schickle - órgão (2, 4)





1 Sarah's Ritt Durch Den Schwarzwald
2 M. C. Escher
3 Kraan Arabia
4 Head
5 Sarah Auf Der Gänswies'
6 Sarah's Ritt Durch Den Schwarzwald (Demo 1971)
7 M. C. Escher (Demo 1971)
8 Head (Demo 1971)
9 Sarah Auf Der Gänswies' (Demo 1971)

sexta-feira, 2 de março de 2018

Magma - Magma Live (1975)







Didier Lockwood participou da Magma em três ocasiões mas registro em disco, só neste aqui. Longe de ser um item menor na discografia, como a maioria dos álbuns ao vivo são, "Live" (ou Magma Hhaï, em kobaian) é indispensável. Ele marcou a estréia de uma nova formação, que incluiu o próprio Lockwood, e uma virada no som da banda. Aquela histeria vocal ficou meio de lado e o virtuosismo dos músicos emergiu, especialmente o de Lockwood.
Essa edição da Charly/Snapper é mais simples, outras mais recentes contém dois CDs e a música Köhntark é apresentada em duas partes como no LP duplo original. Essas outras edições também tem encartes mais ricos. Contudo, essa versão dá uma continuidade à Köhntark que o LP não permitiu e ela tem uma melhor definição dos graves que realça a grande performance do novo baixista Bernard Paganotti.





Christian Vander - bateria
Didier Lockwood - violino
Gabrid Federow -guitarra
Benoit Widemann - teclados
Jean-Pol Asseline - teclados
Bernard Paganotti - baixo
Klaus Blasquiz - vocal
Stella Vander - vocal





1 Köhntark
2 Kobah
3 Lïhns
4 Hhaï
5 Mëkanïk Zaïn