segunda-feira, 29 de junho de 2020

Julian Jay Savarin - Waiters On The Dance (1971)







Savarin era a cabeça por trás da banda Julian's Treatment que lançou um excelente álbum no ano anterior. Além de músico ele era poeta e escritor de ficção científica e esse álbum solo também é baseado no livro "Lemmus, A Time Trilogy" de sua autoria — Waiters On The Dance é a segunda parte
É uma abundância de órgão com vocais femininos como no anterior. John Dover também tocou no anterior e Roger Odell veio da banda CMU.




Julian Jay Savarin - teclados
Lady Jo Meek - vocal
Nigel "Zed" Jenkins - guitarra
John Dover - baixo
Roger Odell - bateria




1 Child Of The Night 1 & 2
2 Stranger
3 The Death Of Alda
4 Dance Of The Golden Flamingoes
5 Cycle
6 Soldiers Of Time

sábado, 27 de junho de 2020

Morly Grey - The Only Truth (1972)







Esse trio surgiu em Ohio no final dos anos 60 para criar esse álbum que se tornou um clássico obscuro e um item muito caro para os colecionadores. Durante as gravações houve a troca do baterista.
Observando a capa com um perfil estilizado de Cristo e com seu título remetendo ao Juízo Final não é difícil supor-se que se trataria de uma banda cristã. Fique tranquilo, a Morly Grey não veio para salvar sua alma.
Seu som fica entre o rock psicodélico dos anos 60 e o hard rock dos anos 70 num festival profano de riffs passados no Echoplex. As letras são poéticas mas não refletem a imagem mística da capa. Tim Roller é um guitarrista impressionante e Paul Cassidy um baterista cataclísmico. Aí vem a faixa título com seus 17 minutos e deixando a impressão que os caras perderam o controle da própria criação dentro de um túnel.




Tim Roller - guitarra, vocal
Mark Roller - vocal, baixo
Paul Cassidy - bateria, vocal
Bob LaNave - bateria, percussão, vocal (6 ~ 8)




1   Peace Officer
2   You Came To Me
3   Who Can I Say You Are
4   I'm Afraid
5   Our Time
6   After Me Again
7   A Feeling For You
8   The Only Truth
9   None Are For Me (Previously Unissued)
10 Come Down (Previously Unissued)
11 Love Me (Previously Unissued)
12 I'll Space You
13 Be Your King

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Terje, Jesper & Joachim - Terje, Jesper og Joachim (1970)







Esse trio foi formado em Copenhague, Dinamarca, em 1968. Dois anos depois eles lançaram um dos melhores, mais sujos e mais hábeis álbuns de hard rock de garagem da Europa, competindo com seus colegas de gravadora, os caras da Blues Addicts. Eles adicionaram rock psicodélico na receita e criaram uma versão surpreendente de "If I Needed Someone" do George Harrison. Aí você está ouvindo a faixa dois chegar ao final e surge o tema principal de "In The Court Of The Crimson King". São 40 minutos de diversão, mas não para os ouvidos mais sensíveis.




Jesper Schmidt - guitarra, piano, vocal
Joachim Ussing - baixo, vocal
Terje Barnholdt - bateria




1 We Got To Leave
2 Like My Sister
3 Between The Shields
4 Ricochet
5 Free
6 If I Needed Someone [George Harrison]
7 Sorry, It's The End
8 Cheer
9 All Through The Day

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Hillow Hammet - Hammer (1969)







Essa foi uma banda de heavy-psych norte-americana tão obscura que até sua origem gera discussão: uns dizem Washington, outros Oklahoma. Como o guitarrista Peaches Williams era de Washington, foi ficando assim. Também há discussão sobre o ano do lançamento desse único álbum, que alguns afirmam ser em 1971 mas há uma edição canadense de 1969. E há bagunça até no nome dela, que seria "Hillow Hammit". De qualquer forma, o som é pesadão e bem legal, atributos que tornaram esse álbum cultuado entre os fãs de hard rock. Isso e o riff da primeira faixa que lembra Good Times, Bad Times da Led Zeppelin.




Chuck Bennett - vocal, baixo, teclados
Ronnie Barclay - guitarra
Steve Spencer - teclados
Pete 'Peaches' Williams - guitarra
Jack Register - baixo
Greg Coleman - bateria, percussão
Mike Previty - percussão




1 Slip Away
2 Trouble
3 Fever
4 Home
5 Brown Eyed Woman
6 Nobody But You
7 Come With Me
8 We Want To Be Free
9 Oh Happy Day

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Paternoster - Paternoster (1972)







Paternoster foi uma das poucas bandas prog da Áustria. Ela durou apenas dois anos e era liderada por Franz Wippel. Lançou apenas este disco que tem raízes no rock psicodélico e lembra a Procol Harum. Ele foi reeditado em CD através do LP, uma vez que as masters se perderam, mas o som é excelente.




Franz Wippel - órgão, vocal
Gerhard Walter - guitarra, vocal
Haimo Wisser - baixo
Gerhart Walenta - bateria




1 Paternoster 
2 Realization
3 Stop these lines 
4 Blind children 
5 Old Danube
6 The Pope is wrong
7 Mammoth Opus O

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Náttúra - Magic Key (1972)







Náttúra surgiu na Islândia no final dos anos 60 liderada por Björgvin Gíslason e Sigurður Árnason. Ela passou por algumas mudanças na formação até estabilizar-se com a entrada de três ex-membros da banda Trúbrot: Owens, Sighvatsson e Garðarsson. 
Esse é o único álbum dela e foi gravado em Londres em outubro de 1972. É uma coleção impecável de rock progressivo, com um toque folclórico e deliciosos vocais femininos em inglês.
A banda foi responsável pela montagem islandesa das peças Hair e Jesus Cristo Superstar.




Shady Owens - vocal
Björgvin Gíslason - guitarra, flauta
Karl J. Sighvatsson - piano, órgão, Moog, backing vocal
Sigurður Árnason - baixo
Ólafur Garðarsson - bateria




1 Could It Be Found
2 Out Of The Darkness
3 Gethsemane Garden
4 Butterfly
5 My Magic Key
6 Tiger
7 Confusion
8 Since I Found You
9 A Little Hymn For Love And Peace

quinta-feira, 18 de junho de 2020

McKenna Mendelson Mainline - Stink (1969)







A banda começou em 1968 com Mike McKenna colocando um anúncio no jornal Toronto Star à procura de músicos com afinidades bluseiras. Joe Mendelson respondeu e ambos escolheram baixista e baterista. Inicialmente o baterista foi Denny Gerrard. Com essa formação eles gravaram várias faixas que não foram imediatamente lançadas em LP, mas em singles piratas. Gerrard foi substituído por Mike Harrison que tinha apenas 18 anos.
Em dezembro de 68 eles se mudaram para Londres atraídos pelo "blues boom" que acontecia lá. Se apresentaram pelo circuito de clubes ao lado de Rory Gallagher, Family, Keef Hartley e a jovem Led Zeppelin. A consagração veio ao serem escolhidos para substituir a Experience de Jimi Hendrix num festival. com isso firmaram um contrato com a gravadora Liberty e gravaram "Stink" em Londres.
Logo depois eles voltaram ao Canadá e o sucesso comercial de "Stink" entusiasmou o selo Allied a lançar aquelas faixas reunidas no álbum "Blues". 
Stink reflete tudo o que eles absorveram da cena londrina, misturando o blues de Chicago ao rock e com um toque sutil de country e americana.




Mike McKenna - guitarra
Joe Mendelson - violão, harmônica, piano, vocal
Mike Harrison - baixo
Tony Nolasco - bateria, percussão




1   One Way Ticket
2   She's Alright
3   Beltmaker
4   Mainline
5   Think I'm Losing My Marbles
6   Drive You
7   T.B. Blues
8   Better Watch Out
9   Bad Women
10 Don't Give Me No Goose For Christmas Grandma

quarta-feira, 17 de junho de 2020

The Kinsey Report - Midnight Drive (1989)







Esta é uma banda formada pelo guitarrista Donald Kinsey e seus irmãos em 1984. Donald tocou com Albert King numa gravação de 1972 chamada Roadhouse Blues que só foi lançada em cassete e no ano seguinte o acompanhou no Festival de Montreux, onde foi gravado o álbum Blues at Sunrise. Depois disso ele tocou com Peter Tosh e Bob Marley, principalmente.
Este aqui é o segundo disco dos cinco que lançaram e combina blues, rock e funk. Melodias e letras são bem simples mas a guitarra de Donald acaba compensando.




Donald Kinsey - guitarra, vocal
Ron Price - guitarra
Kenneth Kinsey - baixo
Ralph Kinsey - bateria, percussão
com
Stephen Dawson - teclados (2, 8)




1   Midnight Drive
2   Big Time
3   Nowhere To Go, Nothing To Lose
4   See Her Again
5   Can't Stop Thinking About You
6   Love's Overdue
7   Hit Woman
8   River's Invitation
9   Get Outta Here
10 Free South Africa

terça-feira, 16 de junho de 2020

Albert King - Blues At Sunset (1993)







Blues At Sunset obviamente foi um lançamento da gravadora Stax para capitalizar em cima do sucesso do anterior Blues at Sunrise. Ela não apostou num álbum duplo, então quatro músicas do concerto em Montreux ficaram de fora. Mas havia nos arquivos cinco músicas com Albert King gravadas em 1972 no concerto Wattstax, um evento em comemoração ao aniversário dos protestos raciais de 1965. Problema resolvido. 
Albert King ao vivo é o que importa. E o tema de Wattstax está até atual, infelizmente.




       Wattstax:
Albert King - guitarra, vocal
(demais músicos desconhecidos)

1 Match Box Blues
2 Got To Be Some Changes Made
3 I'll Play The Blues For You
4 Killing Floor
5 Angel Of Mercy
       Montreux:
Albert King - guitarra, vocal
James Washington - órgão
Don Kinsey - guitarra
Rick Watson - sax tenor
Norville Hodges - trompete
Wilbur Tompson - trompete
Bill Rennie - baixo
Sam King - bateria

6 Match Box Blues
7 Watermelon Man
8 Breaking Up Somebody's Home
9 Call It Stormy Monday

domingo, 14 de junho de 2020

Albert King - Blues At Sunrise (1988)







Um leitor do blog sugeriu que eu postasse esse álbum porque é outro grande momento na carreira de Albert King. Ele foi gravado em 1973 no Festival de Montreux pela Radio Suisse.
Os discos de King são todos obras primas mas o homem tinha que se enquadrar aos três minutos e pouco de um 45 rpm. Ao vivo ele podia se soltar e fazer aqueles bends acorde após acorde.
King foi para Montreux com uma banda nova e super afiada na qual se destaca o guitarrista Donald Kinsey que tocara com Peter Tosh, Bob Marley e Roy Buchanan. Na faixa título, por exemplo, eles trocam solos.




Albert King - guitarra, vocal
James Washington - órgão
Don Kinsey - guitarra
Rick Watson - sax tenor
Norville Hodges - trompete
Wilbur Tompson - trompete
Bill Rennie - baixo
Sam King - bateria




1 Don't Burn Down The Bridge (Cause You Might Wanna Come Back Across)
2 I Believe To My Soul
3 For The Love Of A Woman
4 Blues At Sunrise
5 I'll Play The Blues For You
6 Little Brother (Make A Way)
7 Roadhouse Blues

quarta-feira, 10 de junho de 2020

T-Bone Walker - I Want A Little Girl (1968)








T-Bone Walker foi um dos músicos mais inovadores e influentes do século XX. Albert King foi influenciado por ele. Jimi Hendrix o tinha como ídolo e procurava imitá-lo. Chuck Berry incorporou a presença de palco dele e declarou: "Tudo o que as pessoas me veem fazer no palco, eu peguei de T-Bone".
Ele também inovou ao ser o primeiro a tocar blues numa guitarra elétrica. BB King eletrificou-se só depois de vê-lo tocar.
E além disso tudo, ele era um ótimo compositor e cantor.
Este disco foi gravado em Paris no final de 1968 e só foi lançado em 1973 pelo selo francês Balck and Blue com o título "Feeling The Blues". No mesmo ano ele foi relançado pela gravadora Delmark como "I Want A Little Girl". Desde então as reedições alternam os títulos. O disco é uma sessão mais descontraída de Walker e mesmo assim deixou alguns clássicos.




T-Bone Walker - guitarra , piano (7), vocal
Georges Arvanitas - piano
Hal Singer - sax tenor 
Jackie Samson - baixo
S.P. Leary - bateria




1 I Want A Little Girl
2 I Hate To See You Go
3 Feeling The Blues
4 Leaving You Behind
5 Baby Ain't I Good To You
6 Someone's Going To Mistreat You
7 Ain't This Cold, Baby
8 Late Hours Blues

terça-feira, 9 de junho de 2020

Albert King - Live Wire / Blues Power (1968)







Live Wire / Blues Power foi o primeiro álbum ao vivo de Albert King. Ele foi gravado em 26 e 27 de junho de 1968 no Fillmore Auditorium e documentou seu apogeu diante uma platéia mais jovem e em processo de conquista. Era o encontro de "blues power" com "flower power".
Ele é um dos melhores álbuns de King e se tornou tão icônico que a gravadora Stax lançou mais dois com o restante dos shows: Wednesday Night in San Francisco e Thursday Night in San Francisco.
King alongou todas as músicas com seus solos e esse é um dos primeiros registros disso que se tornou um método em todo bom disco ao vivo. Nesses solos ele espremeu cada nota e fez bends além da imaginação. 




Albert King - guitarra, vocal
Willie James Exon - guitarra
James Washington - órgão
Roosevelt Pointer - baixo
Theotis Morgan - bateria




1 Watermelon Man [Herbie Hancock]
2 Blues Power
3 Night Stomp
4 Blues At Sunrise
5 Please Love Me [BB King]
6 Look Out

domingo, 7 de junho de 2020

Henrik Freischlader - Tour 2010 Live







Henrik Freischlader é um guitarrista de blues alemão extremamente talentoso que tem uma legião de seguidores pela Europa justamente por causa qualidade das suas apresentações diante de pequenas e médias audiências.
Este álbum registra a turnê que se seguiu após o álbum de estréia da sua carreira absolutamente solo no ano anterior. É um pouco estranho falar assim, mas acontece que ele já tinha sua Henrik Freischlader Band desde 2006 com dois álbuns e um triplo ao vivo. E é ao vivo que ele arrebenta.




Henrik Freischlader - guitarra, vocal
Moritz "Mr. Mo" Fuhrhop - órgão Hammond B3
Theofilos Fotiadis - baixo, backing vocal
Hardy Fischötter - bateria




CD1:
1 I
2 Got It Made
3 So Damn Cool
4 She's Back (For Another Try)
5 Bad Dreams (Wolkenwinde)
6 Never Be True
7 The Bridge

CD2:
1 Breakout
2 Drum solo Hardy Fischötter
3 The Wrong Way
4 Cry Again
5 Tired Of Beggin'
6 Foxy Lady [Hendrix]
7 Mo's Shuffle

sábado, 6 de junho de 2020

5Live - In The Kitchen (2008)







5Live é um projeto descontraído de cinco amigos músicos que se reuniram numa fazenda a beira de um lago no interior da Alemanha. O mais conhecido deles é o guitarrista Henrik Freischlader. Moritz Fuhrhop é o tecladista que o acompanha e Schneller, Gee e Neher são jazzistas. E a despeito da maioria jazzista, In The Kitchen é um delicioso álbum de blues "old school" realmente gravado numa cozinha. 




Moritz "Mr. Mo" Fuhrhop - órgão Hammond B3
Henrik Freischlader - guitarra, vocal
Tommy Schneller - sax, vocal
Ollie Gee - baixo
Mickey Neher - bateria, vocal




1 Little By Little [Junior Wells]
2 How Long [Mickey Neher]
3 Days Alone [Henrik Freischlader]
4 Spooky [Dusty Springfield]
5 New Love [Mickey Neher]
6 Drown In My Own Tears [Ray Charles]
7 Too Through With You [Steve Gannon]
8 Get Closer [Henrik Freischlader]
9 Lonely Town [Bill Withers]

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Mick Abrahams - Hoochie Coochie Man (2014)







Mick Abrahams foi um dos fundores da Jethro Tull em 1967 e nessa época já era considerado um dos grandes guitarristas de blues do Reino Unido, em pé de igualdade com Clapton, Page, Jeff Beck, Rory Gallagher e Peter Green. 
Seu estilo bluseiro predomina na mistura com o jazz e rock que compôs o primeiro álbum da Jethro Tull, This Was. Mas a banda queria mudar de direção e ele não, e as tensões com Ian Anderson levaram à sua saída logo depois.
Abrahams então fundou a Blodwyn Pig e depois dela seguiu com sua própria banda.
Este é um álbum "perdido" dele que foi gravado entre 2003 e 2004 composto por clássicos do blues e por músicas originais. Não há informações sobre quem o acompanha e os músicos abaixo são apenas um palpite, pois costumavam tocar com ele nessa época. Mas o que importa é ouvir um grande guitarrista que só melhorou com o tempo.




Mick Abrahams - guitarra, slide, vocal

possivelmente:
John (Guinness) Gordon - baixo, vocal
Nick Payne - sax, harmônica
Graham Walker - bateria, percussão




1   Hoochie Coochie Man
2   She's Into Something
3   Sunday Drivin'
4   What Am I Living For
5   Cornbread And Peas
6   Poor Boy
7   You Shook Me
8   Roadroller
9   Used To Being Down
10 Medication Blues
11 Three Days At Four
12 G.B.N.H.S. Blues
13 Take A Good Look Woman
14 I Ain't Never
15 Stormy Monday

terça-feira, 2 de junho de 2020

Trees - On The Shore (1970)







Trees foi uma banda de folk-rock formada em Londres em 1969. Seus dois únicos álbuns foram lançados em 1970 e este é o segundo deles e o mais consistente.
A banda foi influenciada pela Fairport Convention e seu som tem um bom balanço entre o acústico e o elétrico, tendo à frente a excelente vocalista Celia Humphris.
On The Shore se divide entre peças originais e tradicionais e apresenta uma evolução instrumental em comparação com o disco anterior.
A Trees seguiu até 1973 e deixou material gravado ao vivo pra um álbum que só foi lançado em 1989.




Celia Humphris - vocal
Barry Clarke guitarra, dulcimer
David Costa - guitarra 12 cordas, violão, bandolim
Bias Boshell - baixo, violão 12 cordas, piano, teclados, vocal
Unwin Brown - bateria, percussão, vocal

com:
Tony Cox - baixo (5)
Michael Jefferies - harpa (8)
"LRAM" - cordas (8)
Raf Costa - introdução ao violão (2.2)




Disc 1
1 Soldiers Three
2 Murdoch
3 Streets Of Derry
4 Sally Free And Easy
5 Fool
6 Adam's Toon
7 Geordie
8 While The Iron Is Hot
9 Little Sadie
10 Polly On The Shore

Disc 2
1 Soldiers Three (Remix)
2 Murdoch (Remix)
3 Streets Of Derry (Remix)
4 Fool (Remix)
5 Geordie (Remix)
6 Little Sadie (Remix)
7 Polly On The Shore (Remix)
8 Forest Fire (Original 1971 BBC Recording)
9 Liitle Black Cloud (1970 Demo)