The Dog That Bit People - The Dog That Bit People (1971)

E ainda das cinzas da Locomotive, saíram Michael Hincks e Bob Lamb para essa banda muito bacana. O som mistura rock psicodélico, folk e blues num bom trabalho do órgão e do Mellotron.

John Caswell -guitarra,vocal
Mick Hincks -baixo,vocal
Keith Millar -guitarra,teclados,Mellotron,vocals
Bob Lamb -bateria

1 Goodbye Country
2 The Monkey and The Sailor
3 Lovely Lady
4 Sound of Thunder
5 Cover Me in Roses
6 Someone, Somewhere
7 A Snapshot of Rex
8 Red Queen's Dance
9 Mr. Sunshine
10 Tin Soldier
11 Walking
12 Reptile Man
13 Merry Go Round

The Norman Haines Band - Den Of Iniquity (1971)

Então, quando a Locomotive se desfez o tecladista Norman Haines montou sua banda e lançou esse ótimo disco.

Norman Haines -teclados
Neil Clark -guitarra
Andy Hughes -baixo
Jimmy Skidmore -bateria

1 Den of Iniquity
2 Finding My Way Home
3 Everything You See (Mr. Armageddon)
4 When I Come Down
5 Bourgeois
6 Rabbits:
a) Sontata (For Singing Pig)
b) Joint Effort
c) Skidpatch
d) Miracle
7 Life Is so Unkind:
a) Moonlight Mazurka
b) Echoes of the Future
8 Elaine
9 I Really Need a Friend
10 Daffodil
11 Autumn Mobile
12 Give to You Girl

Locomotive - We Are Everything You See (1969)

Locomotive durou apenas 3 anos e gravou só esse disco mas fêz nele um belo trabalho baseado no rock psicodélico, acrescentando elementos de jazz, carregando no soul e com uma baita vontade de ser prog. É inevitável compará-la com a Traffic, ainda mais porque aí está o Chris Wood. Também está o genial Dick Heckstall-Smith e bem antes disso, lá no começo em 66, John Bonham foi membro dela.
Depois desse álbum, Norman Haines fundou sua própria banda mas antes disso recusou um convite para a banda Earth, que logo mudaria seu nome para "Black Sabbath" — Pfff... Michael Hinks, por sua vêz, fundaria a "The Dog That Bit People".

Norman Haines -órgão,Harpsichord,Mellotron,piano,vocal
Mick Hincks -baixo,vocal
Bob Lamb -bateria
Dick Heckstall-Smith (Colosseum) -sax
Lyn Dobson -sax tenôr
Henry Lowther -trompete
Bill Madge -sax tenôr
Chris Mercer -sax tenôr
Mick Taylor -trompete
Chris Wood (Traffic) -sopros

1 Overture
2 Mr. Armageddon
3 Now Is the End-The End Is When
4 Lay Me Down Gently
5 Nobody Asked You to Come
6 You Must Be Joking
7 A Day in Shining Armour
8 The Loves of Augustus Abbey, Pt.1
9 Rain
10 The Loves of Augustus Abbey, Pt.2
11 Coming Down/Love Song for the Dead Che
12 The Loves of Augustus Abbey, Pt.3
13 Time of Light and Darkness
14 Mr. Armageddon [Mono Single Version]
15 There's Got to Be a Way
16 I'm Never Gonna Let You Go
17 You Must Be Joking [Mono Single Version]
18 Movin' Down the Line
19 Roll Over Mary

Mick Taylor - Coastin' Home (1995)

Esse álbum também foi lançado como "Live at 14 Below", que é um clube na Califórnia, e nesse show o Mick foi acompanhado pela banda Hollywood Blues Kings mais o lendário saxofonista Joe Houston. O curioso é que não houve ensaio algum e ouvindo cê não acredita. No mais, é duca.

Mick Taylor -guitarra,vocal
Bobby Owsinski -guitarra,vocal
Jeffrey Barr -teclados
Joe Houston -sax,vocal
Paul Ill -baixo
Ronnie Ciago -bateria

1 Sweet Home Chicago [Woody Payne]
2 Coastin' Home [Gerry Groom]
3 I Wonder Why [Albert King]
4 You Gotta Move [Mississippi Fred McDowell]
5 You Shook Me [Willie Dixon,JB Lenoir]
6 Can't You Hear Me Knocking [Jagger,Richards]

Spirogyra - Bells, Boots And Shambles (1973)

Esse é o último disco da banda e é por muitos considerado o melhor. O folk é a base sobre a qual as composições — todas muito bonitas, especialmente a primeira e a última — vão desenvolvendo o rock psicodélico e o progressivo.

Steve Borrill -baixo
Martin Cockerham -guitarra,vocal
Barbara Gaskin -vocal
Dave Mattacks -bateria
Julian Cusack -violino,teclados
Steve Ashley -assobio
John Boyce -cello
Henry Lowther -trompete
Stan Sulzman -flauta

1 The Furthest Point Cockerham
2 Old Boot Wine Cockerham
3 Parallel Lines Never Seperate
4 Spiggly
5 An Everyday Consumption Song
6 The Sergant Says
7 In the Western World

Mick Taylor Band - Little Red Rooster (2007)

Esse álbum foi gravado ao vivo na Hungria em 2001 e, muito embora não tenha nenhuma grande novidade, é Mick Taylor com um ex-Hendrix e um ex-Status Quo à vontade em clássicos do blues.

Mick Taylor -guitarra,vocal
Noel Redding -baixo,guitarra,vocal
John Coghlan -bateria

1 Catfish Blues
2 Red House
3 Little Red Rooster
4 You Shook Me
5 I Wonder Why

Gerry Groom - Once In A Blue Moon (1993)

Gerry Groom foi um guitarrista extremamente talentoso cuja vida foi interrompida pelas drogas e pelo álcool. Ele foi um protegido do lendário Duane Allman. Allman tinha tanto apreço por ele que declarou sua vontade de que, caso morresse, gostaria que sua Gibson SG — a preferida para slides — fosse dada ao Groom. Só que ninguém esperava que isso fosse acontecer, e nem tão cedo. De qualquer forma, Groom a recebeu e após sua morte a família a vendeu à espôsa de Graham Nash para presentear-lhe e, por sua vêz, Nash doou-a ao Hall of Fame. Parece que tudo foi tão difícil para Groom que ele gravou apenas dois discos, no mesmo ano e com ajuda de admiradores como Mick Taylor.

Gerry Groom -Dobro,vocal
Mick Taylor -Dobro,guitarra
Jeffrey Barr -piano
Thomas Uhde -harmônica
Adrian Well -baixo
Matt Abts (Gov't Mule) -bateria

1 I Can't Be Satisfied [Muddy Waters]
2 When You Got a Friend [Robert Johnson]
3 Coastin' Home
4 Mick's Jam
5 Music Teacher
6 Hip Shake
7 Long Distance Call [Waters]
8 Susie-Q [Dale Hawkins]
9 Louisiana Blues [Waters]
10 Spots for Days
11 The Red Rooster [Willie Dixon]
12 I Can't Be Satisfied [Waters]

Titus Groan - Titus Groan (1970)

Titus Groan foi outra daquelas bandas que estavam no caldeirão de formação do prog, portanto esse disco reúne um pouco de tudo que se fundiu no gênero: rock psicodélico, jazz, erudito e por aí vai. Além disso, a banda inspirou-se no primeiro volume de uma série de romances do escritor Mervyn Peake sobre a família Groan em seu castelo de Gormenghast, botando mais um ingrediente prog, o tema. O disco é muito bacana e, infelizmente, é o único que lançaram; logo em seguida o Stuart Cowell foi se juntar à Paul Brett's Sage e a banda acabou.

Stuart Cowell -órgão,guitarra,piano
John "Babbacombe" Lee(Dirty Tricks) -baixo
Tony Priestland -flauta,oboé,sax
Jim Toomey(Ken Hensley,Colin Blunstone) -bateria,percussão

1 It Wasn't for You
2 Hall of Bright Carvings
3 I Can't Change
4 It's All Up with Us
5 Fuschia
6 Open the Door Homer
7 Woman of the World
8 Liverpool

Kenny Drew - Undercurrent (1960)

Kenny Drew foi um grande talento do hard-bop que acabou afastando-se dos holofotes ao decidir mudar-se definitivamente para a bela e digna Dinamarca. Como se sabe, muitos expoentes do jazz migraram para a Europa nessa época, tanto em busca de reconhecimento, como em fuga do racismo, e Drew foi um dos primeiros.
Nesse disco ele demonstra a ótima capacidade composicional e conta com um dream team para a coisa.

Kenny Drew -piano
Hank Mobley -sax tenôr
Freddie Hubbard -trompete
Sam Jones -baixo
Louis Hayes -bateria

1 Undercurrent
2 Funk-Cosity
3 Lion's Den
4 The Pot's On
5 Groovin' the Blues
6 Ballade

Black Cat Bone - Taylormade (1997)

Black Cat Bone tem sido a melhor banda de blues-rock alemã desde os anos 70, embora sua discografia não seja extensa. O guitarrista Hans-Jörg Müller sempre foi um grande fã do Mick Taylor e em 97 ele pode realizar o sonho de tê-lo como convidado no estúdio. Artigo de alfaiataria.

Mick Taylor -guitarra,vocal (1,3,5,6,8)
Hans-Jörg Müller -guitarra,vocal,teclados
Stephan Wegner -baixo,vocal
Linus Wahl -teclados
Uli Wagner -bateria
Andre Schinisa -Hammond

1 Wake Up Call
2 Ain't That I Don't Love You
3 The Stumble
4 Cold Champagne
5 Blind Willie McTell
6 Mick's Song
7 Get out of My Life Woman
8 Slow Blues
9 Heart Fixin' Man
10 Mercy, Mercy
11 Italian Summer

Mick Taylor - Mick Taylor (1979)

Esse é o primeiro disco solo do Mick Taylor, o cara que — segundo Keith Richards — quis ensinar os Stones a tocar. Burros, não aprenderam. Esse disco ficou um pouco abaixo das expectativas, saiu um pouco light demais para um ex-Stone e ainda mais o cara que ajudou a fazer os melhores álbuns da banda. De qualquer forma, a guitarra é sensacional, tanto na fusão do blues como rock, quanto nos slides.

Mick Taylor -guitarras,baixo,teclados,vocal
Pierre Moerlen (Gong) -bateria,vibrafone
Lowell George (Little Feat) -guitarra,slide
Jean Roussell -piano
Alan Spenner (Spooky Tooth) -baixo
Kuma Harada -baixo,contrabaixo
Richard Bailey -bateria
Mike Driscoll -bateria
Norman Mitghell -percussão

1 Leather Jacket
2 Alabama
3 Slow Blues
4 Baby, I Want You
5 Broken Hands
6 Giddy Up
7 S.W.5
8 Spanish/A Minor

Fuzzy Duck - Fuzzy Duck (1971)

Fuzzy Duck lançou apenas esse bom álbum que, segundo alguns, vendeu apenas 100 cópias em 1971. Sorte desses 100 compradores que tiveram um disco bastante cobiçado por colecionadores até o relançamento em cd pelo sêlo alemão Repertoire em 1993. O som é o típico hard levado pelo Hammond mas as canções estão bem acima da média do gênero. Aqueles alguns também gostam de classific-la como prog mas, particularmente, eu acho que isso não tem base de cálculo, não. O destaque vai para o ótimo baixista Mick "Doc" Hawksworth.

Grahame White -guitarra,vocal
Garth Watt Roy -guitarra
Mick Hawksworth -baixo
Roy Sharland -órgão
Paul Francis -bateria

1 Time Will Be Your Doctor
2 Mrs. Prout
3 Just Look Around You
4 Afternoon Out
5 More Than I Am
6 Country Boy
7 In Our Time
8 A Word from Big D
9 Double Time Woman
10 Big Brass Band
11 One More Hour
12 No Name Face

The Allman Brothers Band - At Fillmore East (1971)

Esse é o grande registro da formação clássica da Allman Bros., que durou tão pouco. Alguns mêses depois do seu lançamento, Duane Allman morreria num acidente de moto.

Duane Allman -guitarra,slide
Gregg Allman -órgão,piano,vocal
Dickey Betts -guitarra
Berry Oakley -baixo
Jaimoe Johnson -bateria,percussão
Butch Trucks -bateria,percussão
Thom Doucette -harmônica

CD 1
1 Statesboro Blues [Blind Willie McTell]
2 Trouble No More [Muddy Waters]
3 Don't Keep Me Wonderin'
4 Done Somebody Wrong [Elmore James]
5 Stormy Monday [T-Bone Walker]
6 One Way Out [Elmore James,Sonny Boy Williamson]
7 In Memory of Elizabeth Reed
8 You Don't Love Me [Bo Diddley]
9 Midnight Rider

CD 2
1 Hot 'Lanta
2 Whipping Post
3 Mountain Jam
4 Drunken Hearted Boy

Yezda Urfa– Boris (1975)

Yezda Urfa foi uma boa banda prog americana cujo som é muito influenciado pelo Yes e pelo GG. Em 73, os caras estavam procurando um nome prá banda no dicionário e acharam o dessas duas cidades, uma do Irã, outra da Turquia. Eles gravaram o primeiro disco por conta em 75 e enviaram o material para as gravadoras que recusaram tudo. Aliás, nos encartes do Boris eles puseram todas as cartas com as resposts. No ano seguinte eles retrabalharam as músicas, incluíram coisa nova, gravaram ainda por conta num estúdio melhor mas só conseguiram atenção de um sêlo duvidoso que deixaram passar — esse disco seria o Sacred Baboon. Sem grana, eles desistiram. Aí, em 89, a gravadora Syn-Phonic reconheceu o talento deles e decidiu lançar tudo, provocando uma reunião da maioria dos membros para uma apresentação ao vivo.

Phil Kimbrough -órgão,teclados,piano
Mark Tippins -guitarras
Rick Rodenbaugh -vocal
Marc Miller -baixo
Brad Christoff -bateria

1 Boris and His 3 Verses, Including Flow Guides Aren't My Bag
2 Texas Armadillo
3 3, Almost 4, 6 Yea
4 To-Ta in the Moya
5 Three Tons of Fresh Thyroid Glands
6 The Basis of Dubenglazy While Dirk Does the Dance

Yezda Urfa – Sacred Baboon (1989)

1 Give 'Em Some Rawhide Chewies
2 Cancer Of The Band
3 Tota In The Moya
4 Boris And His Three Verses
5 Flow Guides Aren't My Bag
6 (My Doc Told Me I Had), Doggie Head
7 3, Almost 4, 6 Yea

Mirthrandir - For You the Old Women (1976)

Mirthrandir foi uma daquelas ótimas bandas prog que tiveram seu único trabalho perdido no tempo, virando cult e item de coleção, para muitos anos depois serem resgatadas em cd, que evidentemente iria para o limbo não fosse a internet.
A banda é americana e foi formada em 1973 com forte influência do Yes e do Gentle Giant. Suas composições são complexas e bem arranjadas sob o domínio do Hammond. O vocal é meio tosco mas em contrapartida a flauta e o trompete deram um toque Canterbury que ficou bem bacana. Assim como aconteceu com a conterrânea e contemporânea Yezda Urfa, o relançamento do disco motivou uma reunião para alguns concertos.


Robert Arace -bateria
Richard Excellente -guitarra
Simon Gannett -teclados
James Miller -baixo,flauta
Alexander Romanelli -guitarra
John Vislocky III -trompete,vocal

1 For you the Old Women
2 Conversation with Personality Giver
3 Light of the Candle
4 Number Six
5 For Four

Johnny "Guitar" Watson - Ain't That a Bitch (1976)

Watson foi um cara que rodou prá caramba, entre muitos, tocou com George Duke e por tabelinha acabou partipando do do disco One Size Fits All do Frank Zappa. Aliás, um ouvinte atento vai perceber a influência de Zappa nesse disco aqui, gravado logo depois e les voltariam a trabalhar juntos no álbum Them or Us. Além disso, uma penca de gente boa gravou suas músicas, incluindo Robert Cray, Mayall, Gary Moore, Steve Miller...
Ele surgiu no Texas junto com Albert Collins e Johnny Copeland mas diferentemente deles, encontrou seu caminho no funk que, por sobre o blues, acrescentou ainda um pouco de soul e jazz, formando a raíz do hip-hop.

Johnny "Guitar" Watson -baixo,guitarra,teclados,vocal
Paul Dunmall -sax
Peter Martin -trompete
Thomas Robertson -trombone
Emry Thomas -bateria

1 I Need It
2 I Want to Ta-Ta You Baby
3 Superman Lover
4 Ain't That a Bitch
5 Since I Met You Baby
6 We're No Exception
7 Won't You Forgive Me Baby

Soup - From 8 To Infinite (2008)

Difícil de classificar, esse projeto levou alguns anos para ficar pronto. E a idéia desses três amigos era essa mesmo, fazer música de acordo com a inspiração, usando os ingredientes de cada ocasião, sem se preocupar com estilo ou formato. Tem um pouco de funk, outro tanto de psy, um teco de ambient e por aí vai, como numa sopa.

Marcello Cosenza -guitarras
Saverio "Sage" Principini -baixo,piano,teclados
Vinnie Colaiuta -bateria,programação,teclados,percussão
com
T.E. Russell -vocal
Alex Alessandroni -órgão,Wurlitzer
JackConley -harmônica
Chad Fisher -vocal
Simone Sello -guitarras
John Beasley -piano,Wurlitzer
Quene -vocal

1 Roads
2 Nighty Night
3 See The Light
4 I Still Believe
5 Sedona (Part 1)
6 Breathe
7 A Day In The Sun
8 Five, Four
9 Mother's Day
10 Sedona (Part 2)
11 C'est La Vie
12 Song In The Key Of I

Love Sculpture - Blues Helping (1968)

Essa ótima banda de blues-rock britânica é mais conhecida pela biografia do Dave Edmunds, cuja carreira lançou. De qualquer forma, Williams e Jones apenas cumprem — muitíssimo bem — o papel de cozinhar as peripécias do Edmunds na sua Gibson 335.

Dave Edmunds -guitarra,teclados,vocal
John Williams -baixo,teclados,vocal
Bob "Congo" Jones -bateria,vocal

1 Stumble [Freddie King]
2 3 O'Clock Blues [BB King]
3 I Believe to My Soul [Ray Charles]
4 So Unkind
5 Summertime [George Gershwin]
6 On the Road Again
7 Don't Answer the Door
8 Wang Dang Doodle [Willie Dixon]
9 Come Back Baby [Ray Charles]
10 Shake Your Hips
11 Blues Helping

Bill Perry - Love Scars (1996)

Desde os anos 70 o Perry estava na estrada acompanhando os mais diversos músicos e antes delançar esse seu disco de estréia ele vinha acompanhando o Ritchie Havens, então, é natural que a gente ouça aqui uma fusão do folk com o blues. Mesmo depois de lançada a carreira solo, ele continou colaborando com o Havens.

Bill Perry -guitarra,vocal
Jeremy Baum -teclados
Eric Winter -baixo
Papa John Mole -bateria

1 Love Scars
2 Lost in the Blues
3 Fade to Blue
4 Down
5 Darkness of Your Love
6 Boogie Blues
7 Settle Down, Fred
8 Smokey Joe
9 I'm Leaving You
10 In My Lonely Room
11 80 West
12 Fade to Blue (Reprise)

Bill Perry - Greycourt Lightning (1998)

Perry foi um grande guitarrista, inventivo e virtuoso, lamentavelmente falecido em 2007, vítima de um ataque cardíaco. Ele começou na guitarra aos 5 anos de idade e suas principais influências foram Kenny Burrell, Albert King, Albert Collins, Johnnie Winter, Clapton, Hendrix e o slide de Duane Allman. Sobre Winter e Clapton, ele disse admirá-los por difundirem o blues ao seu próprio modo, caminho que queria seguir. Aliás, disse também que ouvia incessantemente os clássicos mas que não se sentia muito a vontade em tocá-los, pois não tinha vindo dalí, não tinha vivido aquilo. Coerente.
Esse é o seu segundo disco.

Bill Perry -guitarra,vocal
Jeremy Baum -Hammond B3
Tom Hubter -piano
Dean Scala -guitarra
Gil Cruz -baixo
Papa John Mole -bateria
Ernesto "Ernie" Colon -bateria
Keith Tellar -trombone
Mark Pike -sax alto
Rich Mariday -sax tenôr

1 Gettin' Down
2 In Pain
3 About Me (Why I Got the Blues)
4 The Other Night
5 Your Smile
6 Blue Suede Shoes [Carl Perkins]
7 Sneaking Around
8 Trust in You
9 Greycourt Lightning
10 Come on in My Kitchen [Robert Johnson]
11 My Life Perry
12 Evil Woman Perry
13 Roll with Me

Joachim Kühn & Jan Akkerman - Live! (1979)

Jan Akkerman dispensa apresentações e Kühn, bem, ele é mais low profile, jazista de vanguarda que nos seus primeiros anos foi pianista clássico.
Nesse disco eles executam a mesma peça em concertos diferentes e com abordagens diferentes: Na primeira, o Akkerman usa o sintetizador Roland e na segunda, uma Gibson de dois braços, provavelmente a EDS-1275.

Joachim Kühn -grand piano
Jan Akkerman -Gibson double neck, Roland guitar sinth

1 Santa Barbara - First Dance
2 Santa Barbara - Second Dance