sábado, 31 de outubro de 2015

Necronomicon - Tips Zum Selbstmord (1972)






Uma banda alemã obscura, porém lendária, que fez um rock psicodélico bem pesado e underground. O título desse único disco dela significa "dicas para se cometer suicídio", então, dark é café pequeno. O álbum foi lançado em prensagem privada e logo tornou-se objeto de coleção. A Necronomicon foi ainda mais sinistra e estranha que a Ainigma e durou um pouco mais, uns quatro anos. Durante esse tempo seus concertos foram todos gravados e documentados juntamente com faixas que iriam compor seu segundo álbum num CD chamado Vier Kapitel, cuja qualidade do som, contudo, não ajuda.



Walter Sturm - guitarra, vocal
Norbert Breuer - guitarra, vocal
Fistus Dickmann - órgão, sintetizador, vocal
Bernhard Hocks - baixo, vocal
Harald Bernhard - bateria

com (2):
Annegret Finken, Irmgard Lambertz, Maria Wirtz, Sophie Finken - vocal alto
Michael Breuer, Wilhelm Busacker - vocal baixo
Elisabeth Schlingmann, Maria Gartmann - vocal soprano
Karl Lenz, Manfred Wirtz, Rudolf Schlingmann, Willi Mertens - vocal tenôr



1   Prolog
2   Requiem Der Natur
3   Tips Zum Selbstmord
4   Die Stadt
5   In Memoriam
6   Requiem Vom Ende
7   Dem Frieden Und Den Menschen
8   Wenn Die Haifische Menschen Wären
9   Haifische. Gedanken
10 Wiegenlied

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Ainigma - Diluvium (1973)





Pouco se sabe sobre a Ainigma além de ter surgido na Bavária alguns anos antes de lançar esse único disco. Por estar imersa na cena do krautrock ela é comumente associada ao rock progressivo, mas a verdade é que a música está mais para uma mistura de blues-rock, hard e rock psicodélico — ou uma mistura da Frumpy com a Vanilla Fudge. O som é levado pelo órgão e pela guitarra em longos trechos instrumentais e as letras estão em inglês. É evidente a falta de produção, algo que lembra outro clássico cult, a banda Necronomicon. Da mesma forma, Diluvium é lembrado como um dos mais "dark" do gênero.



Wolfgang Netzer - guitarra, baixo, vocal
Willi Klüter - órgão, piano elétrico, vocal principal
Michael Klüter - bateria, percussão, vocal
com
Michael Freise - violão 12 cordas

1 Prejudice
2 You Must Run
3 All Things Are Fading
4 Diluvium
5 Thunderstorm
6 Diluvium (Instrumental)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Magic Sam - West Side Soul (1967)





Magic Sam foi um grande guitarrista, um mestre em tremolo, e também um grande cantor. Infelizmente, ele faleceu de um ataque do coração dois anos depois de lançar esse seu disco de estréia. West Side Soul é um daqueles grandes discos que são indispensáveis para aqueles que gostam de blues. Na verdade, é um dos melhores discos do gênero em todos os tempos. Magic Sam é o link entre os mestres do blues da geração de Muddy Waters e John Lee Hooker e os mais novos, como Johnny Winter, Steve Ray Vaughan e Clapton.



Magic Sam - guitarra, vocal
Mighty Joe Young - guitarra
Stockholm Slim - piano
Earnest Johnson - baixo
Odie Payne, Jr. - bateria


1  That's All I Need
2   I Need You So Bad [B.B. King]
3   I Feel So Good (I Wanna Boogie)
4   All of Your Love [Otis Rush]
5   I Don't Want No Woman
6   Sweet Home Chicago [Robert Johnson]
7   I Found a New Love
8   Every Night and Every Day
9   Lookin' Good
10 My Love Will Never Die [Willie Dixon]
11 Mama Talk to Your Daughter [J.B. Lenoir]
12 I Don't Want No Woman (alternate)



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Wendy Saddington and The Copperwine - Live (1971)






Wendy Saddington foi a primeira vocalista da banda australiana Chain mas não gravou com ela pois permaneceu menos de um ano nela. Ela foi a Janis Joplin da Australia. Eu, particularmente, não gosto desse tipo de comparação individual mas, por causa do talento vocal e da emotividade nas performances, essa vale. Antes da Chain ela integrou uma banda chamada James Taylor Move e depois da Chain ela foi para a Copperwine. Esta última era liderada por Jeff St. John, um cara que se apresentava em cadeira de rodas pois nasceu com um problema na espinha. Em 1971 ele teve que passar por uma cirurgia e Wendy assumiu o microfone em seu lugar. Foi aí que surgiu esse disco gravado ao vivo durante um festival.



Wendy Saddington - vocal
Ross East - guitarra, vocal
Barry Kelly - teclados, vocal
Harry Brus - baixo 
Peter Figures - bateria


1 Backlash Blues
2 Just Like Tom Thumb’s Blues [Bob Dylan]
3 Tomorrow Never Knows [Lennon]
4 Five People Said I Was Crazy
5 Blues In ‘A’
6 Looking Through A Window
7 We Need A Song
8 Looking Through A Window (edit)

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Chain - Toward The Blues (1971)






A Chain é australiana e foi fundada em 1968 por Phil Manning e Matt Taylor, que ainda estão à frente dela, bem como mantém suas carreiras solo. Num entra e sai e vai e vem de pessoal ela já gravou uns dez discos, mas esse primeiro é célebre. A Chain é uma lenda na sua terra natal e Matt Taylor é chamado de "o pai do Blues australiano". Para ele tudo começou com um disco dos Beatles e outro dos Rolling Stones mas o processo de criação do blues, boogie-rock e blues-rock por lá se deu pelo interesse dele por aqueles caras que estavam na raiz de tudo: Howlin', Muddy, Willie, Slim Harpo, Bo Diddley... Ele encontrou-se com a cantora Wendy Saddington e com o guitarrista Phil Manning, que o convidaram para formar a Chain. Wendy logo saiu e Taylor assumiu os vocais e a liderança da banda, a ponto dela ser chamada de Matt Taylor's Chain.



Phil Manning - guitarra, vocal
Matt Taylor - vocal, harmônica
Barry Sullivan - baixo
Barry Harvey - bateria



1   32-20 Blues [Robert Johnson]
2   Snatch it Back and Hold It [Junior Wells]
3   Boogie
4   Booze is Bad News Blues
5   Albert Goose's Gonna Turn the Blue's Loose's
6   Black and Blue
7   Undgemend
8   Blow in D
9   Mr. President
10 Leaving
11 Two of A Kind [Memphis Slim]
12 Forever
13 I'm Gonna Miss You Babe
14 Gertrude Street Blues

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

De De Lind - Io Non So Da Dove Vengo E Non So Dove Mai Andrò, Uomo È Il Nome Che Mi Han Dato (1972)






Muitos apontam esse único disco da De De Lind como a obra obra prima mais representativa do prog italiano. Noutro ranking, o de título mais comprido, ele só perde para um álbum da Fiona Apple.
A carreira da banda começou em 1969, em Milão, como um sexteto. Nos dois primeiros singles que gravaram o som era mais para um beat-rock e no terceiro, então, as coisas começaram a evoluir. A música nesse álbum é poética e filosófica, dinâmica, porém coesa, e bastante emocional. Alguns elementos remetem à Jethro Tull, mas só para uma breve comparação. Depois desse disco e de alguns concertos, o baterista deixou a banda e voltou para sua banda anterior, chamada I Nuovi Angeli. Fabio Rizzato assumiu seu lugar mas logo adiante a banda se separou.
A título de curiosidade, o nome da banda é o nome de uma famosa coelhinha da Playboy.



Matteo Vitolli - guitarra, piano, vocal, percussão
Gilberto Trama - flauta, sax, teclados
Vito Paradiso - vocal, violão
Eddy Lorigiola - baixo
Ricky Rebajoli - bateria, percussão



1 Fuga E Morte 
2 Indietro Nel Tempo 
3 Paura Del Niente 
4 Smarrimento 
5 Cimitero Di Guerra 
6 Voglia Di Rivivere 
7 E Poi

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Drugi način & Nepočin - Drugi način & Svijet po kojem gazim (1975, 1977)





A Drugi način foi formada em 1974 em Zagreb, na belíssima Croácia. Antes disso ela teve outros dois nomes e outras formações, mas sempre lideradas pela dupla Mekić/Kurtović. Ela fez um rock pesado com inspiração na Deep Purple do período com Ian Gillan — ouça Na Mom Dlanu e depois Child in Time. Também inspirou-se na Uriah Heep e Jethro Tull (pelas flautas). A banda separou-se em 76 e Mekić e Kurtović formaram a Nepočin na mesma linha e sem o mesmo brilho. Portanto, nesse CD estão as duas bandas. Em 1982 a banda reuniu-se e gravou outro disco, porém pouco interessante. Em 2000 ela ressurgiu abrindo os shows da Jethro Tull por lá.



Drugi način:

Halil Mekić - guitarra, vocal
Ismet Kurtović - guitarra, flauta, vocal
Branko Požgajec - órgão, piano, flauta, vocal
Željko Mikulčić - baixo, vocal
Boris Turina - bateria, percussão, vocal

1   Opet ...
2   Carstvo Samoće
3   Na Mom Dlanu
4   Lile Su Kiše
5   Žuti List
6   Stari Grad

Svijet po kojem gazim:

Halil Mekić - guitarra, vocal
Ismet Kurtović - guitarra, violão, flauta, vocal
Damir Šebetić - teclados
Božo Ilić - baixo
Branko Knežević-Kneža - bateria

7   Rock Pajaci
8   Svijet Po Kojem Gazim
9   Stopa Za Stopom
10 Novi Dan
11 Čekati Moj Hit
12 Beskrajna Tama Noći
13 Žena Neumorna Hoda
14 O Tome Ću Ti Pjevati U Nekoj Novoj Pjesmi (Idem Ja U Disco)

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Izvir - Izvir (1977)





Izvir é da Eslovênia e lançou apenas esse disco. Seu gênero fica entre o prog sinfônico — e um tanto melódico — e o jazz-rock. A banda foi formada em 1971 na cidade de Ljubljana e acabou em 78, nem um ano após esse disco que está entre o melhores lançados na antiga Iugoslávia. Os vocais aborrecem um pouco mas ainda é um bom disco.



Davorin Petrič - guitarra
Franc Opeka - guitarra
Andrej Konjajev - teclados
Marko Bitenc - vocal
Marjan Lebar - baixo
Andrej Petković - bateria



1 Šel Je Popotnik Skozi Atomski Vek
2 Oblak
3 Medtem
4 Izvir
5 Šareni Pas
6 Čovjekov Strah
7 Vibrolux
8 Pesem Upanja

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Igra Staklenih Perli - Igra Staklenih Perli (1979)






A ISP é uma banda sérvia, formada na época em que seu país integrava a Iugoslávia. Eles chamavam o próprio som de "rock psicodélico esférico" e ele era predominantemente instrumental e cheio de improvisos. O primeiro concerto dela foi na cidade natal de Belgrado, em 1977. As gravações desse primeiro disco foram prejudicadas por uma série de acidentes, um dos quais destruiu as masters de duas faixas. Alguma comparação pode ser feita com a Can, a tangerine Dream ou com a Hawkwind.



Vojislav Rakić (Joshua N'Goma) - guitarra, efeitos, vocal
Zoran Lakić (Švaba The Kraut) - teclados, vocal
Draško Nikodijevic (Drakula) - baixo, vocal
Predrag S. Vukovic (Pedja) - bateria, percussão
Dragan Šoc - bateria (7)



1   Gušterov Trg (Lyzzard Square)
2   Solarni Modus
3   Putovanje U Plavo (Voyage Into Blue)
4   Pecurka (Mushroom)
5   Majestetski Kraj
6   Flow Access
7   Hotel Wave
8   Magic Machine
9   Lake Of Lily
10 Dracula's Dance
11 Inner Flow
12 Balkan IV
13 Gušterov Trg (Lyzzard Square) (Live)





quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Syrius - Devil's Masquerade (Az Ördög Álarcosbálja) 1972






Esse é o primeiro disco da banda húngara Syrius e na primeira prensagem pelo selo australiano Spin ele era auto-intitulado. A Syrius foi formada dez anos antes, em Budapeste. O som dela era ambicioso e misturava Bartok com o rock progressivo mais voltado ao jazz. Assim, há traços da Jethro Tull até a Soft Machine, numa complexa tapeçaria de sons.




László Pataki - órgão, piano
Mihály Raduly - sax alto, sax tenôr, flauta, piccolo
Zsolt Baronits - sax alto, sax tenôr, vocal
Miklós Orszáczky - guitarra, violão, baixo, violino, vocal
András Veszelinov - bateria, percussão, vocal




1 Concerto For A Three-Stringed Violin And Five Mugs Of Beer (Koncert Háromhúros Hegedűre És Öt Korsó Sörre)
2 Crooked Man (Hitvány Ember)
3 I’ve Been This Down Before (Voltam Már Azelőtt…)
4 Devil’s Masquerade (Az Ördög Álarcosbálja)
5 Psychomania (Psychomania)
6 Observations Of An Honest Man (Egy Becsületes Ember Észrevételei)
7 In The Bosom Of A Shout (Egy Kiáltás Méhében)

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Combo FH - Veci & Situace Na Streše (1980 - 1985)






Essa enorme banda é da Tchecoslováquia e se reuniu pela primeira vez em 1974 sob a liderança do multi-instrumentista Daniel Fikejz. Embora tenha sido gravado bem antes, seu primeiro LP apareceu só em 1980. O som dela é único, mistura elementos do folclore eslovaco com Stravinsky, Bartok, jazz e rock experimental. Uma comparação pode ser feita com Frank Zappa em seu Uncle Meat ou com a Univers Zero se ela tivesse humor. Esse CD reúne os dois LPs que gravaram. As músicas são instrumentais e curtas, com montes de teclados, sopros e toda sorte de instrumentos de percussão.




Daniel Fikejz - piano, órgão, piano elétrico, Harpsichord, Clavinet, Mellotron, acordeon, guitarra slide, violão, baixo, marimba, vocal
Borivoj Suchý - piano, sax soprano, sax tenôr, percussão
Oldrich Svoboda - piano
Richard Mader - guitarra, piano, bandolim
Karel Ešpandr - sintetizador de guitarra
Jaroslav Hönig - guitarra
Karel Ešpandr - guitarra
Borivoj Suchý - viola de gamba
Milan Sládek - fagote, fagote baixo, piano, vocal, percussão
Petr Venkrbec - clarineta, flauta, sax alto
Oldrich Svoboda - flauta
Pavel Ryba - baixo
Václav Pátek - baixo
Petr Hájek - contrabaixo
Ivan Dvorák - bateria, percussão, programação de percussão
Josef Blažek - bateria
Tomáš Suchomel - bateria, percussão
Vít Ondrácek - bateria, percussão



Veci, 1980:
1  Kopytem Ruzne
2  Horizontální Loucení
3  Jogurt Až Jindy
4  Horký Vzduch A Písek
5  Tic-Tac Hugo
6  Guma-Gu
7  Sedli A Jedli
8  Ouklejí Slalom
9  Juta Targo
10 Rezník Zítra Neprijede
11 Sen Sušené Jahody
12 Laserová Pout
13 Koko A Bucka
14 Je Za Deset Minut, Pardále
15 Prilož Ucho
16 Druhá Nejlepší Pasticka Na Myši
17 Zelený Muž
18 Tam Na Horách V Rákosí
19 Asi To Zabalíme, I Josef Už To Zavinul
20 Máma Má Mísu
21 Jsou Jen Pul
22 Primky
23 Když Nám Tece Do Bot



Situace Na Streše, 1985:
1  Dnes V Noci
2  Psí Hodinár
3  Filmy Dlouhých Záberu
4  Sluchátka
5  Mládí Vybourené
6  Hm. Hm.. Hm…
7  Na Tvém Nocním Stolku Pribývají Veci
8  Plány
9  Vernisáž
10 Kloužeš
11 Situace Na Streše
12 Soused Kope Jámu, Ale My Dva …
13 Zas Me Láká Slecna A. K.
14 Sousedská
15 Rodicovská
16 Dostojevská
17 Vysokoškolská
18 Sedmiosminová
19 Výletní
20 Vojenská
21 Zelinárská
22 Sluchátka
23 Vernisáž




sábado, 3 de outubro de 2015

Krzak - Paczka+2 (1982)






Krzak é polonesa e foi uma das melhores bandas surgidas no leste europeu no final dos anos 70 e início dos 80. Na verdade ela começou bem antes, em 72, como um quarteto que tocava blues-rock instrumental, mas modificou sua formação e o seu som, gravando seu primeiro disco ao vivo em 1981. Esse é o primeiro disco de estúdio, com o line-up ampliado e o som misturado ao jazz. Ainda é instrumental e todos são excelentes instrumentistas. 



Leszek Winder - guitarra, bouzouki
Andrzej Urny - guitarra, harmônica
Ryszard Riedel - vocal (12)
Jozef Skrzek - sintetizadores
Marek Sniec - violão
Antymos Apostolis - guitarra, percussão
Jan Bledowski - violino
Florian Ciborowski - violino, banjo
Krzesimir Debski - violino
Jerzy Kawalec - baixo, guitarra, sintetizadores
Andrzej Ryszka - bateria



1   Legendarny Dziobak 
2   Bunt W Ulu
3   Zezowaty Kot
4   Ptak Moich Marzen 
5   Korek
6   Kawa Blues 
7   Polowanie Na Losia
8   Tajemniczy Swiat Mariana 
9   Drzewo Oliwne 
10 Sciepka 
11 Tajemniczy Swiat Mariana 
12 Tylko Kilka Minut