Todos temos um grito de blues. È vero, mas esse segundo disco da Perigeo pouco tem, ao menos na superfície. O que ele tem é jazz-rock com influências que vão do álbum In a Silent Way do Miles Davis até o shred de John McLaughlin. Não são tão criativos quanto estes mas são muito talentosos. A banda foi formada por Giovanni Tommaso em Roma, no ano de 1971. O primeiro disco chamado Azimut saiu no ano seguinte e foi esnobado pelos puristas de plantão. Então veio uma sequência de três ótimos discos e a Perigeo tornou-se a principal representante do gênero na Itália. Abbiamo tutti... tem bons solos de piano e guitarra, e aí eu destaco o Tony Sidney que nasceu nos Estados Unidos e mudou para a Itália quando era ainda adolescente, sendo admitido no Conservatório de Florença logo em seguida. Hoje em dia ele dedica-se ao violão clássico e é autor do livro Scales and Studies for the Guitar.
Giovanni Tommaso - baixos, vocal
Franco D'Andrea - pinao, piano elétrico
Tony Sidney - guitarra
Claudio Fasoli - sax alto e soprano
Bruno Biriaco - bateria, percussão
1 Non c'é Tempo da Perdere
2 Déjà Vu
3 Rituale
4 Abbiamo Tutti un Blues da Piangere
5 Country
6 Nadir
7 Vento, Pioggia e Sole