domingo, 31 de julho de 2016

Floratone - Floratone (2007)






Bill Frisell é um dos meus guitarristas favoritos por vários motivos, entre eles, experimentar. Nesse sentido esses caras foram tão bem que quase criaram um novo tipo de música. Ela foi feita democraticamente por quatro cabeças: Frisell, Chamberlain, o produtor Lee Townsend e o engenheiro de som Tucker Martine. A produção demorou dois anos e começou quando Frisell e Chamberlain gravaram várias jams. Daí por diante tudo foi manipulado, criando atmosferas. Matt Chamberlain é um baterista mais relacionado com o pop fino. Tocou com Bowie, Fiona Apple, Elton John e Tori Amos, entre muitos outros. Tocou com Brad Mehldau também. Os outros músicos convidados são colabores frequentes de Frisell.




Matt Chamberlain - bateria, percussão, loops
Bill Frisell - guitarra, violão, voz, loops
com
Viktor Krauss - baixo acústico e elétrico
Ron Miles - corneta (1, 3, 7, 8)
Eyvind Kang - viola (1, 3, 7, 8)



1  Floratone
2  The Wanderer
3  Mississippi Rising
4  The Passenger
5  Swamped
6  Monsoon
7  Louisiana Lowboat
8  The Future
9  Take a Look
10 Frontiers
11 Threadbare


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Joachim Kühn Band - Sunshower (1978)







Joachim Kühn é um dos maiores expoentes da cena jazzística alemã. Ele começou a tocar profissionalmente nos anos 60, e nesse início dedicava-se ao free-jazz. Na década seguinte ele aproximou-se do jazz-rock. Em 1978 o contrato de Jan Akkerman com a gravadora Atlantic não foi renovado, em boa medida pelo alto custo das suas produções, nas quais ele insistia em ter orquestras e tal, mas que não davam retorno nas vendas. Foi quando ele decidiu experimentar outros caminhos e encontrou Kühn. Tudo foi composto por Kühn mas pela presença de Akkerman a coisa saiu mais ao rock.




Joachim Kühn - piano Fender Rhodes, teclados
Jan Akkerman - guitarras
Ray Gomez - sintetizador de guitarra Roland
Tony Newton - baixo
Glenn Symmonds - bateria
Willie Dee - vocal




1 Orange Drive 
2 O.D. 
3 Shoreline 
4 You're Still on My Mind 
5 Midnight Dancer 
6 Short Film for Nicki 
7 Sunshower 
8 Preview 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Hellborg ► Lane ► Selvaganesh - GOOD PEOPLE In Times of Evil (2000)







O virtuoso baixista sueco Jonas Hellborg tirou o título desse álbum e algumas idéias para sua concepção de um livro escrito pela neta do Marechal Tito, o líder que unificou a Iugoslávia com mão de ferro. Após sua morte a nação se desmantelou e essa sua neta presenciou atos praticados por sérvios para salvar bósnios do extermínio, cidadãos comuns pondo a própria vida em risco. Esse é um álbum difícil de classificar e facílimo de se elogiar, da sonoridade à performance. Hellborg foi apresentado aos músicos indianos por John McLaughlin, cujo álbum Mahavishnu o lançou para os holofotes. Desde então ele nutriu uma admiração crescente pela música indiana e o desejo de fundir as coisas, mas de um jeito diferente. E que grande guitarrista foi Shawn Lane! A parceria dele com Hellborg começou em 1994, trabalhando quase sempre em trio com grandes percussionistas como Kofi Baker e Jeff Sipe. Quando faleceu, Lane preparava um álbum com Hellborg e Ginger Baker.
Três músicos de três continentes diferentes e com culturas diferentes. Se me juntarem todas as escrituras, ainda preferirei uma partitura.




Jonas Hellborg - baixo
Shawn Lane - guitarra, violão
Vinayakram Selvaganesh - kanjira, udu, voz
Ustad Sultan Khan - sarangi (4)




1 Aga Of The Ladies
2 Savitri
3 Leal Souvenir
4 Bhakti Ras
5 Who Would You Like To Be?
6 Uma Haimawati

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Van Der Graaf Generator - The Least We Can Do Is Wave To Each Other (1970)







"We're all awash in a sea of blood, and the least we can do is wave to each other." - John Milton





Peter Hammill - vocal, violão, piano (2)
Hugh Banton - órgão, piano
David Jackson - sax, flauta, vocal
Nic Potter - baixo, guitarra
Guy Evans - bateria, percussão
Mike Hurwitz - cello (2)
Gerry Salisbury - corneta (3)




1 Darkness (11/11)
2 Refugees
3 White Hammer
4 Whatever Would Robert Have Said ?
5 Out Of My Book
6 After The Flood
7 Boat Of Millions Of Years
8 Refugees (Single Version)





"Don't listen when you're hustling, because it won't get in your head. Don't listen when you're angry, because you'll smash something. Don't listen when you're depressed, because you'll get more so. Don't listen with any preoccupations, because you'll blow it. And if you're a perpetually angry, depressed hustler with set ideas, don't bother, it wasn't meant for you in the first place." - Peter Hammill

domingo, 24 de julho de 2016

Mahjun - Happy French Band (1977)






Essa banda foi formada em 1970 como Maajun e ela se colocou como um um grupo político radical cujas letras visavam a agitação. Como influências eles tinham a alemã Floh de Cologne, que foi uma das fundadoras do krautrock, e a britânica Henry Cow. E até que o som dela parece um cruzamento dessas duas, quando não fazem uma recriação de canções tradicionais. Como Maajun ela lançou um disco em 1971 e depois que mudou o nome lançou três — este é o último. Com a mudança do nome ela também ficou menos radical e mais acessível, acrescentando um humor que a aproxima de Frank Zappa. É um som muito legal.



Jean-Louis Lefebvre - violino, bandolim, vocal
Daniel Happel - guitarra, vocal
Jean-Pierre Thirault - sax, vocal
Jo Paganini - baixo, vocal
Jean-Pierre Arnoux - bateria, percussão



1 Sec Beurre Cornichon
2 L'Un Dans L'Autre
3 Casse-Moi C'Rock
4 L'Abeille Gratte-Ciel
5 Tango Panache
6 D'Abord D'Ailleurs
7 Glandos

sábado, 23 de julho de 2016

Triangle - Triangle (1970)






A Triangle surgiu em 1967, em Paris, e foi uma das primeiras bandas de rock da França. Ela obteve sucesso comercial com seus singles e sofreu mudanças na sua formação antes de lançar esse primeiro álbum. Dos fundadores, ficaram Fournier e Prevotat. Eles fizeram um bom trabalho instrumental na direção do rock progressivo e o uso do sax e da flauta, mais algumas letras em inglês, permite uma comparação com a Traffic, Spooky Tooth ou com a Procol Harum. Infelizmente, depois desse álbum a banda parece ter cedido às pressões da gravadora para compor músicas mais comerciais e os dois discos que se seguiram a este perderam a consistência.



Gérard Fournier (Papillon) - baixo 
Jean-Pierre Prevotat - bateria
François Jeanneau - sax, flauta, teclados
Marius "Mimi" Lorenzini - guitarra



1   Peut-être demain
2   Left With My Sorrow
3   Blow Your Cool
4   Guerre et Paix
5   M.L. - G.G.
6   Cameron's Complaint
7   Listen People
8   Please
9   Elégie à Gabrielle
10 Golden Screen
11 Blow Your Cool (Short version)
12 Ruido de botas (Spanish version of "Peut-être demain")
13 Peut-être demain (English version)

sexta-feira, 22 de julho de 2016

L' Oeil du Sourd - Un? (2009)






L' Oeil du Sourd formou-se em Nantes, no oeste francês, em 2004. Ela faz uma bela bagunça com o Zeuhl e o Rock In Opposition, ou seja, rock, jazz, rock psicodélico, progressivo e aquele jeito teatral de criar. Alternam-se momentos tensos e complexos com outros de um humor demente à la Monty Phyton. Nesses momentos a vocalista é insana. A banda lançou só esse disco até agora e ele é muito legal. Esse pessoal deu uma boa oxigenada num estilo que a cada dia carece de originalidade.




Hervé Launay - sax, teclados, vocal
Youenn Migaud - guitarra, baixo, vocal
Antoine Tharreau - teclados 
Charlotte Mérand - violino elétrico, vocal
Mathilde Clavier - vocal, flauta, clarinete
Cédric Lucas - bateria, vocal




1 Ods 
2 A C. 
3 Kudjat (tronc) 
4 Deux trains valent mieux qu'un "tu l'auras" 
5 We are the knights who say ni! 
6 Here i am j (h) 
7 Kudjat (cime) 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Space Art - Trip In The Center Head (1977)






O duo Space Art fez uma música eletrônica instrumental que, não se pode negar, é bem parecida com o trabalho de Jean Michel Jarre. Eles lançaram seus dois primeiros discos no ano seguinte ao laçamento do disco "Oxigene" de Jarre". Além disso, o engenheiro desse segundo disco deles, René Ameline, trabalhou bastante com Jarre nos anos 80. O próprio Dominique Perrier trabalhou com Jarre nos anos 80. Eu gosto desse disco, até mais que do Oxigene, porque há uma bateria real. Quase esqueço: a banda é francêsa.




Dominique Perrier - piano, piano Fender Rhodes, órgão Hammond, Polymoog, Minimoog, Clavinet, Mellotron, ARP Odissey, Korg
Roger Rizzitelli - bateria, percussão




1 Speedway
2 Odissey
3 Eyes Shade
4 Watch It
5 L'Obsession D'Archibald
6 Hollywood Flanger
7 Psychosomatique
8 Nous Savons Tout
9 Mélodie Moderne

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Ange - Au-delà du Délire (1974)






Au-delà du Délire é um clássico do rock progressivo. Se no primeiro disco — e um pouco menos no segundo — a Ange poderia ser comparada à Genesis ou à VDGG, nesse terceiro isso já é discutível diante da evolução musical dela. E a evolução aconteceu também na produção e na clareza do som. As melodias são memoráveis, permeadas pelo Mellotron e pelo violino. A Ange é o mais influente grupo sinfônico da França e esse é provavelmente seu melhor momento.



Christian Décamps - vocal, órgão Hammond, piano, hapsichord
Jean-Michel Brézovar - guitarra, violão 12 cordas, bandolim, vocal, flauta
Francis Décamps - órgão Viscount, Mellotron, vocal
Daniel Haas - baixo, violão
Gérard Jelsch - bateria, percussão
com
Henry Loustau - violino (1)
Michel Lefloch - voz (8)
Eric Bibonne - voz (6)



1 Godevin Le Vilain
2 Les Longues Nuits D'Isaac
3 Si J'étais Le Messie 
4 Balade Pour Une Orgie 
5 Exode
6 La Bataille Du Sucre (Inclus: La Colère Des Dieux) 
7 Fils De Lumiere 
8 Au Delà Du Délire 


terça-feira, 19 de julho de 2016

Eider Stellaire - Eider Stellaire 1 (1981)







Esse é um dos melhores discos do movimento Zeuhl, aquele que combina o rock com a música clássica e com o jazz. A Eider Stellaire foi formada em 1980, na França, pelo ótimo baterista Michel Le Bars. É grande a influência da Magma sobre sua música, mesmo porque as duas bandas costumavam se apresentar juntas. O ritmo é frenético e os instrumentos dominantes são o baixo e os teclados, deixando os improvisos para a guitarra. Aliás, o espaço maior dado à guitarra é o diferencial dessa banda, dentro do movimento. Os vocais femininos são muito legais mas não há letras, o que é mais legal ainda. Mais adiante, Michel Le Bars iria se juntar ao Christian Vander, da Magma, na banda Offering.





Jean-Claude Delachat - guitarra
Pierre Gerard-Hirne - piano, piano elétrico, órgão
Véronique Perrault - voz
Patrick Singery - baixo
Michel Le Bars - bateria
com
Marie-Anne Boda - flauta, voz
Michel Moindron - sax



1 Onde
2 Arctis 6e Éphéméride
3 Légende
4 Tetra
5 Nihil
6 Nihil (Version Alternative)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Abus Dangereux - Le Quatrième Mouvement (1980)






Essa é uma banda francesa que vai agradar aqueles que curtem um prog mais orientado pelo jazz e pelo improviso. Ela foi formada em 1977 pelo guitarrista Pierrejean Gaucher e além das influências da cena Canterbury, percebe-se um cruzamento com o movimento Zeuhl, mais precisamente da Magma. As músicas são elaboradas e elegantes, e, diferentemente da maioria das bandas Zeuhl, elas são bem humoradas. 




Pierrejean Gaucher - guitarras
Eric Bono - piano, teclados
Laurent Kzrewina - sax
Sylvie VoiseE - vocal
Caitriona Walsia - vocal
Dan Ken - vibrafone
Nigel Warren Green - cello 
Pascal Gaillard - baixo
 Alain Mourey - bateria
Arnaud Jarlan - percussão




1 Le roy est mort, vive le roy 
2 Le Quatrieme Mouvement
3 Interlude 
4 Funk au Chateau 
5 Theme D'Hiver 
6 Ballade Courte
7 Danse du Paques

domingo, 17 de julho de 2016

Alice - Alice (1970)






Sim, o nome dessa banda foi inspirado no livro de Lewis Caroll, e ela foi uma das melhores da França, apesar de seu som ser incomum, mais parecido com o de bandas britânicas. Uma das razões pode ser o retrospecto de blues-rock que a maioria dos membros tinha. Esse é o primeiro disco dela e foi gravado no estúdio Marquee em Londres. A grande força da banda estava no seu talento para compor e o resultado pode bem ser comparado à Jethro Tull ou Traffic, por seu viés rural. Em 1970 esse álbum disputou a atenção com o primeiro da Magma.




Jean-Pierre Auffredo - oboé, flauta, sax, violino, violão, piano, percussão, vocal
Alain Suzan - órgão, piano, baixo, percussão, vocal
Bruno Besse - guitarra, vibrafone, percussão
Sylvain Duplant - baixo, guitarra, percussão,vocal
Alain "Doudou" Weiss - bateria, percussão, sinos tubulares, vocal




1   Axis
2   Onurb
3   Le Nouveau Monde
4   L'Arbre
5   Valse
6   L'Enfant
7   Extrait Du Cercle :a) Final; b) Theme
8   Venez Jouer I
9   Mexican Song
10 Venez Jouer II
11 Tournez La Page...
12 Fumée Grise Et Marrons Chauds
13 De L'Autre Côté Du Miroir
14 Viens
15 Le Nouveau Monde (Version Single)
16 Que Pouvons-Nous Faire Ensemble?
17 Je Voudrais Habiter Le Soleil
18 II Viendra

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Dave Weckl Band - Rhythm Of The Soul (1998)






Usei meus três neurônios para procurar por uma palavra ou expressão bacana para definir Dave Weckl e acabou que dois deles votaram por ficar com o que mais leio por aí: ele é um baterista monstruoso. A reputação dele formou-se já nos primeiros trabalhos, inclusive com a brasileira Eliane Elias, e consolidou-se mundialmente quando Chick Corea o convidou para sua Elektric Band (e a Akoustic também). Durante esse período, Weckl lançou discos solo e participou dos discos de um monte de gente, de Mike Stern à Natalie Cole. Esse é primeiro disco da sua própria banda que inclui músicos de primeiríssima, mas o destaque, além dele próprio, vai para a guitarra de Buzz Feiten.




Dave Weckl - bateria
Jay Oliver - teclados
Buzz Feiten - guitarra
Frank Gambale - guitarras, sítara elétrica
Steve Tavaglione - sax alto, soprano e tenôr
Bob Malach - sax tenôr
Tom Kennedy - baixo acústico e elétrico sem trastes



1   Zone
2   101 Shuffle
3   Mud Sauce
4   Designer Stubble
5   Someone's Watching
6   Transition Jam
7   Rhythm Dance
8   Access Denied
9   Song For Claire
10 Big B Little B
11 Good Night 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Bob Dylan - New Morning (1970)






Esse é o décimo-primeiro disco do Dylan e foi lançado apenas quatro meses depois do Self Portrait, algo que surpreendeu os fãs. É que Self Portrait foi um tremendo fracasso e ele brigou com todos e consigo mesmo para tentar reparar as coisas. A saúde não estava legal, havia rumores de recaída nas drogas, mas ele conseguiu criar um ótimo disco. New Morning vai mais ao rock, ou ao country-rock, que os anteriores e as canções tratam do aconchego do lar e da família, que Dylan tentava proteger das pressões exteriores. Então, ao invés do confronto há a imersão, quase idílica, no seu casamento. E, ao invés do violão, ele está ao piano na maior parte do tempo. Na guitarra está o Buzz Feiten, e este é apenas o segundo disco do qual participou.



Bob Dylan - vocal, violão, guitarra, órgão, piano
Al Kooper - órgão, piano, guitarra, trompa francesa
Buzzy Feiten - guitarra
David Bromberg - guitarra, ressonador Dobro
Ron Corneliu - guitarra
Harvey Brooks - baixo
Charlie Daniels - baixo
Russ Kunkel - bateria
Billy Mundi - bateria
Hilda Harris, Albertine Robinsin, Maeretha Stewart - vocal




1   If Not For You
2   Day Of The Locusts 
3   Time Passes Slowly 
4   Went To See The Gypsy
5   Winterlude
6   If Dogs Run Free
7   New Morning
8   Sign On The Window
9   One More Weekend 
10 The Man In Me 
11 Three Angels 
12 Father Of Night

terça-feira, 12 de julho de 2016

The Butterfield Blues Band - Keep On Moving (1969)







No quinto disco da banda, só mesmo Paul permaneceu da formação original. O som também foi mudando do blues elétrico de Chicago, para um blues-rock psicodélico e então para um blues-rock-soul ou mais-soul-que-rock. O que permaneceu foi a musicalidade de uma grande banda. Keep On Moving veio na esteira da apresentação de Paul Butterfield em Woodstock e também das mudanças trazidas pelo movimento da contracultura. A gravadora Elektra contratou o produtor Jerry Ragovoy para esse projeto. Ele era um compositor e arranjador também, que tinha um estúdio em Nova Iorque apelidado de Hit Factory e, como produtor, era um especialista em Rhythm and Blues. Ragovoy participou ativamente da formação desse novo line-up, principalmente da contratação do saxofonista David Samborn e do jovem guitarrista Buzz Feiten. Hoje, Feiten é um dos mais requisitados guitarristas americanos e vai muito além disso, pois também é um luthier e patenteou seu próprio sistema de afinação. 




Paul Butterfield - harmônica, vocal, flauta
Howard 'Buzz' Feiten - guitarra, órgão, trompa francesa, vocal
Gene Dinwiddie - teclados, guitarra, sax tenôr, flauta, vocal
Ted Harris - piano
Jerry Ragovoy - piano
Fred Beckmeier - baixo
Rod Hicks - baixo, cello, vocal
Phillip Wilson - bateria, vocal
David Sanborn - sax alto
Trevor Lawrence - sax barítono
Keith Johnson - trompete 
Steve Madaio - trompete




1   Love March
2   No Amount Of Loving
3   Morning Sunrise
4   Losing Hand [Charles Calhoun}
5   Walking By Myself [Jimmy Rogers]
6   Except You
7   Love Disease
8   Where Did My Baby Go
9   All In A Day
10 So Far So Good
11 Buddy's Advice
12 Keep On Moving






segunda-feira, 11 de julho de 2016

Willie Dixon with Memphis Slim - Willie's Blues (1959)






Esse disco foi gravado durante uma pequena pausa forçada de Willie e Memphis entre apresentações, enquanto aguardavam o voo para a próxima. Os dois foram a um estúdio em Nova Jersey e convidaram três músicos que só tiveram tempo de afinar os instrumentos. Sem ensaio, direto e em poucas horas. E é isso que faz de Willie's Blues um álbum muito especial. 




Willie Dixon - baixo, vocal
Memphis Slim - piano
Wally Richardson - guitarra
Al Ashby - sax tenôr
Gus Johnson - bateria



1   Nervous
2   Good Understanding
3   That's My Baby
4   Slim's Thing [Memphis Slim]
5   That's All I Want Baby
6   Don't You Tell Nobody
7   Youth To You
8   Sittin' And Cryin' The Blues
9   Built For Comfort
10 I Got A Razor
11 Go Easy [Memphis Slim]
12 Move Me

domingo, 10 de julho de 2016

Perigeo - Abbiamo tutti un blues da piangere (1973)







Todos temos um grito de blues. È vero, mas esse segundo disco da Perigeo pouco tem, ao menos na superfície. O que ele tem é jazz-rock com influências que vão do álbum In a Silent Way do Miles Davis até o shred de John McLaughlin. Não são tão criativos quanto estes mas são muito talentosos. A banda foi formada por Giovanni Tommaso em Roma, no ano de 1971. O primeiro disco chamado Azimut saiu no ano seguinte e foi esnobado pelos puristas de plantão. Então veio uma sequência de três ótimos discos e a Perigeo tornou-se a principal representante do gênero na Itália. Abbiamo tutti... tem bons solos de piano e guitarra, e aí eu destaco o Tony Sidney que nasceu nos Estados Unidos e mudou para a Itália quando era ainda adolescente, sendo admitido no Conservatório de Florença logo em seguida. Hoje em dia ele dedica-se ao violão clássico e é autor do livro Scales and Studies for the Guitar.




Giovanni Tommaso - baixos, vocal
Franco D'Andrea - pinao, piano elétrico
Tony Sidney - guitarra
Claudio Fasoli - sax alto e soprano
Bruno Biriaco - bateria, percussão




1 Non c'é Tempo da Perdere 
2 Déjà Vu 
3 Rituale 
4 Abbiamo Tutti un Blues da Piangere 
5 Country 
6 Nadir 
7 Vento, Pioggia e Sole

quinta-feira, 7 de julho de 2016

However - Sudden Dusk (1981)







Esse quarteto de multi-instrumentistas é da Virginia, se reuniu em 1972 e merecia ter sido melhor tratado pelas gravadoras. A banda só conseguiu gravar esse primeiro disco em 1981 e ele é um dos poucos exemplares de rock progressivo realmente autênticos e criativos lançados naquela década. A However mistura o jazz-rock ao estilo Canterbury com os principais elementos do movimento Rock in Opposition. As composições são complexas, relativamente curtas, e tem aquele toque de humor do Zappa e da Happy The Man. 




Peter Mark Princiotto - vocal, piano, sintetizador, clavinet, baixo, pedais de baixo, kalimba,
autoharp, pizzicato ao violino
Bobby Read - vocal, sax alto, barítono e soprano, log drums, sinos, xylomarimba, piano, glockenspiel, ocarina, clarinete, sintetizadores
Bill Kotapish - guitarras, címbalos, baixo, vocal
Joe "Stellar" Princiotto - bateria, percussão, apitos, sinos, carrilhão, tampa de lata de lixo
com:
Don "Whitz" Berkemeyer - sax tenor e soprano, recorder, assobio, gongo, fagote
Tim Valdes - marimba, xilofone
Gary McAleer - violino
Harold Howland - vibrafone
Annie Gadbois - cello




1   It's Good Fun
2   Hardt
3   In The Aisles
4   Louise Sitting In A Chair
5   Beese
6   Sudden Dusk
7   Lamplight
8   Grandfather Was The Driver
9   Trees For The Forest
10 In The Midst Of Making
11 No Cows

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Galaxy-Lin - Galaxy-Lin (1974)






Essa banda holandesa foi fundada por Robby Van Leeuwen, que então era membro da bem mais famosa Shocking Blue. Ela foi um daqueles projetos paralelos. Van Leeuwen trouxe o Dick Remelink da Ekseption e o resultado foi uma mistura de pop, prog, jazz-rock e folk. O que é muito interessante aqui é a sonoridade  que criaram usando dois bandolins como instrumentos líderes, coisa só deles mesmo. 




Robby Van Leeuwen - bandolin elétrico
Dick Remelink - flauta, sax soptano e tenôr
Hugo Van Haastert - bandolin elétrico, vocal
Rudy Bennet - vocal
Peter Wassenaar - baixo
Peter Rijnvis - bateria, sinos




1 Traveling Song
2 Boy For Sale
3 Mean Love
4 Rain And Snow
5 Utopia
6 I Look At My Watch
7 Curiosa

terça-feira, 5 de julho de 2016

Mogul Thrash - Mogul Thrash (1971)







Essa banda foi formada por James Litherland em 1969, depois que ele deixou a Colosseum. Litherland participou do célebre "Those Who Are About To Die, Salute You" e deixou algumas composições que seriam usadas no álbum The Grass is Greener. Ele convidou John Wetton e esse único disco da Mogul Thrash foi o primeiro em que participou. Os demais membros também eram estreantes. O som que fizeram é similar ao da Colosseum, porém com menos blues e mais metais em peças longas e cheias de improvisos de guitarra. O disco foi produzido por Brian Auger, que também dá uma canja ao piano. Aliás, foi Auger que sugeriu o nome para a banda, pois quando a conheceu ela se chamava James Litherland's Brotherhood. Logo depois de lançar esse ótimo disco, a Mogul se separou. Wetton foi para a Family e depois para a King Crimson.





James Litherland - guitarra, vocal
John Wetton - baixo, guitarra, vocal (5, 8, 10)
Roger Ball - sax alto, barítono e soprano
Michael Rosen - trompet, mellophone, guitarra
Malcolm Duncan - sax tenôr
Bill Harrison - bateria
com
Brian Auger - piano (5, 8)




1   Something Sad
2   Elegy
3   Dreams Of Glass And Sand
4   Going North, Going West
5   St. Peter
6   What's This I Hear

Mono Single:
7   Sleeping In The Kitchen
8   St. Peter

BBC Sessions:
9   Sleeping In The Kitchen (January 1971)
10 St. Peter (January 1971)
11 I Can't Live Without You (January 1971)
12 Fuzzbox (April 1971)
13 Conscience (April 1971)

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Opa - Goldenwings (1976)







Opa foi uma banda uruguaia de fusion formada pelos irmãos Fattoruso e pelo baixista Ringo Thielmann. Eles mudaram-se para Nova Iorque e suas apresentações chamaram a atenção do brasileiro radicado Airto Moreira que, além de usá-los como sua sessão rítmica, produziu dois discos para eles — esse é o primeiro. 
Hugo Fattoruso ganhou reputação como um grande tecladista, comparado a Joe Zawinul, mas nem isso, nem o prestígio do Airto, ajudaram a ter um bom resultado de vendas. George Fattoruso voltou para o Uruguai e montou uma banda por lá. Hugo e Ringo ficaram nos Estados Unidos mas Ringo até abandonou a música. Hugo continuou com Airto, gravou com Fora Purim e tocou em vários discos do Dr. Milton Nascimento. É o típico fusion latino dos anos setenta, um pouco estridente, um pouco histérico, mas ainda assim um ótimo trabalho. Tem o albino maluco e David Amaro é um dos mais requisitados guitarristas do ramo.




Hugo Fattoruso - teclados, vocal
George Fattoruso - bateria, percussão, vocal
Ringo Thielmann - baixo, vocal
com:
Airto Moreira - percussão
Hermeto Pascoal - flauta, percussão
David Amaro - guitarra




1 Goldenwings
2 Paper Butterflies (Muy Lejos Te Vas)
3 Totem
4 African Bird
5 Corre Niña
6 Pieces: Tombo / La Escuela / Tombo / The Last Goodbye
7 Groove

sábado, 2 de julho de 2016

Allan Holdsworth & Gordon Beck - The Things You See (1980)







As passagens de Allan Holdsworth  pela UK, Soft Machine, Gong, Tempest, Nucleus, Lifetime e Ponty, entre outros, lhe trouxeram reconhecimento dos fãs tanto do prog, quanto do jazz-rock. Seu virtuosismo é indiscutível e quando a gente lembra daquelas ligaduras das notas, o som que vem é o da guitarra elétrica ou da sintetizada, né? Mas aqui ele usa principalmente o violão. Ele quis distanciar-se do jazz-rock e exercitar-se no jazz mainstream, aproveitando para estreitar uma parceria que surgiu num disco do Gordon Beck chamado Sunbird, lançado no ano anterior. Beck, por sua vez, vinha desde os anos 60 com sua carreira solo e como freelancer, acompanhando músicos como Ian Carr, Phil Woods e também tocando na Nucleus.
The Things You See confirma com outras cores o grande talento de Holdsworth. Curiosamente, foi a última vez que ele gravou com violão. Os créditos nessa edição indicam a participação do baixista Jean-Francois Jenny-Clark e do baterista Aldo Romano, o que está errado — na verdade, esses dois músicos tocaram no álbum Sunbird do Beck.





Allan Holdsworth - violão, guitarra, violino elétrico, vocal
Gordon Beck - piano, piano elétrico Fender Rhodes




1 Golden Lakes
2 Stop Fiddlin'
3 The Things You See
4 Diminished Responsability
5 She's Lookin', I'm Cookin'
6 At The Edge
7 Up Country

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Steve Hunt - From Your Heart And Your Soul (1997)






Steve Hunt é um pianista de jazz graduado pela Berklee e que tem em Keith Jarrett, Joe Zawinul, Chick Corea e Herbie Hancock suas maiores influências. No seu currículo estão trabalhos com Billy Cobham, Stanley Clarke e Allan Holdsworth, entre outros. Ele também foi aluno do tecladista Lyle Mays e por isso a gente encontra alguns traços do Pat Metheny aqui e ali. É um ótimo disco de um jazz realmente moderno.




Steve Hunt - piano, sintetizador
Allan Holdsworth - guitarra
Bruce Bartlett- guitarra
Mark Lucas- guitarra
Ole Mathisen - sax soprano
George Garzone - sax tenor
Nando Lauria - vocal
John Lockwood - baixo acústico
Gregg Bendian - bateria, percussão
Chad Wackerman - bateria



1 One Thing after Another
2 Point Of Light
3 Wake Up
4 Coming Home
5 From Your Heart And Your Soul
6 Triad
7 Belle Faccia
8 Wring It Out
9 Funnels