quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

The Allman Brothers Band - Peakin' At The Beacon (2000)






Esse é o primeiro disco da Allman Brothers com seu novo baixista Oteil Burbridge, vindo da Aquarium Rescue Unit. Também é o primeiro com o excelente guitarrista Derek Trucks. Por outro lado, é o último com Dickey Betts, um dos fundadores da banda. O que se sabe é que antes dessa turnê Betts foi advertido pelos outros fundadores de que deveria manter-se longe das drogas. Aparentemente ele ignorou o aviso e por isso foi expulso. No processo legal que moveu ele foi derrotado e montou sua própria banda. Se seus problemas eram tão graves para motivar uma atitude drástica assim, ao menos eles não se refletiram na performance dele e dos demais nessas faixas. Então, muito embora Peakin' At The Beacon não esteja entre os discos mais festejados da ABB, ele tem sua importância. Betts foi brevemente substituído por Jimmy Herring, também da Aquarium Rescue Unit.



Gregg Allman - vocal, órgão Hammond B3, piano acústico e elétrico, violão
Dickey Betts - guitarra, violão, vocal
Derek Trucks - guitarra, slide
Oteil Burbridge - baixo
Butch Trucks - bateria
Jaimoe - bateria
Marc Quinones - percussão, vocal



1   Don't Want You No More
2   It's Not My Cross To Bear
3   Ain't Wastin' Time No More
4   Every Hungry Woman
5   Please Call Home
6   Stand Back
7   Black Hearted Woman
8   Leave My Blues Alone
9   Seven Turns
10 High Falls

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Phil Lesh & Friends - There and Back Again (2002)







Esse disco é um outro cruzamento entre a Allman Brothers e a Grateful Dead, e com muita propriedade. Phil Lesh foi o baixista da Dead. Neste seu primeiro álbum solo ele não faz questão de ser um bandleader e acaba por fazer aquilo em que é um mestre: tocar baixo. Quem toma frente são os guitarristas, claro. Jimmy Herring e Warren Haynes, que quase tocaram juntos na Allman Brothers, enfim, matam a curiosidade dos fãs. A idéia do disco é fazer uma volta aos anos 70 e provar que é possível ainda fazer música como antes. Pra ajudar nisso, quem escreveu as letras foi Robert Hunter, o letrista da própria Grateful Dead. Sabem daquele verso "♪ where have all the good times gone ♫" do Ray Davies? Então... com dois guitarristas.




Phil Lesh - baixo, vocal
Jimmy Herring - guitarra
Warren Haynes - guitarra slide, guitarra, vocal
Rob Barraco - teclados, vocal
John Molo - bateria, percussão




1   Celebration
2   Night Of A Thousand Stars
3   The Real Thing
4   Again And Again
5   No More Do I
6   Patchwork Quilt
7   Liberty
8   Midnight Train
9   Leave Me Out Of This
10 Welcome To The Underground
11 Rock-N-Roll Blues

domingo, 27 de dezembro de 2015

Aquarium Rescue Unit - Col. Bruce Hampton & the Aquarium Rescue Unit (1992)







Meu amigo Alexandre teve uma boa lembrança dessa ótima banda que eu gosto muito, principalmente pelo som da guitarra do Jimmy Herring. Este é o álbum em que tudo começou sob o comando de um "coronel". Bruce Hampton é uma figura que sempre fez uma mistura da Grateful Dead e seu rock de raiz com a Allman Brothers e seu blues-rock sulista, botando humor, boogie e psicodelia nisso. O "Colonel Bruce Hampton, now retired", como às vezes assina, era um bandleader, instrumentista e cantor que foi o idealizador do festival itinerante H.O.R.D.E. que tinha a peculiaridade de realizar ações beneficentes em favor dos locais onde se apresentava. E a Aquarium foi para a estrada com essa formação estrelada para ser uma das mais talentosas jam bands. Além do Jimmy Herring que dispensa elogios, despontam o futuro baixista da Allman Brothers, Oteil Burbridge, e o fenomenal baterista Jeff Sipe. Sipe já tocava com Hampton nessa época e viria a fazer parte da banda Jazz Is Dead, logo em seguida. Matt Mundy logo afastou-se do meio musical e em seguida o próprio Hampton aposentou-se de verdade. Mas como a banda tinha trocado figurinhas com várias outras do sudeste americano que apresentaram-se no festival, ela foi em frente com o intercambio de músicos.




Col. Bruce Hampton - mini-guitarra (Chazoid), guitarra, vocal
Jimmy Herring (Jazz Is Dead) - guitarra
Chuck Leavell (Allman Brothers, Rolling Stones, Clapton) - piano, órgão
Matt Mundy - bandolin elétrico, vocal
Oteil Burbridge (Allman Brothers) - baixo, vocal
Apt. Q258 (Jeff Sipe) - bateria, vocal
Count Mbutu - congas




1   Introduction
2   Fixin' To Die
3   Yield Not To Temptation
4   Working On A Building
5   Time Is Free
6   Basically Frightened
7   Compared To What
8   Time Flack
9   Davy Crockett
10 A Walk With Peltor
11 Jazz Bank
12 Quinius Thoth
13 Planet Earth

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Paul Butterfield's Better Days - Better Days (1973)






Aquela banda que foi uma das principais do blues revival nos anos 60 e que teve Mike Bloomfield na guitarra, essa o Paul Butterfield fechou no início dos anos 70. Essa aqui é outra história mas também tem um guitarrista estupendo: Amos Garrett. O som agora explora as raízes do blues, o blues rural, o boogie, o country e o folk de uma forma mais descontraída.



Paul Butterfield - harmônica, piano elétrico, vocal
Amos Garrett - guitarra, violão, baixo
Geoff Muldaur - guitarra slide, vocal, piano, violão, vibrafone
Ronnie Barron - piano, órgão, côro
Dave Sanborn - sax alto (2, 3)
Howard Johnson - sax barítono
Billy Rich - baixo
Christopher Parker - bateria
Gene Dinwiddie - sax tenôr
Sam Burtis - trombone
Peter Ecklund - trompete
J. D. Parran - sax tenôr
Gary Brocks - trombone
Stan Shafran - trompete
Maria Muldaur - rabeca, vocal, côro
Bobby Charles, Dennis Whitted - côro



1 New Walkin' Blues
2 Please Send Me Someone To Love
3 Broke My Baby's Heart
4 Done A Lot Of Wrong Things
5 Baby Please Don't Go
6 Buried Alive In The Blues
7 Rule The Road
8 Nobody's Fault But Mine
9 Highway 28



Better Days to us all!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Mike Bloomfield, Al Kooper, Steve Stills - Super Session (1968)






Super Session foi isso aí mesmo, uma jam onde todos tocaram espontaneamente e a união das musicalidades de cada um produziu um marco no blues rock. Pode-se dizer que foi Bob Dylan quem uniu esses caras. Kooper e Bloomfield tocaram no Highway 61 Revisited e Kooper, Goldberg e Brooks acompanharam Dylan no Newport Festival. Bloonfield vinha da Electric Flag e de alguns projetos bem sucedidos e Kooper vinha da Blood, Sweat & Tears. Stephen Stills era da Buffalo Springfield e formaria a CSN&Y, mas por quê está aí? Por causa da dependência em heroína de Michael Bloomfield que o impediu de terminar as gravações. Apesar dos pesares, os solos do Bloomfield são muito especiais e pode-se colocá-lo no mesmo patamar de Clapton ou Hendrix, desde que sem fazer comparações.




Al Kooper - piano, órgão Ondioline, guitarra, violão 12 cordas, vocal
Mike Bloomfield - guitarra (1 à 5)
Stephen Stills - guitarra (6 à 9)
Barry Goldberg - piano elétrico (1, 2)
Harvey Brooks - baixo
Eddie Hoh - bateria



1 Albert's Shuffle
2 Stop
3 Man's Temptation
4 His Holy Modal Majesty
5 Really
6 It Takes A Lot To Laugh, It Takes A Train To Cry [Bob Dylan]
7 Season Of The Witch
8 You Don't Love Me
9 Harvey's Tune


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Johnny Young - Chicago Blues (1968)







Naquele álbum Live on Maxwell St. do Robert Nighthawk estava o Johnny Young na segunda guitarra. Tocar ali já não era novidade para ele que já tinha acompanhado Snooky Pryor e Floyd Jones. E na verdade, naquele ponto ele já tinha acompanhado um bocado de gente.
Young nasceu em 1917 no Mississippi e aprendeu com um tio a tocar guitarra, bandolim e harmônica. Aos 23 anos ele mudou-se pra Chicago para tocar com Sonny Boy Williamson. Esse CD reúne dois álbuns que ele gravou para a Arhoolie: da faixa 1 à 12 está Johnny Young and His Chicago Blues Band de 1965, e da 13 em diante está a maior parte de Chicago Blues, de 1967. Olhando line-up percebe-se a importância que ele teve, pois a produção colocou o que de melhor havia, ou seja, quase toda banda de Muddy Waters.




1-12
Johnny Young - guitarra, bandolim elétrico, vocal
James Cotton - harmônica
Otis Spann - piano
Jimmy Lee Morris - baixo
S.P. Leary - bateria


13-20
Johnny Young - guitarra, vocal
Walter Horton - harmônica
Jimmy Dawkins - guiatrra
Lafayette Leake - piano
Ernest Gatewood - baixo
Lester Dorsie - bateria




1   Wild, Wild Woman
2   Keep Your Nose Out Of My Business
3   I'm Having A Bail
4   My Trainfare Out Of Town
5   I'm Doing All Right
6   Stealin'
7   Keep On Drinking
8   Hot Dog!
9   Come Early In The Morning
10 Moaning And Groaning
11 Cross-Cut Saw
12 Slam Hammer
13 Strange Girl
14 Ring Around My Heart
15 Sometimes I Cry
16 Don't You Lie To Me
17 On The Road Again
18 Walter's Boogie
19 Stockyard Blues
20 Drinking Straight Whiskey

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Robert Nighthawk - Live on Maxwell Street (1964)






Robert Nighthawk foi um grande guitarrista e, pra encurtar a história, ele ensinou Muddy Waters e Earl Hooker a tocar. Em 1964 ele retornou à Chicago para uma série de gravações que incluíram essas feitas na rua Maxwell, uma região de mercado de rua que já tinha sido dominada pela comunidade judaica (Jewtown), mas que se tornou o centro do gueto negro e o berço do blues de Chicago. Tocar ao livre ali era uma tradição domingueira que sempre atraiu a nata do blues, todos os grandes mestres. Nighthawk fez uma ponte entre o blues do Delta e o blues elétrico de Chicago. Apesar do seu amplo espectro de influência, ele nunca realmente fez sucesso comercial. Um dos seus discípulos mais reverentes foi Michael Bloomfield que aqui faz uma entrevista, bem como toca um pouco. Essas sessões (e a entrevista) foram capturadas para um documentário sobre o blues e as músicas em que Bloomfield domina não foram incluídas nessa edição em nome do purismo — existe um cd triplo que as inclui. 



Robert Nighthawk - guitarra, slide, vocal
Johnny Young - guitarra, vocal (8, 11)
J.B. Lenoir - vocal (12)
Carey Bell - harmônica (2, 9, 10, 12), vocal (10)
Robert Whitehead - bateria
Michael Bloomfield - entrevistador



1  Cheating And Lying Blues
2  Juke Medley
3  The Time Have Come
4  Honey Hush
5  I Need Your Love So Bad
6  Take It Easy Baby
7  Anne Lee / Sweet Black Angel
8  Big World Blues
9  Maxwell Street Jam
10 I Got News For You
11 All I Want For Breakfast / Them Kind Of People
12 Mama Talk To Your Daughter
13 The Real McCoy
14 Interview

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Waterloo - First Battle (1970)






A Waterloo foi formada em Bruxelas em 1969 e durou menos de três anos, lançando apenas esse álbum bastante cobiçado por colecionadores até o relançamento em CD vinte anos depois. O som fica no meio do caminho entre o rock psicodélico e o prog, lembrando um pouco a Jethro Tull. Dirk Bogaert formaria a banda Pazop com Frank Wuyts e Jacky Mauer logo em seguida, que não decolou, e a Cos, voltada ao jazz-rock experimental.




Dirk Bogaert - vocal, flauta
Gus Roan - guitarra
Marc Malyster - órgão (1 à 12)
Frank Wuyts - órgão (13 à 16)
John Van Rymenant - sax (13 à 16)
Jean-Paul Janssens - baixo (1 à 12)
Jean-Paul Musette - baixo (13 à 16)
Jacky Mauer - bateria



1   Meet Again
2   Why May I Not Know
3   Tumblin' Jack
4   Black Born Children
5   Life
6   Problems
7   Why Don't You Follow Me
8   Guy In The Neighbourhood
9   Lonesome Road
10 Diary Of An Old Man
11 Plastic Mind
12 Smile
13 I Can't Live With Nobody But You
14 The Youngest Day
15 Bobo's Dream
16 Bad Time

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ophiucus - Ophiucus (1971)






A Ophiucus foi formada depois que Michel Bonnecarrere saiu da banda Zoo. Enquanto a Zoo fez três álbuns sem relevância de blues e jazz com metais, a sucessora foi bem mais consistente. Seu som é um folk-rock psicodélico que se aproxima do prog. As faixas, embora curtas, tem ótimas passagens de violão e boas orquestrações.




Alain Labacci - guitarra, vocal
Michel Bonnecarrere - guitarra, baixo, percussão, vocal
Bernard Labacci - bateria, flauta, harmônica, percussão
Jean-Pierre Pouret - baixo, violão, vocal
Roger Loubet - sintetizadores
Michel Bernholc - piano, cordas, metais
com
Sandy Spencer - cello
Claude Cuguilliere - flauta
Jacques Cardona - voz
Roger Mason - colheres
Orchestre Du Capitole - metais



1   Prenez, donnez    
2   Patiemment          
3   Au hasard          
4   Ne cherche plus      
5   L'éveil de notre temps
6   C'est pour toi  
7   Darbouka          
8   T'inquiète pas m'man
9   Djuleka          
10 Inachevée            
11 Mirlipinious  
12 Univers              
13 Give or Take It      
14 Into Your Song    
15 You're Only Dreaming
16 Night Song            
17 Darbouka (English Version)
18 Telephone Funeral Blues
19 Gipsy Dog, Djuleka  
20 Universe              

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Damnation - Which Is the Justice, Which Is the Thief (1971)







O título desse álbum expressa muito bem o sentimento do brasileiro pela cena política do seu país e a ilustração da capa acaba por completar o quadro.
A Damnation é a Damnation of Adam Blessing, a mesma banda que nasceu em Cleveland em 1969 junto com outras como a James Gang. O acid rock dela fez bastante sucesso para abrir os shows de Eric Clapton, Janis Joplin, Alice Cooper, Grand Funk, Ten Years After e Traffic. Esse é o terceiro disco dela e o nome foi encurtado para também encurtar o ego do vocalista. O som mudou um pouco também com a adição de orquestra. Consta que essa parte foi imposta pela gravadora, mas não estragou. Depois a banda mudou o nome para Glory e depois ainda voltou ao nome original.




Adam Blessing (Bill Constable) - vocal
Bob Kalamasz - guitarra, vocal
Jim Quinn - guitarra, percussão, vocal
Ken Constable - guitarra, vocal
Ray Benich - baixo
Bill Schwark - bateria



1 Fingers On A Windmill
2 We Don´t Need It
3 Easy Come, Easy Go
4 Running Away
5 Turned To Stone
6 Please Stay Mine
7 Sometimes I Feel Like I Just Can´t Go On
8 Leaving It Up To You
9 Sweet Dream Lady

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Ange - Caricatures (1972)






Ange foi uma das principais bandas progressivas da França nos anos 70. Ela foi formada pelos irmãos Decamps e gravou alguns singles ainda em 1970. No início seu som era uma mistura de elementos da Pink Floyd, da Jethro Tull e da Genesis, mas era um som ainda por desenvolver-se. Esses singles foram reunidos depois num álbum de 1977 chamado En Concert. Caricatures é o álbum de estréia e mostra que o som acabou aproximando-se do da Genesis, não como imitação mas pelo gosto de teatralizar as coisas. A música, então, reuniu a tradição do vaudeville ao prog pesado e sinfônico, dominado pelo arsenal de teclados dos Decamps, ora melódicos, ora dissonantes. Contudo, o som ainda evoluiria mais.




Christian Decamps - órgão Hammond, piano, Mellotron, sintetizadores, vocal
Francis Decamps - órgão, sintetizadores, efeitos, vocal
Jean Michel Brezovar - guitarra, violão, flauta, vocal
Daniel Haas - baixo
Gerald Jelsch - bateria, percussão



1 Biafra 80 (Intro) 
2 Tels Quels 
3 Dignit?
4 Le soir du Diable
5 Caricatures 
6 Biafra 80 (Final)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Daniel Haas & Yves Hasselmann - Couleurs Du Temps (1978)






Yves Hasselmann era um músico com sólida formação erudita quando se interessou pelo jazz e pelo blues. Depois da banda Travelling seu trabalho ficou mais sinfônico até que se uniu ao ex-baixista da banda Ange Daniel Haas neste projeto progressivo. O som é instrumental e tranquilo e lembra um pouco a Caravan e Bo Hansson. É um belo disco.




Yves Hasselmann - piano, piano elétrico, sintetizadores
Daniel Haas - guitarra, baixo, violão 12 cordas
J. Louis Baverel - guitarra, violão
Christian Repiquet - bateria, percussão
Percussion– Richard Loury - percussão (4) 



1 À Travers Une Image
2 Quatre Heures
3 Fanfare Mécanique
4 Élodie
5 Où Je Vais D´Où Je Viens
6 N 57
7 Couleurs Du Temps
8 Au Petit Matin

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Travelling - Voici La Nuit Tombée (1973)






Essa banda é francesa e é liderada pelo órgão do Yves Hasselmann. Seu som lembra bastante a Soft Machine mas Hasselmann é bem menos acadêmico que Mike Ratledge, embora não menos talentoso. Isso significa que esse som é dado ao improviso e tem um pouco mais de alma, literalmente viajante. Essa sinceridade colocou esse único disco da Travelling entre os dez melhores da França.



Yves Hasselmann - piano, órgão Hammond, vocal
Jacques Goure - baixo
Roger Gremillot - bateria



1 Voici La Nuit Tombée
2 Flamenco
3 Passo
4 Soleil
5 Tout Compte Fait
6 Shema

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Picchio Dal Pozzo - Picchio Dal Pozzo (1976)






Picchio Dal Pozzo é de Gênova e foi o expoente da cena Canterbury na Itália, embora esse sub-gênero não tenha propriamente existido por lá. Ela era uma espécie de comunidade onde quem quisesse tocar era bem vindo, mas tudo girava em torno de Aldo De Scalzi. Seu som foi largamente influenciado pelo dadaísmo de Robert Wyatt, tanto é que esse primeiro disco é "dedicato a Roberto Viatti". As faixas são experimentais, jazzísticas, psicodélicas (Seppia) e bem humoradas.



Aldo De Scalzi - teclados, percussão, vocal
Andrea Beccari  - baixo, corneta, percussão, vocal
Paolo Griguolo - guitarra, percussão, vocal
Giorgio Karaghiosoff - percussão, vocal

com
Ciro Perrino (Celeste) - xillofone (3)
Leonardo Lagorio (Celeste) - sax contralto (5,7)
Vittorio De Scalzi - flauta (3,8)
Giorgio Karaghiosoff - flauta (5)
Gerry Manarolo - guitarra (7)
Carlo Pascucci - bateria (5,7)
Fabio Canini - bateria (5,6), percussão (3,5,7)
Cristina Pomarici - vocal (3c)



1 Merta
2 Cocomelastico
3 Seppia:
   a)Sottotitolo
   b)Frescofresco
   c)Rusf
4 Bofonchia
5 Napier
6 La Floricultura Di Tschincinnata
7 La Bolla
8 Off

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mashu - Elephants In Your Head? (1996)






Depois de tocar na Polite Force, o guitarrista Mark Hewins tocou com a Soft Heap e então partiu para uma série de projetos que incluíram desenvolver softwares e equipamentos para a Casio, por conta da sua habilidade com os MIDIs. E são esses equipamentos que encontramos nesse álbum. Mashu é uma montanha descrita no livro épico Gilgamesh mas também é uma brincadeira com as iniciais dos três membros. Hopper e Hewins já tinham cerca de dez anos de colaborações mútuas e Maïtra era o percussionista da Gong. O som que eles criaram é difícil de classificar pois é uma viagem através de diversos gêneros — ora é jazz, depois rock, new age, e por aí vai.



Mark Hewins - guitarras, MIDI
Shyamal Maïtra - percussão, MIDI
Hugh Hopper - baixo, Fuzzbox
Elton Dean - saxello (7)



1 Used To 
2 Chariot
3 Sea Beyond
4 Jus De Peche 
5 Elephant 
6 Bell & Clay 
7 Passage Thru NW
8 Afaiu 
9 Chariot Repriese

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Polite Force - Canterbury Knights (1976 - 1996)







Polite Force foi uma banda obscura dentro da cena Canterbury do prog e do jazz-rock. Contudo, seus membros participaram de bandas importantes: Dave Sinclair foi membro fundador da Caravan com seu primo Richard Sinclair e também foi membro da Matching Mole de Robert Wyatt. Com o mesmo Wyatt, Graham Flight participou da Wilde Flowers, uma banda seminal do gênero. O guitarrista Mark Hewins tocou com Phil Miller da Caravan e da Delivery. E o baterista Vince Clarke teve um projeto com Hugh Hopper da Soft Machine. Nos seus concertos, a banda costumava receber todos esses caras como convidados. Eles gravaram as faixas deste álbum mas suas credenciais não foram suficientes para que a gravadora o lançasse na época, coisa que só aconteceu vinte anos depois. 




Mark Hewins - guitarra
Dave Sinclair - piano elétrico
Max Metto - sax tenor
Geoff Corner - sax alto
Jon Rowe - flauta
Graham Flight - baixo
Vince Clarke - bateria



1   Birdworld
2   Childsplay
3   Mr. Sax Speaks 
4   Solitude
5   Food Of The Gods / Gruel For The Slobs
6   Arabadnaz
7   Extension 
8   They Shoot Indians (In Brazil) 
9   Hey Diddle Diddle
10 For Pleasure 
11 Ritual / Dance #2
12 The Man From Mars