O último mês de julho esteve bem mais para agosto: só desgraça e perdas irreparáveis. Foram-se escritores e músicos geniais que ainda nos dariam muito. Nas letras, perdemos Ruben Alves, Suassuna e Ubaldo. Charlie Haden também faleceu. O baixista era considerado um dos pais do free jazz e foi ganhando fama ao tocar com caras como Ornette Coleman e Keith Jarrett. Dissonante ou consonante, ele sempre experimentou e foi parceiro no jazz/folk de Pat Metheny, por exemplo.
Haden faleceu de uma doença degenerativa que foi consequência da pólio que contraiu quando adolescente e foi o que o fêz dedicar-se ao baixo — na época, a única sequela da pólio foi sobre os músculos da face e da garganta, afetando sua voz; e ele era cantor num grupo de country formado pela família.
Nesse trio cada músico vem de um continente e todos tem na bagagem o folclore natal. O resultado justifica plenamente o título do álbum.
Charlie Haden - baixo
Jan Garbarek - sax soprano e tenôr
Egberto Gismonti - violões, piano
1 Bailarina
2 Magico
3 Silence
4 Spor
5 Palhaço
Um comentário:
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